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terça-feira, 29 de abril de 2025
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Começa venda de camisa comemorativa pelos 20 anos do Brasiliense

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Uniforme comemorativo Brasiliense - instagram Twin Esportes

Por Bruno H. de Moura

O amante do maior Jacaré do centro-oeste já pode iniciar as comemoração de 20 anos de nascimento do amarelino candango. Fundado em 01 de agosto de 2000, o Brasiliense completa 20 anos de história, títulos e conquistas neste conturbado 2020.

Por isso, a empresa de material esportivo, Twin Esportes, lançou uma camisa comemorativa aos 20 anos do clube. Segundo o Instagram da empresa, serão apenas 200 peças com selo de número e na barra da camisa. Além disso, o escudo foi rebordado e contém selo exclusivo de aniversário.

Composta de uma cor amostardada, o uniforme tem detalhes em preto e uma logo pelos 20 anos do time na frente. Atrás, o uniforme tem o número 20 estampado e a frase “O Maior Campeão Nacional do DF”, e duas taças, que representariam os títulos da Série C de 2002 e Série B de 2004.

Detalhes camisa comemorativa Brasiliense – Instagram Twin Esportes

As entregas do uniforme já começaram. As peças podem ser adquiridas na loja da Twin Esportes, no Guará, ou via encomenda pelo WhatsApp 9.9977.8693. Cada camisa sai ao preço de R$ 65,00.

Real Brasília estuda a criação de uma filial goiana para as categorias de base

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Foto: Ricardo Botelho/Real Brasília

Por João Marcelo

Uma das maiores reclamações de dirigentes e torcedores dos clubes de futebol do Distrito Federal é quanto ao calendário disponibilizado. A maioria disputa apenas o estadual e fica sem jogar durante todo o restante do ano. E a problemática não acompanha somente aos profissionais, os garotos das categorias de base também sofrem com isso. E pensando no aumento de jogos das jovens promessas, o Real Brasília trabalha para criar uma equipe goiana.

Em entrevista ao Conversa de Craque, feito pelo Instagram do Distrito do Esporte, o diretor de futebol do Real Brasília, Pedro Ayub, citou as ideias do clube para um calendário cheio para as categorias de base. Atualmente, na capital federal, há apenas um campeonato para cada modalidade (sub-19, sub-17, sub-15 e sub-13). E na visão do dirigente, apenas um torneio não é o ideal para uma melhor preparação dos garotos visando as taças nacionais.

E uma ida para Goiás, abrindo uma nova filial do time, é o próximo passo a ser dado pelo Leão do Planalto. “Se cogitou esse ano com o presidente (Luiz Felipe Belmonte) a gente jogar o campeonato goiano com um CNPJ de lá para os meninos participarem. Lá eles jogam o ano todo e as categorias de base teriam um nível melhor para esses garotos. Estamos pensando nisso para eles disputarem o ano inteiro e competir em alto nível”, disse Pedro Ayub.

A criação da nova equipe, englobando do sub-13 até o sub-20, teve que ser adiada devido ao Coronavírus. “A pandemia atrapalhou um pouco a gente, estávamos conversando com outros clubes que estavam com o CNPJ parado e estudando para criar uma parceria de tornar o Real Goiás, que disputaria as categorias de base. O sub-17 e o sub-20 entrariam na segunda divisão no primeiro ano, tentando o acesso. Já o sub-13 e o sub-15 jogariam direto contra Goiás, Vila (Nova), Atlético (Goianiense)”, falou.

O calendário, tão sonhado pelos clubes do Distrito Federal, seria aumentado com a criação do Real Goiás e confrontaria em um certo período, mas sem maiores sustos para o time. “Eles têm dois torneios: um do início do ano até junho e outro no segundo semestre. Esse segundo semestre teria aqui em Brasília, aí teríamos que jogar nos dois lugares. Teríamos que ter elenco, mas se conseguisse fazer isso teria um elenco melhor para os próprios meninos virem querer jogar contra os clubes maiores”, relatou.

O dirigente citou ainda a importância dos pais no desenvolvimento do atleta e uma estrutura boa do clube. “Também para o pai não ter que sair, pois o que mais acontece é ter que mudar a vida para acompanhar o sonho do filho. Aí o menino sai de casa com 13, 14 anos, que hoje todo mundo pega para ser clube formador e depois com 16, 17 anos devolve o menino para a família. O jovem não viveu com os pais, o pai mudou toda a história de vida, alguns gastam o que não tem para acompanhar esse filho e acaba que devolvem o menino frustado. Sai de um clube grande para um de menor estrutura, não queremos isso”, disse.

Ayub acredita que, com o novo planejamento, os jovens jogadores ganharão mais confiança para as competições futuras. “É importante ensinar eles a competirem em alto nível para chegar em uma taça São Paulo e não acharem que os outros são melhores que eles e não são. Eles apenas estão acostumados a jogar 60 jogos juntos, se conhecem mais e tem mais minutagem, se sentem mais seguros.”, expressou.

Por fim, Pedro Ayub discorreu como está a atual situação do projeto. “A conversa está bem adiantada, só não posso revelar os clubes que são. Esperamos dar um grande passo para esses meninos competirem o ano todo. A ideia era para esse ano de 2020, agora não temos como precisar quando isso será feito por conta do momento que vivemos. Estava tudo encaminhado, mas agora é complicado cravar o dia.”, finalizou.

 

 

 

 

Sala de Imprensa #7 – Aos seus 60 anos, minha Brasília

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Praça dos Três Poderes, Brasília, DF, Brasil 23/8/2017 Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Por Bruno H. de Moura*

21 de abril de 753 a.C. Nascia um império como nunca visto na história da humanidade. Dizem os historiadores, e a poesia de Tito Lívio, que naquela data longínqua Rômulo matava seu irmão Remo e fundava a cidade de Roma, à margem esquerda do rio Tibre.

21 de abril de 1509. O segundo monarca inglês entre os Tudors subiu ao trono Bretão. Sucedendo seu pai, Henrique VII, o novo rei Henrique VIII iniciava o mais decisivo reinado da história inglesa. Coube a Henrique VIII a fundação da Igreja Anglicana, a separação da Inglaterra da Igreja de Roma, a invasão da França  e os primeiros passos de uma das mais deliciosas histórias de amor, poder e casamentos de todos os tempos.

21 de abril de 1972. A coroa Portuguesa encerrava o último capítulo da destruição da inconfidência mineira. Joaquim José da Silva Xavier era julgado, condenado à morte capital, enforcado, assassinado e esquartejado. Nascia o patrono de Minas Gerais e o mártir da revolução mineira. Hoje a capital do Estado de Minas Gerais é simbolicamente transferida a Ouro Preto.

21 de abril de 1926. Chegava ao mundo Isabel Alexandra Maria, rainha Elizabeth II da Inglaterra.

21 de abril de 1960.

60 anos atrás, ao batilhar do relógio, inaugurava-se na praça dos três poderes a mais nova capital de um país. Uma cidade planejada, criada para integrar todos os cantos de um país continental e garantir a segurança do poder central da nação.

A escolha do quadradinho central não foi obra do acaso. Antevista por Dom Bosco nos idos de 1850 – entre os paralelos 15 e 20 do hemisférios sul, um lugar de grande riqueza próximo a um lago – Brasília nasceu do sonho de Dom Bosco, da expansão pro centro do mineiro Juscelino Kubitschek e da percepção dos generais de que nada mais seguro que um avião no centro do país.

Feita de e para a política, a capital só se realiza de gente. Dos candangos que deram sua vida e morreram soterrados na construção da capital dos funcionários públicos, até os cariocas que, contra sua própria vontade, vieram povoar os pilotis das Asas do avião.

A Brasília dos goianos, povo mais próximo e irmão da capital, até os estrangeiros de todas as nações, representando suas cores, cheiros e sabores nas 131 embaixadas instaladas na capital federal.

Brasília tem de tudo e tem para todos. Não na mesma proporção, muito menos na mesma fatia. Neste veículo, por exemplo, temos sócio que mora na Ceilândia, região distante da praça dos três poderes, e outro que reside a 5 minutos do lugar mais importante do país. Brasília é o símbolo da oportunidade e da desigualdade.

Brasília é a cidade do avanço, do futuro e das oportunidades. Mas, também, dos fidalgos, dos filhos de e dos parentes do. E que exemplo melhor para demonstrar a nossa Brasília que nosso esporte.

Desde antes da fundação oficial de Brasília já tínhamos futebol e times da bola redonda aqui na capital. A profissionalização do esporte demorou, mas veio, e no começo do século Gama e Brasiliense representavam com uma beleza ímpar a força dos candangos, novos e velhos. Vivemos o auge de nosso esporte e o glorioso Mané Garrincha, que nomeia nossa mais importante e controversa praça esportiva, sentiria orgulho da capital.

Mas passou a bonança e veio a decadência. Em 10 anos do luxo ao lixo. Saímos do gosto esplêndido dos sabores dos restaurantes de contas de 3 mil reais no lago Paranoá para o cheiro fétido do antigo lixão da estrutural, felizmente fechado.

O futebol de Brasília não dá alento, não recupera, não sinaliza sua volta aquele nível do time brilhante do Brasiliense em 2002, covardemente assaltado por Carlos Eugênio Simon na final da Copa do Brasil contra o Corinthians. O Brasília, há 6 anos atrás, ainda nos deu esperança no esporte da capital ao ganhar a Copa Verde. Mas só, e somente só.

Pior, chegamos ao pior momento da história do basquete da capital. O Universo Brasília, maior clube de basquete do Brasil e orgulho máximo de todo esportista do DF no final dos anos 2000 e início da década de 10, mergulhou em um poço fundo de dívidas, falta de estrutura, apoio institucional e qualidade técnica. Como cobrar de um elenco que só se machuca e não recebeu salários por 4 meses?!

O Brasília Vôlei, após capengas, mas sequenciais campanhas, foi rebaixada ano passado da elite da Superliga. Felizmente e graciosamente tivemos a melhor campanha da Superliga Feminina B e voltamos de onde jamais deveríamos ter saído. Um alento.

Poderia falar, ainda, de Caio Bomfim, Ketleyn Quadros, Reinier, Kaká, Vincente Luque, Dimba, Oscar Schmidt, Nelson Piquet, meu deus, quantos grandes nomes da história do DF. Mas minha homenagem à capital também é um pedido de socorro.

Socorro ao nosso esporte, socorro à nossa história, socorro aos times que não fazem só o futebol profissional do Candangão, mas trabalham socialmente com as áreas mais carentes de toda a capital.

Não esqueçamos que o IDH de Brasília é o maior do país. Enquanto o Lago Sul tem níveis da Noruega com renda per capita de R$ 8.317,19, o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA), área próxima ao antigo lixão, tem por cabeça renda de R$ 569,97, quase 15 vezes menor.

Roma, Henrique VIII, Rainha Elizabeth e Brasília não tem apenas a data de eventos históricos em igualdade. Todas representam poder, longevidade, sucesso, mas também desigualdade.

Ao acabar este período de coronavírus lembremos a beleza da capital federal, seu por do sol, os pastéis da Viçosa na volta pra casa, a água gostosa do lago Paranoá, e todas as alegrias da nossa capital. Mas não esqueçamos a história e o símbolo de Tiradentes, único condenado à morte pela Inconfidência Mineira por ser o de menor poderio financeiro e de baixa patente militar.

Nascemos no mesmo dia de Roma e no mesmo dia da libertação da alma de um sonhador que só queria a liberdade de seu povo.

*Bruno Henrique de Moura é jornalista e advogado. Filho orgulho da Universidade de Brasília, já falou de política e economia no JOTA e no Estadão. No esporte do quadradinho passou por Esportes Brasília, Lance FM, Nova Aliança, Nossa Brasil FM, Ativa FM entre outras. Hoje se divide entre a advocacia, o Distrito do Esporte, bons restaurantes e excelentes bebidas, e o estudo do Direito Penal Militar.

 

Seis anos depois… veja por onde andam os campeões do Brasília na Copa Verde

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Fotos: Rafael Ribeiro/CBF

Por Danilo Queiroz

Em 21 de abril de 2014, o Brasília fez história e, diante de mais de 50 mil pessoas que resolveram comemorar o aniversário da capital federal apoiando o clube no Estádio Nacional Mané Garrincha, se sagrou campeão da Copa Verde diante do Paysandu em um jogo emocionante. À época, o título regional garantiu ao Colorado uma vaga na Copa Sul-Americana, sendo o primeiro clube candango a jogar um torneio de nível internacional.

Aquele, inclusive, acabou por ser o último momento de brilho de um clube do Distrito Federal em cenário nacional. Após a épica conquista, os onze titulares do Brasília seguiram seus rumos pelos lugares mais diversos da bola. Hoje, no aniversário de seis anos do título mais importante da história do Colorado, o Distrito do Esporte relembra a história e mostra onde cada um dos heróis do clube foi parar.

Com a conquista de 2014, muitos ganharam visibilidade dentro do próprio futebol candango e vestiram as camisas de diversos clubes locais. Brasiliense, Gama, Ceilândia e Sobradinho, por exemplo, acabaram por se tornar destinos dos atletas titulares do segundo jogo da final da Copa Verde. Outros jogadores penduraram as chuteiras anos depois, enquanto um foi se aventurar no futebol do Vietnã, onde está até hoje.

Artur – Um dos heróis do título com duas defesas de pênalti, o goleiro Artur permaneceu no Brasília até 2016 e depois rodou por clubes como Ceilândia, Novo Horizonte e Uniclinic. Hoje, veste a camisa do Estrela do Norte-ES.

Fernando Araújo – Titular na final, Fernando está atualmente sem clube.

André Nunes – Depois da conquista com o Colorado, o zagueiro permaneceu no time por mais uma temporada, jogando depois por Sobradinho, Ceilândia e Interporto. O atleta teve experiência no futebol da Suécia e não há informações públicas de qual time está.

Índio – Com bastante experiência no futebol candango, o defensor vestiu as camisas de Luziânia, Samambaia, Paranoá e Taguatinga depois da Copa Verde. Neste ano, jogou o Candangão pelo Ceilandense.

Pedro Ayub – Capitão da histórica conquista colorada, o volante está aposentado desde 2018. Atualmente, trabalha como diretor-executivo do Real Brasília. Nesta terça-feira (21/4), aniversário do título, Ayub estará no Conversa de Craque, no Instagram do Distrito do Esporte.

Kaká – O jogador segue em atividade aos 37 anos. Depois do título, jogou por Brasiliense, Brasil de Pelotas, Gama e Sobradinho. Em 2020, jogou o Campeonato Candango com a camisa do Paranoá.

Matheuzinho – Assim como outros companheiros, o jogador rodou por vários clubes candangos após o título com o Brasília e acumulou passagens por Brasiliense, Ceilândia e Sobradinho, onde foi campeão candango na temporada de 2018.

Klécio – Outro nome com muita bagagem no futebol local, Klécio jogou por Ceilândia, Taguatinga e Ceilandense no DF. Em outros estados, passou por Joinville, Aparecidense e Luverdense. Hoje, está no Nacional-AM.

Claudecir – O título da Copa Verde abriu as portas do exterior para o atacante. Depois de passar por Cabofriense e Ceilândia, ele foi se aventurar no futebol do Vietnã, onde está há cinco temporadas. Atualmente, joga pelo Haiphong FC.

Gilmar Baiano – Pivô da denúncia que quase tirou o título do Brasília no tapetão e autor do gol que abriu o caminho da taça, o meia passou pelo Águia de Marabá, Brasiliense e Santa Helena. O atleta se aposentou em 2019.

Alekito – Autor de um dos gols da final, o atacante jogou por América-RN, Brasiliense e Gama logo após a conquista. Com 34 anos, está afastado do futebol.

Luis Carlos Souza – A conquista da Copa Verde gabaritou o treinador, que teve passagens por Brasiliense e Luziânia logo depois. Neste ano, foi contratado pelo Capital, mas acabou demitido antes mesmo do Candangão começar.

A histórica conquista

A decisão contra o Paysandu foi carregada de muita emoção. No primeiro jogo, o time paraense venceu em Belém por 2 a 1. No confronto de volta, em Brasília, o placar se repetiu para os donos da casa. A disputa pelo primeiro título da Copa Verde foi então para as penalidades e, aí, melhor para o Colorado, que saiu vencedor da disputa por 7 a 6. Emblematicamente, o título foi conquistado no dia do aniversário da capital federal.

Relembre os melhores momentos do título do Brasília

Em meio ao coronavírus, Candangão não deve retornar antes de Junho

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Por Bruno H. de Moura e Lucas Espíndola

Já se passaram 30 dias desde a última rodada da primeira fase do Candangão 2020. Desde então os jogos do torneio, as atividades dos clubes profissionais de futebol e o funcionamento da Federação Brasiliense de Futebol estão suspensos. E não há, no curto prazo, expectativa de retorno à normalidade.

Nesta segunda-feira (20/4) surgiu um burburinho entre pessoas do esporte da capital de que havia planos para retomar a competição no próximo dia 16/05/2020, com algumas equipes reiniciando os treinamentos já em 05/05.

A reportagem do Distrito do Esporte procurou dirigentes de clubes e o presidente da FFDF para entender a chance de uma volta nas próximas semanas. O entendimento de 4 fontes consultadas é unânime: no momento, não há expectativa de reinício da competição.

Dirigentes não creem em retorno pelos próximos dias

O presidente da FFDF, Daniel Vasconcelos, afirmou não existir previsão de retorno da competição e que o governador do DF, Ibaneis Rocha, não liberou os estádios até o momento. Daniel acredita ser “muito difícil voltar antes de junho”. Essa percepção é semelhante a de outros dirigentes do futebol local.

Um membro de uma das equipes que terminam a primeira fase entre os 4 melhores disse que todo o clube segue trabalhando em casa e que os dirigentes do futebol candango “estão esperando as outras federações voltarem às atividades pro Candangão seguir a linha”.

Presidente do Formosa Esporte, Henrique Botelho, disse nada saber de retorno do torneio para as primeiras semanas de maio e que, até o presente momento, não há data para a bola voltar a rolar. Ari de Almeida, mandatário do Ceilândia Esporte afirmou que é “sem chance de isso acontecer.”

Governo local reabre atividades lentamente

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, vem abrindo gradualmente as atividades na capital federal. O governo local planeja, a partir do dia 03/05/2020, retomar quase todos os setores empresariais à exceção de bares, restaurantes, boates, cinemas e atividades que, por sua natureza, envolvam aglomeração de pessoas.

Até o momento, o Distrito Federal vem tendo uma das melhores respostas às atitudes tomadas, preventivamente, de isolamento social no início de março. O Estado, ponto fulcral na dispersão do coronavírus pelo país,  iniciou um aclive na curva de novas contaminações em meio a ampliação em sua testagem.

A tendência é que no meio para o final de maio haja o pico de contaminação na capital federal. O governo local vem se inspirando nos modelos de controle da Coreia do Sul e de Portugal para conter a disseminação ampla do coronavírus e ter condições de atender toda a população que tiver quadro grave da doença.

Até o momento não houve sinalização do governo distrital de que deve autorizar a retomada das práticas desportivas no DF.

 

Durante quarentena, Brasiliense confirma cinco saídas no elenco

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Arte: Danilo Queiroz/ Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

O período de quarentena sem competições provocado pelo coronavírus fez com que o Brasiliense realizasse uma análise interna do seu elenco. A faxina geral provocou algumas saídas. Somente no mês de abril, o Jacaré publicou no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) as rescisões contratuais de cinco jogadores do elenco: Edno, Charles, Júlio Magalhães, Fernando Pires e Guilherme.

O experiente atacante Edno foi o primeiro a deixar o clube amarelo, tendo seu vínculo desfeito em 2 abril. No clube desde a última temporada, o jogador foi utilizado poucas vezes e marcou apenas um gol no Campeonato Candango de 2020. Outro nome que não vinha tenho espaço no elenco, o lateral Charles, que chegou no fim do ano, deixou o Jacaré no mesmo dia. O atleta também foi opção quase nula no plantel.

No dia seguinte, o Brasiliense voltou a movimentar o BID para oficializar a despedida de Guilherme Lucena. Assim como os demais companheiros, o lateral praticamente não foi testado por Mauro Fernandes e Márcio Fernandes, os técnicos que estiveram à frente do clube em 2020. Na segunda-feira (13/4), quem teve a rescisão homologada foi o meio-campista Júlio Magalhães. Ambos chegaram no fim de 2019.

Fechando o combo de despedidas, o volante Fernando Pires, mais um que chegou ao clube na reformulação planejada por Mauro Fernandes para 2020, teve o distrato contratual confirmado na quarta-feira (15/4). Durante a pré-temporada, ainda sob o comando do ex-técnico, o jogador na frente na briga por uma vaga na equipe titular, mas acabou preterido nas partidas oficiais do ano.

Sem entrar em campo desde 18 de março, o Brasiliense, assim como os demais clubes classificados para a segunda fase do Candangão, segue sem saber quando entrará em campo. Com a pausa nos jogos forçadas pelo coronavírus, o clube amarelo paralisou todas as atividades e liberou os atletas para se protegerem em casa. Em 2020, o Jacaré tem ainda a Série D do Campeonato Brasileiro no calendário.

Clássico dos Solidários: Gama e Brasiliense se unem em ação social

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Foto: Divulgação

Por Danilo Queiroz

Em tempos de dificuldades causadas pela pandemia do novo coronavírus, até mesmo a maior rivalidade candanga foi colocada de lado em prol da solidariedade. Com o slogan “todos juntos por um bem maior”, Gama e Brasiliense se uniram no chamado Clássico dos Solidários. A ação conjunta tem como objetivo angariar recursos financeiros para doação a entidades de apoio a pessoas carentes com a venda de ingressos simbólicos. Os bilhetes irão custar R$ 5,00.

Para seguir a tradição da rivalidade, o clássico verde-amarelo também terá uma disputa entre as torcidas. A cada R$ 150,00 vendidos em ingressos, o clube responsável irá marcar um gol. Além disso, sempre que o valor for atingido, haverá a doação de uma cesta básica no valor médio de R$ 75,00. A comercialização on-line dos bilhetes começa nesta quarta-feira (15/4), às 15h, no site oficial da ação. Quem comprar também ganhará um voucher bônus para adquirir entrada para um jogo da temporada.

As entradas para o jogo virtual ficarão disponíveis para os torcedores por sete dias. Após o fim da comercialização, haverá o apito final do Clássico dos Solidários, com a divulgação do resultado simbólico da ação. A revelação de qual torcida marcou mais gols será feita na quarta-feira (22/4), às 17h, através das redes sociais das duas agremiações. Além de Gama e Brasiliense, a iniciativa conjunta solidária também conta com o apoio da Agência Dataclick.

Em momento de dificuldade provocado pela suspensão dos calendários das competições de futebol no Distrito Federal, Brasiliense e Gama também irão receber uma ajuda financeira oriunda da ação com os torcedores, já que parte do valor arrecado com a venda dos ingressos virtuais do Clássico dos Solidários será destinado diretamente para os cofres dos dois clubes. Assim, as duas agremiações poderão manter em dias os demais compromissos que possuem com funcionários e fornecedores.

 

Clássico dos Solidários – Ação Conjunta entre Brasiliense e Gama
Valor do ingresso: R$ 5,00
Quando: de 15 até 22 de abril
Vendas: Ingressos de Vantagens
*Todos os valores serão revertidos em doações para entidades de apoio a pessoas carentes. Parte do valor também será destinado aos clubes

Torcidas organizadas do DF fazem campanha de solidariedade

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Foto: Divulgação/Camisa 13

Por Lucas Espíndola

Em meio a pandemia da Covid-19, o novo Coronavírus, times da capital federal e a própria Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) fizeram uma campanha para arrecadar alimentos e produtos de higiene. Porém, isso não é exclusividade apenas da agremiações esportivas. Duas torcidas organizadas de Brasília resolveram ajudar e fazer uma ação social em prol dos mais necessitados.

A Camisa 13, torcida organizada do Ceilândia Esporte Clube, desde o dia primeiro de abril, está arrecadando cestas básicas, materiais de limpeza e alimentos, que serão distribuídos para pessoas mais carentes de Ceilândia. A torcida pretende deixar os produtos arrecadados na região do Sol Nascente, uma das áreas mais pobres do Distrito Federal.

Além disso, na segunda-feira (6/4), alguns membros da torcida foram até a UPA de Ceilândia para homenagear e agradecer ao profissionais da área da saúde, que estão focados em ajudar a população. A Camisa 13 estendeu uma faixa do lado de fora da Unidade de Pronto Atendimento, com os dizeres “No jogo da vida, vocês são nossos campeões”.

A reportagem do Distrito do Esporte entrou em contato com um integrante da torcida Camisa 13, que fez um pedido. “Quem quiser e puder colaborar com um pacote de arroz ou de feijão, um vidro de álcool ou produtos de limpeza, o que vocês puderem, sendo de coração é bem-vindo. As vezes um pacote de feijão pode ser pouco pra você, mas pra quem está fome, é muita coisa. Vamos ajudar o próximo nesse momento difícil”, disse Joseffer Kelvin.

Outra torcida organizada que também está se movimentando para ajudar os mais necessitados, é a Raça Rubro-Negra, torcida organizada do Flamengo que possui uma sub-sede no Distrito Federal, localizada na Ceilândia. A sede da organizada estará aberta no sábado (11/4), das 14h às 20h, exclusivamente para receber as doações de alimento não perecíveis.

Ação social Camisa 13 do Ceilândia

Para ajudar, entre em contato com Joseffer Kelvin: (61) 986452943

Ação social Raça Rubro-Negra 41ª região

Sede: EQNN 6/8, Bloco D, Lojas 1 e 2.

Para mais informações: Jefferson (61) 981919943

Federação do DF dá férias e interrompe todos os torneios 20 dias após decreto governamental

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura

A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) decidiu conceder férias coletivas a todos os seus funcionários e suspender as competições organizadas pela entidade por tempo indeterminado. A medida foi tomada no último dia 07/04/2020, 20 dias após a entidade interromper a principal competição que organiza, o Candangão 2020.

Segundo a Resolução nº 04/2020, a entidade levou em consideração “a Medida Provisória nº 927/2020 que dispõe sobre as medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (convid19), e dá outras providências”.

A Federação tomou por base o art. 139 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) para conceder férias aos empregados da entidade de forma coletiva. O período de descanso será de 07 de abril a 04 de maio.

Já os torneios que a entidade organiza ficam suspensos por tempo indeterminado. Além da primeira divisão do futebol masculino local, a Segundinha, Campeonato Candango de Futebol Feminino e os torneios juniores, infantil e de outras categorias de base são afetados pela medida.

Ao final da nota, assinada pelo presidente da entidade, Daniel Vasconcelos, a FFDF ressalta “nossa enorme preocupação com todos os profissionais do futebol Candango, deixaremos a todos informados, comunicando cada passo a ser tomado”, finaliza.

FFDF espera retorno da competição em Maio

Recentemente, em entrevista à TV Band Brasília, o presidente Daniel Vasconcelos afirmou ter esperanças de a primeira divisão voltar no início de maio, atual período de término do decreto emergencial do governador Ibaneis Rocha.

“Como o prazo do decreto do governo está até a data de 3 de maio, esperamos que após este prazo possamos então nos movimentar para o retorno do nosso campeonato de Brasília. A Confederação Brasileira de Futebol garantiu que os campeonatos regionais serão concluídos.”, afirmou o mandatário.

No dia 07, conforme o Distrito do Esporte mostrou, a entidade se reuniu presencialmente, e contrariando as recomendações do governo e da OMS, para aprovar as contas do ano de 2019.