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quarta-feira, 30 de abril de 2025
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FFDF segue decreto e adia retorno das atividades na sede em uma semana

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Arte: Eduardo Ronque/FFDF

Por Danilo Queiroz

O plano da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) de retomar suas atividades administrativas no primeiro dia útil de maio foi frustrado pelo novo decreto do governo local, que estendeu o fechamento do comércio e atividades não essenciais por mais sete dias. Com isso, a entidade que regula o futebol candango decidiu que os funcionários irão se manter afastados do trabalho até 11 de maio.

Nos dias úteis dessa semana, todos os trabalhadores foram orientados a atuar de casa no sistema de home office. A decisão foi tomada por Daniel Vasconcelos, presidente da FFDF, e publicada no site oficial da entidade por meio da resolução nº 5/2020. Mesmo marcado para a próximo segunda-feira, a abertura da sede física só deve ser feita caso o GDF não prorrogue ainda mais o período de isolamento social.

Em entrevista à Rádio DF10 no início da última semana, Vasconcelos disse que já estava planejando o retorno das atividades. A declaração, porém, foi dada antes da prorrogação do atual decreto. A retomada dos trabalhos administrativos, porém, não significa que o Campeonato Candango retornará de imediato. Paralisado desde 18 de abril, o torneio local ainda esbarra no coronavírus e não tem data para recomeçar.

Saiba mais:
Daniel Vasconcelos diz que futuro do Candangão 2020 ainda é incerto
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Clubes e FFDF ainda não têm sinalização da CBF sobre Copa Verde 2020

Falando ao site oficial da FFDF, Daniel Vasconcelos disse que o futuro é incerto e ainda não é possível enxergar uma “luz no fim do túnel” para que os jogos voltem a acontecer. Para ele, não há como fazer previsões de retorno antes de se reunir com o GDF e o Ministério Público. Os órgãos, inclusive, teriam o poder de impedir uma retomada, caso ela fosse decidida sem consenso.

“Dependemos da liberação de diversos órgãos do GDF, como a Secretaria de Esportes e de Saúde, por exemplo. Além do mais, o MP precisa dar o seu OK também, pois não adianta seguirmos em frente e depois sermos obrigados a parar novamente o Candangão”, analisou Vasconcelos, ressaltando que as tratativas com o governo devem começar já nos próximos dias após o aval dado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Fim da linha: por coronavírus, clubes e LNB cancelam temporada do NBB

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Basquete - NBB
Foto: Divulgação/Unifacisa

Por Danilo Queiroz

A temporada 2019/2020 do Novo Basquete Brasil (NBB) está oficialmente encerrada e não terá um clube campeão. Depois de planejar um retorno direto no mata-mata (o que eliminaria o Universo/Brasília), a Liga Nacional de Basquete (LNB), entidade responsável pela organização do torneio nacional, voltou a se reunir oficialmente com os clubes participantes e, de forma unânime, decidiu finalizar o torneio.

Segundo a LNB, mesmo com o plano de retomar o torneio quando a pandemia do novo coronavírus permitisse, as equipes não sentiram segurança em relação ao controle da doença no Brasil e optaram por preservar a saúde de todos os profissionais envolvidos com a competição, além de agir com responsabilidade diante do impacto financeiro gerado pela crise econômica mundial.

Os panoramas de dificuldade vividos por cada clube com a paralisação do torneio também foi levado em consideração na decisão. Antes mesmo do anúncio do encerramento do NBB, dois times classificados já haviam anunciado desistência. O primeiro a tomar tal atitude foi o Bauru Basket. Em meados de abril, o Pinheiros demitiu todo o seu elenco por carta, abrindo mão de disputar os playoffs da competição nacional.

“Nós fomos até o estouro do cronômetro. Ouvimos todos os personagens que fazem do NBB uma das competições mais admiradas do Brasil. Sentamos semanalmente com todos os envolvidos e criamos um projeto para retomar a competição. É triste ter que encerrar a temporada e não queríamos isso, mas saímos dessa experiência convictos que fizemos tudo o que foi possível”, afirmou o presidente interino da LNB, Nilo Guimarães.

A decisão também foi apoiada pela entidade que representa os jogadores. “Infelizmente, o momento atual não é favorável a uma possível volta do NBB. Hoje, não temos certeza de segurança aos atletas, técnicos, árbitros e funcionários da liga para poderem trabalhar com tranquilidade”, afirmou Guilherme Teichmann, ala/pivô do Corinthians e presidente da Associação de Atletas Profissionais de Basquete (AAPB).

Classificação será mantida para destinar vagas

Apesar de não apontar um campeão de forma oficial, a tabela de classificação do Novo Basquete Brasil (NBB) será usada para destinar as vagas que o Brasil tem direito em competições internacionais. No momento, as organizações do Baskteball Champions League Americas quanto a Liga Sul-Americana ainda não definiram seus regulamentos para a definição oficial de quantos times brasileiros serão convidados para cada disputa.

Clubes e FFDF ainda não têm sinalização da CBF sobre Copa Verde 2020

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Copa Verde
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Por Danilo Queiroz

A realização da Copa Verde em 2020 ainda é uma incógnita. Até o momento, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), responsável pelo torneio, não apresentou garantias aos clubes participantes e federações envolvidas de que a bola realmente irá rolar. Nas últimas temporadas, a questão financeira era o maior empecilho. Neste ano, o coronavírus se apresenta como um novo rival que pode atrapalhar a competição.

No calendário de 2020, divulgado em outubro, a Copa Verde sequer teve datas reservadas. Isto já havia acontecido na última temporada, quando o torneio acabou sendo realizado apenas no segundo semestre, e ocasionou a desistência de vários clubes. Nos primeiros anos, o regional era disputado nos primeiros meses do ano. Com o estrangulamento de datas causado pela paralisação do futebol, o planejamento anual deve ser reformulado.

Segundo Daniel Vasconcelos, presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), a CBF ainda não deu sinalização de que o torneio irá ocorrer. “Ainda não temos nenhum posicionamento sobre a Copa Verde, principalmente pela situação que estamos passando em todo o mundo. Até o momento, não tivemos confirmação de que haverá a competição neste ano”, explicou o mandatário da entidade local.

Com vaga garantida no torneio graças do título do Campeonato Candango de 2019, o Gama também acompanha a situação. “Ainda não tivemos posicionamento sobre a Copa Verde, mas vamos aguardar”, resumiu Weber Magalhães, presidente do clube alviverde. Vice-campeão local na última temporada, o Brasiliense é o segundo representante do Distrito Federal na competição regional.

Disputada por clubes do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo, a Copa Verde já teve seis edições. O futebol candango tem uma taça do torneio, conquistada em 2014 pelo Brasília. Atualmente, o clube campeão da competição regional garante uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Daniel Vasconcelos diz que futuro do Candangão 2020 ainda é incerto

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

O Campeonato Candango ainda terá que percorrer um longo caminho para ser retomado. Essa é a percepção de Daniel Vasconcelos, presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), ao analisar as articulações necessárias para que os jogos do torneio local voltem a acontecer. Paralisado há 43 dias devido ao isolamento social adotado para conter a pandemia do coronavirus, a competição ainda não tem uma data para voltar.

Em entrevista ao site oficial da FFDF, Vasconcelos disse que o futuro é incerto e ainda não é possível enxergar uma “luz no fim do túnel” para que os jogos voltem a acontecer. Para ele, não há como fazer previsões de retorno antes de se reunir com  o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Ministério Público. Os órgãos, inclusive, teriam o poder de impedir uma retomada, caso ela fosse decidida sem consenso.

“Dependemos da liberação de diversos órgãos do GDF, como a Secretaria de Esportes e de Saúde, por exemplo. Além do mais, o MP precisa dar o seu OK também, pois não adianta seguirmos em frente e depois sermos obrigados a parar novamente o Candangão”, analisou Vasconcelos, ressaltando que as tratativas com o governo devem começar já nos próximos dias após o aval dado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Saiba mais
– Em meio ao coronavírus, Candangão não deve retornar antes de Junho

Clubes terão intertemporada antes de retorno

Entre as poucas certezas do atual cenário, está a convicção de que os oito clubes classificados para a segunda fase do Candangão terão um período de intertemporada já que, apesar de estarem se exercitando em casa com auxílio de preparados físicos, é preciso que os atletas retomem, pelo menos minimamente, o ritmo de competição profissional.

Com foco na proteção de todos os envolvidos, Daniel destaca que as demais definições do processo de retomada do torneio local serão feitas conjuntamente com os clubes participantes. “Vamos nos reunir e tomar uma decisão conjunta. Daí iremos avaliar quando devemos voltar com segurança, até porque estamos lidando com vidas. Não podemos correr riscos”, continuou.

Segundo a publicação do site da FFDF, a tendência é que os jogos sejam retomados com portões fechados “com o cumprimento de protocolos de segurança à saúde aprovados pelos órgãos responsáveis”. No retorno das atividades de sua sede física, a entidade afirmou que manterá os horários de atendimento, mas adotará um esquema de rodízio para resguardar a saúde dos profissionais contratados.

Sala de Imprensa #8 – Ibaneis Rocha criou polêmica ou falou a verdade ao citar que Brasília não têm grandes clubes?

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Foto: Reprodução/Agência Brasília

*O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Por João Marcelo*

Assunto à nível mundial, o Covid-19 tem criado paralisações em todos os âmbitos, mas nesse artigo trataremos sobre o esportivo e mais precisamente o esporte candango. Há algumas semanas o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, em entrevista ao Jornal de Brasília, disse que Brasília não têm grandes clubes. A fala do político repercutiu mal dentro da imprensa candanga, que não gostou nem um pouco do desdém. Mas afinal, Ibaneis criou polêmica ou falou a verdade?

Bom, sejamos sinceros, Brasília não têm grandes clubes…no futebol masculino. Vejamos, qual foi o último grande título de uma equipe candanga? Antes de responder, falarei dos homens. Mas voltando à minha pergunta, eu mesmo respondo, Brasília campeão da Copa Verde em 2014. E onde se encontra a equipe colorada hoje? Amargando a Segunda Divisão do futebol local desde 2018. E lembro, é o terceiro maior campeão do Distrito Federal com oito títulos.

Voltando um pouco mais, Brasiliense com dois títulos (Série B em 2004 e Série C em 2002) e Gama com o título da Série B em 1998. “O Jacaré chegou à final da Copa do Brasil em 2002”, mas não ganhou, certo? Então as duas maiores torcidas comemoram apenas título estadual, no caso da capital federal, distrital? Sim. E sem contar que essas equipes não passam da Série D, isso mesmo, a quarta divisão, há algum tempo! Então como querer ser chamado de grande? Perdoem-me, mas não dá.

Em uma conversa com profissionais da imprensa no ano passado, ouvi a seguinte frase: “O grupo do Sobradinho é marmelada para o Leão da Serra. Portuguesa-RJ está mal no Carioca, Caldense-MG ficou em sexto no Mineiro e o Vitória-ES é um time limitado”. Eu o indaguei citando que o Vitória-ES foi campeão capixaba e tive como resposta “campeonato capixaba é parâmetro de que?”. E retruquei falando que não via diferença entre Capixabão e Candangão, eles riram de mim. Resultado? Sobradinho sem nenhum ponto conquistado, Caldense nadando de braçada no grupo e o Vitória, tão desdenhado por “nós”, também passou.

Para os mais próximos e para quem me dá liberdade – e agradeço ao Distrito do Esporte por ter artigo de opinião – eu digo que a imprensa, dirigentes e as pessoas envolvidas com o esporte local são soberbas. Sim, são soberbas e muito, aliás. Acham que o futebol local é maior do que é e ficam chateadas quando a verdade vos é dita. Não faço campanha política, antes que digam, e caso falem, fico muito preocupado (risos). Concordo com o Ibaneis quando diz que não têm grandes clubes, mas quando se refere ao futebol masculino, já com futebol feminino, discordo.

Minas Brasília: o profissionalismo fora de campo reflete nos resultados dentro de campo

Pois bem, quando se refere ao futebol feminino, discordo de você, Sr. Ibaneis. O Minas Brasília, presidido pelas irmã Nayara Albuquerque e Nayeri Albuquerque, é o ponto para a capital federal ter time grande. Com “As Minas” já desmentimos a frase “O Brasil não tem time da capital na primeira divisão”. Ué, o futebol se remete somente aos homens? As mulheres ficam de fora por qual motivo? Simples, por não aceitarem que as mulheres são muito melhores que os homens na gestão do futebol no Distrito Federal.

Prestes a completar oito anos, em 26 de junho chegará a essa idade, o Minas Brasília é um grandíssimo exemplo de gestão. As irmãs Albuquerque comandam um poderoso exército, onde a farda é azul e verde, com guerras vencidas e outras ainda por vencer. A última grande glória foi o título da Série A2 do Campeonato Brasileiro em 2018, ou seja, bem recente. Brasiliense e Gama, saudades de levantar esse troféu, né meus filhos? E está na primeira divisão do Brasileirão, parado por conta da pandemia, mas está lá.

Em 2019, no primeiro ano na elite, se manteve na primeira e faltou pouco para ir ao mata-mata. Neste ano tínhamos uma melhor perspectiva, ou temos, não sabemos como será o futuro do esporte. No fim do ano passado, eu estava no saguão do aeroporto e encontrei as meninas do Vitória-PE e conversando com elas, foi me dito várias qualidades, respeito e uma admiração pelas Minas do Distrito Federal. E detalhe: foi nítido a espontaneidade delas ao citar a equipe.

Então, Ibaneis, o senhor foi super correto ao citar que não tem time grande quando se refere aos homens. Quanto ao verdadeiro orgulho da capital, e nem preciso explicitar quem é, certeza que vocês entenderam, o senhor falhou na sua fala. E percebam, não entrei no mérito de ajuda ou não do governo, isso é assunto para um outro Sala de Imprensa. E aproveitando que dei a deixa para outro artigo, tem mais gente grande aqui, governador. Eu nem citei basquete, atletismo…

*João Marcelo atua como repórter e sócio-proprietário do Distrito do Esporte desde maio de 2018. Está concluindo sua formação em jornalismo e profissionalmente comandou as equipes de comunicação do Samambaia-DF e do Botafogo-DF. Já escreveu no Rio de Janeiro sobre culinária, música, cultura e esporte.

Presidentes finalistas discordam sobre volta do Candangão

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura, João Marcelo e Danilo Queiroz

Não há consenso entre os 8 presidentes dos times que disputarão a fase final do Campeonato Candango de 2020. De um lado, mandatários querem retomar a competição o mais rápido possível. Do outro, presidentes adotam cautela e preferem aguardar o desenrolar da crise médica mundial do coronavírus.

A reportagem do Distrito do Esporte procurou os 8 presidentes das equipes que garantiram uma vaga à próxima fase. Gama, Brasiliense, Real Brasília, Formosa, Taguatinga, Capital, Luziânia e Sobradinho foram as agremiações mais bem posicionados na primeira metade do torneio, que garante vagas à Série D de 2021, Copa do Brasil e Copa Verde.

De um lado cautela, de outro pressa

Presidente do time líder da competição e atual campeão, Weber Magalhães vê com calma as discussões, neste momento, sobre reinício das atividades. Para o mandatário do Gama é necessário analisar quais medidas preventivas e garantidoras da saúde de atletas, comissão técnica e imprensa podem ser efetivadas. “Ninguém pode voltar na marra. Um jogo envolve 60, 70 pessoas. Nós precisamos ver quais as medidas preventivas e como podem ser efetivadas”.

Edmilson Marçal, presidente do Taguatinga, equipe que faz uma campanha muito melhor que as previsões iniciais, acredita que a melhor solução é buscar alternativas para o torneio voltar “o mais rápido possível”. Segundo Marçal, é necessário “informações, autorização da Federação (de Futebol do Distrito Federal) e da CBF”.

Diretor de futebol do Luziânia, Bruno Mesquita também seguiu a linha de que é preciso aguardar orientações da entidade mandatária do futebol candango sobre a viabilidade do retorno. O clube goiano, inclusive, diz que só tomará decisões internas após um contato oficial da FFDF. “Acreditamos que isso irá acontecer só em junho. Estamos na torcida para que volte logo, mas com segurança”, ressaltou.

Henrique Botelho, líder do Formosa Esporte, quarto colocado na primeira fase, criou um cronograma de volta do torneio que será apresentado aos seus pares. O plano é reiniciar os treinos em 20 de maio e terminar a competição ainda em junho deste ano. Henrique adiantou, em primeira mão, ao Distrito do Esporte sua proposta.

06/06 – Última partida 1ª Fase

10/06 – Quartas Ida
13/06 – Quartas Volta

17/06 – Semi Ida
20/06 – Semi Volta

24/06 – Final Ida
30/06 – Final Volta

Testagem em massa de atletas

Weber Magalhães e Henrique Botelho acreditam que é preciso ver como os atletas estarão. Ambos defendem a testagem em massa dos envolvidos com os jogos, especialmente os atletas. “como eles veem de várias regiões, quando do retorno dos treinos, fazer os exames em todos eles para certificar que não tem nenhum problema e a gente em 40 dias concluir a competição”, afirma Botelho.

Weber Magalhães acredita que a testagem geral é uma das melhores opções, mas se preocupa com quem irá arcar com os custos. Hoje, um teste rápido sai a R$ 126,00 para o governo, mas esse preço pode ficar maior para entidades privadas, como a Federação de Futebol do Distrito Federal. “Vamos fazer testagem em massa? quem vai arcar com os custos”, indaga.

Assim como o presidente do Gama, Bruno Mesquita também ressaltou as dificuldades financeiras provocadas por uma testagem em massa, mas não descartou adotar a medida para garantir a segurança dos envolvidos com o esporte. “Os testes são caros, mas se estamos na chuva é para se molhar. Faremos o que for melhor para todos, pensando nossa saúde e na dos nossos atletas, torcedores e amigos”, garantiu.

Presidentes pensam soluções para os estádios

A forma que as partidas ocorreriam é outro ponto a se solucionar. Para Weber Magalhães é preciso se pensar alternativas para proteger os jogadores e árbitros. “Jogar de máscara, treinar de máscara? Grandes clubes tem dinheiro para fazer uma super higienização. E os que não tem tantos recursos?”, indaga.

Henrique Botelho quer o retorno da competição com a presença de público nos estádios. O mandatário do Tsunami do Cerrado acredita que diminuir a carga máxima de público é uma alternativa viável. “Presença da torcida, porém utilizando 20% da capacidade de cada estádio. Estádio para 10 mil pessoas venderia 2 mil apenas. As pessoas tomando distância de 1,5 m para 2m, todos de máscaras, tendo as mãos higienizadas na entrada e saída dos estádios, assim como os vendedores ambulantes.”

Já Weber Magalhães prefere aguardar mudanças no cenário do DF para pensar na volta do torneio. “Eu voltando a responsabilidade é minha, são 70, 80 pessoas sob minha responsabilidade. Qual vai ser o protocolo? qual a segurança. Temos de voltar seguro de que tudo vai correr bem, até porque a gente sabe que aqui em Brasília está se chegando na periferia. Classe C e classe D”, completa.

A reportagem procurou Paulo Henrique, diretor de futebol do Brasiliense, Pedro Ayub, diretor de futebol do Real Brasília, Godofredo Gonçalves, presidente do Capital, Jean Dávos, presidente do Sobradinho. Nenhum destes respondeu aos questionamentos da reportagem. O espaço permanece aberto aos mandatários.

Nelson Piquet e Pedro Piquet arrecadam cestas básicas no DF

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Foto: Piquet Sports

Por Lucas Espíndola

Em meio à quarentena provocada pela pandemia do novo coronavírus, vemos diversas ações de solidariedade na sociedade em que vivemos. No futebol do Distrito Federal, clubes da capital e a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) entraram na onda solidária. E, nesta última semana, o automobilismo de Brasília também resolveu dar um apoio aos mais necessitados.

Nelson Piquet, tricampeão mundial de Fórmula 1 e seu filho Pedro Piquet, piloto da Fórmula 2, arregaçaram as mangas e estão fazendo uma campanha na internet a fim de arrecadar alimentos e doar cestas básicas para famílias de baixa renda da capital do país. Esta ação é conjunta com uma igreja e visa ajuda mais de 120 famílias hipossuficientes.

Os dois – pai e filho – estão passando o período de isolamento social em Brasília e resolveram ajudar. A vaquinha on-line para as cestas básicas pretende alcançar no mínimo R$10.000,00. Em sua conta pessoal no Instagram, Pedro Piquet explicou a decisão de arrecadar alimentos na quarentena.

“Como todos sabem, a carência no país é imensa e o que cada um de nós puder fazer nesse momento para se unir à rede de solidariedade é de extrema valia para quem precisa. Vocês sabiam que existem mais de 67 mil famílias que estão em situação de extrema pobreza no DF? Essa grave situação só aumentou com a crise do coronavírus.
Esse foi o motivo que me levou a criar esse projeto de doações de cestas básicas. Vamos fazer a diferença e amenizar a situação de extrema pobreza em diversas famílias do nosso país”, escreveu Pedro.

Para ajudar na arrecadação, clique e entre no site Vakinha.com.

Arena BSB oferece Mané Garrincha e Ferj não descarta finalizar Carioca no DF

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Brasília Vasco Nova Iguaçu
Foto: Reprodução da Internet

Por Danilo Queiroz

O Campeonato Carioca pode ser finalizado em Brasília, mais especificamente no Estádio Nacional Mané Garrincha. Pelo menos esse é desejo da Arena BSB, consórcio que gere o maior palco esportivo da capital. Durante a semana, a empresa ofereceu o local para que a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) finalizasse seu estadual na capital. A entidade, apesar de não confirmar o contato, não descartou a possibilidade.

Em nota oficial publicada no site da Ferj, Rubens Lopes, presidente da entidade, disse que se sentir “no dever de esclarecer equívocos” sobre a realização de partidas do Carioca em Brasília e, sem negar, explicou a situação. “Não recebemos nenhum comunicado a respeito e, caso venhamos a receber, o assunto será tratado de forma ampla, responsável, sem preconceitos ou pré-julgamento, mas com os cuidados pertinentes”, salientou.

Lopes disse que uma possível decisão será tomada “sem nenhum viés político, midiático e sem qualquer violação dos pilares básicos que norteiam os princípios da FERJ e de seus filiados”, citando ainda “comprometimento com a saúde, obediência às determinações governamentais e procedimentos e protocolos técnicos e científicos recomendados à proteção individual e coletiva” para definir a mudança.

Presidente da Ferj, Rubens Lopes publicou nota negando ter recebido proposta, mas sem rechaçar hipótese | Foto: Úrsula Nery/Agência Ferj

GDF dialoga e até Bolsonaro incentiva Carioca na cidade

Segundo o jornal O Globo, o desejo é apoiado por Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, que estaria dialogando com interlocutores cariocas. Em nota, o GDF disse “que está em negociação sobre o assunto”. Na semana, até mesmo o presidente Jair Bolsonaro incentivou a ideia. “Estamos querendo trazer a final do Carioca para Brasília. Vamos ver o Botafogo ser campeão aqui”, brincou na porta do Palácio da Alvorada.

Assim como o futebol candango, o esporte carioca está paralisado e sem data prevista de retomada. Na quinta-feira (30/4), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel prorrogou a quarentena no estado até 11 de maio, o que também vetou a retomada dos treinos dos times de futebol. Um dos empecilhos da vinda ao DF seria a necessidade das delegações realizarem viagens de avião para se deslocar.

Hospital de Campanha não seria empecilho

Em seu Instagram, a Arena BSB confirmou que ofereceu o Estádio Nacional Mané Garrincha para a Ferj. Em nota oficial, o consórcio também informou que a arena esportiva está apta para receber qualquer evento esportivo, “tão logo sejam autorizados pelas autoridades competentes”. Atualmente, as dependências do complexo estão abrigando ainda um Hospital de Campanha que auxilia no combate ao coronavírus na capital.

Operado pela Secretaria de Saúde, o espaço irá abrir 197 leitos médicos no primeiro andar do Mané Garrincha. Segundo a Arena BSB, isso não seria impediria a realização dos jogos. “O Hospital de Campanha de combate à epidemia da Covid-19 não tem contato direto com as áreas de campo, arquibancadas e camarotes, já que o espaço cedido é isolado e independente das áreas destinadas ao esporte no estádio”, explicou.

 

Ver essa foto no Instagram

 

A Arena BSB informa que o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha está apto a receber eventos esportivos, tão logo sejam autorizados pelas autoridades competentes uma vez que a área do hospital de campanha de combate à epidemia da Covid 19 não tem contato direto com as áreas de campo, arquibancadas e camarotes. Importante destacar que todas as operações relacionadas ao hospital, bem como adaptações, montagem e contratações, são de total e exclusiva responsabilidade da Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal, sendo a Arena BSB apenas cedente do espaço físico de forma não onerosa. Espaço esse, reiteramos, isolado e independente das áreas destinadas ao esporte no Estádio. A Arena BSB acredita que o retorno gradual e controlado das competições colabora com o isolamento social ao oferecer mais uma opção de entretenimento para população que está em casa.

Uma publicação compartilhada por Arena BSB (@arenabsb) em

Confira nota da Ferj na íntegra:

“Sinto-me no dever de esclarecer equívocos como a publicação em relação ao tema partidas do Campeonato Carioca em Brasília.

Não recebemos nenhum comunicado oficial a respeito e, caso venhamos a receber, o assunto será tratado de forma ampla, responsável, sem preconceitos ou pré-julgamento mas com os cuidados pertinentes, com o objetivo de se atingir o que melhor puder ser feito em busca de soluções para os problemas e dificuldades, sem nenhum viés político, midiático e sem qualquer violação dos pilares básicos que norteiam os princípios em que se fundamentam tanto a FERJ quanto os seus filiados e amplamente divulgados.

A) Comprometimento com a saúde e a vida alheia mediante cumprimento de diretrizes de autoridades competentes;

B) Obediência às determinações governamentais;

C) Seguimento de procedimentos e protocolos técnicos e científicos recomendados à proteção individual e coletiva.

RUBENS LOPES DA COSTA FILHO”

UFC 249 acontecerá nos Estados Unidos e com Vicente Luque no card

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Reprodução: Instagram: Vicente Luque

Por João Marcelo

Prestes a completar dois meses de seu último evento, UFC Brasília em 14 de março, o Ultimate Fighting Championship anunciou uma data para a volta das lutas, 9 de maio. O UFC 249, que anteriormente seria a disputa de cinturão do peso-leve entre Khabib Nurmagomedov x Tony Ferguson, acontecerá sem público nos Estados Unidos. Algumas mudanças no card foram feitas, mas Vicente Luque, representante do Distrito Federal, continua e terá pela frente um adversário já conhecido.

O tão esperado UFC Brasília teve um desfecho inesperado: aconteceu sem público e com um mínimo de pessoas ao redor do octógono. A pandemia Covid-19, que cresce consideravelmente no Brasil, foi a causadora do impacto negativo no evento. Desde então, seguindo orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que proíbe aglomerações e a realização de eventos esportivos, os combates do UFC foram adiados. Ainda houve tentativas de datas, mas os governos dos países escolhidos foram contra.

Porém nesta semana, o mandatário do UFC, Dana White, anunciou o UFC 249. A data escolhida foi o próximo fim de semana, mais precisamente sábado, 9 de maio. Os combates ocorrerão em Jacksonville, na Flórida (EUA). Além desse, outros dois, em 13 e 16 de maio, também acontecerão na cidade. Este será o primeiro grande evento esportivo mundial a retomar suas atividades em meio a pandemia. Por conta disso, alguns cuidados serão tomados e a presença do público foi vetada.

Todos os lutadores e o pessoal envolvido na realização do card terão procedimentos, já divulgados pela organização, a serem cumpridos para que não haja contaminação. Dentre os cuidados, a realização de exames e testes para verificar se há contaminados pelo Coronavírus, sala individual para os treinamentos dos atletas, equipamentos de segurança, entre outros precauções.

Vicente Luque x Niko Price: uma nova luta de velhos conhecidos

Representando o Distrito Federal, Vicente Luque terá um adversário duro pela frente, mas com o “caminho para a vitória” já conhecido. Niko Price será o oponente pelo card preliminar do UFC 249 e os dois já se enfrentaram uma vez. Foi em 28 de outubro de 2017 pelo UFC Fight Night 119. Na ocasião, Luque aplicou um brabo estrangulamento aos quatro minutos e oito segundos do segundo round, decretando sua quinta vitória em sete lutas na organização à época.

Dois anos e meio depois, o cartel dos dois tiveram muitas mudanças. Vicente Luque conseguiu ascensão na categoria e hoje é o número 13 dos pesos-leves. Desde a luta com Price, o “Assassino Silencioso” venceu seis vezes seguidas (contando com a luta de Niko) e perdeu apenas uma, a última contra Stephen Thompson. Já Niko “The Hybrid” Price apresentou um cartel mais equilibrado com quatro vitórias e três derrotas. Em seu último combate teve o braço levantado ao nocautear James Vick com um upkick.

UFC 249

CARD PRINCIPAL
Tony Ferguson x Justin Gaethje (peso-leve)
Henry Cejudo x Dominick Cruz (peso-galo)
Francis Ngannou x Jairzinho Rozenstruik (peso-pesado)
Jeremy Stephens x Calvin Kattar (peso-pena)
Greg Hardy x Yorgan De Castro (peso-pesado)

CARD PRELIMINAR
Donald Cerrone x Anthony Pettis (peso-leve)
Alexey Oleynik x Fabricio Werdum (peso-pesado)
Carla Esparza x Michelle Waterson (peso-palha)
Ronaldo Jacaré x Uriah Hall (peso-médio)
VICENTE LUQUE x Niko Price (peso-meio-médio)
Charles Rosa x Bryce Mitchell (peso-pena)
Ryan Spann x Sam Alvey (peso-meio-pesado)

Atletas transformam rotina para treinar em casa durante quarentena

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Foto: Instagram/Caio Bonfim

Enquanto a recomendação continua sendo ficar em casa, para quem puder, os esportistas do Brasil e do mundo precisaram adaptar seus lares em espaços minimamente adequados para dar continuidade às rotinas de treinamentos. A nova realidade, que também inclui os atletas do Distrito Federal, propõe minimizar ao máximo os prejuízos da classe esportiva quando todas as atividades voltarem, de fato, à normalidade. Para manter o preparo físico em dia, acompanhe as medidas adotadas por nomes da capital federal.

Caio Bonfim, maior atleta de marcha atlética brasileira, que estava com o passaporte carimbado para os Jogos Olímpicos de Tóquio – adiado para o próximo ano – trocou a atividade na rua pela esteira. Ele cumpre, diariamente, vários quilômetros em cima do aparelho. “Mas tenho treinado muito bem, estamos usando esse momento para pontuar algumas coisas. Coisas que a intensidade da temporada vai deixando passar porque tem competição a todo o momento. E competitividade tem que estar alta”, diz Bonfim.

A tarefa de mudar o local de treinamento para o multiesportista Estevão Lopes foi mais difícil. Afinal, o esportista pratica vela adaptada, remo paralímpico e paracanoagem no Lago Paranoá. “Venho fazendo como posso em casa. Não parei, mas os treinos são limitados. Eu preciso do Lago Paranoá e das minhas embarcações para praticar essas modalidades. Eu estou fazendo um “quebra galho” em casa. E também estou postando nas minhas redes sociais dicas de exercícios para o pessoal”, destaca Estevão.

Já Thaís Carvalho, do arco e flecha, está fazendo uma série de exercícios com o próprio arco e um elástico. “Estou improvisando meu treino com os recursos que tenho disponíveis”, destaca. Ela avalia como sensata a decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) em adiar a data dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Fiquei aliviada, já que brigo por uma vaga. No Mundial, no ano passado, consegui bater o índice para Tóquio. Agora, em março, estava marcado o Parapan da modalidade no México e lá iria buscar essa vaga”.

A quarentena pegou de surpresa as irmãs gêmeas Nayara e Nayeri Albuquerque, fundadoras do Minas Brasília Futebol Feminino/ As Minas, time de futebol que estava em pleno vapor na Série A1 do Campeonato Brasileiro. “A gente estava vindo de uma vitória contra a Ponte Preta”. A solução foi criar um planejamento, em que cada atleta recebe, diariamente, um treino para executar em casa, entre partes de condicionamento e fisioterapia. “Durante a semana, estamos dividindo entre as posições com treinos teóricos em videoconferência. A gente nunca está parada”, finaliza.

Com informações da Secretaria de Esportes do Distrito Federal