25.9 C
Brasília
quarta-feira, 30 de abril de 2025
Início Site Página 495

Blitz solidária: diretoria do Minas Brasília faz ação contra o coronavírus

1
Foto: Divulgação Minas Brasília

Da assessoria de imprensa 

No último sábado (16/5), por conta do Decreto n° 40.648, do governador Ibaneis Rocha, que obriga o uso de máscara no Distrito Federal, o Minas Brasília, no sistema drive-thru, realizou a entrega do equipamento de proteção para os moradores de Ceilândia-DF, cidade mais populosa do Distrito Federal, com mais de 500 mil habitantes.

Com o apoio da LJL e do BRB, a diretoria das “Minas” entregou, próximo à caixa d’água da Ceilândia, um dos principais pontos da região, a entrega de mais de 200 máscaras e folders informativos com dicas de prevenção Covid-19. A ação teve o objetivo difundir o conhecimento a respeito do covid-19.

Mas não para por aí. No próximo sábado (23/5), a ação será repetida na cidade do Gama, em frente ao estádio Bezerrão, onde a equipe passou a mandar seus jogos a partir do ano corrente. As entregas iniciam-se às 14 horas.

Brutal e impiedoso: Vicente Luque e seus feitos impressionantes no UFC

0
Foto: Reprodução/UFC

Por João Marcelo

Prestes a completar cinco anos desde sua estreia no UFC, Vicente Luque vem conquistando cada vez mais espaço no maior evento de lutas do mundo. Atual número 13 do ranking dos meio-médios, o atleta da Cerrado MMA coleciona vitórias e a maior parte por nocaute. O estilo agressivo é determinante para suas glórias e o credencia a ser o maior nome do esporte representando o Distrito Federal. E das vezes que sua mão foi levantada, duas ficaram marcadas como um verdadeiro massacre.

As imagens ao final desta matéria são fortes! 

Daqui a pouco menos de dois meses, precisamente em 12/7, Luque fará meia década de UFC. Durante esse tempo, o brasiliense de coração subiu 14 vezes ao octógono. Apenas três vezes não saiu vencedor (contra Michael Graves em sua estreia, contra Leon Edwards em 2017 por decisão unânime e contra Stephen Thompson em novembro do ano passado também por decisão unânime). Porém, o alto número de vitórias, 11, é dividida entre decisão (uma), finalizações (três) e nocautes (sete).

Dentre os nocautes, dois chamaram a atenção pelo resultado final. O primeiro, contra Mike Perry, em agosto passado, deixou o nariz de seu oponente em um verdadeiro “S”. O americano chegou a parabenizar Luque pela luta e brincou ao citar que não precisava ter amassado seu rosto. O segundo “massacre facial” ocorreu em sua última luta contra o também americano Niko Price. Dessa vez, a parte afetada foi um pouco abaixo dos olhos, sendo necessário pontos no rosto de seu adversário.

Rosto avariado e respeito entre atletas

Ao término da sangrenta luta – que recebeu o prêmio de luta da noite -, Perry parabenizou Luque pelo seu desempenho. “Luta da noite! É preciso de dois (para ganhar o prêmio). Obrigado pelo bônus, mas não precisava ter amassado tanto a minha cara. Sou amaldiçoado com esse queixo, deveria ter mantido a guarda alta que nem você. Nocaute ou não, fato é que um golpe significativo pode resolver as coisas. Quando estiver curado, vamos treinar para que você possa vencer esses wrestlers. Parabéns Vicente Luque!”, escreveu.

Seguindo a mesma linha, Niko Price também parabenizou Vicente Luque pela grande luta e manteve o tom respeitoso, como é de praxe nas lutas. “Respeito sempre. Obrigado como sempre aos meus amigos, familiares e fãs que me apoiam, não importa o quê! Obrigado Vicente Luque por entrar no octógono comigo de novo! E obrigado ao UFC por me ligar para lutar durante esse período.”, postou Price em seu Instagram.

Veja como ficaram os rostos de Mike Perry (primeira foto) e Niko Price (segunda foto) após o combate com Vicente Luque.

Foto: Reprodução/Instagram Mike Perry
Foto: ESPN

Nova secretária de esportes é ré por corrupção no TJDFT

1
Reprodução: instagram Celina Leão

Por Bruno H. de Moura

Celina Leão pode ser um nome novo para os aficionados pelo futebol do DF, mas é velha conhecida no meio político e na Justiça candanga. Deputada Federal de primeiro mandato, Leão passou 8 anos na Câmara Legislativa do DF e acumulou polêmicas e denúncias de corrupção.

Além de Celina Leão, os ex-deputados distritais Raimundo Ribeiro, Renato Andrade e Cristiano Araújo, além do atual deputado federal Júlio César foram denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. À época dos fatos Celina era presidente da CLDF.

Segundo a acusação, os políticos receberam propina para articular e aprovar emendas em favor de empresas da área da saúde e da construção civil que detinham contratos com o governo distrital.

Uma das principais responsável por desvendar os crimes, a ex-deputada Liliane Roriz, filha do ex-governador Joaquim Roriz, acusou os cinco deputados de negociarem uma “sobra orçamentária” de R$ 30 milhões que tiveram a destinação modificada para atender a um pedido de empresas em troca de suposto pagamento de propina.

Esses R$ 30 milhões, originalmente, seriam para pagar reformas em escolas e hospitais e postos de saúde, mas foram redirecionados pelos então deputados distritais para pagar dívidas do GDF com prestadoras de serviços em UTIs e que atuavam reformando escolas.

A 7ª Vara da Fazenda Pública já começou a colher os depoimentos no processo. Em março deste ano, Celina Leão foi a primeira acusada a ser ouvida. A atual secretária de esportes do GDF negou as acusações e disse que os diálogos de telefone mostrados por Liliane Roriz – que demonstrariam a negociação para liberação da verba às empresas – tratava-se de tratativas eleitorais, e não corruptivas.

Com Brasil no páreo, Fifa anunciará sede da Copa do Mundo Feminina em junho

0
Foto: Divulgação/Fifa

Por Danilo Queiroz

A corrida para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2023 já tem data definida para acabar. Na tarde desta sexta-feira (15/5), a Fifa comunicou que vai anunciar em 25 de junho qual país que será escolhido para receber o evento. Com Brasília indicada como uma das possíveis cidades-sedes, o Brasil está concorrendo com a Colômbia, o Japão e a candidatura conjunta de Austrália e Nova Zelândia.

Devido à pandemia do novo coronavírus, que impede encontros que causem aglomerações de pessoas, o anúncio do país vencedor será feito em conferência on-line. Após analisarem as propostas por ordem alfabética, os conselheiros da Fifa farão uma votação aberta para selecionar o anfitrião do Mundial Feminino 2023. Entre os critérios de escolha, estão as visitas técnicas realizadas a cada concorrente em fevereiro.

A candidatura canarinho foi oficializada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em dezembro de 2019. Na ocasião, a entidade máxima enviou à Fifa sua proposta e indicou jogos em oito cidades: Manaus, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. De acordo com o documento, o Estádio Nacional Mané Garrincha receberia nove jogos, incluindo a abertura da competição.

O projeto brasileiro conta ainda com o mapeamento de mais de 60 centros de treinamento espalhados pelo país. No Distrito Federal, as seleções envolvidas no torneio teriam a opção de se preparar no CT do Brasiliense, no Bezerrão, no Abadião e no Centro de Capacitação
e Aperfeiçoamento Físico (Cecaf). Quatro hotéis localizados em Brasília também foram colocados à disposição.

Após enviar a candidatura para apreciação, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, mostrou entusiasmo na proposta brasileira. “A Fifa já demonstrou que confia na nossa capacidade de realizar eventos deste porte. Sabemos que temos fortes concorrentes, mas acreditamos na possibilidade de termos mais um Mundial no Brasil”, ressaltou, lembrando a realização da Copa do Mundo em 2014 e da Copa do Mundo sub-17 em 2019 no país.

A edição de 2023 da Copa do Mundo de Futebol Feminino terá uma importante mudança. Devido ao sucesso dos últimos torneios, a Fifa aumentou o número de seleções participantes de 24 para 32 seleções, seguindo o mesmo modelo de disputa que é utilizado no Mundial masculino. A última edição na França foi a mais vista da história, quando cerca de 1,1 bilhão de espectadores acompanharam a cobertura no mundo inteiro.

FFDF tem lucro de R$ 587 mil em 2019. Passivo é de quase R$ 3,5 milhões

0
Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura

O Distrito do Esporte noticiou, em primeira mão, que a Federação de Futebol do Distrito Federal se reuniu no meio da pandemia do coronavírus para votar as contas do ano fiscal 2019 da entidade. Na ocasião, os cinco clubes presentes aprovaram as contas do ano passado da gestão de Daniel Vasconcelos à unanimidade.

Agora, a FFDF divulgou o balanço patrimonial do ano passado. Segundo os dados da entidade, a receita total bruta da federação em 2019 foi de R$ 2.868.996,15. Desse montante, R$ 2.506.375,80 foram gastos em despesas de operação. O maior custo da entidade foi com despesas administrativas, R$ 1.450.081,20, seguido pelas despesas financeiras R$ 492.449,75. Mais R$ 563.844,85 foram destinados a outros gastos.

Considerando o que entrou e o que foi gasto, o ano de 2019 terminou com um superávit bruto operacional de R$ 362.620,35 aos cofres da Federação de Futebol do Distrito Federal. Além disso, R$ 225.000,00 entraram na conta da entidade de outras provisões. Ao final, a FFDF teve um lucro de R$ 587.620,35 nos 12 meses de 2019.

Além disso, a FFDF hoje acumula um patrimônio de R$ 3.440.759,56. O valor considera o disponível no caixa e nas contas da entidade, dinheiro a receber, adiantamentos e ativos não circulantes, como 322.019,74 em depósitos judiciais, R$ 2.493.414,28 em imóveis e R$ 83.659,99 em veículos.

O demonstrativo do superávit e do balanço patrimonial é assinado pelo presidente da entidade, Daniel Vasconcelos, e pelo contador Francisco Moura e Silva.

Dívidas ultrapassam 3,4 milhões

Além dos valores arrecadados o balanço também descrimina as dívidas da federação. Segundo o documento, a entidade acumula R$ 3.440.759,56 em dívidas, sendo R$ 1.832.414,72 apenas em títulos a pagar no longo prazo.

O déficit acumulado pela entidade bateu R$ 2.391.550,18. Já a reserva de reavaliação da FFDF contém R$ 803.666,67, enquanto o patrimônio social no passivo apresenta R$ 1.344.706,41 nesta categoria.

A FFDF também possui um carga de demandas judiciais previdenciárias e trabalhistas que podem estourar a qualquer momento, prejudicando, ainda mais, as finanças da principal entidade desportiva do Distrito Federal.

 

Justiça Federal autoriza retomada de esportes em 45 dias; GDF pretende recorrer

2
Foto: Manoel Gonçalves

Por Danilo Queiroz

Depois de 58 dias de paralisação provocada pela pandemia do coronavírus, o Campeonato Candango e as demais competições a serem realizados em território local ganharam o primeiro cenário de previsão de volta. Em nota técnica enviada ao Governo do Distrito Federal (DF) que autoriza a reabertura gradual do comércio, a Justiça Federal sugeriu o retorno dos eventos esportivos em 45 dias.

A proposta, feita em nota técnica da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e que inclui a flexibilização de diversas outras atividades divididas em blocos a cada 15 dias, foi validada pela juíza Kátia Balbino de Carvalho, da 3ª Vara Federal Cívil do DF. O Com isso, todos os eventos esportivos sediados no Distrito Federal, incluindo o Candangão, poderiam retornar entre o final de julho e o início de agosto.

A liberação, porém, não foi bem recebido pelo governador Ibaneis Rocha. Em entrevista ao portal Metrópoles, o chefe do Executivo candango disse que não dá para prever se tudo estará bem daqui 45 dias e que pretender recorrer da decisão. “A juíza não tem competência técnica para tratar deste assunto. Da onde a magistrada tirou que estaremos seguros para voltar com todas as atividades em 45 dias?”, questionou.

A decisão diz que toda e qualquer abertura que venha a ser feita nos próximos dias precisa obedecer uma série de protocolos sanitários estabelecidos para cada serviço. O documento precisa detalhar itens como regras de distanciamento entre todos os presentes nos eventos e a disponibilização de equipamento de proteção individual para quem precisar. No caso do esporte, outras situações devem ser listadas.

Flamenguista e fã de futevôlei: Celina Leão e sua proximidade com o esporte

0
Reprodução: Instagram Celina Leão

Por Michael Nunes, Carol Martins e Bruno H. de Moura*

O governador Ibanes Rocha anunciou na última quarta-feira (13/5) o nome da deputada federal Celina Leão como nova secretária de Esporte e Lazer do Distrito Federal. A deputada entrou na vaga de Leandro Cruz, que esteve à frente da pasta de 2019 até ontem.

Muito ligada à comunidade policial, Celina Leão não tem apenas a proximidade política com o governador Ibaneis Rocha. Além de presidir o Progressistas, partido da base do governo, e ter apoiado o governador na eleição de 2019, Celina e Ibaneis dividem a paixão pelo Clube de Regatas do Flamengo.

Leia Mais:

Ligações diretas com o Flamengo e organizada no DF

Não é de hoje que o governador é criticado pelo favorecimento de jogos do Flamengo em Brasília. Rubro-negros, Ibanes Rocha e Celina Leão são figurinhas carimbadas nos jogos da equipe carioca.

Na Copa Libertadores de 2019, Rocha viajou com a equipe para o Equador, em uma disputa das oitavas de final da competição no ano passado, que culminou com título carioca. Na ocasião, Ibaneis presidiu a delegação rubro-negra.

Já Celina Leão é frequentadora assídua da sede da torcida Jovem do Flamengo na capital – a organizada divide espaço com a Independente do São Paulo. Na campanha eleitoral de 2018, a então deputada distrital, candidata à Câmara Federal, posou para fotos e recebeu apoio político de lideranças das organizadas.

Celina Leão tira foto na sede da Torcida Jovem do Flamengo durante campanha de 2018. Reprodução: Facebook torcida jovem

Segundo um diretor da facção rubro-negra ao Distrito do Esporte, Celina Leão destinou verbas para uma grande festa da torcida em 2018, ano das eleições. “A Celina Leão ajudou a nossa festa. As bebidas e o aluguel do espaço da festa foi ela quem pagou”, disse um dos líderes da organizada, que preferiu não ser identificado.

Na final da Libertadores, quando o Flamengo faturou a taça da competição, a deputada esteve presente na sede da Torcida Jovem Fla 23° Pelotão Brasília. O espaço fica na cidade de Samambaia. Na página da torcida, é possível ver fotos da nova secretária de esportes do DF, assistindo os jogos e com a camisa da Jovem Fla. A atual secretária de esportes também compartilhou as imagens.

Reprodução: redes sociais Celina Leão

Nova secretária é jogadora assídua de futevôlei

Não é apenas o futebol que instiga as paixões de Celina Leão. A nova secretária de esporte esbanja habilidade com a bola na cabeça e no pé. Celina é jogadora assídua de futevôlei.

A política publica com frequência vídeos de suas partidas nas areias. O lugar mais frequente de seus jogos é o Minas Clubes, localizado no Setor de Clubes Norte, no Plano Piloto. A secretária mostra proximidade com a bola e não decepciona na defesa.

Reprodução: Redes Sociais Celina Leão

Dinheiro público para o Flamengo

Falando em dinheiro, esse é um dos pontos que mais gera críticas ao atual governo pelos amantes do esporte candango. O patrocínio do BRB, banco do GDF, para o time de Basquete do Flamengo pelo governador ainda não foi totalmente digerido pelos dirigentes locais.

À época do negócio, o governador alegou que a maior torcida do DF é flamenguista e que o apoio fortaleceria o turismo na cidade, já que o time carioca mandaria 30% dos jogos em Brasília.

Nas partidas que o Flamengo Basquete jogou na capital federal na última temporada, o público presente no ginásio da Asceb foi inferior aos jogos disputados pelo Universo Brasília, equipe tetracampeã nacional e tricampeã sul-americana de basquete. No patrocínio do BRB, o Flamengo levou R$ 2,5 milhões e o Universo Brasília R$ 1,5 milhões.

A torcida do futebol do DF também discute a falta de apoio do governo para o futebol local. Com problemas recorrentes nas praças esportivas e financeiros das equipes, dirigentes e torcedores questionam a proximidade de Ibaneis e o esforço do governador de abrir espaço para o time de futebol do Flamengo jogar no estádio Mané Garrincha.

*colaborou Danilo Queiroz

Mané Garrincha se candidata a sediar final da Sul-Americana

0

Por Bruno H. de Moura

Mesmo em tempos de coronavírus o planejamento de médio e longo prazo da Confederação Sul-Americana de Futebol não para. A principal entidade do futebol da América do Sul  divulgou na tarde desta quinta-feira (14/5) os estádios e as cidades que se candidataram para sediar as finais da Copa Libertadores da América e Sul-Americana pelos próximos 3 anos.

O Brasil é o país com maior número de candidatos em ambas as competições. Na Copa Libertadores, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo tem candidaturas nos 3 anos. Já o Maracanã pleiteia em 2022 e 2023, mas não em 2021. Argentina, Chile, Peru, Equador, Uruguai e Colômbia também apresentaram palcos para sediar a principal partida de clubes do continente.

Já a final da Sul-Americana é desejada por diversas cidades. Apenas no Brasil Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, e Rio de Janeiro propuseram sediar as finais de 2021 a 2023. Porém, estádios como Arena Fonte Nova, Arena da Baixada e Castelão, além do poderoso Maracanã, terão a forte concorrência do Mané Garrincha.

A Arena BSB, que tem a concessão do local pelos próximos 20 anos, vem fazendo fortíssima campanha para receber a final. Além de viagens pelo mundo e contatos com federações, a empresa amplia sua relação política na Conmebol com o apoio de Ibaneis Rocha.

Segundo a entidade, um workshop por videochamada cada candidato será feito nos próximos dias 25 e 26, para definir conceitos das finais e tirar dúvidas para a elaboração do Dossiê de Candidatura. Cada candidata tem até 29 de maio para apresentá-lo.

Pesquisa diz que jogos com torcedores só após vacina para coronavírus

0
Foto: Úrsula Nery/Agência FERJ

Por Agência Brasil

Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Inteligência Esportiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a presença do público em eventos esportivos no Brasil só poderá voltar após a criação de uma vacina para o novo coronavírus. O trabalho também defende as orientações das autoridades sanitárias.

A pesquisa de título “Inteligência Esportiva” é uma ação conjunta entre o Centro de Pesquisa em Esporte, Lazer e Sociedade (CEPELS) da UFPR e a Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento (SNEAR) do Ministério do Esporte.

A notícia sobre o estudo foi divulgada esta semana pelo site da UFPR e traz declarações do professor de educação física Fernando Mezzadri, um dos integrantes do projeto. “As atividades físicas devem evitar qualquer forma de aglomeração ou de incentivo à circulação de pessoas. Sempre que possível as pessoas podem caminhar perto de suas residências e não devem procurar ir aos parques para realizar as atividades”.

Saiba mais:
Coronavírus: veja o que os atletas pensam sobre a volta do futebol no DF
Federação adia retorno e prorroga home office até 18 de maio
Daniel Vasconcelos diz que futuro do Candangão 2020 ainda é incerto

Em relação ao retorno do esporte profissional, a pesquisa considera uma série de cuidados, como diagnosticar atletas e demais envolvidos, medir a temperatura e fazer testagem rápidas em quem frequenta os centros de treinamentos e pensar em realizar eventos em localidades menos afetadas pela doença, com ausência de público.

Entretanto, reforça Mezzadri, esta volta não deve ocorrer agora. “Tanto os atletas quanto as pessoas devem fazer os testes como uma forma de controle e precaução, mas a volta aos treinamentos normais e as competições ainda não devem ocorrer agora. Consideramos muito precipitado o retorno às competições pelo atual estágio da pandemia no Brasil”.

Mezzadri lembra que os campeonatos estaduais no Brasil estão suspensos, o que impacta esse mercado. Para o professor, no caso do futebol brasileiro, os gestores devem proteger os milhares de jogadores que ganham até três salários-mínimos e já estão perdendo seus contratos: “Dificilmente haverá jogos com torcida enquanto não existir uma vacina para a covid-19”.

Dirigentes do DF opinam sobre Celina Leão na Secretaria de Esporte

2
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Por Danilo Queiroz, Bruno H. de Moura e João Marcelo

O esporte do Distrito Federal começou a quarta-feira (13/5) com uma importante articulação política. Durante evento que reinaugurou o Terminal Rodoviário de Sobradinho, o governador Ibaneis Rocha anunciou a deputada federal Celina Leão como nova titular da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) no lugar de Leandro Cruz. A mudança, inclusive, foi bem recebida pela classe de dirigentes dos clubes do futebol candango.

Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, os mandatários das equipes locais elogiaram Celina Leão e destacaram a proximidade da nova secretária com as mais diversas modalidades do esporte candango. Em visão praticamente unânime, a ex-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foi aprovada para conduzir a pasta esportiva do GDF.

“Ela é um ótimo nome para o cargo, conhece bem todo o Distrito Federal e é próxima do esporte de Brasília, inclusive pratica futevôlei muito bem. Se o governador Ibaneis Rocha indicou é porque ela é capacitada e pode fazer um bom trabalho. Da minha parte, coloco o Gama à disposição para ajudar a nova secretária no que for preciso”, comentou Weber Magalhães, presidente do Gama.

Mandatária do Brasiliense, Luíza Estevão também recebeu a notícia de forma positiva e disse ter boas expectativas sobre Celina Leão à frente da SEL-DF. “Acho que ela pode fazer um excelente trabalho. Além de experiência política, é uma pessoa do esporte, praticante de futevôlei, e pode nos ajudar a elevar as modalidades no Distrito Federal”, enfatizou a dirigente do Jacaré.

Presidente do Real Brasília, Luis Felipe Belmonte ressaltou o fato de a mudança ter sido feita por “conveniência do GDF”. “O secretário Leandro sempre nos atendeu com presteza em tudo que pedimos e tem um histórico brilhante. A Celina é muito competente, com experiência na área pública e também temos um bom relacionamento com ela. Temos a certeza que a nova Secretária continuará o trabalho de desenvolvimento do setor”.

O discurso também foi adotado por Godofredo Gonçalves, presidente do Capital. “A Celina tem uma identificação grande com o esporte. Tenho certeza que ela vai tratar muito bem todas as categorias e alinhar à saúde, que é o que mais estamos precisando no momento. Ela pode dar o tratamento para alavancar todas as categorias, incluindo o futebol, que ela vai ter um olhar muito especial para essa área que gera tanto emprego e renda”.

Dirigente do Luziânia, Bruno Mesquita adotou um tom mais crítico e pediu uma mudança na postura de Ibaneis. “Acredito que vai ser melhor, já que o ex-secretário não fez muito pelo esporte de Brasília. Fico feliz de saber que está havendo mudança, mas enquanto não mudar a cabeça do governador vai entrar e sair secretário porque ele pode interromper o modo de trabalhar deles. A torcida é para que ela assuma de verdade, tome as decisões e possa lutar pelo nosso esporte”.

Presidente do Minas Brasília, Nayeri Albuquerque espera que a pasta siga apoiando o futebol feminino. “Temos certeza que ela irá conduzir uma excelente gestão. Sempre foi participativa no esporte e contamos com o apoio dela para traçarmos bons caminhos dentro da modalidade. Fico contente por ter uma mulher no comando e desejamos sucesso neste novo ciclo do secretário Leandro, que sempre nos apoiou”, afirmou.

Um dos dirigentes mais atuantes no futebol candango, Ari de Almeida, do Ceilândia, também teceu elogios a Celina. “Ótima. Alguém que é do DF, conhece as pessoas e tem nosso apoio”. Presidente do Formosa, Henrique Botelho citou Celina como nome importante para a retomada do futebol. “Acredito que ela tenha mais sensatez para compreender que a vida precisa continuar, inclusive a vida esportiva”, explicou.

Celina deixará cargo de deputada federal

Como nova integrante do corpo de secretários do Distrito Federal, Celina Leão irá deixar o cargo de deputada federal. No seu lugar, assume Tadeu Filippelli (MDB-DF), que já ocupou o cargo de vice-governador de Brasília. Anunciada por Ibaneis Rocha, a nova titular assumirá a Secretaria de Esportes após a publicação da mudança no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).