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quinta-feira, 15 de maio de 2025
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Visando mês do futsal feminino, SEL/DF busca trazer Taça Brasil para Brasília

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Foto: Divulgação/Secretaria de Esporte

Por Danilo Queiroz*

A ampliação das possibilidades do esporte feminino também está na pauta da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL/DF). Na última segunda-feira (22/6), a titular da pasta, Celina Leão, recebeu a presidente da Associação Desportiva de Futsal do Distrito Federal e diretora de seleções da Confederação Brasileira de Futsal, Tatiana Weysfield, para de ba

Um dos eventos mais importantes da cenário brasileiro do futsal, a Taça Brasil Feminina pode acontecer no Distrito Federal. Esta, pelo menos, é a intenção da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL/DF). Na segunda-feira (22/6), a titular da pasta, Celina Leão, recebeu a diretora de seleções da Confederação Brasileira de Futsal, Tatiana Weysfield, para debater a possibilidade e outros temas relacionados à modalidade.

A intenção da secretária de esporte é que a Taça Brasil finalize o mês que será voltado para o futsal feminino em Brasília. Além da competição, a ocasião também deve contar com uma programação especial voltada para as esportistas da modalidade na capital federal, como ciclos de palestras e a participação de diversos convidados com bagagem no futsal e futebol feminino.

A ideia é que também seja realizado um torneio local feito especialmente para as jogadoras da cidade que não têm a possibilidade de competirem em campeonatos nacionais ou regionais. “É muito importante receber grandes eventos, mas quero sempre deixar um legado para a nossa cidade”, disse Celina Leão para o site da Secretaria de Esporte do Distrito Federal.

Tatiana Weysfield completou destacando a vontade de montar uma clínica completa de futsal somente para elas. “Queremos fomentar o futsal feminino no Distrito Federal, com a criação de competições próprias para elas que, hoje, não têm onde competir”, explicou. Segundo a SEL/DF, as atividades do mês do futebol ainda não têm data para acontecer devido à pandemia de coronavírus, que interrompeu as atividades do calendário da modalidade.

*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

Vicente Luque e Viviane Araújo têm lutas confirmadas no UFC para agosto

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Fotos: Divulgação

Por Michael Nunes

O próximo compromisso do brasiliense Vicente Luque no Ultimate Fighting Championship (UFC) já tem dia, hora e local marcados. O peso meio-médio voltará ao octógono no dia primeiro de agosto, para enfrentar o americano de origem jamaicana Randy Brown. O evento ainda terá o local confirmado, mas a tendência é que aconteça em Las Vegas, nos Estados Unidos.

A última luta do atleta da Cerrado MMA foi vencida de forma avassaladora. Luque derrotou pela segunda vez Nico Price em Jacksonville, na Flórida, em evento que ficou marcado, pela falta de público por conta da pandemia da Covid-19. Em três rounds repletos de ímpeto e muita trocação, o brasiliense venceu após a luta ser interrompida por causa da quantidade de sangue no rival americano.

O triunfo fez com que o casca grossa se recuperasse da derrota que havia sofrido para o duríssimo Stephen Thompson. O desempenho recente de Luque, porém, segue impressionante: nas últimas sete lutas, o brasileiro venceu seis, sendo derrotado apenas por Thompson. Em seu cartel na organização, o brasiliense registra 18 vitórias, sete derrotas e um empate.

O lutador está a passos largos de em breve lutar pelo cinturão, que estará em jogo na disputa entre seu companheiro de treino Gilbert Durinho e o nigeriano Usmar Kamaru, que é atual campeão da categoria.

Rival vem de duas vitórias

Vicente vai enfrentar uma pedreira. Brown vem de duas vitórias na organização diante de Bryan Barbarena (lutador que Vicente já lutou e nocauteou), e o brasileiro Warlley Alves. O lutador é considerado alto para a categoria, com 1.90 e uma grande envergadura. Com seu estilo de ir pra cima, o americano tem um desempenho notável. De 12 vitórias, 10 foram por nocaute técnico ou finalização.

Mas a experiência e o bom momento são os trunfos de Vicente Luque para o combate. Uma vitória deve encurtar o caminho do brasiliense rumo a tão sonhada disputa de cinturão.

Brasiliense Viviane Araújo também tem luta marcada

Viviane Araújo também voltará ao ringue em 1º de agosto. Atleta do Cerrado MMA, a brasiliense peso mosca teve sua luta contra Jennifer Maia remarcada para o UFC que deve acontecer em Las Vegas. Antes, o confronto estava agendado para acontecer em 27 de junho, no UFC Apex, mas precisou ser adiada devido a pandemia global do coronavírus, já que as lutadoras estão no Brasil e seguem impedidas de entrar nos Estados Unidos.

Card do UFC Fight Night
Peso Galo: Holly Holm vs Irene Aldana
Peso Médio: Derek Brunson vs Edmen Shahbazyan
Peso Galo: Ketlen Vieira vs Yana Kunitskaya
Peso Médio: Markus Maluco vs Erick Spicely
Peso Médio: Trevin Giles vs Jun Yong Park
Peso Meio-Médio: Da-Un Jung vs Ed Herman
Peso Mosca: Jennifer Maia vs Viviane Araújo
Peso Meio-Médio: Vicente vs Randy Brown

Projeto Amigos da LNF visa ajudar equipes de futsal

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Foto: Divulgação/LNF

Por Lucas Espíndola

A pandemia do novo coronavírus paralisou diversos campeonatos pelo Brasil inteiro, além de forçar organizações, clubes e empresas a se reinventarem para seguirem ativos no período sem competições. Com isso em mente, a Liga Nacional de Futsal (LNF) resolveu criar ações durante a quarentena, aproximando o torcedor de sua equipe e ajudando os times que irão disputar o torneio de 2020.

Neste período de paralisação em massa, as receitas dos clubes acabaram sendo prejudicadas prejudicadas. A fim de apoiar ainda mais o futsal no Brasil neste momento de dificuldade, a Liga Nacional de Futsal e a TV Sports iniciaram o projeto chamado “Amigos da LNF”. Aderindo a este movimento, o torcedor que contribuir terá a oportunidade de auxiliar seu clube de coração.

Com a intenção de ampliar ainda mais o seu vínculo com o fã de futsal, além das transmissões em TV aberta e canal fechado, a LNFTV irá garantir 100% dos jogos veiculados. Com todas as partidas sendo televisionadas, o público poderá ajudar os clubes em um período de dificuldade, além de desfrutar todos os jogos através da plataforma de streaming.

Clique e saiba mais:
Liga Nacional de Futsal (LNF) propõe nova fórmula para torneio deste ano
Com Real Brasília Futsal, Liga Nacional será transmitida pela TV Brasil

Para aderir ao Amigos da LNF, o torcedor interessado poderá optar entre dois planos disponibilizados pelos organizadores. O primeiro plano é no valor de R$ 150,00, sendo que cem reais irá para o time de coração e o restante irá para o fundo de promoção do futsal. O segundo pode ser adquirido por R$ 75,00, sendo destinado para o clube 33% da quantia, e o restante para o fundo.

No cadastro o torcedor tem a opção de indicar o time do coração para a destinação da verba. Ambos os planos contam com diversos benefícios para o contribuinte. Como:

– Pacote Pay-Per-View da LNF;
– Assistir ao vivo pelo celular ou computador;
– Acesso aos jogos gravados na íntegra;
– Acesso aos melhores momentos.

Os interessados devem acessar o site https://conteudos.tvnsports.com.br/lnf-2020/ para aderir ao projeto.

O Real Brasília Futsal é a equipe que irá representar a capital do país na Liga Nacional 2020. A Liga estava prevista para iniciar no dia 27 de março, data que o Leão do Planalto enfrentaria o Campo Mourão do Paraná. Por causa da pandemia, o torneio foi suspenso e está previsto para voltar somente no mês de agosto ou setembro.

Coluna do Gabruga #4 – Ibaneis, um deslumbrado flamenguista comandando a ingerência do esporte local

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Foto: Renato Alves/Agência Brasília

*O texto a seguir é um artigo opinativo e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As possíveis opiniões e/ou conclusões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Por Gabriel Caetano*

A notícia da parceria milionária entre Banco de Brasília (BRB) e o Flamengo, clube de futebol do Rio de Janeiro, foi um estrondoso soco na cara de quem vive o esporte local. Porém, não foi uma surpresa. Revoltada desde quando o Cerrado Basquete ficou de fora do Novo Basquete Brasil (NBB) para que o Flamengo Basquete pudesse ser patrocinado pelo banco local, a “população esportiva” candanga chegou ao seu estopim.

E a causa dessa revolta tem nome e sobrenome: Ibaneis Rocha, Governador do Distrito Federal e sócio conselheiro do Flamengo, com um sonho de assumir a presidência do seu clube de coração.

Deixo recado a quem acredita que a forte imagem do Flamengo no cenário esportivo mundial justifica esse patrocínio: existem obrigações legais para fomentação do esporte pelo BRB e GDF, além de que estamos diante do fato estrondoso de termos uma máquina pública com torcedores deslumbrados no comando, colocando o Governo do Distrito Federal em segundo plano. Para isso não tem desculpa, só críticas e cobranças.

Clique e saiba mais:
BRB patrocinará Flamengo por valor equivalente a 68 Candangões 2019
– Cerrado esperava por BRB e mirava jogar NBB 19/20
Com Universo e sem Cerrado, LNB confirma participantes do NBB 19/20

A odisseia flamenguista do Governador

Em 19 de setembro de 2019, Ibaneis Rocha deu entrevista ao Correio Braziliense expondo sua vontade de assumir o cargo máximo na política rubro-negra. “Se não ficar na política, quero ser presidente do Flamengo”, disse à época. Sua vontade foi exposta apenas 261 dias após iniciar sua caminhada a frente do Executivo Distrital. Porém, suas atitudes expunham a vontade clubista que, às vezes, chegou a transcender “limites”.

Dois meses antes de declarar sua vontade de ser presidente do Flamengo, Ibaneis transcendeu o primeiro “limite”: anunciou a patrocínio ao time de basquete rubro-negro. Uma parceria inédita por ser o primeiro clube esportivo de fora do Distrito Federal a receber patrocínio do Banco de Brasília (BRB). Isso já seria o bastante para despertar a raiva de simpatizantes do esporte local à míngua de apoio – só que tem mais.

O Cerrado Basquete, clube de basquete do Distrito Federal estava pleiteando uma vaga no NBB e precisava da parceria com o BRB para ter sua inscrição aceita. Porém, acabou ficando de fora e Ibaneis tentou explicar. “Pegamos (para patrocinar) os times que tinham mais títulos”, desconsiderando o seu papel como Governador do Distrito Federal e, ainda, a Lei de Criação do Banco de Brasília, que garante a relação prioritária de fomentação do bem-estar da população local.

Ainda teve o Universo/Brasília recebendo auxílio do BRB. Entretanto, o Flamengo se tornou o maior beneficiário, com uma quantia de R$ 1 milhão a mais que o clube candango. A prioridade, no caso, foi carioca.

O papel de torcedor de Ibaneis vem sendo bem designado. Não à toa, por duas vezes em seu exercício a frente do Executivo Distrital, pegou seu jatinho para assistir seu clube de coração pela América do Sul, incluindo uma viagem como chefe da delegação rubro-negra no Equador e uma licença de 5 dias das atribuições do GDF para ir ao Peru ver seu amado clube carioca.

Ibaneis transparece seu ar de torcedor e não perdeu nenhuma partida do rubro-negro em Brasília, inclusive estava correndo atrás com entusiasmo para o Mané Garrincha sediar a disputa do Campeonato Carioca em meio à pandemia, mesmo com um hospital de campanha no estádio.

“General (Heleno), estou trazendo o Flamengo para jogar aqui no Mané Garrincha, sem público. Só nós dois vamos ver de camarote”
Ibaneis Rocha, Governador do DF

Seria lindo se no exercício de Governador, Ibaneis esbanjasse esse amor pelo esporte. Mesmo o Mané Garrincha sendo administrado pelo consórcio Arena BSB, Ibaneis disponibilizou o estádio ao Flamengo. Com os clubes do DF, a coisa é bem diferente. Em 2020, o Capital, clube que tem o mesmo estádio como local de mando das suas partidas no Candangão, teve de “se mudar” para o Bezerrão por causa das dificuldades para liberação.

Aliás, problema habitual em todos os estádios do Distrito Federal, mas só em disputa de clubes locais – sempre está liberado para os clubes de fora.

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Flamengo ganhou 45% dos patrocínios do BRB no 4º trimestre de 2019
Arena BSB ofereceu Mané Garrincha para Ferj finalizar o Carioca
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As coisas pioram quando um Gama e Brasiliense, o maior clássico do futebol local, foi disputado com portões fechados, pois não se garantiu segurança suficiente para a disputa com presença dos torcedores. Porém, no dia seguinte, não faltou segurança para os mais de 60 mil presentes na partida entre Flamengo e Athletico Paranaense, pela Supercopa do Brasil, no Mané Garrincha.

Ibaneis poderia ao menos receber os dirigentes do futebol local com a mesma frequência e cordialidade da qual recebe Rodolfo Landim, presidente do Flamengo. Quem saber prometer (e cumprir) o mesmo que diz para o mandatário rubro-negro.

O que esperar de alguém que em 1 ano e meio de mandato como Governador nunca apareceu em uma partida do futebol local, seja na Série A do Campeonato Brasileiro Feminino com o Minas/Icesp “arrochando” tradicionais clubes nacionais, nas disputas candangas na Copa do Brasil e Série D do Brasileirão, ou mesmo prestigiando uma final de Candangão.

Seria o mínimo, já que ele ama tanto o futebol, mas para ele é mais interessante insinuar que aqui não tem clube grande como “desculpa” para sediar uma Fan Fest do Flamengo no Mané Garrincha, com telões e shows – imagina como iria ajudar se o dinheiro investido nesse evento tivesse ido para o esporte local.

Ao esporte local, as migalhas

Antes de discorrer sobre o apoio financeiro ao futebol local, quero deixar dois trechos sobre a Lei Orgânica do Distrito Federal:

Art. 3º São objetivos prioritários do Distrito Federal:
VIII – preservar sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à preservação de sua memória, tradição e peculiaridades;

IX – valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura brasileira.

Art. 4º O art. 159, § 3º, da Lei Orgânica do Distrito Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

§ 3º Na aquisição de bens e serviços, os órgãos da administração direta e indireta, sem prejuízo dos princípios da publicidade, transparência das contas públicas, legitimidade e economicidade, darão tratamento preferencial, nos termos da lei, a atividades econômicas exercidas em seu território e, em especial, a empresas brasileiras de capital nacional.

O BRB é um banco de economia mista, sendo o GDF dono de cerca de 97% das ações. Em seu estatuto social, aprovado em 2019, não há nada que impeça o BRB de fazer investimentos em outras áreas do território nacional, mas tanto no estatuto social como na Lei de Criação do banco, existe correlação com a população do Distrito Federal, deixando claro o compromisso com a fomentação do bem-estar dos brasilienses.

É importante dizer que o BRB investe em vários esportes locais, além do basquete e futebol masculino já citados. De acordo com informações repassadas nas redes sociais, o BRB destina recursos ao Brasília Futsal, equipes masculina e feminina do Brasília Vôlei, equipe feminina do Minas/Icesp e Federação de Vela Adaptada.

Isso não quer dizer que o Banco de Brasília dá prioridade à população local e nem que segue a Lei Orgânica do DF e seu próprio estatuto. Entre todos os recursos destinados à fomentação esportiva no Distrito Federal, o valor total não chega nem perto de metade da metade do que será destinado ao Flamengo.

O clube rubro-negro receberá cerca de sete vezes mais do valor total acumulando todos os patrocínios esportivos do BRB ao esporte local. Isso não pode ser tratado como prioridade ao bem-estar da população do Distrito Federal.

Futebol do Flamengo receberá 5.500% a mais que todos os clubes do Candangão

Em 2019, foram destinados R$ 512 mil aos clubes candangos que cumpriram os requisitos exigidos em edital. Tradicionalmente, o pagamento é feito por jogo, com aumento gradativo nas fases finais do Campeonato Candango. O Paracatu, terceiro colocado no torneio passado, levou a maior parte do bolo: R$ 113,5 mil.

A parceria com o Flamengo destina R$ 32 milhões garantidos por ano, ou seja, mesmo sendo clubes sediados no Distrito Federal, área de atuação majoritária do BRB e onde ele é obrigado por lei a dar prioridade de fomentação do bem-estar, houve uma divisão entre clubes candangos de apenas 1,6% do que será destinado ao Flamengo, um clube do Rio de Janeiro. Repito: isso não é apoiar prioritariamente o esporte do Distrito Federal.

Em 2020, o BRB chegou a anunciar que não iria disponibilizar o tradicional patrocínio de mais de 10 anos ao Candangão, mas voltou atrás, passando a negociar com apenas quatro dos 12 clubes, mas já com o campeonato em andamento. O resultado foi gritante: a queda de nível no Candangão vem levado cada vez mais os clubes a apostar em parcerias com o futebol amador e jogadores cada vez mais sofrendo com o atraso de salários.

“Se os clubes locais tiverem 1% do que foi dado ao Flamengo, faríamos coisas melhores e teríamos um compromisso muito maior com o futebol profissional. Aproveitaríamos para propor a fazer um trabalho social grande nas comunidades dos clubes hoje filiados”
Márcio Coutinho, diretor de competições da Federação de Futebol do Distrito Federal, em entrevista ao Correio Braziliense, em 25/01/2020

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Em janeiro, BRB não garantia patrocínio para o Candangão
Sem descartar ajustes, BRB mantém repasses de patrocínios durante pandemia
BRB anuncia que iniciou negociações para patrocinar times do Candangão

Com o patrocínio ao Flamengo anunciado e a ira despertada nos torcedores locais, o Banco de Brasília esbanja sua felicidade em “apoiar” o esporte local frequentemente com notas, matérias patrocinadas e por aí vai. Coitado da equipe de comunicação do banco. Como jornalista, me solidarizo por eles.

Quem está no esporte candango não cai nessa ladainha e o limite chegou.

Torcedores do Gama iniciam protesto a favor do esporte local

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Irritados com a parceria anunciada com o Flamengo, diretores da Ira Jovem Gama e torcedores alviverdes se reuniram para organizar um movimento em prol do esporte candango. Na próxima quinta-feira (25/6), às 9h30, haverá manifestação em frente ao prédio da sede do BRB, no Setor Bancário Sul.

Intitulado como “Movimento pelo Esporte do DF”, o objetivo é questionar a prioridade dada ao Flamengo pelo Governador, a queda de recursos ao esporte local e expandir o movimento a todos os clubes de futebol e esportistas locais.

*Gabriel Caetano é jornalista formado pelo Icesp. Pesquisador do futebol candango com foco na Sociedade Esportiva do Gama desde a adolescência, trabalhou como analista de comunicação e marketing do clube em 2019, tendo sido ainda diretor de marketing do Capital na reestruturação do clube, em 2018. Divide seu tempo entre curiosidades no Histórias do Gamão e a agência na qual é sócio, a RC Marketing Esportivo.

Real Brasília volta a movimentar o mercado e fecha com volante Fábio Leite

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Foto: Divulgação/Real Brasília

Por Danilo Queiroz

Mesmo sem a certeza de retomada do Campeonato Candango, mas com a previsão de que isso aconteça em 18 de julho, os times classificados para as quartas de final do torneio local seguem atentos ao mercado. Nesta segunda-feira (22/6), o Real Brasília voltou a movimentar suas redes sociais para anunciar mais uma contratação. A bola da vez é o volante Fábio Leite.

Aos 30 anos de idade, o novo reforço aurianil estava no futebol cearense, onde vestia a camisa do Caucaia no campeonato estadual. Em seu vasto currículo, o jogador acumula passagens por vários times de diversos estados do Brasil, como Atlético Cearense, Inter de Limeira, São José dos Campos, Campinense, Uniclinic, União Barbarense, Osasco, Água Santos, Marília e outros.

Fábio Leite é a quinta novidade anunciada pelo Real Brasília no período de paralisação das competições no Distrito Federal. Antes, o Leão do Planalto já havia assinado com o zagueiros Waldson e Márcio, o lateral-esquerdo Kabrine e o lateral-direito Gedeílson. A expectativa do clube aurianil é retomar os treinos visando a retomada do Candangão ainda nesta semana.

Se a projeção idealizada pelos clubes for aprovada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o Campeonato Candango estaria de volta em 18 de julho. Nesta data, o Real Brasília visitaria o Gama em jogo válido pela última rodada da primeira fase. Já classificado para as quartas de final, o aurianil aguarda outros desdobramentos para conhecer seu adversário, que pode ser Luziânia ou Capital.

Dirigentes comentam recomendação do MPDFT de não retomar Candangão

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Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz e João Marcelo

A nova recomendação emitida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) indicando que a Federação de Futebol (FFDF) mantenha a suspensão das atividades que envolvem o Campeonato Candango (treinos e jogos) pegou de surpresa os dirigentes do clubes locais, que já se articulavam internamente para buscar as autorizações necessárias para retomar a competição em 18 de julho.

Procurados pela reportagem do Distrito do Esporte, boa parte dos mandatários dos times que estão classificados para às quartas de final e aguardam a retomada do torneio local lamentaram o posicionamento do órgão ministerial, que nos primeiros dias de maio já havia orientado o prosseguimento da paralisação do Candangão e vetado o uso de qualquer praça esportiva do DF durante a pandemia do coronavírus.

O site abriu espaço para dirigentes de quatro dos oito clubes que estão classificados para as quartas de final do Campeonato Candango para que eles pudessem comentar a decisão proferida pelo Ministério Público na sexta-feira (19/6): Formosa, Capital, Real Brasília e Luziânia. Conforme outros cartolas procurados se manifestem, esta reportagem será atualizada.

Henrique Botelho: “Discordo frontalmente do MPDFT”

Um dos principais defensores da retomada das atividades do futebol, Henrique Botelho, presidente do Formosa, criticou o MPDFT e disse “discordar frontalmente” do novo ofício emitido pela força-tarefa. “Recebemos isso com muito pesar. É frustrante. Precisamos terminar a competição e dar normalidade às coisas. Chega dessa confusão. Estava na hora de retomar, mas infelizmente precisamos cumprir”, ressaltou.

Na visão do mandatário do Tsunami do Cerrado, o órgão está impondo ao futebol um papel de vilão “injusto, descabido e desproporcional”. “O MPDFT, como todo aparato do judiciário brasileiro, é um grande circo. Comentem ingerências a todo instante com postura reativas e posicionamentos impeditivos, nunca propositivos. Só dizem que não pode, mas nunca ajudam a achar um caminho”, criticou.

“Se o futebol não tivesse parado, o número de casos não teria aumentado nem diminuído.  Mas essa é a face das instituições brasileiras legalmente constituídas. Só resta acatar. Vamos ter que ficar de braços cruzados e deixar a turma do Judiciário brasileiro ditar as regras do país de toda natureza, mesmo discordando frontalmente”, acrescentou o presidente do Formosa.

Luís Felipe Belmonte: “Não são eles que vão ficar desempregados”

Presidente do Real Brasília, Luís Felipe Belmonte seguiu o tom de Botelho e também não aprovou a análise do MPDFT. “Trata-se de uma propriedade particular e privada. Com as devidas responsabilidades e regras de segurança, o que eu faço dentro da minha propriedade é uma responsabilidade minha e o Ministério Público não tem poder de interferir nisso”, analisou.

“Eu acato qualquer sugestão que venha em favor da segurança das nossas atividades, mas não são eles que vão ficar desempregados. Eu mantenho minhas responsabilidades, minhas regras de segurança e dentro da minha área privada e particular eu exercerei aquilo que entender que entender necessário e conveniente para o grupo pelo qual sou responsável”, finalizou Belmonte.

Bruno Mesquita: para o Luziânia, volta é complicada

A visão do Luziânia vai por um caminho um pouco diferente das demais equipes. Apesar de estar de acordo com a sugestão, o Igrejinha ressalta que isso se não se deve ao Ministério Público em si, mas em razão às dificuldades que está enfrentando para realizar a testagem dos funcionários, local de treinos e estádio para jogar. Vale lembrar que no município goiano as atividades esportivas estão suspensas até 30 de julho.

“O Daniel Vasconcelos, presidente da FFDF, não é a favor da volta agora e o Luziânia acha o mesmo. Nosso posicionamento era retomar em novembro, com pré-temporada em outubro e finalização em dezembro, estando pronto para começar o Candangão 2021 em janeiro. Por questões contratuais, os clubes não aceitaram. Ficamos contentes por ter uma data definida, mas é preciso ter cautela”, ressaltou Bruno Mesquita, diretor de futebol do clube.

“Nossa situação é mais complicada porque a prefeita de Luziânia soltou um decreto proibindo a volta das atividades esportivas no município até o final de julho. Para a gente, é bastante complicado sem campo para treinar e estádio para jogar. Não contávamos com esse ofício do MPDFT, mas vamos aguardar a FFDF e a prefeitura. Se for mantido para 18 de julho, vamos voltar com muita luta e conversa”, finalizou Mesquita.

Godofredo Gonçalves: “Vemos com naturalidade”

Outro entusiasta do retorno do Campeonato Candango nos próximos dias, o presidente do Capital, Godofredo Gonçalves, analisou os pontos positivos da recomendação do Ministério Público. Na visão dele, partes do posicionamento indicam satisfação do órgão com o planejamento que vem sendo montado para a retomada das atividades esportivas do Distrito Federal. O Coruja chegou a criar um próprio documento de orientações.

“O Capital vê com naturalidade. No final da manifestação, falam que ainda não teve o aceite do GDF, o que é natural. Precisamos ter autorização dos órgãos de saúde para retomar os treinamentos. No meio da nota, eles elogiam e aprovam, falando que o protocolo apresentado está adequado. É mais um motivo para o GDF autorizar a retomada do campeonato. Somos uma categoria profissional”, analisou.

Godofredo também aproveitou para pedir uma solução breve da questão por parte do governo local. “Assim como outras áreas, precisamos exercer nossa profissão. Esperamos brevemente que isso seja resolvido. O futebol é uma das profissões com mais condições de ter controle de qualquer exposição sanitária. Com as medidas sendo tomadas de forma adequada, podemos exercer as atividades de forma segura”, garantiu.

Reforço na área: Brasiliense acerta com zagueiro Naylhor

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Foto: Divulgação/Brasiliense

Por Danilo Queiroz

A manhã deste sábado (20/6) foi de novidades para a torcida do Brasiliense. No aguardo da autorização governamentais para retomar os treinos de forma oficial, o time amarelo não deixou de lado a intenção de reforçar o elenco visando a continuidade do Campeonato e as demais competições da temporada. De volta ao mercado, o Jacaré acertou com o zagueiro Naylhor.

Com 32 anos de idade e natural de Montalvânia, Minas Gerais, Naylhor tem como principal característica seu poder no jogo aéreo. Antes de desembarcar para o primeiro desafio da carreira no Distrito Federal, o jogador estava disputando o Campeonato Paulista, onde vestiu as cores do Água Santa. Antes, passou por clubes como Paraná, Figueirense, Vila Nova e Botafogo-SP.

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Naylhor chega para ser mais uma opção defensiva para o técnico Mauro Fernandes. No setor, o treinador amarelo conta com Rafael Donato, Badhuga, Preto Costa e Bruno Oliveira. Durante boa parte do Candangão, os três primeiros foram os mais utilizados na linha defensiva do Jacaré. De contrato assinado, o zagueiro aguarda o resultado dos testes de Covid-19 para se juntar ao elenco do Brasiliense.

Com os testes dos funcionários em mãos, o Jacaré aguarda o Governo do Distrito Federal (GDF) para poder dar continuidade ao planejamento de retomada dos treinamentos de forma gradual. Em reunião realizada em 9 de junho, os clubes entraram em acordo e estabeleceram 18 de julho como possível data de volta do Candangão. Se o planejamento for aprovado, o Brasiliense voltará a campo quatro dias depois.

Brasiliense que mora em Atlanta fala da nova rotina do jiu-jitsu nos EUA

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Foto: Arquivo Pessoal

Por Michael Nunes

Há mais de seis anos morando em Atlanta, estado americano da Geórgia, o brasiliense faixa preta de jiu-jitsu, Nielsen Nunes, mais conhecido como “Grilo”, falou sobre a nova rotina de treinos durante a pandemia do coronavírus.

O atleta, que ministra aulas em uma academia, analisou o que viveu nesses últimos meses. “Eu nunca vi algo assim na minha vida. De uma hora para outra o mundo virou de cabeça para baixo, tudo fechando, foi bem tenso”, lembra Grilo.

O faixa preta campeão brasileiro de jiu-jitsu contou que as academias fecharam no dia 19 de março. “Depois que o governo americano fechou tudo, eu só saia de casa para ir ao mercado. Para quem é esportista, seja lá a modalidade praticada, é bem estranho ficar sem movimentar o corpo”, disse Nielsen.

Foram dois meses sombrios dentro de casa para o lutador. Ele contou dificuldades.”Ficava o dia todo dentro do meu lar. Ganhei peso, senti falta dos amigos de treino e alunos”, continuou o faixa preta.

Nielsen, que também entrou na onda das lives, passou a treinar e dar treinos on-lines. “A internet ajudou um pouco a falta de contato. Eu passava minhas aulas pela rede social e também aproveitava e treinava. Não podia ficar parado esses tempo todo”, disse o brasiliense.

Foto: Arquivo Pessoal

Com a diminuição dos casos nos Estados Unidos, Grilo viu as coisas voltando ao normal há cerca de um mês. “A academia voltou no dia 19 de maio. Tudo diferente, a quantidade de alunos foi reduzida, fora todas as restrições e recomendações que tivemos que se adaptar” relembra Nielsen.

Para o brasiliense, a população norte americana foi mais prudente em relação aos cuidados nessa pandemia. O faixa preta de jiu-jitsu disse que isso foi um dos fatores da reabertura das academias e o comércio como um todo. “O pessoal levou a sério mesmo a quarentena. A gente só saia de casa em ocasião indispensável, ir no mercado era uma delas”, explicou.

Novo normal chega às aulas de Nielsen

Além do kimono, máscara e luva agora fazem parte das aulas do professor Grilo. O lutador disse que já se acostumou a nova realidade. “No começo foi estranho, nunca tinha vivido isso. Mas eu entendo a importância do uso da máscara. Eu vivo do esporte, meu corpo é minha ferramente de trabalho não posso ser irresponsável”, ressaltou.

O brasiliense segue a vida esperando que dias melhores virão. Ele contou que os alunos entenderam sobre esse “novo tempo”. “Tudo na vida é questão de adaptação. A cultura norte americana é diferente da nossa. Espero que em Brasília os casos possam diminuir. Tenho minha família aí, mas a minha fé é grande, vai ficar tudo bem” , finalizou Grilo.

Cumprindo protocolos, Capital realiza testes de Covid-19

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Foto: Divulgação/Capital

Por Danilo Queiroz

Dando prosseguimento aos preparativos para a retomada dos trabalhos, o elenco do Capital se reapresentou nesta sexta-feira (19/6) para realizar os testes de coronavírus em atletas, dirigentes, comissão técnica e demais funcionários que atuam no dia a dia do clube. A ação é necessária para que o Coruja possa voltar aos trabalhos quando houver autorização do Governo do Distrito Federal (GDF).

Ao todo, o clube azul realizou a testagem em 47 funcionários. A ação foi feita em parceria com a Clínica Central do Exame de Brasilia e o método utilizado foi a coleta de sangue, pelo qual é possível verificar se a pessoa está infectada ou se teve, em algum momento, contato com o vírus. Segundo estimativas do Capital, o resultado de todos os exames devem estar disponíveis a partir da próxima terça-feira (23/6).

No retorno ao local de treinamentos, os jogadores encontraram todo um aparato de proteção preparado especificamente para o momento. Um toten de álcool em gel estava disponível logo na entrada da área externa do Centro de Treinamento. Para usar, bastava pisar em uma alavanca na base do equipamento. Respeitando o distanciamento necessário, todos os envolvidos utilizaram máscaras personalizadas e tiveram a temperatura aferida.

Foto: Divulgação/Capital

Em suas redes sociais, o clube registrou várias fotos do procedimento. “O Capital aguarda, a partir de agora, os resultados dos testes para que possa retornar às atividades, com todo cuidado necessário e obedecendo os devidos procedimentos para brigar pela taça”, publicou o Coruja, já pensando na possibilidade de competir em busca do seu primeiro título da elite do futebol candango.

Clube será julgado na quarta-feira

Antes mesmo de retornar aos gramados, o Capital terá um momento muito importante na próxima quarta-feira (24/6), quando será julgado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJD/DF). Ainda com o torneio em andamento, o time azul foi denunciado pelo Ceilândia pela possível escalação irregular do goleiro Cleisson, que teria atuado com três cartões amarelos em um jogo do torneio local.

Caso seja condenado pela corte esportiva candanga, o time azul será punido com a perda de pontos na classificação, podendo ser ultrapassando por Luziânia e Sobradinho, terminando a primeira fase em oitavo lugar. Isso, porém, não tiraria o time da próxima fase. Se o retorno do torneio local for aprovado, o Capital voltaria a campo em 22 de julho contra Gama, Brasiliense ou Real Brasília.

Veja fotos do dia de testagem no Capital

Brasiliense registra primeiro caso de Covid-19 entre atletas do DF

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Foto: Reprodução Site/Brasiliense FC

Por João Marcelo e Bruno H. Moura

Nos preparativos para o possível retorno do Campeonato Candango, previsto para 18 de julho, o Brasiliense já tem em mãos os resultados dos exames feitos na última semana para diagnosticar casos de coronavírus no clube. Foram testados funcionários, comissão técnica, diretoria e os jogadores do Jacaré, totalizando 46 pessoas. Dentre elas, apenas um testou positivo e está em isolamento, cumprindo os protocolos determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo departamento médico amarelo.

Até o momento, o Brasiliense optou por não divulgar o nome do diagnosticado com Covid-19, mas o Distrito do Esporte confirmou com fontes do clube que se trata de um jogador. O atleta – também não revelaremos o nome seguindo o direito à privacidade do citado – , apesar do resultado do teste, não apresenta sintomas e ficará afastado do restante da equipe por 14 dias para cumprir o período recomendado pelas autoridades sanitárias até que uma nova testagem dê negativa.

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O Brasiliense foi o primeiro clube a organizar testagem – foram feitos exames RT-PCR – em massa nos funcionários do clube. O procedimento está previsto no protocolo de segurança da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) que está sendo analisado pelo governo local. Jogadores, comissão técnica e staff passaram por exames contratados na reapresentação do elenco, realizado na quarta-feira (10/6). Além do Jacaré, Real Brasília e Capital são outras equipes que deram pontapé inicial na testagem em massa.

Agora, o Jacaré irá aguardar a liberação das fases 1 (treinamentos em pequenos grupos) e 2 (treinamentos coletivos) do protocolo de segurança elaborado pela FFDF junto com profissionais da saúde para o retorno de suas atividades. Nesta sexta-feira (19/6), o Ministério Público enviou nova recomendação sugerindo que as atividades não sejam retomadas. Além da fase eliminatória do Candangão, o Jacaré tem pela frente a Série D do Brasileirão e a Copa Verde, ambas sem data prevista para seu início.