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segunda-feira, 5 de maio de 2025
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Voando na Série D: Gama vence Villa Nova-MG e abre margem na liderança

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Foto: Divulgação/Villa Nova-MG

Por Danilo Queiroz

A noite de quarta-feira (30/9) trouxe mais uma vitória do Gama na Série D do Campeonato Brasileiro. Ainda invicto na competição nacional, o alviverde foi até o estádio Castor Cifuentes para medir forças com o Villa Nova-MG pela terceira rodada do grupo A6 e se deu bem. Com gol de Vitor Xavier no início do jogo, o time candango contou ainda com nova bola atuação de Calaça para voltar com os três pontos na mala.

No primeiro tempo, o Gama abriu o placar logo cedo com Vitor Xavier. Mais com a bola, o Villa Nova ficou mais tempo no ataque, mas esbarrou no bom posicionamento defensivo alviverde, que criou uma barreira e segurou os mineiros. Nos 45 minutos finais, o time mineiro se lançou ao ataque, mas acabou parando no camisa 1 gamense e vendo os visitantes conquistarem mais uma vitória no torneio.

Gol cedo e defesa consistente

Nos minutos iniciais, o mandante Villa ficou bom a bola e tentou o ataque, mas foi o Gama que aproveitou a primeira chance. Aos 5′, Nunes fez boa jogada pela ponta direito e passou para Vitor Xavier se jogar na bola e empurrar para o fundo da rede. A primeira finalização do time mineiro veio somente aos 9′, mas parou em Calaça. Embora ocupasse o campo de ataque, o ataque do Villa Nova não encontrava espaços na bem postada defesa alviverde.

Apesar da segurança defensiva, o Gama também não criava grandes tramas no ataque e voltou a finalizar somente aos 22′, quando Andrei Alba cobrou falta, mas na barreira. Aos 26′, Vitor Xavier fez grande jogada e tentou cruzar rasteiro, mas a bola parou em Deola. Aos 32′, o Villa quase marcou em um “acaso”. O time mineiro colocou bola parada na área e ela tomou o rumo do gol, mas Calaça estava esperto para cortar e mudar a direção.,

Conforme o tempo passava, o enredo se confirmava. Seguro defensivamente, o Gama seguia evitando as ações do Villa, que passou a tentar cruzamentos na bola na área, mas sem sucesso. Aos 42′, o alviverde balançou às redes novamente, mas a arbitragem pegou falta no goleiro Deola. No fim do primeiro tempo, o time mineiro desperdiçou duas boas chances pelo alto, todas na cabeça do zagueiro Wellington.

Villa se assanha, mas Gama segura a vitória

O Gama iniciou a segunda etapa com o mesmo ímpeto da primeira. Aos 2′, Deola foi obrigado a fazer duas grandes defesas em sequência nas finalizações de Vitor Xavier e Everton. O Villa tentou responder no ataque seguinte, mas o chute de Taysson foi para fora. Aos 9′, outra grande chance mineira. Juninho recebeu dentro do área e bateu com força. Calaça voou bem no canto esquerdo para evitar o gol.

Aos 13′, o camisa 1 do Gama apareceu novamente. João Lucas bateu falta a meia altura e o goleiro alviverde espalmou para o lado. Quando o relógio marcava 19′, o Villa chegou novamente, mas teve seu ataque impugnado por impedimento. Os mineiros voltaram a amerçar aos 29′ e de novo Calaça parou cabeçada para o gol. Mais atrás, o alviverde não conseguia encaixar seu contra-ataque.

Com o jogo mais frio, o Gama ficou alguns minutos sem sofrer sustos. Aos 38′, Ikaro cobrou falta na direção do gol e Deola tirou. Jogando com o relógio a seu favor e querendo manter a vantagem, o alviverde voltou a se fechar defensivamente em busca de uma bola fatal. Ela, porém, nem foi necessária. Fim de jogo: Gama 1 a 0 Villa Nova e alviverde 100% de aproveitamento na Série D do Brasileirão.

Villa Nova-MG 0 
Deola; Ramon (Jean Carlos), Wellington, Rodolfo e Charles Maceió (Eltinho); Augusto Recife (João Lucas), Wander João Paulo e Taysson Lalau; Lucas Grossi e Juninho (Alef). Técnico: Mancini

Gama 1
Rodrigo Calaça; Gabriel, Emerson, Gustavo e Júlio Lima; Wallace, Andrei Alba (Ikaro) e Norton (Romário); Everton, Vitor Xavier (Michel Platini) e Nunes. Técnico: Mayco Tadei

Minas Brasília perde mais uma, mas permanece fora da zona de rebaixamento

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Patricy Albuquerque/Minas Brasília

Por Lucas Espíndola

A tarde desta quarta-feira não foi boa para o Minas Brasília. Após goleada no último jogo, o time do DF recebeu no Bezerrão o líder da competição, o Corinthians. Na 12ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A1, a equipe verde e azul conheceu o seu sétimo revés, após perder por 4 a 1. Mesmo com esse resultado adverso, “As Minas” permanecem na 12ª posição, fora da zona de rebaixamento, já que o Iranduba perdeu para o São Paulo.

Na primeira etapa quem teve a primeira chance foi o time da casa, com Bruna Pelé. Mas logo após esse primeiro ataque do Minas Brasília, só deu Corinthians. Com dois gols de Crivelari e um de Vic Albuquerque, a equipe alvinegra fez 3 a 1 no primeiro tempo. No segundo tempo o alvinegro paulista continuou com o domínio da partida, e marcou mais um tento nos 45 minutos finais.

Chuva de gols no primeiro tempo

Como na maioria dos jogos que disputa, o Corinthians começou com a maior posse, tocando muito bem a pelota e tentando infiltrar na defesa das adversárias. Mesmo assim, quem teve a primeira chance de perigo foi a equipe mandante. Aos 4′, Bruna Pelé roubou a bola no meio de campo e foi levando até a entrada da área, a camisa número 17 bateu no canto direito da meta alvinegra, mas a arqueira Lelê fez bela defesa.

Aos 10′, pintou a oportunidade do Corinthians abrir o placar. Após receber belo passe dentro da área de Vic Albuquerque, Adriana, sozinha, chutou por cima do gol do Minas Brasília. No lance seguinte, novamente a camisa número 9 levou perigo ao gol de Thalya. Mais uma vez no interior da grande área, mas com três marcadoras ao seu redor, Adriana Leal pegou embaixo da bola, e a redonda subiu por cima do travessão.

Quando o relógio marcava 17 minutos, o placar foi inaugurado. Depois de uma bela jogada de Andressinha, cortando toda a marcação, Crivelari recebeu sozinha dentro da área, a atacante teve tempo de pensar e bater com calma no canto direito de Thalya; 1 a 0 para o Corinthians. Quatro minutos mais tarde, o time alvinegro ampliou o placar. Adriana Leal que estava do lado esquerdo dentro da área, rolou para Crivelari, a camisa número 19 teve que chutar duas vezes no gol para marcar; 2 a 0.

Aos 32′, após a parada para a hidratação, o Minas Brasília diminuiu o placar. Katrine cruzou na área, Lia desviou de cabeça para Gabi Arcanjo, a camisa número 20, também com o cocuruto, mandou para o gol, sem chances para a goleira Lelê. Aos 37′, o Corinthians chegou perto do terceiro gol. Adriana chutou de dentro da área, a pelota explodiu na trave de Thalya. Um minuto depois, veio o terceiro tento. Vic Albuquerque mandou para o gol após saída da arqueira do Minas; 3 a 1.

Domínio corintiano

O segundo tempo começou morno, com o jogo mais concentrado no meio de campo, sem perigo às goleiras. A primeira chance só foi acontecer aos 10 minutos. A meia Zanotti recebeu na intermediária e chutou de longe, a arqueira do Minas Brasília espalmou para a linha de fundo. Aos 20′, o time alvinegro reclamou de um pênalti não marcado em cima de Thamires, mas o árbitro Marcello Rudá mandou o jogo seguir.

Aos 26′, mais um susto do time do Corinthians. Após outro chute de longe, da intermediária, a bola explodiu no travessão de Thalya. Aos 30 minutos, o alvinegro marcou o quarto gol. Mais uma vez ela, Vic Albuquerque, recebeu de Gabi Nunes, e na altura da marca do pênalti chutou no canto direito da meta do Minas Brasília; 4 a 1. Dois minutos depois, Robinha cobrou falta para o Minas Brasília, a bola passou do lado da trave direita de Lelê.

Aos 40′, após cruzamento rasteiro dentro da pequena área, houve um bate e rebate em frente ao gol de Thalya, a bola sobrou pra Pardal, que mandou por cima da meta do Minas Brasília. O Corinthians continuou em cima, buscando o quinto gol na partida, mas sem sucesso. No momento que o relógio marcou 48 minutos, Marcello Rudá finalizou a partida no estádio Bezerrão.

O que vem por aí

Na próxima rodada, o Minas Brasília terá um confronto direto para garantir a permanência na Série A1. A partida será contra o Iranduba, do Amazonas. O confronto ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 5, às 16 horas na Arena da Amazônia. Já o Corinthians enfrentará o São José, do interior de São Paulo. O encontro está marcado para domingo, às 15:30.

Minas Brasília 1
Escalação: Thalya; Lia, Jéssica, Natália (Juliana), Laine; Robinha, Gabi Arcanjo, Bárbara (Isa); Katrine, Pelé e Steff.
Técnico: Rodrigo Campos

Corinthians 4
Escalação: Lelê; Katiuscia, Erika, Pardal e Juliete; Grazi (Gabi Nunes), Andressinha (Ingryd), Victória Albuquerque, Zanotti (Thamires); Crivelari (Cacau) e Adriana (Gabi).
Técnico: Arthur Elias

De volta para casa: Brasiliense receberá Atlético-BA no Serejão

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Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

No próximo domingo (4/10), o Brasiliense estará de volta para sua tradicional casa. Depois de adotar o Estádio Nacional Mané Garrincha como palco dos primeiros jogos após a retomada das competições, o Jacaré voltará a mandar uma partida no Estádio Serejão, em Taguatinga. O jogo em questão será contra o Atlético de Alagoinhas pela quarta rodada da fase de grupos da Série D do Campeonato Brasileiro.

A ida para o Serejão foi oficializada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no fim da ultima semana. Segundo a entidade máxima do futebol nacional, a mudança do palco de jogo foi feita para atender a uma solicitação feita pelo Brasiliense. Todos as demais partidas do Jacaré como mandante na Série D seguem agendados para o Mané Garrincha no momento, mas uma modificação não está descartada.

Com isso, o time amarelo estará de volta ao Serejão após quase sete meses. O último jogo do Brasiliense em Taguatinga foi em 7 de março, ainda antes da paralisação provocada pela pandemia do coronavírus, quando venceu o Capital por 3 a 1 pela 9ª rodada da primeira fase do Campeonato Candango. Na sequência, foram cinco jogos como mandante no Mané Garrincha pelo torneio local e pela Série D.

A inatividade do estádio, por outro lado, dura menos tempo. O Serejão foi utilizado pela última vez na partida de ida das quartas de final do Candangão em 12 de agosto, quando o Taguatinga, mandante do jogo, foi derrotado pelo Formosa por 1 a 0. Na ocasião, o gramado apresentava boas condições. Com a eliminação da Águia e a preferência do Jacaré pelo Mané Garrincha, o local acabou ficando sem jogos.

Vítor Mariano, Alex Rafael e Gleissinho rescindem com o Brasiliense

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Foto: Arquivo Pessoal/Vítor Mariano

Por Danilo Queiroz e João Marcelo

O Brasiliense está com três nomes a menos no elenco que seguirá a campanha em busca do acesso na Série D do Campeonato Brasileiro. Na última quinta-feira (24/9), o Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) trouxe a rescisão do lateral-esquerdo Gleissinho. Nesta segunda-feira (28/9), os atacantes Vitor Mariano e Alex Rafael assinaram os distratos contratuais.

Dos três, até o momento, o Jacaré confirmou somente a saída de Gleissinho. Através de comunicado em seu site oficial, a equipe agradeceu os serviços prestados pelo atleta e desejou sorte na carreira, que fez 20 jogos pelo clube. A tendência é que as demais saídas sejam oficializadas nos próximos dias, quando a confirmação dos fins dos vínculos de Vitor Mariano e Alex Rafael saírem oficialmente no BID da CBF.

Um dos jogadores mais novos do elenco, Vitor Mariano chegou ao Brasiliense em 2019 após se destacar no Legião. Porém, teve poucas oportunidades com a camisa amarela, jogando apenas oito vezes. Nesse meio tempo, foi emprestado para o Nacional-AM. Ao todo, o atacante marcou quatro vezes pelo Jacaré: um hat-trick contra o Bolamense no Candangão do ano passado e um gol contra o Tocantinópolis na Série D 2020.

Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, Vitor Mariano se despediu do clube amarelo. “Queria agradecer pelas oportunidades que o Brasiliense me deu. Sempre dei meu máximo enquanto estive em campo. Nossas vidas são feitas de etapas e isso é só mais um fim de uma etapa. Novas oportunidades virão e eu estarei pronto”, comentou o agora ex-atleta amarelo. Alex Rafael, que não chegou a ser utilizado, também falou sobre a saída do Jacaré. “Foi uma honra e ainda torço muito pelo time”, expressou.

O quarteto final: Minas Brasília terá quatro jogos para garantir a permanência na elite

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Foto: Patricy Albuquerque/Minas Brasília

Por João Marcelo

Próximo do desfecho da fase classificatória do Brasileirão Feminino, o Minas Brasília vive situação complicada na tabela, uma posição acima da zona de rebaixamento. Somando 11 pontos, oriundos de três vitórias, dois empates e seis derrotas, a última contra o Kindermann por seis a um, a equipe do Distrito Federal terá quatro confrontos visando a manutenção na Série A1. Dentre eles, dois serão contra os primeiros colocados e outros dois contra adversários diretos no rebaixamento.

Na próxima quarta-feira (30/09) às 15h no estádio Bezerrão, o Minas Brasília terá o confronto mais complicado dos quatro, o líder Corinthians-SP. O alvinegro paulista lidera a competição com 30 pontos, conquistados com dez vitórias nas onze possíveis. O único revés do clube paulista foi contra o São Paulo-SP por 2 a 0 em 29 de fevereiro, antes da pandemia do coronavírus.  O Timão tem o terceiro melhor ataque com 30 gols marcados, atrás de Santos (31) e Kindermann (34), e a melhor defesa, apenas seis gols sofridos.

Na 13ª rodada, o Minas Brasília terá um confronto direto na luta contra o rebaixamento, o Iranduba-AM. A partida ocorrerá na Arena da Amazônia em 5 de outubro, uma segunda-feira às 16h. A equipe amazonense abre a zona de descenso com dez pontos, um a menos que o time de Rodrigo Campos. Assim como o Minas, o Iranduba conquistou três vitórias,  todas fora de casa, mas perdeu sete, enquanto o clube do DF perdeu seis.

Na penúltima rodada, a 14ª, o Minas Brasília jogará novamente fora de casa. Desta vez, o clube faz uma viagem mais curta, irá até Belo Horizonte enfrentar o time do Cruzeiro-MG. A partida, que será disputada no estádio das Alterosas, está marcada para 10 de outubro, sábado, às 20:30. O time mineiro está uma posição acima do Minas, em 11º lugar, com 13 pontos. Foram cinco jogos em casa, vencendo dois e perdendo três. Fora de casa foram duas vitórias, um empate e mais três derrotas.

Para fechar a fase de grupos, um velho conhecido: o Internacional-RS. Ainda sem definição de data e horários, provavelmente em 14 de outubro, sabe-se que será em casa, o estádio Bezerrão. A equipe gaúcha ocupa atualmente a terceira colocação, com 24 pontos e apenas uma derrota, para o líder Corinthians, no certame. Foram anotados 23 gols, seis deles feitos por Byanca Brasil, artilheiro do clube na competição, e apenas dez sofridos, média de menos de um gol por jogo.

Curiosidades dos adversários

Corinthians-SP

Certamente o mais complicado dos quatro jogos finais. A equipe, vice-campeã nacional em 2019 e campeã em 2018, costuma fazer excelentes fases classificatórias. De 2017, ano em que foi vice-campeão, para cá, foram 54 jogos com apenas três derrotas. Ainda venceu 46 vezes e empatou sete, um aproveitamento de 89,5% em fases de grupos. Neste ano o aproveitamento é ainda melhor, foram 30 pontos em 33 disputados, totalizando 90,9% da pontuação possível.

Iranduba-AM

O clube amazonense receberá o Minas Brasília em sua casa, a Arena da Amazônia. Até a publicação desta matéria, o Iranduba havia feito cinco jogos como mandante e perdeu todos eles (3 a 0 para o Santos-SP, 3 a 1 para o São José-SP, 2 a 0 para o Cruzeiro-MG, 3 a 1 para o Flamengo-RJ e 2 a 0 para o Corinthians). No Brasileirão Feminino do ano passado, o Minas Brasília venceu o Iranduba pelo placar de 1 a 0, gol de Nycole, no estádio Maria Abadia em Ceilândia.

Cruzeiro-MG

Apesar de estar próximo da zona de rebaixamento, terá confrontos mais tranquilos que o Minas Brasília. Tirando a equipe brasiliense, as mineiras enfrentarão Avaí/Kindermann-SC, Ponte Preta-SP e Audax-SP. As equipes paulistas que o Cruzeiro enfrentará estão na zona de rebaixamento. O Audax soma quatro pontos, com vitória apenas sobre a Ponte Preta, e está na 14ª posição. Já a Ponte Preta é a lanterna sem nenhum ponto somado e pode ser rebaixada já nesta rodada. A macaca marcou apenas três gols e sofreu 50, pior defesa da competição.

Internacional-RS

É o adversário mais conhecido do Minas Brasília. As duas equipes disputaram a Série A2 em 2018 e compuseram o mesmo grupo na fase de classificação, o Grupo 1. Naquele ano, o Internacional-RS foi o único time a vencer a equipe do Distrito Federal por 2 a 0. “As Minas” terminaram campeãs e o clube gaúcho, terceiro colocado, também garantindo vaga após desistência do Rio Preto-SP. No ano passado, já na Série A1, outra vitória do Colorado por 2 a 0, que foi eliminado nas quartas de final para o Flamengo-RJ.

Em tarde inspirada de Lelê e Catyellen, Kindermann goleia Minas Brasília

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Foto: Andrielli Zambonin/ASCOM Avaí/Kindermann

Por João Marcelo

Após vencer o São José-SP na última quarta-feira (23/09) e sair da zona da degola, o Minas Brasília viajou até Santa Catarina para enfrentar o Avaí/Kindermann. Também vindo de vitória, três a zero sobre a Ponte Preta, a equipe catarinense ocupava a quarta colocação no Brasileirão Feminino com 20 pontos. O estádio Caçador foi o local escolhido para receber a partida, válida pela 11ª rodada, neste domingo (27/09) às 15h (horário de Brasília).

A diferença na tabela entre as equipes ficou clara no campo de jogo. Com um primeiro tempo perfeito, a equipe catarinense marcou quatro vezes. Três vezes com a atacante Lelê e mais uma com sua companheira de ataque, Catyellen. Na volta do intervalo, o Kindermann aumentou para cinco a zero, mais uma vez com Catyellen. O Minas Brasília conseguiu diminuir com Robinha, mas a equipe catarinense marcou mais uma vez, fechando o placar em seis a um.

Kindermann se impõe e marca quatro vezes no primeiro tempo

Mandante da partida, o Kindermann iniciou buscando os ataques. No primeiro minuto, a artilheira da equipe, Catyellen, recebeu a bola, puxou para o meio e bateu fraco, sem dificuldades para Thaís. E não demorou muito para a equipe catarinense abrir o placar. Aos cinco minutos, em bola alçada na área, a atacante Lelê dominou e bateu para o fundo do gol, abrindo o placar.

Dez minutos depois, a volante Paty levantou na área, Bruna ajeitou com perfeição para Lelê, sozinha, cabecear para o fundo das redes, marcando o seu segundo gol na partida. No minuto seguinte, Catyellen recebeu livre na linha de fundo, partiu sozinha, entrou na área e foi ao chão. A arbitragem, em cima do lance, marcou apenas simulação e amarelou a atacante do time de Santa Catarina. Aos 21, Catyellen recebe livre novamente, avança e chuta cruzado para o gol, tirando tinta da trave direita de Thaís.

Com 25 minutos, mais uma bola cruzada na área, a zaga afasta, mas cai no pé de Catyellen, a atacante domina e bate de chapa, fazendo curva na bola e marcando um belo gol, o terceiro do Kindermann. Quando o cronômetro marcava 36 minutos, a bola foi esticada para Catyelllen, que estava livre, mas Thaís sai bem do gol e salva o Minas Brasília de levar o quarto tento. Seis minutos depois, Lelê achou Duda, livre de marcação. A meia chutou no cantinho, mas Thaís fez milagrosa defesa.

Na cobrança de escanteio, Julia botou a bola na área e Lelê, goleadora da partida, marcou pela equipe catarinense. O terceiro da atacante, que chegou ao oitavo gol na competição junto de Catyellen, e o quarto do Kindermann. Após o gol, o árbitro encerrou a primeira etapa. O time treinado por Rodrigo Campos ainda perdeu a zagueira Kaká por contusão, que deu lugar a Bia.

Minas Brasília diminui, mas o Kindermann amplia o placar 

O segundo tempo começou exatamente como o primeiro, com o Kindermann massacrando o Minas Brasília. Em contra-ataque pelo lado esquerdo, Catyellen entrou na área e chutou para o gol, mas Thaís conseguiu defender. Na cobrança de escanteio, Thaís evitou o que seria gol olímpico. A jogada continuou e mais um escanteio para o time catarinense. Novamente uma tentativa de gol olímpico e Thaís tirou para fora da área, mas dessa vez a bola caiu nos pés de Catyellen, que chutou cruzado e marcou o quinto gol da partida, segundo dela.

Aos oito minutos, em bola aérea, o Minas Brasília por pouco não diminuiu. Após cobrança de falta, a bola sobrou para Andiara, que na pequena área, finalizou por cima da meta de Bárbara. Aos dez minutos, Bruna Pelé recuperou a bola, entrou na área e cruzou rasteiro, Hulk tentou de letra, mas errou e a bola sobrou para Robinha empurrar para o fundo das redes, diminuindo para 5 a 1 o placar. Com 12 minutos, mais um cruzamento do Kindermann e Lelê cabeceou na trave de Thaís.

Em mais uma boa jogada do Kindermann, Catyelle entrou na área e rolou para trás, Duda chutou forte, mas Thaís conseguiu desviar antes da bola bater no travessão. Com 25 minutos, Zóio fez falta em Gabi Arcanjo e tomou o segundo cartão amarelo, sendo expulsa da partida. Com uma atleta a mais, o Minas Brasília procurou mais o ataque. Aos 33, Bruna Pelé achou Hulk sozinha na área, mas a atacante do time brasiliense desperdiçou a oportunidade.

Na sequência do lance, Lelê foi derrubada na área, sendo assinalado penalidade máxima para o Kindermann. A meia Duda pegou a bola, botou na marca do pênalti e marcou o sexto gol do Kindermann na partida. Com 37 minutos, Robinha cobra falta e a bola explode no travessão esquerdo de Bárbara. Com 39 minutos, Duda passou a bola para Lelê na linha de fundo, a atacante finalizou forte, mas a bola saiu por cima. E parou por aí, goleada do time catarinense por seis a um.

O que vem por aí

Uma posição acima da zona de rebaixamento – a equipe brasiliense ainda pode entrar no Z4 caso o Iranduba, com jogo marcado para às 17h deste domingo (27/09) contra a Ferroviária, vença – com 11 pontos, o Minas Brasília jogará na próxima quarta-feira (30/09) contra a equipe paulista do Corinthians, líder da competição com dez vitórias nos 11 jogos em que disputou, às 15h (horário de Brasília) no estádio Bezerrão, no Gama.

Kindermann 6
Bárbara; Bruna (Bárbara Melo), Simeia, Tuani, Camila; Zóio, Paty, Duda, Julia; Lelê e Catyellen (Karina).
Técnico: Jorge Barcellos

Minas Brasília 1
Thaís; Lai, Kaká (Bia), Andiara, Jéssica; Robinha, Isa (Novinha), Katrine, Bárbara (Gabi Arcanjo); Pelé e Farinon (Hulk).
Técnico: Rodrigo Campos

 

O clássico é, de novo, alviverde! Calaça segura tudo e o Gama vence o Brasiliense

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Alan Rones Fotografia: @alanfotografia

Por Bruno H. de Moura

63 confrontos em 20 anos de rivalidade. 12 anos sem um clássico em competições nacionais. Diferentemente do primeiro jogo entre as duas equipes, no longínquo 20 de setembro de 2008, que deu Brasiliense 3×2 de virada, desta vez o alviverde candango manteve a sina e bateu seu principal adversário em todo o futebol. Gama 2×1 Brasiliense.

Sem Vilson Taddei com Covid-19, o Gama teve à frente de seu banco Mayco Taddei, auxiliar e filho do professor alviverde. Tal qual seu pai na estreia da Série D contra o Atlético de Alagoinhas/BA, Mayco assumiu postura defensiva e de jogar no contra-ataque. Sem Nunes, expulso no último minuto da parte na Bahia, o Gama tinha Vitor Xavier e Michael Platini de dupla de ataque, mas não foi a zona ofensiva do periquito quem fez a diferença na partida.

Do lado do Brasiliense Edson Souza foi para campo com idêntica formação daquela contra a Caldense, porém, contra um adversário mais estruturado, precisou mudar consideravelmente a formação e distribuição do time em campo. Neto Baiano, que não jogava desde o retorno do futebol após a pandemia, retornou à equipe. Mas o problema secular do Brasiliense de criar e não abocanhar as chances de gol levou a equipe a sua primeira derrota na competição.

Mateus Teófilo Fotografia Esportiva: @mt.fotoesp

Ao final, mais uma clássico na conta do Gama que, em três confrontos seguidos, venceu 2 com 1 título na conta. Para alegria maior da torcida alviverde, o resultado ainda garantiu a liderança dividida do Grupo A6 da Série D e 100% de aproveitamento na competição.

1º Tempo: Gama aproveita a oportunidade, Brasiliense não

O Brasiliense iniciou a partida mais ofensivo. Nos primeiros 5′ minutos de jogo duas faltas para o Jacaré, ambas à direita, e ambas cobradas pelo Douglas. A primeira sequer entrou na grande área, a segunda ficou com a defesa do Gama.

Dentro desses primeiros minuto Balotelli foi pra dentro da marcação do periquito e na hora h Gustavo teria puxado a camisa do ex-companheiro de time. Rafael Diniz apontou para o chão, mas não deu pênalti.

Hugo Barreto/Metrópoles

A primeira chegada com perigo do Gama foi aos 8′ minutos em cobrança de escanteio e cabeceou de Wallace que resvalou na defesa do Brasiliense.  Aos 10′ Vitor Xavier, por duas vezes, arriscou na zona de Fernando Henrique, mas parou na boa zaga do Brasilense.

Os times eram parelhos. Aos 13′ Luquinhas rolou para Jefferson Maranhão chutar no vazio da zaga no cantinho do gol defendido pelo Gama para ótima defesa de Rodrigo Calaça. Na casa dos 16′ falta frontal para o Jacaré. Douglas, que havia atuado nos 3 gols da estreia do Brasiliense, chutou bem por cima do gol.

Hugo Barreto/Metrópoles

Falta para um lado, falta para o outro lado. Na intermediária esquerda infração boba do Brasiliense, Andrei Alba foi pra bola, levantou na medida no segundo pau. A defesa do Brasiliense não acompanhou Wallace que desvio a bola em cabeceio no contrapé de Fernando Henrique e abriu o placar aos 18′.

Aos 25′ Luquinhas criou boa oportunidade na zona central da entrada da área do Gama. O meia chutou no canto para excelente defesa de Calaça. Na sobra, Romarinho, livre, espanou a bola para o alto. O Brasiliense, atrás do placar, criava mais. Sandy pela ponta direita e Luquinhas criavam as oportunidades de ataque, desperdiçadas por Jefferson Maranhão, Romarinho e Douglas.

Do lado do Gama, Mayco Taddei fechava o Gama, solidificava a defesa e preparava o periquito para o bote no contra-ataque. Gustavo, Emerson e Júlio Lima destacavam-se do lado alviverde. O jogo passava e os erros do Brasiliense se repetiam, a dificuldade de conclusão da mesma forma. De cada 5 ataques no jogo, 4 eram do Jacaré.

 Aos 38′, 40′ e 41′, o time de Edson Souza desperdiçou três bons ataques. Os 2 minutos de acréscimo de Rafael Diniz quase alteraram o placar. Com Romarinho parando numa tarde inspirada de Calaça e Douglas cabeceando para fora, o Gama foi para o intervalo com 1-0 na sua contagem.

2º Tempo: Jogo perde em qualidade, mas 2 gols saem

No intervalo duas mudanças. Pelo lado do Brasiliense Edson Souza tirou o atacante Romarinho e botou o meia Marcos Aurélio. Pelo Gama foi-se a camisa verde e entrou o uniforme branco, que não trouxe sorte.

Luquinhas precisou de 30 segundos para garantir um pênalti ao Jacaré. O meia enfiou pela esquerda, Gabriel encostou por trás, Luquinhas foi para o chão e Rafael Diniz assinou pênalti. Douglas cobrou no alto da meiuca esquerda do gol de Calaça e deixou tudo igual. 1-1 no placar.

Hugo Barreto/Metrópoles

8” cruzamento de Fernandinho pra dentro da área, a bola foi no segundo pau e Jefferson Maranhão cabeceou para fora, perdendo grande chance, uma vez que Calaça estava batido na jogada. O Brasiliense dominava a bola e tinha uma visão de jogo de maiores infiltrações. o Gama seguia na marcação e fechando os espaços, jogando por um contra-ataque, tática que voltou a funcionar.

Aos 11″ cobrança de escanteio para o Gama, a defesa do Jacaré concentrou-se no primeiro pau onde a bola foi desviada, mas deixou o segundo pau sem cobertura. Na sobra da bola, Emerson debaixo da trave empurrou para o fundo do gol e recolocou o Gama na frente do placar.

Percebendo o controle do jogo pelo Brasiliense, aos 22″ Mayco Taddei alterou duas vezes. Gabriel, já amarelado, saiu para Amaral entrar e Norton deu espaço para Romário, estreante no time do Gama. Edson Souza não ficou atrás. Jefferson Maranhão, que quase nada fez, foi sacado para Peninha jogar, enquanto Douglas, escalado como centroavante, foi para o banco ocupar a cadeira de Neto Baiano, de volta ao Jacaré.

Sem efetividade, o Brasiliense acomodava-se e pouco criava. O Gama tinha boas chances em bola parada, mas parava na barreira do Brasiliense. Edson Souza, aos 31″, mexia de novo. Luquinhas, melhor da equipe na primeira etapa, saia para Mariano entrar em campo. Já Diogo estreava na vaga de Sandy.

Na primeira jogada com a camisa do Brasiliense, Diogo recebeu a bola dentro da área, rolou para Peninha, que de longe, chutou pela esquerda do gol de Calaça levando real perigo depois de bons minutos. Mayco não esperou sequer 5 minutos e mudou duas vezes. Andrei Alba deixava o gramado para Íkaro e Vitor Xavier saia para entrada de David Souza.

Aos 40”, Peninha, um dos melhores do fraco segundo tempo, mandou outro timbalaço de fora da área, obrigando Rodrigo Calaça a fazer outra sensacional. Aos 44″ falta para o Gama rente à entrada da área, mas má cobrada.

Mas a grande chance do Brasiliense foi aos 48″ Balotelli cruzou a bola na esquerda na cabeça de Neto Baiano que livre cabeceou para baixo, em cima de Rodrigo Calaça e espetacular defesa. No rebote, Diogo colocou por cima da meta do Gama. Aos 50” Marcos Aurélio, em falta, levantou para a área, porém Rodrigo Calaça espalmou para fora. Foi a última, e falha, chance do Brasiliense empatar. O Gama vencia de

Mateus Teófilo Fotografia Esportiva: @mt.fotoesp

novo e garantia a liderança do Grupo A6 da Série D com 100% de aproveitamento no torneio.

 

O que vem por aí

Os dois times viajarão. O Brasiliense vai à Bahia enfrentar o Bahia de Feira na quarta-feira 19h. Já o Gama jogará no Castor Cifuentes contra o Vila Nova de Minas Gerais às 20:30 do mesmo dia.

Ficha técnica

Gama: 2 (Wallace e Emerson)

Calaça; Gabriel (Amaral), Gustavo, Emerson, Julio Lima; Walace, Andrei Alba (Íkaro), Norton (Romário); Everton (Gustavo Rambo), Vitor Xavier (David Souza) e Michael Platini.

Técnico: Mayco Taddei

A: Julio Lima, Gabriel, Andrei Alba, Romário, Emerson, Rodrigo Calaça.

Brasiliense: 1 (Douglas)

Escalação: Fernando Henrique; Sandy (Diogo), Badhuga, Rodrigo, Fernandinho; Bruno Lima, Luquinhas (Mariano), Balotelli; Douglas (Neto Baiano), Jeferson Maranhão (Peninha) e Romarinho (Marcos Aurélio).
Técnico: Edson Souza.

A: Wagner Balotelli, Bruno Lima, Marcos Aurélio.

Árbitro: Rafael Diniz
Assistentes: Daniel Henrique e Lehi Souza

Cruzeiro reconfirma José Lopes “Risada” para a Segundinha

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Divulgação Cruzeiro DF

Por Bruno H. de Moura

O Cruzeiro do DF manteve, integralmente, a promessa feita aos seus torcedores em fevereiro de 2020. Como anunciado pela diretoria do clube no começo do ano, o veteraníssimo treinador José Lopes de Oliveira, mais conhecido como Risada, estará à frente do plantel do Carcará na Segunda Divisão local.

Risada é o treinador que mais vezes comandou o azulino em toda a sua história. Dentre as passagens pelo clube a mais recente foi no ano passado, quando o time ficou na 7ª colocação e não conseguiu o tão sonhado acesso. O melhor trabalho de Risada no Carcará nessa década foi o vice-campeonato da Segunda Divisão do DF em 2014, quando sucumbiu para o Samambaia na final do torneio.

José Lopes de Oliveira acumula quatro vitórias na segunda divisão desde 2001,  com o Brasília, até o mais recente, em 2010, pelo CFZ. Desde 1997 é o treinador, isoladamente, com mais títulos da competição, sendo seguido por Marquinhos Carioca (2008 e 2018) e Sílvio de Jesus (2007 e 2011). Ano passado Vandinho Silva no Paranoá levantou o caneco e em 2018 foi a vez de Hugo de Almeida dar outro título para o Capital.

A primeira partida do Cruzeiro na competição candanga será contra o Brasília fora de casa.

Igrejinha moderna: Luziânia promove mudança e atualiza escudo para 2021

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

O Luziânia entrou na onda de modernização de marca e passará a carregar um novo modelo de escudo no peito. Seguindo a tendência que está sendo adotada por outros clubes ao redor do Brasil e do mundo, o Igrejinha promoveu um rebranding na sua identidade visual. A novidade foi comunicada oficialmente e apresentada aos torcedores do time na tarde desta sexta-feira (25/9).

A mudança mais evidente no novo modelo é a alteração na aplicação da igreja, símbolo máximo do município goiano, que agora passa a ter mais destaque na marca. As cores do escudo também tiveram uma pequena alteração no tom de azul, passando a utilizar uma versão um pouco mais clara e homogênea do que a anterior. O nome do clube também passa a ser exposto em uma nova fonte, assim como o ano de fundação.

Segundo o clube, a mudança tem a intenção de deixar o escudo mais moderno e dinâmico. “A nova identidade torna a aplicação da marca do Luziânia mais impactante e harmoniosa. A igreja, maior símbolo da nossa cidade, foi valorizada. Os tons de cores dos uniformes também foram adequados e agora todos os usos da marca seguirão critérios definidos pelo manual de aplicação”, disse o clube em nota.

Além da versão principal, o escudo do Luziânia também contará com uma opção alternativa com fundo branco, o que facilita a aplicação nas mais diversas situações e lembra o conceito utilizado pelo Athletico Paranaense, que também passou a ter versões em outras cores como preto, branco e vermelho, na atualização radical de marca que promoveu no fim do ano de 2018.

Ainda de acordo com os responsáveis do Luziânia, todas as etapas de modificação do escudo foram feitas com consulta de opiniões de torcedores e outras pessoas com atuação importante dentro do clube. A tendência é que os novos uniformes do Luziânia para a temporada de 2021, já com o novo manual de aplicação, sejam divulgados já nos próximos dias.

Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Oitava mudança em 93 anos de história

Com 93 anos de história, essa é a oitava mudança de escudo do Luziânia. O primeiro foi utilizado entre 1926 até 1945, era alvinegro e tinha um formato totalmente diferente do atual. A primeira alteração foi bastante radical e passou a ter o vermelho como cor predominante. Em 1959, o time goiano voltou ao preto e branco, em um formato parecido com a identidade visual do Santos-SP, e adotou a alcunha “Esporte Clube”.

Em 1981, o time manteve o mesmo padrão, mas sob o nome Luziânia Futebol Clube, o que alterou a sigla para “LFC” no escudo. Em 1995, o clube se filiou ao Distrito Federal e mudou totalmente sua marca para o momento, passando a usar o modelo que se tornou conhecido em terras candangas e que vigora até os dias atuais, tendo passado apenas por algumas modernizações em 2016 e 2017.

Christian Ramos será o técnico do Samambaia em busca do acesso para a elite do Candangão

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Foto: Reprodução/Legião

Por João Marcelo

Faltando pouco menos de dois meses para o início da Segunda Divisão do Campeonato Candango, o Samambaia Futebol Clube apresentou seu treinador. Quem comandará a Cobra Cipó em busca do acesso será Christian Ramos. Conhecido no Distrito Federal, depois de várias passagens por clubes candangos, o técnico estará à frente do Samambaia pela primeira vez em sua carreira. A equipe ainda divulgou que em outubro fará a apresentação de seu elenco para a Segundinha.

Há cinco anos como treinador, antes foi preparador físico, Christian Ramos estava no Unaí, assumindo o time em março, pouco antes da pandemia, e ficou até o fim da competição, terminando em nono lugar. O técnico ainda acumula passagens pelo SESP Samambaense (Planaltina de Goiás à época que treinava o clube), Brasília, Bolamense, Santa Maria e Taguatinga. Christian possui Licença A, certificação concedida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Mais sobre a Segundinha:

Rebaixado em 2018, após ficar na última colocação do Candangão, conquistando apenas uma vitória nos 11 jogos e terminando com cinco pontos, o Samambaia está alocado no Grupo B ao lado de Santa Maria, Brasília e Cruzeiro. A Cobra Cipó e Christian Ramos estrearão em 14 de novembro contra o Santa Maria no estádio Serra do Lago, que será a casa da Águia na Segundinha, às 15:30. A Cobra Cipó ainda não tem estádio definido para os seus jogos.

No ano passado, na volta à Segunda Divisão, o Samambaia terminou no último lugar, sem conquistar nenhuma vitória nos nove jogos em que participou. Finalizou a competição com apenas um ponto, obtido contra o Legião em um empate por 2 a 2. E para ter um 2020 melhor do que o ano anterior, a Cobra Cipó já marcou a apresentação de seu elenco. Ocorrerá em 12 de outubro em local ainda não definido pela diretoria. Os atletas que tentarão o acesso ainda estão negociando com a equipe.

Tabela de jogos do Samambaia

1ª Rodada
Santa Maria x Samambaia – 14 de novembro – 15:30 – Serra do Lago

2ª Rodada
Brasília x Samambaia – 18 de novembro – 15:30 – Estádio a definir

3ª Rodada
Samambaia x Cruzeiro – 21 de novembro – 15:30 – Estádio a definir