Representante do futebol do Distrito Federal na Copa do Brasil Sub-17, o Gama conheceu o seu adversário na competição nacional. Na quinta-feira (29/10), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sorteou o chaveamento da primeira fase do torneio local e definiu que o alviverde candango terá como adversário o CSA-AL. A definição do classificado ocorrerá em jogo único.
Para decidir os confrontos, a CBF dividiu os 32 clubes participantes em quatro potes (A, B, C e D). A dinâmica funcionou da seguinte forma: os times do pote A enfrentariam os times do pote D, e os do pote B jogariam contra os do pote C, onde estava o Gama. Como foi sorteado depois do CSA-AL, o time alviverde terá que buscar a vaga na próxima fase como visitante em Alagoas.
O jogo ainda não tem data definida para acontecer. A tendência, entretanto, é que a partida seja realizada entre 25 e 26 de novembro. A confirmação da data, do horário e do estádio deve ser feita pela CBF já nos próximos dias. Caso avance para às oitavas de final da competição nacional, o Gama terá pela frente o vencedor do duelo entre São Paulo e 1º BMP, do Tocantins.
Depois da primeira fase, as vagas nas fases seguintes da Copa do Brasil Sub-17 serão definidas em confrontos de ida e volta. O Gama garantiu vaga na competição nacional após se sagrar campeão do Campeonato Candango da categoria na última temporada. O alviverde levou a taça após vencer o Legião. Na final, os times empataram em 0 a 0 e os gamenses levaram a melhor nos pênaltis por 5 a 3.
Com dois times muito bem posicionados na Série D de 2020 o futebol Candango vive um momento que relembra os primeiros anos do milênio. Gama invicto, Brasiliense com 74.1% de aproveitamento, e ambos com futebol que agrada aos olhos.
Porém, os crônicos problemas estruturais das praças esportivas locais seguem sem solução. Agora, o estádio Walmir Campelo Bezerra, o Bezerrão, casa do Gama na Série D e que receberá partidas do futebol feminino e da Segunda Divisão local está com todos os seus elevadores inativos.
A imprensa, membros da diretoria dos times e até mesmo políticos, são obrigados a escalar mais de 100 lances de escada do térreo até os camarotes e cabines. Nesse momento, nem a conhecida lentidão do elevador – único disponibilizado para o acesso, mesmo com outra máquina na ponta oposta que não é liberado – é o infortúnio. O elevador parou de vez.
O estádio recebeu grande reforma no ano passado para sediar a Copa do Mundo Sub-17. O palco sediou grande parte dos jogos da competição e recebeu a final da competição com o Brasil campeão mundial da categoria.
Vice-Governador sobe 4 andares de escada
Há duas semanas no jogo entre Gama e Bahia de Feira o alviverde dentro de campo fez bonito e assinalou 3 gols a 0. A ilustre presença do Vice-Governador do DF Paco Britto, comemorada em publicação oficial do clube, não foi suficiente para o conserto do elevador. Paco, de 56 anos, subiu toda a escadaria do estádio acompanhado de membros do Gama. A administração do estádio é da Secretaria de Esporte e Lazer.
Além de Sua Excelência, jornalistas com mais de 60 anos e profissionais de variadas idades fizeram o mesmo percurso por diversas vezes.
A Associação Brasiliense de Cronistas Esportivos – ABCD enviou ofício para a Secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão, requerendo providências e o conserto imediato do maquinário. Amanhã (31/10/2020), Gama receberá o Tupynambás pela Série D. Ao menos 23 profissionais estão credenciados para a partida.
A reportagem do Distrito do Esporte procurou a assessoria de imprensa da Secretaria de Esportes questionando se há contrato de manutenção, qual a empresa licitada e o valor pago a mesma, além da data de vencimento do contrato e quando haveria solução do problema.
Segundo apurou a reportagem, há uma empresa licitada para a manutenção dos elevadores que estão há pelo menos 15 dias sem condições de uso. Em resposta, a SEL disse que “A Secretaria de Esporte e Lazer informa que devido a uma descarga elétrica o elevador foi danificado e que o conserto será realizado nos próximos dias.”
Nesta quinta-feira (29/10), o Brasiliense anunciou a contratação de mais um reforço para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. No fim da tarde, a equipe amarela anunciou, por meio de seu site oficial e redes sociais, a chegada do zagueiro Breno Calixto. O Jacaré conta com três defensores em recuperação física justificando, portanto, a busca por mais um atleta para a posição.
Breno Calixto, de 28 anos, começou sua carreira no futebol nordestino pelo Coríntians-RN. O defensor também coleciona passagens por outros clubes da região. Destaque para o Fortaleza, Botafogo-PB, Naútico e Treze-PB, clube onde o jogador estava e pelo qual atuava desde 2019, com participações no Campeonato Paraibano e na Série C do Brasileirão.
Chegou um novo xerife na zaga do Jacaré!
O Brasiliense acertou a contratação de Breno Calixto, zagueiro de 28 anos. Seja muito bem vindo ao Jacaré mais querido do Brasil.
Apesar de ter sido anunciado hoje, o Jacaré não perdeu tempo e o zagueiro de 28 anos já foi inscrito no Boletim Informativo Diário (BID), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Portanto, Breno Calixto já está à disposição do treinador Edson Souza, até mesmo para estrear no próximo compromisso do clube.
Embalado por cinco vitórias seguidas, além da vice liderança do Grupo A6 da Série D, atrás apenas do Gama, o Brasiliense volta a campo no domingo (1º/11), às 16h, diante do Palmas, no estádio Nilton Santos, no Tocantins. O confronto entre as duas equipes será válido pela 10ª rodada da fase de grupos da quarta divisão nacional.
Atual campeão contra o maior campeão, assim deu-se o início do Candangão Feminino de 2020. As Leoas do Planalto, campeãs invictas em 2019, conquistaram pela primeira vez o título candango. Do outro lado, o Cresspom, maior campeão do Distrito Federal na categoria com sete títulos, mas que não levanta a taça desde 2015. Na nublada quarta-feira (28/10), o estádio Defelê foi o palco do retorno da competição, ainda sem público devido aos protocolos de segurança contra o Covid-19.
Com um primeiro tempo bem sonolento, com poucas chances de gol e muitos erros de passe, Real Brasília e Cresspom deixaram a partida bem aquém do esperado pelo histórico das equipes. Ao rolar da bola no segundo tempo, a expectativa, enfim, se concretizou. Com jogadas de muito perigo para as duas equipes, o Cresspom iniciou melhor e por pouco não abriu o placar. As Leoas do Planalto não deixaram por baixo e marcaram o único gol da partida com Amanda, de pênalti.
Etapa inicial sonolenta
Com seis minutos, Bárbara recebeu bola na área, mas Mari saiu bem e conseguiu desviar para escanteio. Quatro minutos depois, Nathália bateu falta de longe, mas pouco assustou o sistema defensivo do Cresspom. Aos 11 minutos, Isa ajeitou e chutou forte de fora da área, tirando tinta do trave de Keikei. Com 19 minutos, Rafa Soares lançou Bárbara na entrada da área, a camisa 10 puxou para o meio e rolou para Ellen que chutou forte explodindo a bola no travessão de Mari.
Próximo dos 30 minutos, Milena recebeu livre na entrada da área e chutou para o gol, mas pegou muito mal na bola e perdeu uma chance incrível. Em mais um lançamento de Rafa Soares, Jéssica Bahia dominou na lateral da área e bateu para o gol, mas Mari fez defesa segura. Até o apito para o fim do primeiro tempo, o jogo manteve a narrativa, pouca chance de gol, muitos erros de passe e sonolento.
Segundo tempo movimentado e com um único gol
Antes do cronômetro completar um minuto de partida, o Cresspom assustou. Isa recebeu a bola, girou em cima da marcação e chutou forte de fora da área, tirando tinta da trave de Keikei. Aos dois minutos, Keke venceu confronto contra Jamille, invadiu a área e chutou colocado, mas Keikei fez excelente defesa, evitando o primeiro gol da partida. Aos oito minutos, Nathália lançou Milena e passou para Amanda chutar para fora.
Aos 14 minutos, pênalti para o Real Brasília. Amanda pegou a bola, botou na marca do pênalti e marcou para as Leoas do Planalto. Com 25 minutos, Rhaizza recebeu livre, invadiu a área e tentou encobrir a goleira Mari, mas a arqueira foi mais esperta e evitou o segundo gol das Leoas. Pouco tempo depois, o Real Brasília acertou bola no travessão após cobrança de escanteio. Ainda pressionando, Ellen saiu sozinha dentro da área e Mari, mais uma vez, salvou o Cresspom.
O que vem por aí
Com outro campeonato em disputa, o Real Brasília joga a Série A2 do Brasileirão Feminino, as Leoas do Planalto só voltam a campo pelo Candangão Feminino em 11 de novembro, em partida válida pela terceira rodada, contra o Minas Brasília. A segunda rodada para o Real acontecerá em 16 de novembro, contra o Ceilândia. Já o Cresspom volta a campo no fim de semana, em 1º de novembro, para enfrentar o Paranoá, em jogo válido pela segunda rodada da competição.
Real Brasília
Keikei; Jéssica Bahia, Jamille, Dulce, Nathália; Rafa Soares, Ellen, Milena, Bárbara (Pity); Rhaizza e Amanda. Técnico: Evilásio de Almeida
Cresspom
Mari; Buga, Camilão, Dani Rezende, Lau; Rato, Eliude, Isa, Bárbara; Keke e Moara. Técnico: Robson Leal
Da esquerda para direita: Weber Magalhães (presidente do Gama), Daniel Vasconcelos (presidente da FFDF), Luíza Estevão (vice-presidente do Brasiliense) Celina Leão (secretária de esportes), Naiara Alburquerque (Minas Brasília) e Paulo Henrique Costa (BRB)
Foto: Divulgação BRB
Redação do Distrito do Esporte
Dezenove de junho de 2020. Neste dia, durante a tarde de uma sexta-feira ensolarada, os bastidores do futebol candango ferveram com a notícia da parceria de negócios entre o Banco de Brasília (BRB) e o Flamengo, podendo render até R$ 35 milhões ao clube carioca. Com o anúncio, a torcida Ira Jovem iniciou uma movimentação por uma fomentação financeira mais efetiva. Posteriormente, Gama e Brasiliense iniciaram contatos mais intensos junto ao banco público.
Depois de algumas reuniões e trocas de informações com o BRB e a Secretaria de Esportes, as negociações tiveram êxito em 23 de julho, quando as partes assinaram um protocolo de intenções prevendo a destinação, até dezembro de 2022, de R$ 6 milhões. A ideia era a divisão da verba entre os clubes do futebol profissional masculino, as equipes da categoria feminina participantes as Séries A1 e A2 do Campeonato Brasileiro Feminino, o futebol feminino e o futsal.
Passados 97 dias do acerto, pouca coisa efetivamente mudou. Na época da assinatura, ficou acordado que os clubes que ainda não recebiam o aporte do BRB, casos de Brasiliense e Gama, deveriam apresentar uma proposta de interesse formal ao banco com toda a documentação necessária para captar o recurso público. Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, os clubes amarelo e alviverde informaram que cumpriram o processo logo em seguida às reuniões.
“O Brasiliense encaminhou a proposta na época em que foram realizadas as reuniões com o BRB e, até o momento, nenhuma novidade sobre o caso foi informada ao clube”, esclareceu o Jacaré em nota enviada à reportagem. O Gama adotou discurso parecido. “Enviamos uma proposta ao banco, mas nunca recebemos uma resposta. Eles sequer falaram qual seria o valor repassado a cada clube. Nossa proposta era de cinco parcelas de R$ 400 mil para disputar a Série D”, detalhou Weber Magalhães, presidente gamense.
Mas por que os clubes nunca receberam retorno?
Por se tratar de destinação de recursos públicos, existe uma burocracia por trás do aporte financeiro oferecido pelo Banco de Brasília (BRB). De acordo com a assessoria de imprensa do banco, para ter acesso a um pedaço do bolo de dinheiro, os clubes precisam encaminhar a já citada proposta de interesse. Porém, o documento deve ser acompanhado ainda de certidões de regularidade fiscal e trabalhista, por exemplo. Segundo apuração do Distrito do Esporte, esta pode ter sido a barreira.
A maioria dos editais do BRB pede:
1. Certidão conjunta negativa ou positiva com efeitos de negativa de débitos relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da União;
2. Certidão negativa ou positiva com efeitos de negativa de débitos junto à Fazenda do Distrito Federal;
3. Certificado de regularidade do FGTS – CRF;
4. Certidão negativa ou positiva com efeitos de negativa de débitos trabalhistas emitida pelo TST;
5. Comprovante de inscrição e de situação cadastral do CNPJ.
No primeiro item, em consulta feita com os CNPJs dos clubes, o Gama possui uma certidão negativa com efeitos de negativa. Já a pesquisa feita com os dados do Brasiliense no site da Receita Federal não retorna resultado consistente. A segunda exigência não está aberta a consulta pública. Por problemas no site da Caixa, não foi possível checar a terceira exigência. Na quarta, tanto o Jacaré quanto o alviverde têm como resultado certidão positiva de débitos, o que inviabilizaria o aporte do BRB.
Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, o presidente do Gama, Weber Magalhães, confirmou que, na época do envio da proposta, o clube realmente não estava com toda a documentação exigida apta. Porém, ainda de acordo com o mandatário alviverde, hoje a agremiação já possui todas as regularizações necessárias. No rito de aporte de recursos do BRB, seria necessário que a equipe enviasse uma nova proposta de intenções para análise do banco público.
Em nota enviada à redação do Distrito do Esporte na sexta-feira (23/10), o Banco de Brasília (BRB) não deu maiores detalhes sobre os processos enviados por Gama e Brasiliense e esclareceu que, “em relação à temporada 2020, o aporte ocorreu junto às equipes do Campeonato Candango que atenderam às exigências legais, ao futebol feminino do Minas Brasília e à equipe do Real Brasília Futsal”. Também procurada, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) não se manifestou.
Foto: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte
Sete clubes acertaram com o BRB no Candangão
No Candangão, o BRB anunciou sua marca nos uniformes de Capital, Luziânia, Paranoá, Ceilandense, Formosa, Taguatinga e Unaí. Presidente da Coruja candanga, Godofredo Gonçalves explicou como se dá o processo de captação junto ao banco. “No caso do Capital, realmente temos tudo certinho. Temos as certidões e as regularidades exigidas para convênio público. Fizemos uma boa divulgação da marca do BRB”, explicou o dirigente ao Distrito do Esporte.
Godofredo, porém, questionou a desproporcionalidade do acordo feito com os clubes candangos em comparação com a parceria de negócios (já que não se trata de patrocínio formal) com o Flamengo. “Tivemos o chamado apoios dele. Mas qual é o apoio? Aqui recebemos R$ 70 mil ao longo do campeonato, enquanto a parceria com o Flamengo é bem maior É desproporcional. Em relação às certidões, a gente sempre tem, sempre manteve”, finalizou.
No contato com a reportagem do Distrito do Esporte, Weber Magalhães também fez reclamações ao comparar as situações. “Com todo respeito ao Flamengo, mas o Gama pode representar bem o banco e o futebol candango até chegar na Série A do Campeonato Brasileiro, mas falta esse suporte”, ressaltou o mandatário do clube alviverde, que segue enfrentando problemas financeiros e, nesta semana, está enfrentando uma paralisação do elenco em meio à Série D.
Depois de Brasília e Santa Maria divulgarem seus elencos para a Segunda Divisão, o Grupo B tem outro plantel confirmado. O Samambaia apresentou nesta quarta-feira (28/10) o grupo de jogadores que buscarão o acesso para a Primeira Divisão do Candangão. Com rostos conhecidos no futebol da capital federal e mais alguns oriundos de outros estados, o técnico Christian Ramos terá pouco menos de 20 dias para deixar sua equipe pronta para a estreia da divisão de acesso.
A dupla de goleiros foi definida com Léo Unamuzaga, arqueiro que disputou o Candangão 2020 com a camisa do Real Brasília, e Henrique Marchesan, que estava atuando no Ceilândia na mesma competição. Para a zaga, Alemão e Léo. O primeiro está sem atuar desde 14 de março, quando foi paralisado o Campeonato Rondoniense. O defensor de 31 anos vestia a camisa do Guaporé-RO. Seu companheiro, Léo, fazia parte do elenco do Luziânia, que chegou nas quartas de final do último Candangão.
Pelos lados do campo, Davi, Walter, Iury e China serão os laterais da Cobra Cipó. O último estava no Brasiliense e já atuou com camisas de outros clubes do Distrito Federal. Completando o sistema defensivo, Fabrício, Ribeiro e Robinho atuarão como volantes do time. Robinho chega do Real Brasília, terceiro colocado no Candangão. Para o meio, o Samambaia trouxe Gleissinho, mas que também atua como lateral. O atleta disputou o Candangão 2020 pelo Jacaré.
Ainda no meio, Guto e outro conhecido nos campos da capital federal, Marquinhos Paracatu. O atleta de 28 anos acumula passagens por Gama, Paracatu (atual Unaí), Real Brasília, Brasília, Ceilandense e Taguatinga, seu último clube. Para o ataque, um número alto de atletas. Jackson, Élber, Léo Veloso, Maycon Douglas, Pedrinho, Matheus, Sony Anderson e Rafael são os nomes. Os dois primeiros citados jogaram com a camisa do Unaí no Candangão e marcaram cinco gols somados.
Elenco do Samambaia
Goleiros: Léo Unamuzaga e Henrique Marchesan;
Zagueiros: Alemão e Léo;
Laterais: Davi, Walter, Iury e China;
Volantes: Fabrício, Ribeiro e Robinho;
Meias: Guto, Gleissinho e Marquinhos Paracatu;
Atacantes: Jackson, Élber, Léo Veloso, Maycon Douglas, Pedrinho, Matheus, Sony Anderson e Rafael.
Segundinha com oito clubes e duas vagas para o Candangão
Com início programado para 14 de novembro, a Segunda Divisão do Candangão será de “tiro curto”. Serão oito clubes divididos em dois grupos com Bolamense, Legião, Planaltina e Samambaense em um lado (Grupo A) e Brasília, Cruzeiro, Samambaia e Santa Maria em outro (Grupo B). Todos jogarão entre si no grupos e os dois melhores de cada avançam fazendo as semifinais, disputada em dois jogos.
Os dois clubes que avançarem, disputam a grande final em jogo único a ser realizado em 5 de dezembro, ou seja, apenas 21 dias após o início da competição. Além da vaga na final, os times garantem o tão sonhado acesso à elite do Candangão. Estes ocuparão as vagas deixadas por Paranoá e Ceilandense, rebaixados da atual temporada da Primeira Divisão do Candangão.
Apesar da campanha que beira a perfeição na Série D do Campeonato Brasileiro (oito vitórias, um empate e invicto em nove jogo), o Gama iniciou a semana sem jogos de uma forma bastante turbulenta. Com a notícia da paralisação iniciada pelo elenco e as dificuldades enfrentadas pela diretoria alviverde para levantar recursos, os torcedores decidiram se mobilizar e iniciaram uma arrecadação de fundos.
A ação foi idealizada pela própria torcida do Gama e ganhou força após o jornalista Danny Pança, do programa Os Donos da Bola, da TV Bandeirantes, e icônico torcedor alviverde, impulsionar a arrecadação. Segundo o clube gamense no início da manhã desta quarta-feira (28/10), a conta indicada pela agremiação especificamente para os depósitos já recebeu R$ 4.200,00 de pessoas físicas de jurídicas.
O valor ainda é pequeno frente ao tamanho do débito alviverde, mas o apoio dos torcedores já serve de alento em meio ao caos financeiro atravessado pelo Gama. Por meio das redes sociais, o clube agradeceu a movimentação dos adeptos. “Agradecemos ao torcedor alviverde que sempre esteve ao nosso lado. Todos juntos pelo Gamão”, publicou o clube juntamente com a prestação de contas.
Gama se posiciona
Nesta quarta-feira (28/10), o Gama também se posicionou oficialmente “reconhecendo” os problemas financeiros que vem atravessando e a paralisação dos jogadores. Ressaltando que o “problema não é exclusivo do clube e foi agravado pela pandemia”, a direção do alviverde candango diz estar trabalhando diuturnamente em busca de recursos para manter a folha salarial do elenco e funcionários.
“Atrasos existem, mas a diretoria vem trabalhando incessantemente, para sanar os mesmos no menor espaço de tempo possível. Nosso grupo de profissionais tem sido o melhor, não só dentro de campo, como também no profissionalismo, no respeito ao clube e a sua torcida”, destacou o Gama, relembrando o bicampeonato candango e a excelente campanha na Série D construída pelo atual elenco.
No comunicado, o alviverde também disse ver como compreensível a paralisação dos trabalhos feita pelos jogadores. “Não recriminamos a atitude de pararem, pelo contrário. Está atitude não só nos enche de gana em resolver as questões financeiras, como serve de alerta para que prometidos recursos sejam o mais rápido possível disponibilizados”, continuou a direção alviverde.
Conta bancária fornecida pelo clube para depósito dos torcedores
Caixa Econômica Federal
Agência: 0655 – Operação: 003
Conta: 5091-8
Favorecido: Sociedade Esportiva do Gama
CNPJ: 00.442.129/0001-50
Veja a nota na íntegra
Viemos por meio desta, informar aos nossos sócios e torcedores em geral, que mesmo cientes, e reconhecendo as atuais dificuldades financeiras pela qual passamos, o que não é uma exclusividade de nosso clube, uma vez que passamos por uma pandemia que afeta a toda nossa sociedade, em nenhum momento deixamos de agir com total transparência juntos aos nossos atletas, comissão técnica e funcionários. Atrasos existem, mas a diretoria vem trabalhando incessantemente, para sanar os mesmos no menor espaço de tempo possível. Nosso grupo de profissionais tem sido o melhor, não só dentro de campo, como também no profissionalismo, no respeito ao clube e a sua torcida. Os resultados deste ano, desde o bicampeonato do DF, bem como a excelente campanha até o momento na Série D do Brasileirão, comprovam a dedicação e o esforço de cada um. O mesmo respeito e reconhecimento, toda a diretoria da SEG tem por este grupo exemplar. Não recriminamos a atitude de pararem, pelo contrário. Está atitude não só nos enche de gana em resolver as questões financeiras, como serve de alerta para que prometidos recursos sejam o mais rápido possível disponibilizados. Grande parte da sociedade brasileira, passou e passa por necessidades nesta pandemia. E entidades privadas e o governo, corretamente cobrados por isso, não deixaram de ajudar no que fosse possível. Com o futebol não é diferente. A S.E do Gama, ao contrário de outros grandes clubes do futebol brasileiro, alguns muito ajudados inclusive, não conta com ingresso de bilheteria, os jogos são sem público, os patrocínios são escassos, não existe receitas de TV, entre outras. Mesmo assim, a diretoria vem trabalhando diuturnamente, para saldar seus compromissos. Em breve, esperamos que as notícias sejam as melhores possíveis e que todos possam apenas se orgulhar e vibrar com uma das melhores campanhas do futebol brasileiro. A lamentar apenas, as falsas notícias de jogadores passando fome e vivendo de cestas básicas. Além de inverídico, seria ingenuidade acreditar no desempenho de atletas no mais alto nível como o nosso, sem as mínimas condições. Uma grande saudação à todos! Gama – o maior do DF!
Se tem um departamento que trabalha no Brasiliense é o Recurso Humanos. O time candango rescindiu seu contrato com o lateral Fernandinho, que estava na equipe desde o fevereiro desse ano. Ex-titular da posição em boa parte do Candangão, Fernandinho foi preterido pela comissão técnica com a contratação de Peu, ex-Gama.
Além de perder espaço entre os 11 titulares, o jogador sequer era a primeira opção do banco de Edson Souza. Carlos, de apenas 20 anos, revelado pelo Sport Recife e ex futebol croata, é o substituto imediato de Peu. Com isso, a manutenção de Fernandinho não tinha mais razão de ser.
Nos 8 meses em que vestiu as cores do Jacaré, Fernandinho fez 16 partidos entre Candangão e Série D. Além do Brasiliense o atleta já vestiu as cores do Cianorte, Linense, Ponte Preta, Botafogo-SP, Tombense, Oeste, Palmeiras, Avaí, São Caetano, Marília, Vasco, dentre outros.
Reforços do Nordeste e do Sul
Como dito, o Recursos Humanos do Brasiliense não para. A saída de Fernandinho não foi a única movimentação do time nos últimos dias. As idas anulam as vindas.
O veterano Breno Calixto, zagueiro que rescindiu recentemente com o Treze da Paraíba, e o meia Zotti do Ypiranga passaram a compor o elenco do Jacaré. Aos 28 anos, Calixto é figurinha carimbada no futebol do Nordeste desde 2011, quando foi revelado pelo Corinthians do Rio Grande Norte. Já Zotti, outro veterano, marcou sua carreira no Atlético-MG, Villa Novo e no Joinville.
Novidade no Novo Basquete Brasil, o Cerrado Brasília intensifica sua preparação para o torneio que começará no mês que vem. Após perder para o Flamengo no Rio de Janeiro por 91 a 62, o alviverde das quadras candangas receberá o Minas em duas partidas, uma às 19h do próximo dia 31/10 e outra em 04/11, às 16h, ambas no ginásio da IESPLAN.
A percepção da diretoria e comissão técnica do time é que os jogos preparatórios no Torneio da Amizade trouxeram um bom resultado sobre a qualidade e entrosamento do time. O americano JC Fuller foi o destaque do primeiro confronto do time do DF, anotando 15 dos 62 pontos da equipe.
À assessoria de imprensa do clube, o treinador Bruno Lopes afirmou ter saído com um “saldo muito positivo do segundo amistoso. Estávamos até preocupados com a parte física, mas os atletas mostraram muita evolução”. Nesse início de semana o trabalho muscular e de intensidade é a toada do Cerrado Brasília.
A estreia da equipe no Novo Basquete Brasil (NBB) acontecerá no dia 16 de novembro, contra a equipe de Franca-SP, em Mogi das Cruzes, interior paulista.
Membros da comissão técnica do Brasília Basquete no Clube Vizinhança. Reprodução Instagram Brasília Basquete
Por Bruno H. de Moura
O time mais tradicional do basquete candango, o Brasília Basquete, terá casa nova para a aguardada temporada 2020/2021. O Ginásio da Associação dos Empregados da CEB (ASCEB) não mais receberá treinos e jogos do maior campeão do basquete nacional. Agora, o ginásio do Clube Vizinhança da Asa Sul sediará os treinos do time do DF.
A informação foi publicada primeiramente pelo jornalista Rener Lopes na Esportes Brasília e confirmada pela reportagem do Distrito do Esporte com fontes do Brasília Basquete.
O Brasília Basquete não apenas usará as dependências do Vizinhança. As partes fecharam um acordo de colaboração mútua. Enquanto o Vizinhança disponibilizará toda a sua estrutura ao time profissional, integrantes do Brasília treinarão equipes juvenis do Clube Vizinhança. bem como haverá intercâmbio entre as categorias.
A saída da ASCEB se deu, ainda, pelo alto valor do aluguel mensal pago pelo time à associação dos servidores da CEB. Segundo apurou a reportagem do DDE, o custo do local não mais compensava, especialmente pela nova sistemática da competição, sem público em função da pandemia do coronavírus.
A relação entre o Clube Vizinhança e o basquete é antiga. Oscar Schmidt, maior nome da história da modalidade no país, é cria do Clube Vizinhança, tal qual Gabrielzinho, joia do Brasília Basquete que será um dos destaque da equipe em 2020. Ricardo Oliveira, treinador do Brasília passou por muitos anos no Vizinhança, Arthur se formou nas dependências da equipe, dentre outros jogadores.
Agora, o Clube da 108 sul estende as mãos para o Brasília Basquete que desde o retorno da parceria com a franquia Universo vem passando delicada situação financeira – time e patrocinador, inclusive, desfizeram parceria no meio do ano.
Sede dos jogos ainda indefinida
A ASCEB não era apenas a casa do Brasília Basquete para treinos, como também recebia todos os jogos do time profissional. A informação apurada pela reportagem é de que até o momento não há definição oficial do local que sediará os jogos do time. A opção mais viável é o ginásio da IESPLAN, já aprovado pela organização do NBB no novo plano de segurança da modalidade.
Porém, outras opções ainda estão no radar. Em Brasília, o ginásio do Clube Vizinhança já recebeu jogos da Liga Nacional Feminina de Basquete, do Campeonato Brasileiro de Basquete e mesmo de edições do NBB. Além disso, o Ginásio Nilson Nelson, de comando da Arena BSB, é sempre figurinha carimbada nos jogos da modalidade no DF.
O Basquete Brasília estreia no NBB 13 em 14 de novembro, contra o Paulistano, às 17h30, no Ginásio Professor Hugo Ramos, em São Paulo.