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terça-feira, 17 de junho de 2025
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Fernando Henrique deve ir pro Santo André e Sucuri deve ser titular

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Fernando Henrique no último jogo pelo Brasiliense, contra o Mirassol. Foto: Alan Rones Fotografia

Por Bruno H. de Moura

Titular absoluto do Brasiliense até o último jogo de 2020, o ex-campeão Brasileiro Fernando Henrique não deve continuar no plantel de Vilson Tadei em 2021. O veterano goleiro foi preterido na reta final da Série D e cavou um lugar no Santo André, seu time anterior ao Brasiliense que tinha, ao tempo da passagem do goleiro, a melhor campanha do Paulistão 2020.

A informação do retorno de Fernando Henrique ao futebol paulista foi publicada pelo jornalista Marcos Paulo Lima do blog drible de corpo e confirmada pelo DDE. Em 38 partidas pela camisa do Jacaré Fernando Henrique sofreu 31 gols. O jogador estreou na fase final do Candangão e ficou marcado por falhas na competição.

Mas o que pesou para sua saída foi o desempenho na primeira partida das oitavas-de-final da Série D de 2020. Fernando Henrique sofreu quatro gols, alguns vistos como falhas, o que pesou para a desclassificação do time – que até venceu no jogo de volta por 2-1 o Mirassol. O atleta comeu banco na partida de volta.

Saída de campo contra o Mirassol pegou mal

Substituído por Sucuri na derradeira partida, Fernando Henrique cumprimentou os atletas do Mirassol ao final do derradeiro jogo, enquanto seus companheiros saíam cabisbaixos de campo. Fernando Henrique sequer cumprimentou Edmar Sucuri, mas foi efusivo ao saudar Jeferson, goleiro adversário.

O gesto pegou muito mal dentro do elenco e perante a diretoria. A atitude do atleta antecipava sua saída, agora clarificada. Edmar Sucuri e Fernandes permanecem no Brasiliense para a Copa Verde 2020 e demais competições: Candangão 2021, Copa do Brasil e Copa Verde 2021 e Série D 2021.

Sucuri está no Brasiliense desde 2017. Extremamente identificado com a torcida, o goleiro veste a camisa do Jacaré e defende o clube nas boas e más horas. Quando da perda do título do Candangão 2020 foi Sucuri quem saiu em defesa do time nas redes sociais, mesmo sendo preterido pela direção do clube aquele tempo. Sucuri foi titular na vitória por 2-0 diante do Atlético-GO na último domingo (03/01/2021).

Edmar Sucuri deve voltar à titularidade – Foto: Reprodução instagram

João de Deus e Edu Amparo são os primeiros reforços do Formosa para 2021

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura e Olavo David Neto

O Formosa Esporte já tem os dois primeiros nomes para o Candangão 2021. João de Deus, atacante destaque da equipe no ano passado, retornará ao Tsunami do Cerrado, enquanto Edu Amparo chega ao futebol do Distrito Federal. A informação foi confirmada em primeira mão ao Distrito do Esporte pelo novo presidente do time, Marcelo Ribeiro, e pelo próprio João de Deus, hoje em Santa Catarina.

João de Deus fez 5 gols nos 13 jogos disputados com a camisa alviverde no ano passado. Em 2020, assumiu a posição de principal atacante após Jessuí, principal contratação do Formosa na temporada passada, decepcionar no ataque. Agora, João de Deus chega como reforço chave do elenco.

“Esse ano, mais ambientado com a cidade e com o clube, com a torcida e com a camisa ele vai render muito mais. Nós conhecemos já a característica desse jogador e vamos trazer jogadores para auxiliar para que ele possa ser cada vez mais efetivo”, disse Marcelo sobre o retorno de João de Deus.

João de Deus conversou, com exclusividade, com a reportagem do Distrito do Esporte. Segundo o atacante, o objetivo do time será a busca pelo título. Atualmente, João joga pelo Navegantes de Santa Catarina. O time disputa a Copa Santa Catarina que começa em 14/01. Na melhor das hipóteses para o Formosa João estaria liberado em 27/01. Marcílio Dias (que ainda disputa a Série D), Juventus, Concórdia, Tubarão e Joinville, ao lado do Navegantes, jogam por uma vaga na Copa do Brasil.

Outro reforço do time vem do Nordeste. Eduardo Amparo, de 34 anos e passagens por Cuiabá, Vila Nova, River-PI, Pelotas, Batatais e outros times do interior, será opção para o novo treinador da equipe – ainda não confirmado. Amparo nunca jogou no DF e estava no Imperatriz do Maranhão. Em 2020 fez 25 jogos, 15 pelo Imperatriz e 10 pelo União Rondonópolis. Marcou 4 gols, todos pelo time de Mato Grosso. O atleta é meia ofensivo, destro, e foi campeão da divisão de acesso do Gauchão em 2018 pelo Pelotas.

Pingue-pongue com João de Deus

João de Deus: Estou feliz por retornar. Pretendo fazer um bom campeonato, chegar em cima na tabela. Ano passado a gente tinha esse pensamento e fez história, há nove anos o Formosa não chegava numa semifinal. A tendência é só melhorar. Quero chegar e dar o meu melhor para levar o título neste ano.

Distrito do Esporte: Você comentou no final do ano que tinha quatro propostas. Quais eram e por que escolheu o Formosa?

JD: Recebi proposta do Ceilândia, do Taguatinga, Capital e o Victor Santana me contatou para me levar para o Gama. No meio disso, o Formosa apareceu também. Eu já conhecia o pessoal que assumiu lá, eles fizeram uma proposta, e eu vi que tem até um bom time, forte, montando time para chegar.

DDE: Qual jogador contratado te motivou a vir?

JD: Eu ainda não posso te falar. É segredo. É um time que está ficando forte e vocês vão ver na apresentação do elenco. Ainda não tem data.

DDE: Quando você se apresenta?

JD: Estou em Santa Catarina, vou jogar a Copa Santa Catarina – campeão na CdB. Acaba no final de janeiro. 

DDE: Algum recado para a torcida?

JD: Eu tenho que falar que estou feliz por voltar. Eles me conhecem, podem confiar no meu trabalho.

Brasiliense vence Atlético-GO em primeiro amistoso do ano

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Foto: Reprodução/Twitter Atlético-GO

Por João Marcelo

Primeira equipe do Distrito Federal a entrar em campo na temporada, o Brasiliense viajou até Goiás para enfrentar o Atlético-GO, no CT do Dragão. A partida amistosa deste domingo (03/01) serviu como preparação para a Copa Verde, com jogo marcado para 20 de janeiro. Com uma equipe mesclada, o treinador do time, Vilson Tadei, usou diversos jogadores no confronto, que acabou terminando com a vitória do Jacaré pelo placar de 1 a 0.

Muito acirrado durante os 45 minutos iniciais, mas sem chances claras para os dois lados, o Brasiliense foi o que chegou mais perto do gol rubro-negro. O lateral Peu teve a chance de abrir o placar, em cobrança de pênalti, aos 38 minutos, mas o arqueiro Léo fez boa defesa, evitando o primeiro gol da partida. Sem criatividade dentro de campo, o técnico Vilson Tadei mexeu em algumas posições para tentar furar a defesa do Atlético-GO. E as mexidas surtiram efeito.

Já nos primeiros minutos da etapa final, o Brasiliense abriu o placar com o meia Peninha, aos sete minutos. Com resultado favorável, o Jacaré começou a ter domínio da partida e o segundo gol era questão de tempo. Novamente com mexidas pontuais do comando técnico de Vilson Tadei, a equipe foi premiada aos 41 minutos. Com gol olímpico, novamente do meio-campo Peninha, o clube da capital federal saiu vitorioso no primeiro compromisso da temporada.  

Foto: André Gomes/Brasiliense FC

A partida amistosa contra o Atlético-GO foi a primeira das duas programadas pela direção do Jacaré para o início deste ano. No próximo sábado, 6 de janeiro, às 16h (horário de Brasília), o Brasiliense enfrentará o Clube Recreativo e Atlético Catalano, o CRAC, também de Goiás. O clube candango fará o amistoso no estádio de seu adversário, o Genervino da Fonseca, em Catalão (GO).

Atlético-GO 0
Léo; Arnaldo, Oliveira, Gilvan, Natanael; Pereira, Rithely, Matheus Vargas; Janderson, Danilo Gomes e Zé Roberto.
Técnico: Marcelo Cabo

Brasiliense 2
Edmar Sucuri; Diogo, Badhuga, Keynan, Peu (Balotelli); Aldo, Bruno Lima (Radamés), Zotti; Maicon Assis (Bruno Nunes), Jefferson Maranhão (Peninha) e Luquinhas (Romário).
Técnico: Vilson Tadei

Balanço de 2020: como foram os números das equipes da capital federal

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Arte: João Marcelo/Distrito do Esporte

Por João Marcelo

O ano de 2020 chegou ao fim na última quinta-feira (31/12) e a temporada para o futebol candango reservou números interessantes. Enquanto algumas equipes por pouco não chegaram aos 100 gols, outras fizeram apenas um durante todo o ano. Clube com média de apenas 0,09 gol feito por jogo e 15 gols sofridos por jogo também fizeram parte da lista. Apresentaremos o levantamento com base nos números dos times da capital federal nos campeonatos estaduais e nacionais.

O futebol feminino conta com seis equipes: Gama, Paranoá, Ceilândia, Cresspom, Minas Brasília e Real Brasília. As duas últimas disputaram as Séries A1 e A2, respectivamente, além do Candangão Feminino. Já no masculino são 20 equipes, sendo 12 na primeira divisão e oito na segunda. Os times da divisão de acesso fizeram entre três jogos, para quem não passou de fase, até seis jogos, para os finalistas. Na elite, 11 jogos no mínimo e 17 no máximo. Gama (masculino) e Brasiliense, representantes da capital federal nos campeonatos nacionais, fizeram 34 e 38 partidas, respectivamente.

Obs.: Todos os dados coletados são exclusivamente da categoria profissional. Com isso, categorias de base ficaram de fora da contagem.

Piores médias

Da modalidade masculina vem a pior média de gols feitos, Ceilandense com 0,09 por jogo. O Paranoá, pelo feminino, ostenta a maior média de gols sofridos, 15 por jogo. O clube também tem a média mais baixa de gols feitos entre as mulheres, 0,2 por jogo. Dentre os homens, a média mais alta de gols sofridos, 4 por jogo, é dividida entre Bolamense e Cruzeiro, ambos da divisão de acesso. Na elite do Candangão, o Paranoá (masculino) tem a média mais alta dos gols sofridos, 3,36 por jogo.

Seguindo a média alta de gols sofridos, o Ceilândia (feminino) aparece com 4,13 gols por jogo. Após, o Ceilandense, rebaixado no Candangão ao lado do Paranoá, com 2,45, o Gama (feminino), eliminado na primeira fase do Candangão Feminino, com 2,4 de média e Sobradinho, que caiu na fase mata-mata, com 2,38. Ainda compõem a lista, o Ceilândia (masculino) com 2,36, o Planaltina com 2,33 e o Unaí com 2, todos eliminados na fase classificatória de suas competições.

Enquanto algumas equipes sofrem bastante gols, outras fazem poucos. Componentes da lista, o Cruzeiro, eliminado na primeira fase da Segundinha, ficou com média de 0,33 gol por jogo. Seguindo a mesma linha do Carcará, o Bolamense finalizou a competição com 0,67 de média. Fechando a relação com menos de um gol de média, o Ceilândia, masculino, marcou apenas oito gols em 11 jogos, totalizando 0,73 de média na temporada.

Arte: João Marcelo/Distrito do Esporte

Melhores médias

Com ataque goleador, o Cresspom fechou o ano com a maior média de gols feitos, 3,75 por jogo. Seguindo o tradicional clube feminino, o Real Brasília (feminino) também fechou acima de três de média, 3,29. Já no sistema defensivo, as Leoas do Planalto mostraram sua força finalizando o ano com média de 0,47 gol sofrido por jogo. Da Segundinha vem duas fortes defesas, ambas com 0,5 de média, Samambaia e Santa Maria. As duas equipes chegaram à final da divisão de acesso e conquistaram as vagas para a elite do Candangão.

Completando a lista das maiores médias de gols feitos, o Gama (masculino) fechou a temporada com 2,71 de média. O Planaltina, eliminado na primeira fase da Segundinha, vem logo após com média de 2,67. Continuando as melhores médias de gols feitos, o Minas Brasília, representante da capital federal na Série A1 do Brasileirão Feminino, finalizou com o número 2,57, o Samambaia com 2,33, o Brasiliense com 2,32 e Ceilândia (feminino) fecha a relação com média igual ou acima de dois gols de média.

Se o melhor ataque é a defesa, muitos times tem o que comemorar. Depois das Leoas do Planalto, Samambaia e Santa Maria, o Real Brasília (masculino) e Samambaense com 0,8 de média de gols sofridos por jogo. O Brasiliense com 0,82 de média, o Gama, pela modalidade masculina, com 0,91, e o Cresspom com 1,00 fecham a relação dos que sofreram menos de um gol por partida.

Arte: João Marcelo/Distrito do Esporte

Números absolutos

Arte: João Marcelo/Distrito do Esporte

Sem levar em conta as médias, algumas coisas mudam nos números das equipes. O Gama, masculino, tem o melhor ataque do ano com impressionantes 92 gols feitos. Seguido do alviverde candango, o Brasiliense marcou 88 vezes. As Minas são as primeiras do futebol feminino com 59 gols marcados e logo após, o Real Brasília, também pelas mulheres, com 56 tentos. Fechando a relação dos cinco melhores ataques, o Cresspom aparece com 30 gols pró.

Contrapondo a relação positiva, alguns ataques não surtiram efeito. Três equipes marcaram apenas uma vez durante o ano, são eles: Ceilandense, Cruzeiro e Paranoá (feminino). Com dois gols marcados, aparece o Bolamense. Após, quatro times da Segundinha compõem a relação: Brasília com quatro gols pró, Samambaense e Legião com sete, e por fim, Planaltina com oito.

Arte: João Marcelo/Distrito do Esporte

As defesas da Segundinha aparecem como as que menos sofreram gols, também por conta do baixo número de jogos. Dividindo o primeiro lugar, Samambaia e Santa Maria sofreram apenas três gols durante o ano. O Brasília e o Samambaense vem logo após com quatro gols contra cada. O Planaltina aparece com sete gols sofridos e com oito gols cada, Cresspom e Real Brasília (feminino). Completando a lista dos que levaram menos de dez gols, o Legião aparece com nove.

Já entre as mais vazadas, o Paranoá é o líder e vice-líder da relação. A equipe feminina sofreu 75 gols, enquanto a masculina, 37. Em terceiro lugar, o Minas Brasília com 34 gols sofridos. O Ceilândia, pela modalidade feminina, buscou 33 vezes a bola em suas redes. Com 31 gols sofridos cada, três equipes dividem a colocação na lista: Gama (masculino), Brasiliense e Sobradinho.

Arte: João Marcelo/Distrito do Esporte

Sala de Imprensa #11 – Distrito Federal e o futebol de primeira divisão

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Foto: Gustavo Pontes/Real Brasília

O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Por João Marcelo*

Logo em seu início, o ano de 2020 mostrou que seria bem diferente dos últimos. A pandemia do coronavírus nos atacou, fez o mundo parar, os abraços e beijos cessaram, tudo mudou. Ficamos atônitos com o número de mortos, a quantidade de pessoas infectadas e como, por alguns, foi tratado com desdém. Mas o que poderia nos fazer distrair e quem sabe trazer um sorriso no rosto? Eu, particularmente, cito o futebol. E o da capital federal nos deu muito orgulho.

Começamos com Minas Brasília na elite do futebol brasileiro e o Real Brasília na divisão de acesso. Ainda tinha o Campeonato Candango por vir e poderíamos ver as duas equipes se enfrentando. Ainda o Cresspom, tão tradicional, buscando o seu oitavo título e o Ceilândia como quarta força das equipes. E como Gama e Paranoá se sairiam no certame? Enfim, um prato cheio para saciarmos nossa fome e por alguns momentos, esquecermos o assunto mais comentado do ano.

Equipe mais bem classificada, o Minas Brasília foi o único representante do Distrito Federal na Série A1 do Brasileirão Feminino. A 12º colocação na elite do futebol brasileiro mostra muito mais que um lugar na tabela. A permanência na primeira divisão é um grande passo para a jovem equipe da capital. Com times tão tradicionais e com forte poderio financeiro, o campeonato – que vem ganhando espaço merecidamente – é uma missão complicada, manter-se nele é quase título.

Para se ter uma ideia do quão forte e disputado é o torneio, o Flamengo-RJ, campeão em 2016, não conseguiu classificação para o mata-mata. O São José-SP, que ostenta dois vices em 2013 e 2015, foi outra equipe que não avançou à fase classificatória. Ainda cito o Iranduba-AM, que ao lado do próprio São José-SP é o único que participou de todas as oito edições, e que não participará pela nona vez da elite por ter sido rebaixado nesta temporada.

Se em 2021 o Minas Brasília poderá ir mais adiante, quem sabe até se classificar para o mata-mata da competição, não sabemos, mas que fará frente aos adversários é certo. O bom trabalho de sua diretoria e comissão técnica, torna “As Minas” uma equipe qualificada, com responsabilidade e grande dentre os clubes do Distrito Federal. Que venha a nova temporada e seja de sucesso!

A força do Real Brasília ganha destaque

Em 2019, primeiro ano em que disputou uma competição, o Real Brasília surpreendeu. Como um trator, passou por cima dos adversários com goleadas impiedosas e um excelente futebol apresentado. O título, contra o Minas Brasília, coroou a belíssima campanha, que terminara invicta. A taça rendeu uma vaga para a Série A2 do Brasileirão Feminino 2020 e o início de um clube vitorioso.

A temporada atual precisaria mostrar uma maturidade, prematura, eu sei, das Leoas do Planalto. A Série A2 é difícil e as mulheres sentiram na pele no início. Uma classificação no último jogo contra o Vasco-RJ fez o time mostrar a garra aliada à técnica e ter acesso ao mata-mata como prêmio. Logo no primeiro confronto, o 3B Sports-AM. Mas um clube bem estruturado merece recompensas e veio para o Real Brasília. Eliminado adversários, o tão sonhado acesso veio. Oi, Série A1!

A competição ainda não terminou. O Real Brasília ainda terá dois jogos na semifinal e caso avance, mais dois jogos para o título. Junto do clube, Napoli-SC, Bahia-BA e Botafogo-RJ, que estava no mesmo grupo das Leoas do Planalto, vão jogar a elite ano que vem. Mas independente de quantos jogos o clube ainda fará, o Brasil já conhece sua força. E sim, quanta alegria o futebol candango trouxe para nós. E vou cravar, ano que vem será ainda melhor!

Candangão disputado e a capital federal dando alegrias pelo futebol

Ainda aconteceu o Campeonato Candango. Os quatro semifinalistas eram o esperado: Ceilândia, Cresspom, Minas Brasília e Real Brasília. Gama e Paranoá cumpririam tabela e assim aconteceu. Duas goleadas do Minas sobre o Ceilândia determinou o primeiro finalista. A outra partida foi o confronto entre os dois últimos representantes da Série A2 – Cresspom em 2019 e Real Brasília em 2020 – foi disputado. Com o placar somado de 5 a 4, Real Brasília novamente faria a final contra o Minas Brasília.

E com isso, a rivalidade entre as equipes ganhou um novo capítulo. O Real Brasília venceu novamente e conquistou o bicampeonato. São cinco jogos entre as equipes – duas vitórias do Real Brasília, dois empates e uma vitória do Minas Brasília – com dois títulos disputados, ambos para as Leoas do Planalto. E já estou ansioso para ver o encontro elas na primeira divisão. E aproveito para reformular a frase “Brasil é o único país que não tem um time da capital na primeira divisão”. Agora nós temos duas equipes, amigos!

Que 2021 nos traga coisas boas!

*João Marcelo atua como repórter e sócio-proprietário do Distrito do Esporte desde maio de 2018. Está concluindo sua formação em jornalismo e profissionalmente comandou as equipes de comunicação do Samambaia-DF e do Botafogo-DF. Já escreveu no Rio de Janeiro sobre culinária, música, cultura e esporte. 

Brasiliense agenda dois amistosos para os primeiros dias de janeiro

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Foto: André Gomes/Brasiliense

Redação Distrito do Esporte

Com o hiato de jogos oficiais provocados com a eliminação para o Mirassol nas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, o Brasiliense resolveu apostar nos amistosos para otimizar a preparação para a Copa Verde, primeira competição que o time amarelo terá na próxima temporada. Com isso, o Jacaré agendou partidas contra o Atlético-GO e o Crac para os primeiros dias de janeiro.

O primeiro desafio será no próximo domingo (3/1). Neste dia, o Brasiliense viajará até Goiânia para enfrentar o Atlético-GO, às 16h. O local da partida ainda não está definido. Porém, segundo o Jacaré, a tendência é que ocorra no Estádio Antônio Accioly ou no CT do Dragão. No último encontro entre as equipes, em julho de 2019, a partida terminou empatada por 1 a 1.

Sete dias depois, em 9 de janeiro, o time amarelo fará uma nova viagem para realizar um jogo-teste contra o Crac. A partida também está marcada para acontecer às 16h. Desta vez, entretanto, o local do amistoso já está definido: será no Estádio Genervino da Fonseca, em Catalão, no interior do estado de Goiás. Os dois times não tiveram encontros nas últimas temporadas.

Segundo o clube, as duas partidas terão transmissão do canal da Rádio e TV Brasiliense no YouTube. Nas partidas contra o Atlético-GO e o Crac, a tendência é que o técnico Vilson Tadei mantenha o ritmo do jogo do elenco e promova os primeiros testes dos jogadores que foram contratados para representar o clube na Copa Verde: o meio-campista Elifran e o zagueiro Gustavo Henrique.

Copa Verde

Representante do futebol candango na Copa Verde ao lado do Gama, o Brasiliense fará a estreia na competição regional em 20 de janeiro. O adversário do time amarelo na primeira fase será o Vitória-ES, velho conhecido de outras eliminatórias recentes. Com mando do Jacaré a partida deve acontecer no Estádio Serejão. Esta informação, assim com o horário do jogo, ainda será confirmada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Lista dos goleadores do Brasil em 2020 conta com três jogadores do DF

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Arte: João Marcelo/Distrito do Esporte

Por João Marcelo

Faltando dois dias para o fim de 2020, a temporada do futebol masculino no Distrito Federal não terminou com o objetivo traçado inicialmente, o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro. Brasiliense e Gama, representantes da capital federal, foram eliminados na fase eliminatória, mas três atletas dos clubes tem o que comemorar. Michel Platini e Nunes, atacantes do Gama, e Zé Love, centroavante do Brasiliense, finalizaram o ano compondo a lista dos maiores goleadores do Brasil.

A lista com 48 nomes, divulgada pelo site Goal, reúne os tentos anotados pelos jogadores que atuaram no Brasil durante o ano de 2020. Para a contagem, os campeonatos estaduais, regionais, nacionais e internacionais foram contabilizados. Os clubes do Distrito Federal jogaram o Campeonato Candango, a Copa do Brasil e a Série D. A Copa Verde de 2020 terá seu início apenas em 20 de janeiro de 2021, sendo finalizada pouco mais de um mês depois.

Michel Platini: o 12º jogador gamense

O primeiro atleta a aparecer na lista, na 40ª posição, é o atacante Michel Platini com 13 gols marcados. Junto do experiente centroavante de 37 anos aparecem Neto Pessoa (Ypiranga-RS), Rafael Sóbis (Ceará-CE e Cruzeiro-MG), Jailson (ABC-RN) e Rubens (Tombense-MG). Com 23 jogos na temporada, Platini começou 17 no banco e em apenas seis foi titular. Com os tentos marcados, Platini manteve uma boa média de 0,57 gol por partida.

O primeiro gol – e o segundo – na temporada foi contra seu ex-clube, o Ceilândia, em jogo válido pela quarta rodada do Candangão. No distrital ainda balançou as redes contra Unaí, Capital (duas vezes), Real Brasília e Formosa, totalizando sete tentos na competição. Pela Copa do Brasil, marcou apenas uma vez. Já na Série D, última certame que disputou, o centroavante fez cinco gols e Palmas-AM (duas vezes), Atlético-BA e Goianésia-GO (duas vezes) foram os sistemas defensivos furados.

Nunes: o experiente artilheiro

Abrindo o Top-10 de artilheiros do Brasil aparece Nunes. O centroavante de 38 anos divide a posição com Gabi (Flamengo-RJ) e Nenê (Fluminense-RJ). Durante a temporada, o atacante do alviverde candango foi um dos nomes mais importantes para a conquista do bicampeonato candango. O goleador anotou 20 tentos, sendo 13 deles somente no Candangão, terminando como artilheiro da competição. O atleta precisou de 28 partidas para chegar ao número de gols, obtendo uma média de 0,71 gol por partida.

Nunes marcou pela primeira vez no ano ainda em janeiro, contra o Taguatinga, pela rodada inicial do Candangão. O atacante balançou as redes mais 12 vezes tendo Sobradinho (três vezes), Ceilandense, Unaí, Paranoá, Luziânia (duas vezes em um jogo), Formosa (duas vezes) e Brasiliense (duas vezes) como adversários. Também anotou uma vez contra o Brasil-RS pela Copa do Brasil. E por último a Série D do Brasileirão, onde marcou por seis vezes. Foram um gol contra Caldense-MG e Villa Nova-MG, e dois gols contra Tupynambás-MG e Palmas-AM.

Zé Love: a artilharia do amor

Fechando o trio goleador do Distrito Federal, Zé Love ocupa a sétima posição na lista. O atacante do Brasiliense não só tem o maior número de gols dos representantes da capital como a maior média entre eles: 0,75 gol por partida. Pela Copa do Brasil, o artilheiro não conseguiu balançar a rede adversária, mas marcou 12 vezes atuando na Série D do Brasileirão e mais nove vezes pelo Candangão. O centroavante do Jacaré divide a lista com Germán Cano (Vasco-RJ) e Pedro (Flamengo-RJ), ambos com 21 gols.

Zé Love marcou uma vez contra o Taguatinga, duas vezes contra o Luziânia, três vezes frente ao Real Brasília (em três jogos, um gol a cada partida) e um hat-trick contra o Paranoá no Candangão. Na Série D, 12 gols em 14 partidas. Dentre os times que sofreram gols estão Palmas-AM (três vezes em dois jogos), Real Noroeste (dois gols em um jogo), Villa Nova-MG (dois gols em dois jogos), Tupynambás-MG, Gama e Caldense. Apesar do Brasiliense já ter sido eliminado da quarta divisão nacional, Zé Love continua como artilheiro do certame.

Lista pode ser alterada

Nunes e Zé Love ainda podem perder suas posições no Top-10. Isso deve-se ao fato de Luciano, atacante do São Paulo, somar 18 gols no ano e poder aumentar esse número na partida da próxima quarta-feira (30/12) contra o Grêmio-RS, pela partida de volta da semifinal da Copa do Brasil. Correndo por fora, William, meia-atacante do Palmeiras-SP, com 16 gols, também estará em campo pela competição nacional, mas contra o América-MG.

Abaixo dos atacantes de Gama e Brasiliense, mas podendo melhorar ainda mais suas posições na relação, têm os seguintes atletas: Raphael Veiga (Palmeiras-SP) com 15 gols, Thiago Orobó (Ponte Preta-SP) com 15 gols e que jogará também na próxima quarta-feira (30/12), mas pela rodada da Série B do Brasileirão, Rodolfo (América-MG) com 14 gols e Pepê (Grêmio-RS) também com 14 gols anotados.

E outros dois jogadores buscam a primeira posição do artilheiro do ano, hoje sendo ocupada por Caio Dantas, jogador do Sampaio Corrêa-MA, com 24 gols. Os dois atletas se enfrentarão na partida de volta da semifinal da Copa do Brasil. Diego Souza (Grêmio-RS), e Brenner (São Paulo-SP), com 22 gols cada, precisam marcas três gols para se isolar na lista, dois para empatar com Caio Dantas e um gol para empatar com Paulo Sérgio, atacante do CSA-AL.

Artilheiros do Brasil em 2020*

1º lugar- Caio Dantas (Sampaio Corrêa-MA) – 24 gols
2º lugar – Paulo Sérgio (CSA-AL) – 23 gols
3º lugar – Brenner (São Paulo-SP) – 22 gols
4º lugar – Diego Souza (Grêmio-RS) – 22 gols
5º lugar – Marinho (Santos-SP) – 22 gols
6º lugar – Thiago Galhardo (Internacional-RS) – 22 gols
7º lugar – Zé Love (Brasiliense) – 21 gols
8º lugar – Germán Cano (Vasco-RJ) – 21 gols
9º lugar – Pedro (Flamengo-RJ) – 21 gols
10º lugar – Nunes (Gama) – 20 gols
40º lugar – Michel Platini (Gama) – 13 gols

Obs.: para ver a lista completa, clique aqui.
*O critério de posição na lista não foi divulgado pelo site Goal.

De olho na Copa Verde, Brasiliense se reapresenta nesta terça-feira

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Brasiliense
Foto: Reprodução/Igo Estrela/Metrópoles

Por Victor Parrini

Após perder para o Mirassol por 4×0 no interior de São Paulo, e vencer por 2×1 no jogo de volta, em Taguatinga, o Brasiliense foi eliminado na fase oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. Isso porque, mesmo com a vitória, o placar agregado terminou favorável ao time paulista: 5×2. Portanto, devido a eliminação, o Jacaré encerra seus compromissos oficiais em 2020, mas de olho no início de 2021.

Mesmo após a partida do último domingo (27/12) ter culminado no encerramento da agenda do Brasiliense em 2020, a equipe comandada por Vilson Tadei se reapresenta já na terça-feira (29/12), antes mesmo do final do ano, no centro de treinamento do clube, visando a preparação para a temporada 2021, com a disputa da Copa Verde e do Campeonato Candango.

O primeiro compromisso da equipe amarela será pela Copa Verde, que reúne equipes da região norte, centro-oeste, além do estado do Espírito Santo. A princípio, a estreia do Brasiliense na competição será na quarta-feira (20/01), quando recebe a equipe do Vitória-ES, no estádio Serejão, em Taguatinga, com horário ainda a ser divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O confronto diante da equipe capixaba é de grande importância, pois a classificação à próxima fase será decidida em um único duelo. Logo, a competição que envolve clubes de diversos estados possui grande importância no cenário nacional, porque o campeão assegura vaga à terceira fase da Copa do Brasil. Anteriormente, a exemplo do Cuiabá-MT em 2020, o vencedor da Copa Verde assegurava vaga direta nas oitavas de final da Copa do Brasil, mas o regulamento foi alterado pela CBF.

Portanto, apesar da eliminação na Série D do Campeonato Brasileiro, a equipe amarela do Distrito Federal reconhece a importância das competições que estão por vir. Com isso, o Brasiliense não perde tempo na preparação para a temporada 2021, que começa já no próximo mês de janeiro, com a Copa Verde, além do Campeonato Candango, com início previsto para fevereiro.

Brasiliense vence, mas é eliminado da Série D pelo terceiro ano seguido

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Foto: Alan Rones Fotografia

Por Bruno H. de Moura

Pelo terceiro ano seguido e pela quarta vez na história da Série D o Brasiliense não cai antes de chegar à fase classificatória à Série C. O time do DF, que teve a melhor campanha da primeira fase no geral, venceu, mas não foi o suficiente para impedir a eliminação na competição. Os 4-0 em Mirassol pesou e dificultou a reação do time mandante, na Boca do Jacaré.

As mudanças de Vilson Tadei antes do jogo mais atrapalharam que ajudaram.

As diversas alterações no plantel, a falta de planejamento, a troca de técnico, contratações surpresas, rescisões inexplicáveis e uma preocupação inexplicável com o seu maior rival, principal alvo das investidas do Jacaré, resultaram no fracasso de um ano que tinha tudo para ser o melhor do Brasiliense nos últimos 10 anos.

No jogo deste domingo (27/12) uma amarga vitória de virada, por 2-1, com grande desempenho de Zé Love em campo – que fez falta na partida inicial em Mirassol. Na soma geral, outra desclassificação, outro ano com calendário suprimido e a expectativa de subir no Brasileirão da Série D de 2021.

Alterações na escalação inicial

Vilson Taddei mexeu quatro vezes no time titular. No gol, pela primeira vez na Série D, Fernando Henrique não jogou. Edmar Sucuri, goleiro titular do Brasiliense por todo o ano passado e o menos vazado de todo o Candangão, estreava no jogo mais importante do Jacaré na partida.

Vilson Taddei ainda sacou Balotelli para entrada de Carlos Eduardo, Jefferson Maranhão para Romarinho ser titular e Maicon Assis, recuperado, permaneceu no banco. Zotti, mais uma vez, titular.

O Mirassol não inovou. Num esquema 2-4-3-1, o time dirigido por Eduardo Baptista tinha objetivo claro: amontoar o meio de campo e impedir a criação do Brasiliense. E a ideia estava correta.

1º Tempo: time mudado, mas perdido

A primeira jogada de perigo foi aos 4′. Cruzamento de escanteio na esquerda, a bola sobrou para Badhuga que ensaiou uma bicicleta, mas errou na finalização ao gol do Mirassol. Aos 10′ erro na saída de bola do Brasiliense com Keynan, ela sobrou para o Mirassol e Neto, num chute cruzado de dentro da área, colocou à direita de Sucuri.

Aos 12′ Cássio Gabriel sentiu a perna direita e foi rapidamente tirado de jogo por Eduardo Baptista. Rafael Tavares ia pro campo. Aos 14′ Peu chegou perigosamente pela esquerda, viu Jeferson levemente adiantado, e cruzou em direção ao gol, obrigando Jeferson a espalmar.

Foto: Alan Rones Fotografia

Aos 20′, o Mirassol começou a jogada com o goleiro Jeferson ligando o ataque pela esquerda e, numa enfiada de bola precisa, Fabrício recebeu dentro da área, Sucuri saiu e, no chute, o zagueiro Keynan desviou para o fundo da própria rede, colocando o Brasiliense 1-0 atrás no placar e precisando de 6 gols.

Aos 29′, Zé Love recebeu de Carlos Eduardo, ajeitou no peito, mas marcado por dois, acabou chutando em cima da zaga do visitante e conseguindo o escanteio, na sequência desperdiçado. O Brasiliense levava o jogo em banho maria. Sem efetividade no meio de campo, com Zotti fazendo papel de volante e Carlos Eduardo lento na armação, o Jacaré era dominado pelo meio fechado de Eduardo Baptista.

Aos 38′, falta na intermediária. Peu cobrou bem, mas em cima do goleiro Jeferson. Aos 46′ a jogada se repetiu, dessa vez com Zé Love rolando para Peu chutar. Nessa toada seguiu o jogo até os 48′ e o placar na mesma. 0-1.

2º Tempo: Zé Love carrega o Brasiliense, mas não é o suficiente

Vilson Tadei e Eduardo Baptista mudaram. Pelo lado do Brasiliense saíram Zotti e Romarinho e entraram Bruno Lima e Maicon Assis. Já no Mirassol Fabrício saiu para entrada de João Carlos e Neto deu lugar para Minho. O jogo ganhou velocidade.

Aos 8”, jogada estranha dentro da área, um bate e rebate pelo lado esquerdo e Maicon Assis sofreu a carga por trás, recebendo a falta assinalada como pênalti pelo árbitro. Zé Love bateu no cantinho esquerdo, Jeferson ainda foi na bola, mas não chegou nela. O Brasiliense diminuía. 1-1 no jogo, mas 1-5 no geral.

Aos 15” Maicon Assis interceptou jogada na direita, passou para Diogo que fez excelente cruzamento na cara do gol, mas ninguém apareceu para tocar na direção do gol. Na sequência, Maicon Assis de fora arriscou do meio do campo, mas jogou longe da meta adversária.

Com 19” no cronômetro, Aldo dominou no meio, viu Badhuga na intermediária direita que recebeu, fez passe primoroso para Zé Love que marcado, ajeitou para Luquinhas livre, na cara do gol, chutar para fora da meta. Aos 20” duas mudanças. Aldo saiu para Jefferson Maranhão, um volante por um atacante, e Peninha no lugar de Carlos Eduardo, um meia por outro.

9” minutos passaram-se de pouca produção. Vilson Tadei mudou de novo. Rodrigo Fumaça no lugar do Luquinhas. Eduardo Baptista tirou Lucas Silva para entrada de Luís Henrique. O Brasiliense raramente criava. As mudanças davam mais velocidade, mas o meio de campo seguia estritamente limitado. Zé Love isolado tinha, muitas vezes, de voltar para tentar criar algo.

Aos 35” Edmar Sucuri lançou a bola pro ataque, Heitor desviou errado de cabeça, na marcação na cara do gol Patrick falhou, Zé Love, com o corpo, abriu espaço, se livrou do zagueiro e do goleiro, e chutou para virar o jogo. 2-1 no placar, 2-5 no geral.

Eduardo Baptista botou Oliveira e tirou Moraes. O Brasiliense pressionava, mas na conclusão a equipe não conseguiu chutar ao gol. Diogo, aos 50”, fez o último cruzamento da Série D para o Brasiliense e Zé Love, que não conseguiu empurrar para dentro do gol e colocou a bola para linha de fundo, deu o último toque na bola pelo Jacaré em 2020.

Resto ao Brasiliense a Copa Verde 2020, o Candangão 2021 e a Série D 2021.

Foto: Alan Rones Fotografia

Brasiliense: 2

Edmar Sucuri; Diogo, Keynan, Badhuga, Peu; Aldo (Jefferson Maranhão), Zotti (Bruno Lima), Carlos Eduardo (Peninha); Luquinhas (Rodrigo Fumaça), Romarinho (Maicon Assis), Zé Love

Tec.: Vilson Tadei

gols: Zé Love duas vezes

Mirassol: 1

Jeferson; Vinícius, Heitor, Patrick, Moraes (Oliveira); Daniel, Alison, Lucas Silva (Luís Henrique), Cássio Gabriel (Rafael Tavares), Netto (Minho); Fabrício (João Carlos)

Tec.: Eduardo Baptista

gols. Keynan (contra)

Arbitragem: Pablo Ramon (RN), Luis Carlos (RN), Francisco Assis (RN) Maguielson (DF)

Igo Estrela/Metrópoles

Prêmio Dimba 2020: Caio Carioca, do Formosa, é o autor do gol do ano

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

O troféu do Prêmio Dimba 2020 já tem dono. Após duas etapas de votação, o meio-campista Caio Carioca, do Formosa, superou outros doze concorrentes e foi eleito o autor do gol mais bonito da temporada 2020 do futebol profissional do Distrito Federal. Na final, o atleta recebeu mais votos do que Zé Love, o segundo colocado, e Blaise, o terceiro. O troféu que marca a conquista será entregue ao jogador em data oportuna.

Na etapa final, o jogador do Formosa levou a melhor ao receber outros 734 votos (43% do total). Zé Love, do Brasiliense ficou em segundo (535 votos – 32% do total) e Blaise, do Sobradinho, em terceiro (428 votos – 25% do total). Na decisão, 1.697 leitores do Distrito do Esporte registraram seus votos para definir o autor do gol mais bonito da temporada. Os números finais das etapas estão disponíveis no fim da matéria.

O Prêmio Dimba 2020 foi a segunda edição da ação realizada pelo Distrito do Esporte. O principal objetivo do projeto é valorizar os atletas que atuam no futebol candango ao eleger o gol mais bonito de toda a temporada. Em 2018, o vencedor foi o volante Paulinho, que fez um belo gol a longa distância vestindo a camisa do Capital. Em 2019, Gazito foi premiado por um gol de bicicleta pelo Brasília.

Confira os dados consolidados da votação

Primeira fase

Segunda fase