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quinta-feira, 24 de abril de 2025
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GDF investe em renovação de equipamentos esportivos do Taguaparque

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Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Por Agência Brasil

O Taguaparque está em transformação. Um dos maiores parques urbanos do Distrito Federal, que recebe cerca de 20 mil pessoas nos fins de semana, vai ganhar uma série de novos equipamentos. Entre eles, a ‘Vila da Criança’, pista de atletismo e cooper, além de novos Pontos de Encontro Comunitários (PECs). Nas contas da Administração Regional de Taguatinga, o espaço de 90 hectares de extensão receberá investimentos de R$ 15 milhões até o próximo ano.

Em parceria com a Secretaria de Esportes e Lazer, sairá do papel a esperada pista de atletismo, a reforma da pista de cooper de 12 km, o ginásio poliesportivo e a quadra de areia. Neste conjunto esportivo, os recursos são oriundos de uma emenda da deputada federal Celina Leão de R$ 8,9 milhões.

Para as crianças, uma vila totalmente inclusiva começa a ganhar forma no ‘coração’ do parque. O espaço vai dispor de parquinhos convencionais e outros com brinquedos adaptados para aqueles com deficiência ou mobilidade reduzida, além de um cantinho onde elas possam desenvolver a psicomotricidade. Biblioteca e sala de amamentação também fazem parte da nova vila.

“Ali está sendo criado um local onde todo o público infantil e suas famílias vão se encontrar. Uma preocupação com a acessibilidade e a inclusão social. Até o final do ano, esperamos concluí-lo”, revela o administrador Bispo Renato Andrade. A vila foi concebida dentro do projeto Criança Feliz Brasiliense, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O custo estimado para a reforma é de R$ 260 mil.

O programa voltado para o desenvolvimento infantil no Distrito Federal é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), com supervisão do Ministério da Cidadania. A secretária da área social do governo e primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, defende o projeto. “É importante ver investimentos como esses por parte da Administração Regional de Taguatinga, onde os direitos da criança são respeitados. São espaços como esses que permitem que as crianças se sintam pertencentes do seu território, ou seja, acolhidas”.

Mayara Rocha lembra que o programa Criança Feliz Brasiliense faz visitas domiciliares para acompanhar as crianças as e gestantes, identificando suas necessidades. “Estamos trabalhando para ampliar para 3.200 famílias. O objetivo é fortalecer a intersetorialidade entre as políticas públicas”, afirma.

E para agilizar a entrega do novo espaço, as equipes da administração regional e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) já trabalham na instalação dos brinquedos. “A vila vai valorizar conceitos como sustentabilidade e a convivência integrada. Um espaço onde toda a família se sinta bem, em que as mães possam cuidar dos seus filhos. Um espaço para elas amamentarem com tranquilidade”, conta a servidora da Diretoria de Articulação da Administração, Luciane Dourado.

Atualmente, são três PECs espalhados pelo Taguaparque. Mas esse número deve ser dobrado, segundo o gerente do parque, Daniel Leite. “O objetivo é preencher a extensão do Taguaparque com mais quadras poliesportivas, PECs, quadras de futevôlei. Valorizar o esporte também é nossa prioridade”, observa Leite.

Cascata nova e internet

Nada mal para um centro de lazer que vem oferecendo novidades de janeiro para cá. O campo sintético recebeu luzes de LED e o parque ganhou internet gratuita, por meio do programa Wi-Fi Social, da Secretaria de Ciência e Tecnologia. No início de julho, a tradicional cascata foi reformada e reativada.

Já o parquinho de madeira passa por uma revitalização para garantir o conforto para a criançada. E, as opções de esporte e diversão para a família taguatinguense se multiplicam. “É o melhor ponto de lazer de toda a região e as mudanças são robustas. Vamos, inclusive, consultar a população e fazer estudos sobre a possibilidade de colocarmos estabelecimentos gastronômicos no parque”, projeta Bispo Renato.

Lúcio Curado conta como foi o camp com Vicente Luque para o UFC 265

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Foto: Arquivo Pessoal/Lúcio Curado

Por Michael Nunes

No mundo do MMA, uma frase é bem conhecida: ninguém ganha uma luta sozinho. Mesmo sendo um esporte individual, todo atleta profissional da modalidade sabe da importância de ter um bom time ao seu lado. A última luta de Vicente Luque, por exemplo, terminou com mais uma vitória do atleta de Brasília no Ultimate Fighting Championship (UFC), de forma avassaladora. Porém, há bastante gente por trás desse triunfo do meio-médio.

Luque venceu o americano Michael Chiesa com um triângulo de mão ainda no primeiro round. O atleta americano é um perigoso lutador grappler (especialista em luta de solo) e a preocupação para não cair no jogo do americano era eminente. São nessas horas que uma boa equipe com um material humano forte faz toda a diferença. E um dos nomes importantes é de Lúcio Curado, companheiro de Luque na Cerrado MMA. Ele foi fundamental para o êxito do “Silent Assassin” na luta contra Chiesa.

O faixa preta de jiu-jitsu e ex-campeão do Jungle Fight, considerado o maior evento de MMA da América Latina, ajudou bastante Luque durante o camp. Curado tem um jogo que encaixava perfeitamente com o de Michael Chiesa: ambos canhotos, quase a mesma altura e com a luta de solo como maior especialidade. Durante quase dois meses, Lúcio Curado e Vicente Luque treinavam juntos tudo o que poderia acontecer na luta.

Foto: Arquivo Pessoal/Lúcio Curado

Conversando com a equipe de reportagem do Distrito do Esporte, Curado fez diversos relatos. “Foi muito bom poder participar da preparação e ver tudo que foi treinado, e o planejado realmente ter acontecido”, contou. O faixa preta ainda disse que a equipe buscou neutralizar os pontos fortes de Michael Chiesa. “A equipe fez uma análise do Chiesa e buscou anular os pontos fortes dele, que é o chão. Sempre buscando a luta em pé, pois é o forte do Vicente”, lembra Lúcio.

Curado ainda relembra os treinos e a estratégia imposta. O faixa preta tentava fazer exatamente o jogo de Chiesa, imaginando o que faria quando o combate estivesse em ação. “Nossa missão era imitar o Michael (Chiesa) e fazer o que ele sempre faz em suas lutas”, citou o lutador.

Foto: Arquivo Pessoal/Lúcio Curado

Ao ver a luta de sua casa, Lúcio ficou contente com o desempenho de seu companheiro de academia, fazendo exatamente tudo que foi passado no camp. “Vicente fez exatamente o que treinou. O segredo de uma boa performance está em boa preparação, e isso foi feito na Cerrado MMA. Fiz a minha parte nos treinos com dedicação, mas o mérito é todo do Vicente e mostrou mais uma vez porque está entre os melhores”, destacou.

Agradecimento e vontade de voltar ao octógono

Nas redes sociais, Vicente Luque agradeceu o amigo pela ajuda nos treinos. Lúcio Curado, claro, ficou feliz pelo reconhecimento. “Sou muito fã do Vicente, quando ele me ligou para ajudá-lo no camp fiquei muito honrado. É uma forma de ver seu trabalho reconhecido, só tenho a agradecer”, disse o faixa-preta.

Com a pandemia do novo coronavírus, os eventos de MMA diminuíram bastante. E Lúcio sente falta de voltar a lutar. E esse camp com Vicente aumentou ainda mais a saudade. “O sangue de lutador corre nas minhas veias. Treinar com um atleta de alto nível te obriga a se esforçar mais nos treinos e fazer evoluir na parte física e técnica, faz você estar pronto para a luta. Quero voltar a lutar em breve MMA”, finalizou o lutador.

Adversário definido: Gama enfrentará o Flamengo pela Copa do Brasil Sub-17

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Foto: Jhon Lennon

Por João Marcelo

Quase uma semana depois de empatar com o América-RN no tempo regulamentar por 1 a 1 e vencer nos pênaltis por 4 a 3, o Gama, enfim, conheceu seu adversário na Copa do Brasil Sub-17, trata-se do Flamengo-RJ. O clube carioca aplicou uma impiedosa goleada sobre Vasco-AC e se classificou às oitavas de final da competição. As partidas entre candangos e cariocas ocorrerão entre os últimos dias de agosto e os primeiros de setembro.

Na última terça-feira, 17 de agosto, o Gama enfrentou o América-RN pela primeira fase da Copa do Brasil Sub-17. No tempo normal, 1 a 1, gols de Ítalo para os potiguares e Paulo Victor para o representante da capital federal. Na cobrança de pênaltis, melhor para o alviverde candango que converteu quatro cobranças e ainda viu Hudson defender uma cobrança, além de outra na trave, para decretar a vitória gamense e uma vaga nas oitavas de final da competição.

Após cinco dias da classificação, o Gama viu seu adversário, o Flamengo-RJ, aplicar uma goleada de 12 a 0 sobre o Vasco-AC. A equipe carioca chegou ao confronto com um título recente na bagagem, o de campeão brasileiro da categoria, batendo na final outro Vasco, mas esse o do Rio de Janeiro. Os muitos gols da noite deste domingo (22) foram marcados por Vitor Muller, Petterson, Matheus Gonçalves, Matheus França (2x), Mateusão (2x), Darlan, Victor Hugo (3x), além de um contra.

Gama e Flamengo terão dois confrontos valendo uma vaga nas quartas de final da Copa do Brasil Sub-17. O primeiro embate entre candangos e cariocas ocorrerá em 31 de agosto, uma terça-feira. A partida decisiva ocorrerá na semana seguinte, 7 de setembro. Os horários e locais das partidas ainda não foram definidos pela organização. Vale ressaltar que o mando de campo é sorteado e em caso de igualdade nas duas partidas, a decisão da vaga é disputada em cobranças de pênaltis.

Pela terceira vez em sua história, Real Brasília disputará a Copa São Paulo

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Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

Por João Marcelo

Cada vez mais forte nas categorias de base, o Real Brasília mais uma vez será um dos representantes do Distrito Federal na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Leão do Planalto vai disputar a maior competição de base do Brasil pela terceira vez nas últimas quatro edições. A vaga foi conquistada após uma vitória em cima do Capital por 2 a 0, revertendo o placar de 1 a 0 do qual havia sofrido na ida. Além da equipe, o Taguatinga também confirmou sua presença na Copinha.

Na tarde deste domingo, 22 de agosto, Real Brasília e Capital fizeram o confronto que definiria o segundo finalista e consequentemente, a segunda vaga para a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2022. O Taguatinga já a havia garantido após eliminar o Legião. Depois da derrota sofrida na ida, por 1 a 0, só a vitória garantiria uma classificação e assim aconteceu. O Leão do Planalto derrotou a Coruja por 2 a 0, gols de Bruninho e Vinícius, avançando à próxima fase do torneio.

Esta será a terceira vez da equipe na Copinha. A primeira ocorreu em 2018 e a equipe foi eliminada na segunda fase pelo Audax-SP por 4 a 1 após ter avançado em segundo lugar no Grupo 24 com quatro pontos, atrás somente do Joinville-SC, que fez sete. Em 2020, o cenário foi parecido: segunda colocação no Grupo 21 com seis pontos, com o Grêmio-RS na primeira posição, somando sete pontos, e eliminação na fase seguinte, desta vez para a Chapecoense-SC, pelo placar de 1 a 0.

Um ano de ausência da Copinha não é novidade

Depois de não ter sido realizada em 2021, a Copa São Paulo voltará a ter sua competição normalizada. Devido à pandemia do novo coronavírus, a Federação Paulista de Futeol (FDP) cancelou a organização do torneio neste ano. Porém, esta não foi a primeira vez que a competição de base não figurou em uma temporada. Em 1987, devido às diversas trocas de cargos na Secretaria Municipal de Esportes, a Copinha também não teve bola rolando.

Entretanto, a 52ª edição do torneio está confirmada para a temporada 2022. A bola rola a partir de 2 de janeiro e vai até 25 de janeiro, aniversário de São Paulo, com a final em partida única. As datas dos confrontos ainda não foram divulgadas, mas a organização informou que as datas poderão sofrer alterações, de acordo com os interesses das emissoras que transmitirão a competição e critérios de segurança estabelecidos pelos órgãos públicos. Vale lembrar que o torneio terá atletas nascidos de 2001 até 2006.

Participações de clubes candangos na Copinha

Gama – 12 participações (1995, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2012, 2013, 2015 e 2020);
Brasiliense – Oito participações (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010);
Brasília – Quatro participações (1979, 2014, 2016 e 2017);
Cruzeiro – Três participações (2012, 2013 e 2018);
Real Brasília – Duas participações (2018 e 2020) e uma classificação (2022);
Ceilândia – Duas participações (2008 e 2019);
Legião – Uma participação (2019);
Taguatinga – Uma classificação (2022);
Paranoá – Uma participação (2017);
Sobradinho – Uma participação (2016);
Unaí – Uma participação (2015);
Capital – Uma participação (2014);
Bandeirante – Uma participação (2011);
Santa Maria – Uma participação (2011);
CFZ – Uma participação (2010);
CR Guará – Uma participação (1991);
Tiradentes – Uma participação (1990);
CEUB – Uma participação (1975).

Finalista do sub-20, Taguatinga jogará Copa São Paulo pela primeira vez

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Foto: Divulgação/Taguatinga

O futebol do Distrito Federal terá um representante inédito na Copa São Paulo de Futebol Júnior na temporada de 2022. O Taguatinga confirmou uma das vagas da capital federal na maior competição de base após garantir vaga na final do Campeonato Candango de Juniores ao despachar o Legião. Com isso, a Águia confirmou a participação na maior competição de base do calendário brasileiro pela primeira vez.

O feito conquistado pelo Taguatinga também aumenta a história da capital federal na Copinha. O TEC será o 18º clube candango a participar do torneio, ampliando o leque de times locais que já jogaram a competição organizada pela Federação Paulista de Futebol (FPF). O primeiro time a representar o Distrito Federal na competição de base foi o extinto CEUB, na temporada de 1975.

A vaga da Águia foi conquistada com uma boa campanha no Candanguinho 2021. Na primeira fase, o Taguatinga avançou com o terceiro lugar do grupo B. Em seis jogos, foram três vitórias, um empate e duas derrotas. No mata-mata, o time cresceu. Primeiro, eliminou o Samambaia, nas quartas de final, com um empate, por 1 x 1, no jogo de ida, e uma vitória, por 1 x 0, na partida de volta.

Nas semifinais da competição local, o Taguatinga concretizou a vaga inédita na Copa São Paulo de Futebol Júnior de maneira bastante parecida. No último sábado (21/8), o TEC garantiu um lugar na final do Candanguinho ao empatar com o Legião, por 1 x 1. O resultado deu ao time azul o direito de disputar o título do sub-20 pela vitória conquistada na partida de ida, por 1 x 0.

O DF tem direito a duas vagas, dadas aos dois finalistas do Candanguinho. O outro lugar ficou com o Real Brasília, que venceu o Capital, por 2 a 0, na tarde de domingo (22/8) e reverteu a desvantagem construído na ida, quando a Coruja ganhou, por 1 a 0. O Leão do Planalto, entretanto, tem mais experiência na Copinha. Em 2022, o time aurianil fará a terceira passagem. As outras foram em 2018 e 2020.

Volta pós-pandemia

Cancelada na temporada 2021 devido à pandemia do novo coronavírus, a Copa São Paulo de Futebol Júnior será realizada em 2022. Em 2 de agosto, a Federação Paulista de Futebol (FPF), responsável pela organização do torneio de base, divulgou detalhes do retorno da competição. Na ocasião, Planaltina e Legião acabaram não conseguindo disputar o certame voltado para a categoria sub-20.

O torneio será disputado em seu período tradicional e deve ter bola rolando a partir de 2 de janeiro. A final está marcada para 25 do mesmo mês em comemoração ao aniversário da cidade de São Paulo. Segundo a FPF, as datas programadas para os jogos poderão sofrer alterações, conforme os interesses das emissoras que transmitirão a competição e critérios de segurança estabelecidos pelos órgãos públicos.

Participações de clubes candangos na Copinha

Gama – 12 participações (1995, 2000, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2012, 2013, 2015 e 2020);
Brasiliense – Oito participações (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010);
Brasília – Quatro participações (1979, 2014, 2016 e 2017);
Cruzeiro – Três participações (2012, 2013 e 2018);
Real Brasília – Duas participações (2018 e 2020) e uma classificação (2022);
Ceilândia – Duas participações (2008 e 2019);
Legião – Uma participação (2019);
Taguatinga – Uma classificação (2022);
Paranoá – Uma participação (2017);
Sobradinho – Uma participação (2016);
Unaí – Uma participação (2015);
Capital – Uma participação (2014);
Bandeirante – Uma participação (2011);
Santa Maria – Uma participação (2011);
CFZ – Uma participação (2010);
CR Guará – Uma participação (1991);
Tiradentes – Uma participação (1990);
CEUB – Uma participação (1975).

Na estreia de seu novo técnico, Brasiliense perde, de novo, na Série D

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Foto: Kassio Henrique/Especial Metrópoles

Por Bruno H. de Moura

Pela 5ª vez na Série D o Brasiliense saiu derrotado de campo. E pela primeira vez, no Grupo A5, de maneira seguida. Para o União Rondonópolis foi 3-2 em seus domínios. Neste domingo (22/8), por 1-0 para o Nova Mutum, na estreia de Luan Carlos, contratado nesta semana após a demissão de Vilson Tadei na última segunda-feira (16/8).

Muito mudado do último jogo, o Brasiliense iniciou com lateral de origem, Arlen, Sucuri no gol e as novidades Balotelli, Aldo, Carlos Eduardo, Jorge Henrique e Victor Rangel. Do time titular contra o União Rondonópolis, somente a zaga, composta por Bafhuga e Gustavo Henrique, e Zé Love no ataque iniciaram a partida contra o Nova Mutum.

Na primeira etapa o Brasiliense dormiu no ponto logo no começou e deixou o Nova Mutum abrir o placar. Muito faltoso, o time da casa se defendia mais que atacava, mas o fazia com eficiência.

No segundo tempo o Brasiliense perdeu um caminhão de chances. Ao menos 40% do jogo foi no alto dentro da área do Nova Mutum. Mas a estatura abaixo do elenco candango, combinada a uma tarde sem inspiração de Zé Love e fantástica do zagueiro Jorge do adversário, colaboraram para o resultado da primeira etapa ir até o final do jogo.

Na próxima rodada e, agora, de volta à quarta colocação, o Brasiliense volta ao DF para receber o Porto Velho, com chances mínimas de classificação. O Nova Mutum, hoje terceiro colocado, viaja até Jaraguá para enfrentar o lanterna da competição.

1º Tempo: Muitas faltas, e gol único do Nova Mutum

O plantel do estreante Luan Carlos saiu intenso nos primeiros minutos. Nos 5 minutos iniciais 2 boas oportunidades da equipe visitante. Mas foi o Nova Mutum quem saiu na frente do placar.

Logo aos 6 minutos jogada pela direita de José Hugo pelo Nova Mutum, Matheus Vieira, livre, recebeu o cruzamento e só escorou pras redes de Edmar Sucuri que, parado, olhou pra bola no fundo das redes. Nova Mutum 1-0 Brasiliense.

À frente no placar o Nova Mutum manteve-se intenso na partida. Em 3 oportunidades a defesa do Jacaré teve de afastar bolas cruzadas e levantadas em sua área. O Nova Mutum pedia pênalti em toques supostamente de mão e seus atacantes no chão. O árbitro não foi na pilha.

Já o Brasiliense tivera diversas oportunidades em bola parada e aérea. O juiz gaúcho marcada várias faltas à favor do Jacaré, em quase sua totalidade afastadas pela defesa adversária.

Aos 30′ a melhor jogada do Brasiliense na partida. Jorge Henrique recebeu na entrada da área passe de Carlos Eduardo, ajeitou para Zé Love, marcado, passar a Balotelli, livre e de frente pro gol, chutar por cima do gol e perder chance clara de empate. Já aos 37′ foi a vez de Zé Love de fora da área desperdiçar chance de empate ao isolar passe recebido na entrada da área.

Aos 42′, pós cobrança de escanteio na esquerda, Abner ficou com a sobra fora da área e, de longe, arriscou uma bomba que passou rente à trave direita de Edmar Sucuri. O árbitro levou o jogo até os 50′ antes do último apito na etapa inicial.

2º Tempo: Brasiliense cria, cria, cria, mas não marca

Não se passara 5 minutos e Brasiliense e Nova Mutum já tinham novas formações em campo. Luan Carlos, que mexera totalmente no time comparado a partida contra o União Rondonópolis, tirou Victor Rangel e Carlos Eduardo e colocou Alan Mineiro e Maicon Assis. Já William de Mattia sacou o autor do então gol solitário, Matheus Vieira, para entrada de Romário.

Aos 3”, cruzamento certeiro de Maicon Assis, que acabara de entrar, para Jorge Henrique, de frente do gol, chegar mal na bola e perder outra chance clara de tirar o zero do Jacaré. O Brasiliense pressionava nas bolas aéreas. 3 escanteios em 12 minutos de jogo, mas nenhum gol.

Aos 14”, Arlen soltou a bola pra Aldo que de primeira levantou dentro da área, no canto esquerdo, pra Balotelli entrar livre, cabecear e obrigar o goleiro Gabriel fazer defesa à queima roupa, no reflexo, espalmando a escanteio. Tanto o goleiro, quanto o lateral Leonardo do Nova Mutum, caíram reclamando de lesão. O time da casa tentava amornar o jogo.

Jorge Henrique deu lugar a Peninha. Higor a Maranhão e Leonardo a Michael. O jogo era só no ataque do Nova Mutum, e só no alto. Após a pausa para hidratação, aos 26”, Zotti saiu para entrada de Ferrugem. O momento de conversa foi melhor para o Nova Mutum, que com Rafael Moraes e Abner chegou bem em duas oportunidades.

A última cartada de Luan Carlos foi mexer no sistema de jogo. Arlen, lateral, deu lugar ao atacante Bruno Nunes. Aos 42″ levantamento na área, Peninha desviou, Gustavo Henrique ia chegando de frente para o goleiro Gabriel, que saiu mais rápido, encaixou a bola e lesionado, no chão, ficou por 3 minutos. Aos 45″ José Hugo pegou em velocidade, arriscou de longe, e Sucuri encaixou em dois tempos.

8” minutos de acréscimo. O tempo a maior não ajudou o Jacaré que terminou zerado no seu placar à favor. O Nova Mutum com gol na primeira etapa venceu. Ao final, confusão entre jogadores do Brasiliense e membro da comissão técnica dos donos da casa.

Nova Mutum 1

Gabriel🟨; Leonardo (Michael), Taison🟨, Jorge, José Hugo; Jhonatan Moc, Bruno, Higor (Maranhão), Matheus Vieira  ⚽ (Romário); Rafael Moraes 🟨 e Abner

Tec.: William De Mattia

Brasiliense 0

Edmar Sucuri; Arlen (Bruno Nunes), Badhuga, Gustavo H., W. Balotelli; Aldo🟨, Zotti (Ferrugem), Carlos Eduardo (Alan Mineiro); Jorge Henrique (Peninha), Victor Rangel (Maicon Assis) e Zé Love

Tec.: Luan Carlos

Arbitragem

Árbitro Lucas Guimarães Rechatiko Horn – RS
Árbitro Assistente 1 Renan Antonio Angelim Rodrigues – MT
Árbitro Assistente 2 Fernanda Kruger – MT
Quarto Árbitro Jean Marcel Latorraca Ferreira – MT

Gama perde por 3 a 0 para o União Rondonópolis no estádio Defelê

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Foto: Gabriel Teles

Por Michael Nunes

Neste sábado (21/8), o Gama enfrentou o União Rondonópolis no estádio Defelê, na Vila Planalto, pela 12° rodada da Série D do Campeonato Brasileiro. Mesmo atuando como mandante, o time alviverde não conseguiu ter um bom desempenho. Com isso, acabou derrotado por 3 a 0. O alviverde entrou em campo eliminado de forma antecipada do torneio nacional.

A partida começou sob um forte calor na Vila Planalto. O Gama tinha mais a posse de bola, mas a partida era bem estudada. A equipe alviverde buscava as jogadas pelo lado direito, mas a defesa do time mato-grossense estava bem postada. O periquito continuava em cima, tentando furar a zaga do União. Aos 10 minutos, Germano arriscou um bom chute de fora da área, obrigando Neneca fazer uma difícil defesa.

O União chegou bem com um cruzamento na pequena área para Michael, que não conseguiu chegar a tempo para completar em direção ao gol. O Gama teve outra boa chance com o lateral Toninho, que veio pela ponta direita, driblou o zagueiro, mas foi travado no momento do passe.

Foto: Gabriel Tales

Aos 27 minutos, o União Rondonópolis abriu o placar com Picachu. Após jogada ensaiada de uma falta, Peixinho tocou rápido para Michel, que cruzou rasteirinho na pequena área no pé de Picachu. O Gama sentiu o golpe, mas aos poucos foi buscando o jogo. O alviverde teve boa chance com Felipe Menezes depois de um belo lançamento de Jeferson. Ele bateu firme e alto, Neneca foi na bola e ela explodiu na trave.

O jogo ficou morno e a umidade baixa em Brasília diminuiu o ritmo de jogo. O Gama chegou em um contra-ataque perigoso. Jeferson lançou Mailson, que invadiu a pequena área e bateu cruzado, mas a bola saiu mascada. O segundo gol do União Rondonópolis saiu nos acréscimos com Heltinho. Germano bobeou, Michel fez a roubada de bola e tocou rasteiro pelo lado esquerdo, Heltinho chegou com velocidade e só escorou: 2 a 0 e fim de primeiro papo.

SEGUNDO TEMPO

A etapa final começou aquecida. Logo aos dois minutos, Peixinho limpou dois e bateu forte no cantinho, obrigando o goleiro Vitor Hugo se esticar todo. O Gama teve uma boa chance desperdiçada por Vitor Xavier, após cruzamento de Jeferson ele ficou livre na pequena área mas cabeceou mal. O União chegou ao terceiro gol com Picachu. O atacante recebeu um bom passe, limpou para a meiuca bateu firme no cantinho sem chances para Vítor Hugo.

Foto: Gabriel Tales

Segundo de Picachu na partida. Foi o quarto gol só atacante nesta Série D em solo candango, ele já tinha marcado duas vezes contra o Brasiliense no estádio Serejão. O Gama sentiu o gol, mas teve boa chance com Felipe Menezes, após boa jogada de Mailson, que veio pela ponta direita e tocou para Menezes que bateu no cantinho, mas Neneca apareceu bem.

O gol do Gama parecia maduro. Flávio, que entrou no segundo tempo, invadiu a pequena área, deu chapéu no zagueiro e bateu de primeira, a bola explodiu no travessão. Na sequência, o jogo esfriou. A equipe colorada segurou o placar e passou apenas a controlar o jogo, com muita trocas de passes. O periquito tinha vontade, mas parava no nervosismo e pouca experiência.

Em jogada rápida pela esquerda, Felipe Menezes invadiu a pequena área e bateu cruzado, só que a tarde era do goleiro Neneca que em defesa de dois tempos segurou a bola. Vitor Hugo impediu a goleada em uma linda defesa em um tijolo de longe de Alaô. A bola foi no ângulo,mas o arqueiro alvi-verde saiu bem demais e mandou para escanteio. O União esperou apenas o apito final para ir com os três pontos na bagagem. O Gama que já estava eliminado amargou mais uma derrota.

Cresspom fica no 0-0 com Galo Feminino e não vai à final do Brasileirão A2

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Jogadoras dividem bola no alto. Cresspom x Altético MG - foto: Twitter @GaloFFeminino

Por Bruno H. de Moura

O time candango precisava de resultado favorável, pois na ida da semifinal perdeu por 1-0 para as Vingadoras em seus domínios no Abadião, na Ceilândia.

No SESC Venda Nova, casa do Atlético-MG, apelidado de Vingadoras, e do América-MG, o placar ficou zerado e as mineiras, com a vantagem, como fizeram nas oitavas e quartas, aproveitaram o regulamento e se classificaram à grande final da A2 Feminino. Somente o Galo derrotou o Cresspom no torneio e, outra vez, foi a pedra no sapato das candangas.

O Cresspom se despede do torneio com um gosto de que poderia ter ido mais longe, mas satisfeitas com a classificação à elite, objetivo desde o início do time do clube dos Policiais Militares do DF.

Do lado do Galo duas mudanças do time que começou a partida de ida, ambas no ataque. Cinthia e Marques dessa vez ficaram no banco, substituídas por Nadine e Soraya. Essa última que entrara bem na partida de ida. Já pelo Cresspom mesma formação inicial, à exceção de Keke titular no lugar de Novinha, da última partida.

Na primeira etapa o Cresspom começou melhor, mas após a pausa para reidratação o Galo Feminino entrou no jogo. Chances desperdiçadas de ambos os lados impediram o marcador sair do zero.

Na segunda, o Cresspom perdeu 3 boas oportunidades, o que custou o placar e, consequentemente, a vaga. Ao menos, a equipe já estava garantida na elite do futebol feminino nacional e terá, em 2021, todo um trabalho na Série A1 do Brasileirão Feminino.

Foto: @GaloFFeminino

1º Tempo: Jogo parelho, mas pouca efetividade das equipes

O Cresspom acelerou o jogo no início da etapa inicial. O time buscava as pontas e explorar os espaços em branco deixados pelo Galo Feminino. Porém, o time mineiro, com a vantagem, “cozinhava o galo”, recusando a bola para a goleira, trocando passes na sua zona de ataque e atrás de chances no contra-ataque.

Aos 17′ a goleira Amanda desabou em campo. As Vingadoras não faziam questão de jogo. Mas aos 18′ Iara entrou na área, viu Soaraya bem posicionada e deu um belo passe na ponta direita da área. Soaraya conduziu pouco a bola e mandou um tirambaço, por cima do gol.

Aos 20′ resposta do Cresspom. Falta à direita, levantamento bom de Isa, desvio no meio da área, na sobra Buga cabeceou para defesa de Amanda. O Cresspom crescia no jogo. Três ataques em sequência, finalizados com chute de longe de Isa que passou próximo à trave direita da goleira das Vingadoras.

Aos 28′ foi a vez do Galo. Iara driblou uma, duas, soltou a bola pro pé contrário e arriscou no cantinho de Alessandra, que viu a bola ir à linha de fundo. Ótima jogada individual das mineiras. Aos 39′ primeira troca no jogo. Machucada, Nadine deu lugar à Cinthia.

Aos 46′ Cresspom chegou com muito perigo. Escanteio batido forte por Isa para a entrada da área onde Bárbara pegou de primeira, a bola rápida e forte rente à trave esquerda foi para linha de fundo.

Reprodução Twitter Galo Feminino – Cresspom x Atlético MG

2º Tempo: Galo segura jogo e Cresspom não aproveita oportunidades

O início do 2º Tempo foi quase um presente para o torcedor do Cresspom. Atrás no placar, precisando do gol, logo ao segundo minuto, Isa recebeu cobrança de lateral, fez belíssimo cruzado para Keke, na cara do gol, com ângulo livre, perder chance clara e desperdiçar o que poderia ser o 1-0 do Cresspom.

O Atlético Mineiro passou a pressionar. Nas bolas paradas, especialmente, as Vingadoras chegavam com perigo e obrigavam a defesa do Cresspom a agir. Aos 9”, cobrança de escanteio dentro da área de Dayana, Aninha livre na marca de pênalti cabeceou no cantinho, a bola deu um quique, dificultando ainda mais a grande defesa de Alessandra.

Aos 13”, do meio de campo, Marta viu Alessandra adiantada e de longe soltou uma bomba, obrigando a goleira das tigresas espalmar a escanteio. Só dava as Vingadoras. Pior, Robson Marinho mudou. Keke deu lugar para Layssa, tudo atrás de mais efetividade no ataque.

O jogo seguia, mas as oportunidades reais minguavam. Falhas individuais e técnicas travavam a criação de chances factíveis. Aos 36”, Isa, que fez excelente jogo, levantou a bola dentro da área, num curto desvio de Barbara a bola ia no cantinho do gol de Amanda que saltou em cima da bola e desviou ao escanteio.

Robson via relógio chegar aos 40” e seu time não chutar ao gol. Tirou Eliude e botou Katyele e trocou Moara por Neymar. Aos 41” foi a vez de Aninha, também jogando bem, chegar com velocidade, mas na hora de finalizar colocar mais força que o necessário.

O Galo seguia mudando, meramente para segurar o jogo. Aos 49” nova falta, novo levantamento de Isa, mas Amanda saiu, de novo, e pegou com tranquilidade a bola. As melhores no jogo, Amanda pelas Vingadoras, Isa pelas Tigresas. Dali em diante o Atlético Mineiro, sem muita vontade de jogo, somente fechou os espaços e aguardou o apito final do também mineiro André Luiz aos 51”.

Atlético-MG 0

Amanda; Leila, Cotrim, Flávia Gil, Ilana; Marta (Bruna🟨), Dayana, Aninha (Pissaia), Soraya; Nadine (Cinthia) e Iara (Guedes)

Tec.: Hoffmann Túlio

Cresspom 0

Alessandra; Buga, Andyara 🟨, Camila, Ale Rato; Tata, Eliude (Katyele), Barbara, Isa🟨; Moara (Neymar) e Keke (Layssa)

Tec.: Robson Marinho

Arbitragem:

Árbitro André Luiz Skettino Policarpo Bento – MG
Árbitro Assistente 1 Marcyano da Silva Vicente – MG
Árbitro Assistente 2 Douglas Almeida Costa – MG
Quarto Árbitro Michel Patrick Costa Guimaraes – MG

Flamengo mandará semifinal da Libertadores no Mané Garrincha, em Brasília

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Flamengo e Criciúma se enfrentarão pela 18ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro - Estádio Mané Garrincha
Foto: Staff Images/Conmebol

O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, vai receber mais uma partida do Flamengo na Libertadores da América. Na tarde desta sexta-feira (20/8), a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) confirmou que a partida de ida do rubro-negro nas semifinais da competição continental contra o Barcelona, do Equador, será na principal arena da capital federal.

O duelo está marcado para acontecer em 22 de setembro, uma quarta-feira, às 21h30. Mais uma vez, o clube rubro-negro optou por atuar em território candango para poder contar com o apoio na sua torcida. Devido aos avanços da pandemia do novo coronavírus, o governo do Rio de Janeiro ainda não liberou a abertura dos portões do Maracanã para públicos em abundância.

No Distrito Federal, o Mané Garrincha pode receber até 30% da capacidade de público. Nas oitavas de final, quando a abertura ainda de limitava a 25% das arquibancadas, o Flamengo venceu o Defensa y Justicia, por 4 x 1, diante de pouco mais de 5 mil torcedores. Na última quarta-feira (18/8), o time carioca venceu o Olimpia, nas quartas de final da Libertadores, com a presença de 11 mil rubro-negros.

As regras adotadas nas últimas partidas do Flamengo na capital federal devem continuar valendo para o jogo contra o Barcelona. Com isso, terão acesso ao Mané Garrincha torcedores com o ciclo de vacinação concluído – duas ou dose única, a depender do laboratório – 15 dias antes do jogo (10 de setembro) ou com teste RT-PCR negativo realizado 72h antes da bola rolar.

Brasília Basquete anuncia a volta do pivô Ronald

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Após anunciar a volta de Zack Graham, o Brasília Basquete também terá o reforço do pivô Ronald Rudson, prata da casa e que chega para disputar a sua 10ª temporada com a camisa do time candango.

O anúncio da volta do atleta foi feito ontem, através das redes sociais do clube. Nascido em Brazlândia, Ronald, de 29 anos, iniciou sua carreira nacional aqui em Brasília. A partir daí, o atleta permaneceu no DF até o ano de 2020, quando saiu para defender a camisa do Minas e depois do Franca. Mas agora, está de volta para representar o DF no Novo Basquete Brasil 14.

Se reformulando para a temporada 2020/2021, o Brasília Basquete ainda não sabe qual será o adversário da estreia no NBB. Mas, de acordo com a Liga Nacional de Basquete, o início da competição será no dia 14 de novembro e a lista final de equipes participantes, divulgada no dia 04 de setembro, com a tabela e regulamento sendo lançadas no dia 15 do mesmo mês.