Na manhã de sábado (23/10), o Paranoá se sagrou campeão invicto da Segunda Divisão do Campeonato Candango. Na final, venceu o Brasília, nos pênaltis, no Estádio Nacional Mané Garrincha, na decisão única da divisão de acesso. O triunfo deu o terceiro título do torneio para a Cobra Sucuri. O time azul e amarelo garantiu o histórico troféu em uma campanha com quatro vitórias e três empates em sete partidas.
Para deixar o momento mais especial, o Distrito do Esporte eternizou a conquista do Paranoá na Segundinha em um pôster bastante especial para os torcedores da Cobra Sucuri relembrarem essa histórica conquista. A foto dos jogadores do elenco campeão foi produzida pela repórter fotográfica Jéssika Lineker, do DDE. Já a arte foi criada por Danilo Queiroz, do DDE.
Deu Sucuri! O Paranoá sagrou-se campeão do Campeonato Candango da Segunda Divisão 2021. Com a vitória, o time se torna o maior vencedor do segundo escalão do futebol local, com três títulos conquistados. O jogo foi quente, digno de final no estádio Mané Garrincha. Nos 90 minutos a rede não foi balançada, com o campeão sendo decidido nos pênaltis. A Cobra Sucuri venceu por 4 a 3 nas penalidades máximas, dando mais uma taça para o Paranoá.
O primeiro tempo foi quente e com diversas oportunidades para as duas equipes. O Brasília chegou até a balançar as redes, com Fernando, mas o tento foi anulado pelo árbitro Rafael Diniz, que assinalou uma falta dentro da área. Nos 45 minutos finais, a partida continuou boa, mas ninguém conseguiu meter a bola na rede e o jogo foi decidido nas penalidades máximas. Quem brilhou nos pênaltis foi Matheus Damasceno, que defendeu a cobrança de Raphael Augusto.
Foto: Bruno Batista/Brasília F.C.
Primeira etapa quente e cheia de oportunidades
A partida começou movimentada. Os primeiros 10 minutos foram intensos, com oportunidades boas para as duas equipes. Os dois times tentavam chegar ao ataque pelas laterais, já que o meio estava congestionado, porém esbarravam na boa marcação adversária. Aos 10′, Maranhão tocou para Mirandinha, o camisa número sete arriscou da entrada da área, a bola bateu na marcação e foi nas mãos de Matheus Damasceno. O Brasília tinha a maior posse de bola e mostrava um pouco de superioridade.
Aos 18′, Leandro Cerqueira fez boa jogada pelo lado esquerdo, tabelou com Maranhão e recebeu dentro da área, mas na hora de finalizar, pegou mal na redonda e tocou por cima da meta de Matheus Damasceno. Três minutos depois o Paranoá respondeu. Daniel Guerreiro, na meia lua da grande área, arrematou para o gol, a redonda desviou na marcação e passou tirando tinta do travessão de Márcio Fernandes. Na sequência, após cobrança de escanteio, a pelota foi na cabeça do atacante da camisa 11, o dianteiro cabeceou cruzado e a bola passou a direita da meta adversária.
Os times começaram a encaixar as investidas ofensivas e aos 23 minutos quase o Colorado abre o placar. O atacante Romarinho bateu de esquerda na entrada da área, porém, a bola foi para fora e o arqueiro Matheus Damasceno ficou só olhando. O Brasília continuou na pressão e quatro minutos depois teve outra boa chance. Após boa jogada, Juninho alçou a pelota para dentro da área, o goleiro do Paranoá saiu do gol e dividiu com Mirandinha, na sobra, Maranhão isolou a bola.
O Brasília mostrava que queria mais e não saiu de cima da Cobra Sucuri. Aos 31′, Romarinho fez a jogada pela direita e arrematou de fora da área, a bola passou tirando tinta do travessão do Matheus Damasceno. Três minutos depois, o zagueiro do Paranoá se enrolou e tocou com a mão dentro da área, os atletas do Colorado pediram pênalti, mas o árbitro Rafael Diniz não marcou. Em seguida, a Cobra Sucuri respondeu com Charles, levando perigo ao gol do goleiro vermelho.
Aos 37′, finalmente o Colorado balançou as redes, mas o juiz marcou falta no lance. O jogo estava bom e muito corrido. Dois minutos depois, o Paranoá armou um ataque fervoroso, Charles, novamente ele, arriscou de fora da área, a pelota passou por cima da meta adversária. Aos 46′, Mirandinha enfiou ótima bola para Maranhão, o camisa número 17 finalizou cara a cara com o goleiro Matheus Damasceno, mas o arqueiro da Sucuri defendeu de forma espetacular. Aos 50′, Rafael Diniz encerrou a primeira etapa.
Foto: Bruno Batista/Brasília F.C.
Jogo não sai do zero e vai para os pênaltis
Com menos de um minuto do segundo tempo, Dadinho arriscou de fora e Matheus Damasceno fez a defesa. Em seguida, o Paranoá respondeu. Fabinho, também de fora da área, mandou um petardo, a pelota passou por cima da meta de Márcio Fernandes. Com nove minutos no relógio o time azul quase abriu o placar. Charles cobrou falta rasteiro no cantinho esquerdo, o goleiro Colorado espalmou para o lado, tirando o perigo da área vermelha.
Aos 15′, o Brasília tentou responder com uma jogada pelo lado direito, com Maranhão, mas após cruzamento na pequena área, Matheus Damasceno encaixou com tranquilidade. Aos 23′, Romarinho recebeu na intermediária, olhou, não tocou para ninguém e arrematou de longe, a bola foi venenosa e obrigou o goleiro da Sucuri a espalmar para fora. Dois minutos depois, novamente o camisa número 23 teve a oportunidade de abrir o placar, dessa vez em cobrança de falta, mas a pelota explodiu na barreira.
Depois da parada técnica quase aconteceu um gol improvável no Mané Garrincha. Charles foi cruzar pelo lado direito, porém, a bola foi em direção ao gol, mas acabou passando por cima da baliza de Márcio Fernandes. Aos 35′, Matheus Damasceno salvou o Paranoá. Depois de jogada pela direita, Maranhão recebeu dentro da área, o camisa número 17 fuzilou e o arqueiro da Sucuri espalmou para o meio da área, a redonda ainda bateu no marcador e voltou nas mãos do arqueiro.
O jogo ficava quente na medida que se aproximava do final. Com o relógio marcando 43 minutos, os dois times ainda buscavam o ataque e o confronto estava aberto, com qualquer uma das equipes podendo levar a melhor nos 90 minutos. Aos 44′, o meia Raphael Augusto arriscou de fora da área, Matheus Damasceno voou na bola e espalmou para linha de fundo. Rafael Diniz encerrou a partida quando o relógio marcava 50 minutos.
Nas penalidades máximas, Paranoá é campeão da Segundinha
Após 90 minutos eletrizantes, a decisão foi para os pênaltis. As três primeiras cobranças de cada equipe foram perfeitas, com três gols para cada lado. Na quarta batida do Brasília, Matheus fez a defesa. Vitinho converteu para o Paranoá, deixando a Cobra Sucuri em vantagem. Em seguida, Carlos André isolou a pelota. Com isso, o Paranoá se sagrou campeão da Segunda Divisão do Distrito Federal.
Brasília 0 (3)
Escalação: Márcio Fernandes; Weslen 🟨 (Judvan), Fernandinho, Pedrão e Leandro Cerqueira; Filipe Werley (Raphael Augusto), Dadinho e Juninho (Lucas Victor); Romarinho, Mirandinha (Carlos André) e Maranhão.
Técnico: Luís dos Reis
Paranoá 0 (4)
Escalação: Matheus Damasceno; Vitinho, Dudu, Wallace 🟨 e Bochecha 🟨; João Carlos, Bruno Brito e Charles; Fabinho (Gleissinho), Daniel Guerreiro e Balotelli (Marquinhos).
Técnico: Klésio Borges
Pênaltis
Brasília: Romarinho ⚽, Lucas Victor ⚽, Maranhão ⚽, Raphael Augusto ❌, Carlos André ❌.
Paranoá: Bochecha ⚽, Wallace ⚽, Daniel Guerreiro ⚽, Vitinho ⚽.
Abrindo o returno do Candangão Feminino, Cresspom e Legião se enfrentaram no clube Cresspom às 10h (horário de Brasília). Buscando a liderança da competição, as Tigresas do Cerrado buscavam repetir a vitória conquistada no jogo de ida do turno e seguir na luta pela ponta do certame, hoje com o Real Brasília. Já o Legião procurava somar pontos para seguir atrás da vaga na Série A3 do Brasileirão Feminino. No fim, melhor para as Tigresas do Cerrado que venceram por 6 a 2.
Impondo sua superioridade técnica, o Cresspom marcou duas vezes na primeira etapa com Tatá e Katyele anotando os gols para as Tigresas do Cerrado. No segundo tempo, uma chuva de gols e o Cresspom botando em campo todo o bom plantel, vencendo com goleada seu adversário. Dany Rezende (duas vezes), Giovania e Novinha marcaram para as donas da casa, totalizando seis tentos. Talia, de pênalti, e Letícia diminuíram para o Legião, fechando o confronto por 6 a 2.
Cresspom domina o primeiro tempo
No primeiro minuto do confronto, a camisa 15 do Legião recebeu bom passe, avançou e chutou bem colocado, mas Mika, bem postada, fez ótima defesa. Dois minutos depois, Rato fez cruzamento pela esquerda e Katyele conseguiu a finalização, mas Jéssica evitou o gol do Cresspom. Aos 11, a rede balançou. Após escanteio cobrança, Tatá sobe mais alto e cabeceou forte, sem chances para a arqueira Jéssica. Dois minutos depois, Moara entrou na área e rolou a bola para Katyele, que com tranquilidade, limpou a goleira e chutou para marcar o segundo das Tigresas do Cerrado.
Aos 17, Dany Rezende erra o chute e a bola sobrou para a Milene, que chutou de longe, mas Mika defendeu sem dificuldades. Com 32, Katyele recebeu bom passe de Isa e chutou por cima da goleira Jéssica, mas a zaga do Legião tira em cima da linha, evitando o terceiro gol das Tigresas. Três minutos depois, Moara cruzou na área e achou Taynara livre na entrada da área, mas a meia do Cresspom chutou bem alto e a bola foi para fora.
Com 40, Taynara cobra falta no ângulo, mas Jéssica se estica toda e efetua uma linda defesa no clube Cresspom. Cinco minutos depois, Moara recebeu a bola, avançou pelo lado direito de ataque e chutou rasteiro, mas Jéssica defendeu com os pés, jogando para escanteio. Com o resultado favorável, as Tigresas do Cerrado controlaram o fim da etapa inicial, indo para o vestiário com o placar de 2 a 0.
Enxurrada de gols
Atrás no placar, o Legião procurou atacar mais nos primeiros minutos, mas quem marcou foi o Cresspom. Aos 10, Dany Rezende cobrou falta rasteira no cantinho e Jéssica aceitou, aumentando o placar no clube Cresspom. No minuto seguinte, Adriana acerta ótimo chute de longe e Mika faz defesa incrível. Aos 13, Bruna tocou mal, Letícia recuperou a bola e tabelou com Alê antes de finalizar forte e obrigar Mika a fazer outra boa defesa. Aos 15, pênalti a favor para o Legião e Talia cobrou com perfeição, diminuindo para as Leoas.
Aos 33, após cobrança de escanteio, Dany Rezende subiu muito e acertou uma cabeçada sem chances para a goleira Jéssica, fazendo o quarto das Tigresas do Cerrado. Aos 40, Buga dá bom passe para Giovania, que só empurra na saída da goleira Jéssica e marca o quinto. Um minutos depois, o sexto. Novinha aproveitou sobra da bola e chutou no canto, sem chances para Jéssica. Aos 43, após bola levantada na área, a zaga do Cresspom não consegue afastar e Letícia aproveitou para diminuir para as Leoas.
O que vem por aí
A sétima rodada do Candangão Feminino acontecerá toda no próximo sábado (30/10). Às 15h (horário de Brasília), dois jogos importantes para definir o rumo da competição. Real Brasília, líder da competição, recebe o Estrelinha, lanterna do certame, possivelmente no estádio Defelê. No mesmo horário, Legião e Aruc/Fúrias fazem confronto direto pela vaga na terceira divisão nacional provavelmente no ASSEF. Fechando a rodada, às 15:30, Minas Brasília e Cresspom brigam pelas vagas da final do campeonato.
Os mandos de campo dos confrontos das quartas de final da Copa Verde estão definidos. Na tarde desta sexta-feira (22/10), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu, através de sorteio, a ordem de atuação como mandante e visitante na próxima etapa da competição. Representante do Distrito Federal no torneio regional, o Brasiliense jogará a classificação fora de casa.
Após eliminar o Cuiabá nos pênaltis, o Jacaré se credenciou para enfrentar o Nova Mutum-MT nas quartas de final. O primeiro jogo entre as duas equipes ocorrerá, possivelmente, no estádio Serejão, em Taguatinga. A volta fica, portanto, para o Estádio Municipal Valdir Doilho Wons. As datas e horários dos dois confrontos serão anunciadas posteriormente pela CBF.
Além do Brasiliense, atual detentor do título de campeão do torneio regional, Manaus, Remo, Paysandu, Castanhal, Aquidauanense, Vila Nova e Nova Mutum seguem vivos na disputa da temporada 2021. Destes, além do Jacaré, somente o Papão da Curuzu conseguiu levantar a taça da Copa Verde. Foram duas conquistas do time paraense nas temporadas 2016 e 2018.
Semifinal
No mesmo sorteio desta sexta-feira (22/10), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também definiu os mandos de campo das semifinais da Copa Verde. Se eliminar o Nova Mutum nas oitavas de final, o Brasiliense terá a ordem invertida e enfrentará o vencedor de Aquidauanense e Vila Nova primeiro como visitante, com a partida de volta acontecendo no estádio Serejão, em Taguatinga.
Quartas de final
Jogos de ida Brasiliense x Nova Mutum
Manaus x Remo
Paysandu x Castanhal
Aquidauanense x Vila Nova
Jogos de volta
Nova Mutum x Brasiliense
Remo x Manaus
Castanhal x Paysandu
Vila Nova x Aquidauanense
Jogar a Segunda Divisão do Campeonato Candango não é o sonho dos torcedores dos clubes locais, mas, quando a campanha é bem-sucedida, a conquista vira mais um troféu para ser comemorado. Neste sábado (23/10), às 10h, no Estádio Nacional Mané Garrincha, Brasília e Paranoá disputam o status de maior campeão isolado da divisão de acesso do futebol do Distrito Federal.
Finalistas da edição de 2021 após eliminarem Grêmio Brazlândia e Ceilandense nas semifinais da Segundinha, Brasília e Paranoá tem dois títulos cada e irão brigar pelo tricampeonato pessoal da competição. A lista de bicampeões do torneio é bastante extensa e conta, ainda, com Brazlândia, Sobradinho, Formosa, Dom Pedro II (atual Real Brasília), Capital e Samambaia.
Terceiro maior campeão do Campeonato Candango com oito títulos na história, o Brasília amargou o rebaixamento em outras oportunidades. Em duas delas, voltou com a taça na mão. As conquistas na Segundinha foram nas temporadas de 2001 e 2008. Em 2012, o Colorado subiu com um vice-campeonato da divisão de acesso. Agora, almeja voltar para a elite com mais um troféu assegurado.
O Paranoá nunca conseguiu se sagrar campeão na elite do Candangão, mas tem uma história consistente de conquistas na Segundinha do Distrito Federal. Assim como o adversário na final de sábado (23/10), o time tem dois títulos: o de 2004 e o de 2019. Em duas oportunidades, 2003 e 2016, a Cobra Sucuri retornou para a primeira divisão com uma campanha de vice-campeão.
A Segunda Divisão do Campeonato Candango teve sua primeira edição profissional disputada em 1997. Durante os anos 1960, o torneio foi realizado três vezes sob o caráter amador. Organizada pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) 25 vezes, a competição teve 17 detentores diferentes da taça e, agora, conhecerá o maior deles de forma isolada.
Quem não conseguiu ingressos para acompanhar o Sul-Americano de clubes de vôlei feminino nas arquibancadas do ginásio do Sesi, em Taguatinga, terá outra forma para assistir aos cinco dias do torneio internacional. Com início marcado para às 19h desta quinta-feira (21/10), a competição terá transmissão ao vivo do canal do Banco de Brasília (BRB), um dos patrocinadores, no YouTube.
A expectativa é de que todos os jogos da competição sejam veiculados pela internet. O último dia de partidas do Sul-Americano de vôlei será disputado na segunda-feira (25/10). Ao todo, cinco esquipes estarão envolvidas na luta pelo título do torneio: o Brasília Vôlei será o representante da cidade sede e jogará contra o Minas Tênis Clube, o Praia Clube,o Club Olímpia, do Uruguai, e o San Martín, da Bolívia.
A disputa do Sul-Americano será em turno único, em pontos corridos. Com isso, cada equipe entrará em quadra quatro vezes. O vencedor, além da taça, ganhará o direito de representar o continente no Mundial de Clubes de 2021. A competição será realizada entre 15 e 19 de dezembro, em Ancara, na Turquia. Caso o Minas, que já tem vaga confirmada no torneio, seja o campeão, o vice herdará o direito de ir ao certame internacional.
O Brasília Vôlei fará o jogo de abertura do torneio sul-americano nesta quinta-feira (21/10), às 19h. No dia seguinte, no mesmo horário, o adversário será o Praia Clube. Na sábado (23/10), o representante da capital federal estará de folga. No domingo (24/10), a equipe enfrentará o primeiro adversário internacional: o Club Olimpia, às 21h. Fechando a participação na competição, na segunda-feira (25/10), o rival será o San Martín.
Tabela de jogos 21 de outubro 19h – Brasília x Minas 21h – Praia Clube x Club Olimpia (URU)
22 de outubro 19h – Praia Clube x Brasília 21h – Club Olimpia (URU) x San Martin (BOL)
23 de outubro 19h – Minas x Club Olimpia (URU) 21h – San Martin (BOL) x Praia Clube
24 de outubro 19h – Minas x San Martin (BOL) 21h – Brasília x Club Olimpia (URU)
25 de outubro 19h – San Martín (BOL) x Brasília 21h – Praia Clube x Minas
O bom aproveitamento de Edmar Sucuri nos pênaltis mais uma vez foi primordial para o Brasiliense avançar na Copa Verde. Na noite desta quarta-feira (20/10), o Jacaré foi até a Arena Pantanal para enfrentar o Cuiabá em jogo válido pelas oitavas de final do torneio regional. No tempo normal, as equipes empataram, por 0 a 0, em jogo truncado. Na definição na marca da cal, o camisa 1 brilhou e garantiu a vitória, por 7 a 6.
Jogando diante de sua torcida, o Cuiabá buscou mais o jogo e chegou a pressionar o Brasiliense em alguns momentos, mas não criou grandes chances. Aparentando dificuldades, o Jacaré pouco se lançou ao ataque. O panorama seguiu no segundo tempo, onde cada equipe perdeu oportunidades de marcar. Nos pênaltis, Sucuri mais uma vez decidiu. Pegou duas cobranças e levou o time amarelo às quartas de final.
Primeira etapa truncada
O Cuiabá começou a partida com a intenção de pressionar a saída de bola do Brasiliense. Com três, o Dourado criou a primeira chance. Osman dividiu com Sucuri e quase levou a melhor. O Jacaré respondeu na sequência. Alan Mineiro aproveitou erro de passe do adversário e mandou de longe, mas sem rumo. Aos 13, Danilo Gomes ganhou escanteio. Na cobrança, Osman subiu alto e mandou para fora.
Na sequência, o jogo ficou mais cadenciado. O Cuiabá seguia dominando as ações diante de um Brasiliense com dificuldades de sair jogando. Muito brigado, o jogo passou a ter divididas mais fortes entre os jogadores. Em uma delas, Gustavo Henrique e Sucuri se chocaram e precisaram de atendimento médico. Apesar de comandar a partida, o Dourado não finalizava na meta do Jacaré.
Aos 31, Guilherme Pato foi derrubado na área e a torcida do Cuiabá pediu pênalti. A arbitragem, porém, mandou seguir. Depois de um bom tempo apagado no jogo, o Brasiliense voltou ao campo de ataque nos acréscimos e desperdiçou sua melhor oportunidade. Victor Rangel recebeu na grande área, girou e finalizou. A bola acabou subindo muito e não assustou o goleiro Rafael Bretas.
Decisão fica para os pênaltis
O Cuiabá voltou do intervalo em um ritmo parecido, mas seguia com dificuldades de infiltrar. O Brasiliense, por outro lado, também não conseguia atacar em velocidade. Aos 10 minutos, o Jacaré avançou na troca de passes. Luquinhas finalizou com força, mas por cima do gol. A jogada animou o time amarelo, que passou a tentar incomodar mais o Dourado. Porém, a vontade não era suficiente para ameaçar.
Com 25, o Cuiabá teve uma grande chance de marcar. Lucas Hernández recebeu excelente passe de Rafael Papagaio, mas chutou sem muita força e parou em um atento Edmar Sucuri. O Brasiliense respondeu pouco tempo depois com Bernardo arriscou chute de longe. Rafael Bretas defendeu. Na cobrança de escanteio, o time do Distrito Federal quase surpreendeu com um gol olímpico.
A partida parecida fadada a ser definida nos pênaltis e teve poucas chances concretas nos minutos seguintes. O equilíbrio seguia em campo, com o Cuiabá ficando mais tempo com a bola no pé. Na reta final, Osman cabeceou firme. Sucuri acompanhou a bola sair pela linha de fundo por segurança. Assim, o Brasiliense manteve a cabeça no lugar até o apito final decretar decisão na marca da cal.
Pênaltis
Na primeira cobrança, Osman deslocou Sucuri. Na sua vez, Bernando fez o mesmo. O goleiro do Brasiliense brilhou e pegou o chute de Raul. Jorge Henrique confirmou a vantagem na sequência. Nescau voltou a aproveitar pelo Cuiabá logo depois. Pelo Jacaré, Rangel parou em Bretas. Danilo Gomes marcou, assim como Luquinhas. No quinto, Papagaio anotou. Balotelli manteve o time candango vivo.
O bom aproveitamento de quatro batedores em cada lado na Arena Pantanal levou a definição para as batidas alternadas. Riquelme bateu bem para o Cuiabá. Na cobrança de Liel, Bretas tocou na bola, mas ela morreu na rede. Caio Hila também cobrou no gol. Railan empatou outra vez. No momento decisivo, Gabriel Pierini chutou para fora. Goduxo deslocou e garantiu a vaga.
CUIABÁ 0 (6)
Rafael Bretas; Caio Hila, Marllon, Anderson Conceição (Joaquim) e Lucas Hernández (Rikelme); Gabriel Pierini, Lucas Cardoso (Gustavo Nescau) e Osman 🟨; Guilherme Pato (Raul), Rafael Papagaio e Danilo Gomes. Técnico: Alexandre Grasseli
BRASILIENSE 0 (7)
Sucuri; Andrezinho 🟨, Gustavo Henrique, Railon e Peu 🟨 (Goduxo); Radamés 🟨 (Liel) e Balotelli 🟨; Alan Mineiro (Bernardo), Jefferson Maranhão (Jorge Henrique) e Kesley (Luquinhas); Victor Rangel. Técnico: Luan Carlos Neto
PÊNALTIS
Osman ⚽ – Raul ❌ – Gustavo Nescau ⚽ – Danilo Gomes ⚽ – Rafael Papagaio ⚽ – Riquelme ⚽ – Caio Hila ⚽ – Gabriel Pierini – ❌
Paranoá comemora gol. Bruno Moura/Distrito do Esporte
Por Bruno H. de Moura
Quem acompanhou só os primeiros minutos do jogo entre Paranoá e Ceilandense na tarde dessa quarta-feira (20/10) pode até estranhar o placar final. Melhor nas primeiras atividades, o Ceilandense saiu na frente, colocou pressão, mas sucumbiu após a pausa para hidratação na primeira etapa.
Dali em diante o Paranoá comprovou seu favoritismo, explorou sua trinca de ataque, Daniel Guerreiro, Clécio e Baloteli, e extirpou quaisquer sustos no início da segunda etapa quando abriu 3-1. Ao final, 4-1 para a cobra sucuri, ao todo 6-2 no agregado, e o esperado retorno à elite do futebol candango.
Mais sólido e estruturado, com uma nova diretoria e com investimento condizente, o Paranoá agora se preparará para a final no sábado, a partir das 10:00, diante do Brasília nos domínios do adversário, no Mané Garrincha. Ano que vem disputa o Candangão 2022. O Ceilandense terá de esperar por mais um ano.
1º Tempo: Ceilandense sai na frente, mas Paranoá vira na etapa inicial
O Ceilandense começou melhor. Nos primeiros 5 minutos de jogo três chances boas criadas pelo visitante. Aos 5′, após cobrança de escanteio, bola sobrou na entrada da área para Lucas que pegou curvada a bola e obrigou Matheus a se esticar todo e espalmou para escanteio. Na cobrança de escanteio cabeçada no cantinho esquerdo, para defesa em dois tempos do goleiro Matheus.
Aos 8′ a pressão deu resultado. Jogada de velocidade no lado direito do campo, toque ajeitado para Rodrigo Menezes pegar forte na bola ela desviou em Fabinho e foi parar no gol de Matheus, morto na jogada, após quatro boas defesas, só vê-la entrar no gol. Paranoá 0-1 Ceilandense.
Aos 16′ nova jogada de qualidade para Manu, de dentro da área, chegar na bola batendo e jogar por cima do gol defendido pelo Paranoá. Na resposta o Paranoá chegou com perigo, conseguiu o escanteio e, na batida, Baloteli na cara do gol jogou pra cima da meta de Paulo Victor.
O Paranoá passou ao controle do jogo. O Ceilandense abaixou a intensidade, e numa jogada de inspiração de Clécio, Daniel Guerreiro driblou a marcação, ajeitou pra perna boa e cruzou na medida pra Baloteli chutar forte e deixar tudo igual. Paranoá 1-1 Ceilandense.
Posterior à pausa para hidratação o Paranoá manteve a boa pressão. Aos 29′ foi a vez de Clécio abrir espaço, chegar à linha de fundo e cruzar na direção de Baloteli, que não matou a jogada. Já na marca dos 42′ foi a vez de Clécio, outra vez, limpar a marcação, tocar para Daniel Guerreiro que cruzou em cima do goleiro Paulo Victor.
Aos 48′, novamente, as laterais do Ceilandense dormiram no ponto. Clécio que nada tinha com isso viu Baloteli, e pela segunda vez o destaca do time balançou as redes. Paranoá 2-1 Ceilandense e só restou a Maguielson apitar o fim da etapa inicial.
Ceilandense x Paranoá – Bruno Moura/Distrito do Esporte
2º Tempo: Paranoá marca mais duas vezes e está na final
Sem modificações, Paranoá e Ceilandense voltaram na mesma toada do início do primeiro tempo. Ceilandense pra frente, Paranoá fechado.
Mas as melhores jogadas dos primeiros 10 minutos da segunda etapa foram do Paraná e com Daniel Guerreiro. Na primeira, aos 6”, no contra-ataque à direita ele viu Baloteli na área, deu o passe, e o jogador que já havia marcado 2 gols quase marca o terceiro, mas Paulo Victor saiu da meta e encaixou.
Aos 9” Clécio pegou o corredor esquerdo, passou pra Baloteli dentro da área ajeitar para Daniel Guerreiro chegar batendo no canto direito. Paulo Victor saltou e colocou em escanteio.
O Ceilandense tinha muita espiração, mas pouca inspiração. Aos 19” duas mudanças do treinador Sebastião Rocha. Saíram Manu e Diogo e entraram Lorenço e Marreta. Sebastião sacava um ataque apagado e tirava um volante para incluir um homem mais ofensivo.
Mais ofensivo, o Ceilandense partiu pra dentro, explorando os flancos. Mas na hora da finalização, ainda que com espaço, errava. Vendo a crescente do adversário, Klésio Borges sacou Vitinho e pôs Jefferson. O artilheiro do jogo, Baloteli, foi descansar para a final e deu oportunidade para Marquinhos.
A luz de Daniel Guerreiro estava acessa nesta tarde. Aos 31”, novamente nas costas de Lucas, Paranoá armou jogada. Dessa vez Marquinhos invadiu a área, chutou meio cruzando, a bola sobrou para Daniel Guerreiro que caído, em segunda tentativa, quase de peixinho, botou no fundo da rede. Paranoá 3-1 Ceilandense.
Sebastião Reis mexeu mais duas vezes. Aos 39” o time atrás do placar teve ótima cobrança de falta por Gabriel Teixeira, indo a bola pela linha de fundo direita.
Mas foi no contra-ataque da jogada que Marquinhos, pelo lado esquerdo, foi pra dentro da marcação, adentrou na área e cruzou para Clécio, livre, anotar o quarto gol do Paranoá. Paranoá 4-1 Ceilandense.
Nos minutos finais o Paranoá administrou o resultado e Maguielson nem quis estender o jogo. Aos 45” apitou pela última vez e selou a classificação do Paranoá.
Paranoá x Ceilandense – Bruno Moura/Distrito Esporte
Paranoá: 4
Matheus; Vitinho (Jefferson), Dudu, Wallace, João Carlos; Bochecha (Gleissinho), Fabinho ⚽(contra), Clécio🟨⚽; Baloteli ⚽⚽ (Marquinhos), Charles, Daniel Guerreiros⚽.
Tec.: Klésio Borges
Ceilandense: 1
Paulo Victor; João Pedro, Lucas, Gustavo, Diogo (Marreta); Gabriel Teixeira, Antony (Maranhão), Rodrigo Menezes, Ferrugem (Vitor Hugo); Titico🟨, Manu (Lorenço).
Tec.: Sebastião Rocha
Arbitragem:
Árbitro central Maguielson Lima Barbosa Assistente 1 Renato Gomes Tolentino Assistente 2 Milton Jeronimo Souza Alves Quarto Árbitro Leandro Almeida Damas de Oliveira
Oito vezes campeão do Campeonato Candango, o Brasília pode encher o peito para dizer que, enfim, está de volta ao grupo de elite do futebol do Distrito Federal. Após quatro temporadas agonizando na Segunda Divisão, o Colorado investiu forte e teve o bom desempenho em campo recompensado. Na tarde desta quarta-feira, o time vermelho recebeu o Grêmio Brazlândia, no Estádio Nacional Mané Garrincha, no jogo de volta das semifinais, e confirmou o acesso com vitória por 1 a 0.
Com status de decisão pela definição do dono da vaga na elite, a partida de volta começou com ritmo diferente do duelo de ida. Truncado, o primeiro tempo registrou poucas chances concretas. Nas melhores, o Brasília parou no goleiro Artur. A segunda etapa iniciou com muitas chances de gol e os goleiros trabalhando bastante. E aos 28, o único gol do confronto saiu dos pés de Filipe Werley, dando vitória ao Colorado e garantindo a tradicional equipe de volta à primeira divisão do Candangão.
Partida truncada no Mané
O Brazlândia começou o jogo precisando de três gols para ir ao Candangão e tratou de tentar tirar a vantagem do Brasília. Com dois minutos, Evanilson teve a primeira chance, mas chutou fraco. Bem postado defensivamente, o Colorado buscava brecar a correria do rival. O Avião demorou para atacar, mas, quando chegou, perdeu uma grande chance. Aos 10, Maranhão invadiu a área e rolou para Mirandinha. Livre, o camisa 11 chutou, mas foi abafado por Artur, que fez grande defesa.
Brigado, o jogo marcava luta intensa a cada disputa de bola. Após um tempo com a bola concentrada no meio de campo, o Brazlândia criou uma boa jogada, aos 21. Vandinho colocou na área e Wisman cabeceou forte, mas para fora. Com 26, o Brasília cercou o adversário com jogadas laterais, mas, no cruzamento, Fernando não acertou o alvo. Com poucas ações concretas no ataque, a partida favorecia o Brasília e os dois gols de vantagem construídos na partida de ida.
O ritmo truncado seguiu no gramado do Mané Garrincha. Ligeiramente melhor, o Brasília até conseguiu criar duas chances, mas os últimos passes errados atrapalharam a conclusão dos lances em direção ao gol. Aos 39, o Colorado acertou as jogadas e Artur precisou fazer duas grandes intervenções. Primeiro, Romarinho recebeu livre na entrada da área e parou no goleiro. No rebote, o camisa 1 pegou chute de Maranhão. Sem velocidade, o Brazlândia não ameaçou Márcio Fernandes.
Filipe Werley é decisivo
Com a mesma missão do primeiro tempo, mas com menos tempo, o Brazlândia procurou abrir o placar ainda no primeiro minuto com o meia Luan. Após receber livre na entrada da área, chutou forte, mas Márcio Fernandes faz ótima defesa. A resposta do Brasília veio três minutos depois com Filipe Werley chutado de longe, tirando tinta da trave direita de Artur Júnior. Aos seis, após tentativa de tabela sem sucesso na entrada da área, a bola sobrou para Brayan. O meia chutou colocado no ângulo e Márcio Fernandes voou para fazer uma linda defesa.
Um minuto depois, em contra-ataque do Brasília, Mirandinha tem chute travado e a bola sobra para Maranhão. O atacante cortou a zaga e chutou no contrapé de Artur Júnior, mas o arqueiro se recuperou e fez boa defesa. Aos 12, Romarinho cobrou falta na barreira e no rebote, chutou por cima do gol. Dois minutos depois, em cobrança de escanteio, Pedrão desviou e Mirandinha, em cima da linha, não conseguiu cabecear bem e a bola sobe, quase abrindo o placar. Aos 19, Vandinho chutou rasteiro e por pouco não tira o zero do placar.
Com 26, Mirandinha recebeu sozinho na lateral da área e bateu para o gol, mas Artur Júnior intervém o chute. Dois minutos depois, o primeiro gol da partida. Raphael recebeu sozinho, chutou na canto, Artur Júnior defende e no rebote, Filipe Werley balança as redes. Aos 32, Evanilson chutou de longe e Márcio Fernandes espalma para a lateral. Com o placar favorável e a classificação garantida, o Brasília começou a administrar o jogo, tocando a bola e evitando os ataques adversários. Ao fim de jogo, o Colorado comemorou o acesso.
Final da Segundinha
Em festa pelo acesso à primeira divisão do Distrito Federal, o Brasília volta o foco em busca do terceiro título da Segunda Divisão do Campeonato Candango – os outros foram conquistados nas temporadas 2001 e 2008. O adversário sai do jogo entre Ceilandense e Paranoá, em andamento no Defelê. A grande final do torneio de acesso está previsto para sábado (23/10), possivelmente às 10h30 (horário de Brasília). O local e o horário da partida serão confirmados pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF).
BRASÍLIA 1
Márcio Fernandes; Weslen, Pedrão (Anderson Bambu), Fernando (Santiago) e Leandro Cerqueira (Lucas Victor); Filipe Werley ⚽ (Carlos André), Dadinho e Juninho (Raphael); Romarinho, Mirandinha e Maranhão.
Técnico: Luíz dos Reis
GRÊMIO BRAZLÂNDIA 0
Artur Júnior; Aclécio, Daniel Felipe, Jerfão e Evanilson; Brayan (Matheus Oliveira), Luan e Wisman; Somália, Vandinho e José Henrique (Lyncom).
Técnico: Mayco Tadei
Nas 4 competições possíveis para um time do DF no ano de 2022, o Ceilândia segue, de passo em passo, montando o plantel pro que promete ser o ano de retomada do gato preto aos bons tempos.
Com o sempre relembrado Tarta anteriormente confirmado, dessa vez o Ceilândia E.C. anunciou a volta de dois conhecidos ao clube.
O goleiro Maicon já passou por Ceilandense, Capital, Sobradinho, Taguatinga, Gama e estava no gol do Ceilândia na última temporada.
O outro reforço é Medeiros, zagueiro destaque no ano passado no Ceilândia e que já vestiu as cores do Samambaia, Mamoré, Capital, Botafogo/DF, Anapolina, Maringa. Ele deve comandar a zona defensiva, ao lado de Maicon, do gato preto.
Na próxima temporada Adelson de Almeida vai ter a missão de dar alegrias à fanática torcida do Ceilândia. Copa do Brasil, Copa Verde, Candangão e Série D serão os desafios do gato preto.