Em preparação para a disputa da Copa São Paulo de Futebol Júnior 2022, os times candangos estão investindo em amistosos para aprimorar os trabalhos de olho na estreia no torneio. Membro do grupo 32 da Copinha, o Real Brasília fez dois amistosos contra equipes goianas. Integrante da chave 3, o Taguatinga testou seu elenco contra uma equipe paulista.
Na sexta-feira (17/12), o Real encarou primeiro o Atlético-GO, em Anápolis, e venceu por 1 a 0, gol de Felipe. Já na última quarta-feira (22/12), o Leão do Planalto foi a Goiânia medir forças com o Vila Nova, mas acabou derrotado pelo placar de 2 a 1. Fernandinho fez o dos candangos. Nos dois testes, o treinador Gerson Ramos optou por rodar bastante o elenco aurianil e chegou a colocar em campo atletas das categorias sub-15 e sub-17.
Com o elenco em São Paulo desde o início do mês de dezembro, o Taguatinga também fez dois testes de olho nos três desafios da fase de grupos da Copinha. No primeiro, foi derrotado pelo Red Bull Bragantino-SP. Já na manhã desta quinta-feira (23/12), a equipe do TEC teve um resultado melhor e venceu o Desportivo Brasil, em Porto Feliz-SP, pelo placar de 3 a 2.
Foto: Júlio Cesar Silva/Real Brasília
A equipe candanga saiu perdendo por 1 a 0. Ainda no primeiro tempo, o TEC virou o placar com gols de Klayver e Joãozinho. O time sofreu o empate e, no final da partida, Joãozinho sacramentou o placar fechando o amistoso em 3 a 2. A equipe entrou em campo com a seguinte escalação: Batista, Diego, Klayver, Lincon, Pikachu, Pará, Luan, Martins, Cristian, Pires e Vinícius.
Até o momento nenhum outro amistoso está agendado. A equipe de Taguatinga continuará treinando até a partida de estreia, em 2 de janeiro, contra o Mirassol. O jogo terá transmissão ao vivo do SporTV. A bola rola a partir das 13h45. Já a equipe do Real Brasília terá pela frente o Coritiba-PR, no dia 5, em jogo marcado para o estádio Nicolau Alayon, localizado na capital paulista, às 15h15.
Agenda candanga na Copinha
Grupo 3 2 de janeiro 13h45 – Mirassol x Taguatinga (SporTV) 5 de janeiro 16h – Taguatinga x Sport (Paulistão Play e Eleven) 8 de janeiro 11h – Confiança x Taguatinga (Paulistão Play e Eleven)
Grupo 32 5 de janeiro 15h15 – Coritiba x Real Brasília (Paulistão Play e Eleven) 8 de janeiro 13h – Nacional x Real Brasília (Paulistão Play e Eleven) 11 de janeiro 11h – Real Brasília x Capivariano (Paulistão Play e Eleven)
Não, você não leu errado. O próximo Campeonato Candango de futebol pode ser a maior edição da história. Nas últimas semanas, vem acontecendo uma proximidade da Federação de Futebol do Distrito Federal (GDF) e clubes locais junto ao Governo do Distrito Federal (GDF) e o Banco de Brasília (BRB) e, em 2022, com um possível aporte financeiro da instituição pública, a competição poderá ganhar novos contornos.
Depois da parceria do BRB junto a equipe do Flamengo, na qual a equipe carioca de futebol recebe royalties no modelo de divisão de lucros em um negócio de banco digital, tradicionalmente conhecido pelo inglês Profit Sharing, torcedores passaram a cobrar do GDF e do BRB, investimentos e colaboração no crescimento do Campeonato Profissional do DF. Com intermédio do Presidente da Câmara Legislativa (CLDF), o deputado distrital Rafael Prudente (MDB/DF), deu-se o pontapé inicial nas conversas junto ao governo, ao banco distrital, aos clubes e a FFDF.
Logo, a federação se movimentou, trabalhando com uma empresa de Marketing contratada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), responsável por auxiliar na produção dos planos de ações para apresentar ao Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa. Essa primeira reunião rendeu burburinhos entre torcedores que apoiaram a iniciativa.
O projeto elaborado pela FFDF constava planos de investimento de R$ 6 milhões, englobando desde o profissional masculino, ao feminino e categorias de base. Contudo, essa primeira reunião não foi como esperavam. Na avaliação da presidência do banco, o valor era inviável. Ainda na visão do BRB, a pedida apresentada superava todas as cotas de patrocínio da instituição.
Foto: Divulgação/Secretaria de Esporte
Consultando o Demonstrativo das Despesas com Propaganda, Publicidade, Publicações Legais e Patrocínios do BRB, disponível no portal de transparência do banco, é possível ver que o gasto individual das cotas realmente é menor. O investimento somado no terceiro trimestre foi de R$ 21.581.978. Atualmente, dentre os esportes profissionais que o BRB patrocina, o futebol local, com todas as seis equipes que conseguiram certidões em 2021, obteve R$ 1.006.000. Esse valor é menor que outras equipes conseguiram sozinhas.
Compare algumas cotas Pagas pelo BRB ao Esporte
Clube de Regatas Flamengo (Basquete): R$ 2.110.000
R$ 730.000 no Primeiro Trimestre
R$ 690.000 no Segundo Trimestre
R$ 690.000 no Terceiro Trimestre
Basquete Brasília: R$ 1.030.000
R$ 510.000 no Primeiro Trimestre
R$ 310.000 no Segundo Trimestre
R$ 210.000 no Terceiro Trimestre
Cerrado Basquete: R$ 1.437.000
R$ 687.000 no Primeiro Trimestre
R$ 562.500 no Segundo Trimestre
R$ 187.500 no Terceiro Trimestre
Brasília Vôlei: R$ 1.437.500
R$ 687.500 no Primeiro Trimestre
R$ 562.500 no Segundo Trimestre
R$ 187.500 no Terceiro Trimestre
(Glosa de R$125.000 no primeiro Trimestre)
Confederação Brasileira de Tênis (CBT): R$ 1.557.000
R$ 626.000 no Primeiro Trimestre
R$ 386.500 no Segundo Trimestre
R$ 544.500 no Terceiro Trimestre
(Glosas de R$2.272.83 no Primeiro Trimestre, R$ 156.328.29 no Segundo Trimestre e R$
56.525.040 no terceiro Trimestre)
Clubes de Futebol do Distrito Federal: R$ 1.006.000 Minas Brasília: R$ 466.000 Ceilândia: R$ 195.000 Santa Maria: R$ 83.000 Taguatinga: R$ 83.000 Capital: R$ 83.000 Formosa: R$ 48.000 Real Brasília: R$ 48.000
Foto: Reprodução da Internet
Nos bastidores, há uma proposta do BRB de patrocinar o valor de R$ 1 milhão em premiação aos quatro primeiros colocados e cotas que podem chegar até R$ 250 mil para as equipes. O valor máximo seria aos que chegarem às finais do certame em 2022. No total, o investimento poderia bater a casa de R$ 3,1 milhões. Falta, ainda, bater o martelo, mas as conversas estão adiantadas e, de certa forma, agrada clubes e Federação.
Um dos entraves para o banco bater o martelo foi um veto antigo do Ministério Público (MP) a aportes do BRB à FFDF. É o que impediria o banco concluir esse projeto junto a Federação. Um dos dirigentes de clubes locais levantou a documentação para fazer uma reunião com a liderança do MP para ajustar os detalhes e validar tudo de forma correta.
Nos últimos anos, o Estádio Nacional Mané Garrincha virou um oásis para times de outras praças do país, principalmente do Rio de Janeiro. Desde 2013, quando foi reinaugurado para receber a Copa do Mundo, o principal palco esportivo do Distrito Federal foi palco de 50 jogos envolvendo o quarteto carioca, muitas vezes atraído pelo alto número de torcedores que possuem na capital federal. Em 2022, não será diferente.
Alvo de críticas de jogadores, o Maracanã, principal estádio do Rio de Janeiro, fechou as portas para reformar o gramado e adotar um modelo híbrido (90% natural e 10% sintético). A previsão é que a obra inviabilize jogos, pelo menos, até março. Com isso, os times do estado, principalmente Flamengo e Fluminense, buscam alternativas para mandar os jogos durante o Campeonato Carioca.
Partidas de maior apelo, alguns clássicos devem sair do estado visando o alto faturamento com bilheteria em regiões onde as torcidas são grandes e têm poucas oportunidades de assistirem seus times de perto. Na última segunda-feira (23/12), dois confrontos cariocas se aproximaram do Mané Garrincha: Flamengo x Fluminense, em 5 ou 6 de fevereiro, e Botafogo e Fluminense, no dia 9 ou 10 do mesmo mês.
As possibilidades foram reveladas pelo presidente tricolor, Mário Bittencourt, em live realizada pela FluTV nas redes sociais. “Estamos tentando viabilizar jogar no mínimo dois jogos em praças distantes. A tendência é que seja Brasília e Espírito Santo. Parece que o Flamengo vai mandar o Fla-Flu em Brasília. Então, faríamos o jogo contra o Botafogo, na rodada seguinte, lá também”, explicou.
Foto: Divulgação/Maracanã
Mané Garrincha no Candangão
Além dos times cariocas, as equipes locais também estão de olho no Estádio Nacional Mané Garrincha para a disputa do Campeonato Candango. Com a ausência do Estádio Bezerrão na competição, com problemas no gramado devido ao uso do espaço para abrigar um hospital de campanha nos últimos meses da pandemia de Covid-19, o Gama estaria tendo conversas com a Arena BSB para atuar no local.
“Não definimos (o local de mando de campo dos jogos). Conversamos com a Arena BSB e estamos vendo outras perspectivas. Infelizmente, o hospital de campanha não saiu do Bezerrão e após tirar, ainda tem que fazer todo um gramado novo e a luta vai ser grande”, explicou o presidente alviverde, Weber Magalhães, em entrevista ao Distrito do Esporte na apresentação do elenco para a temporada 2022.
Possíveis clássicos cariocas no Mané 5 ou 6 de fevereiro
Flamengo x Fluminense
As equipes do Distrito Federal seguem se preparando para a disputa do Campeonato Candango 2022, que está previsto para acontecer no final de janeiro. Vice-campeão do Candangão em 2021, o Ceilândia se apresentou no dia 14 de dezembro. Na última terça-feira, exatamente uma semana depois de apresentar o elenco, o Gato Preto realizou o primeiro amistoso visando a temporada. Outros jogos preparativos ocorrerão até a estreia diante do Gama, em janeiro.
O primeiro teste do Ceilândia foi realizado no centro de treinamento do Gato. O confronto foi diante da equipe sub-20 do Ceilandense, que disputou o Candanguinho no segundo semestre. O time alvinegro goleou o adversário por 4 a 0 e venceu o primeiro amistoso de pré-temporada. Em 2022, o Gato Preto terá pela frente uma temporada cheia de campeonatos. Além do Candangão, certame que foi vice-campeão em 2021, o alvinegro terá pela frente a Copa do Brasil, Copa Verde e Brasileirão Série D.
Na quarta-feira (22/12), o portal Ceilândia Torcedor divulgou em primeira mão o cronograma de amistosos preparatórios para o Candangão. Serão mais quatro confrontos, sendo um deles diante de uma equipe amadora. No próximo dia 27 de dezembro, uma segunda-feira, o Gato Preto enfrentará o Recantense, no último jogo do ano. Uma semana depois o adversário será a equipe Sub-20 do Legião, que disputou o Candanguinho e o Campeonato Candango da Segunda Divisão.
Finalizando a preparação, o Ceilândia terá duas pedreiras pela frente. No dia 8 de janeiro, o clube alvinegro enfrentará o Grêmio Anápolis, atual campeão goiano. Dia 15, um sábado, o Gato Preto irá medir forças com outra equipe do estado vizinho. Dessa vez o adversário será o Goianésia, que disputou a Série D de 2021 e estava no grupo dos dois representantes do Distrito Federal, Brasiliense e Gama.
Amistosos de pré-temporada do Gato Preto
Ceilândia 4 x 0 Ceilandense Ceilândia x Recantense Ceilândia x Legião Ceilândia x Grêmio Anápolis Ceilândia x Goianésia
A apresentação do elenco do Gama não significou o fim da empreitada do clube alviverde no mercado da bola visando o Campeonato Candango de 2022. Na noite desta quarta-feira (22/12), o Periquito confirmou a contratação de mais um jogador para o elenco do técnico Jonilson Veloso. Conforme antecipado pelo Correio Braziliense, o meio-campista Filipe Cirne jogará no time na próxima temporada.
O jogador de 29 anos tem uma carreira com passagens por diversos clubes nacionais, principalmente nas últimas temporadas. Nas principais divisões do Campeonato Brasileiro, o Cirne defendeu o Guarani (Série B) e o ACB (Série C), última camisa que vestiu nos últimos meses. Fora do Distrito Federal, o novo meio-campista alviverde também defendeu o XV de Piracicaba.
Porém, entre idas e vindas, foi no Distrito Federal que Filipe Cirne construiu boa parte de sua trajetória no futebol profissional. O Gama será o sétimo clube candango do jogador. Antes, ele acumulou algumas passagens nos gramados locais defendendo as cores de Ceilândia, Sobradinho, Brasília, Real Brasília, Brasiliense e Capital, time onde jogou a última edição do torneio local.
“Expectativa é sempre ser campeão quando se fala em jogar no Gama. Espero que o elenco compre a ideia do treinador e entenda o peso da camisa do clube. Com muito foco, determinação e o apoio da maior torcida do DF, penso que podemos almejar coisas grandes e começar a colocar o Gama em lugares de destaque no cenário brasileiro novamente”, destacou Cirne à assessoria do time alviverde.
Após se apresentar oficialmente na última segunda-feira (20/12), o Gama segue a preparação para a disputa do Campeonato Candango. No primeiro dia, o time fez um treino leve no Centro de Treinamentos Ninho do Periquito sob o comando de Jonilson Veloso. Nesta quarta-feira (22/12), o elenco realizou exames em um hospital da cidade. A estreia no Campeonato Candango será em 22 de janeiro contra o Ceilândia.
Após uma temporada de 2021 decepcionante em termos esportivos, o Gama segue o trabalho fora de campo para mudar sua estrutura de gestão. Prestes a adotar o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) – separando o departamento de futebol das demais estruturas do clube e abrindo capital para investidores -, o alviverde anunciou oficialmente nesta quarta-feira (22/12) a entrada no mundo de criptomoedas com um Fan Token. A informação foi antecipada pelo Correio Braziliense.
O Gama Utility Token, também chamado de GAMAO, está disponível desde segunda-feira (20/12), data da apresentação do elenco de 2022 e do aniversário de 23 anos da conquista da Série B do Campeonato Brasileiro de 1998. Segundo o clube, a moeda chega ao mercado para “gerar engajamento, estímulos e sinergia entre torcedores, população local, indústria, comércio e time, tendo em vista não se tratar apenas de um Fan Token, mas de uma criptomoeda que nasceu com utilidade prática para ser utilizada na economia real”.
“Esta união de forças entre os clubes e o mercado de criptomoedas se mostrou muito eficiente, uma vez que criou enormes possibilidades de geração de receitas para os clubes e ótimas oportunidades para detentores destas criptomoedas. Apenas em Fan Tokens (criptomoedas), os clubes arrecadaram mais de R$ 3 bilhões em 2021, segundo a mídia especializada”, segue o comunicado, lembrando que times como Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras também colocaram as suas criptomoedas em circulação.
Segundo o alviverde, parte dos Gama Utility Tokens e dos valores arrecadados serão direcionados a projetos investidos em espaços da região administrativa que abriga o clube, especialmente em projetos de reestruturação de quadras de futebol na cidade, “que servirão de base para projetos sociais que utilizem o futebol como meio de transformação social na vida de crianças carentes.” O Fan Token foi desenvolvido na Binance Smart Chain e, em breve, estará listado oficialmente em corretoras de criptomoedas.
O Gama está próximo de se tornar o primeiro clube do Distrito Federal a ser gerido pelo modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Nele, o alviverde poderá vender o controle do departamento de futebol para possíveis investidores, com uma empresa que substitui o time em campeonatos e assume os contratos de jogadores. De acordo com o Correio Braziliense, o Periquito aguarda apenas a emissão do CNPJ para finalizar o processo de migração.
Em entrevista ao Distrito do Esporte na apresentação do elenco, o presidente Weber Magalhães detalhou o processo. “Conseguimos reunir algumas pessoas que viram que o Gama tem uma posição importante. Tornar um clube-empresa, virar uma SAF… tudo está sendo preparado para isso. Com esse pontapé inicial, conseguimos fazer um trabalho que deu na apresentação do time. O projeto está bem adiantado e essa semana devemos ter uma posição concreta de tudo que está pronto, oficializado, saneado e resolvido.”
Presidente da CLDF, Rafael Prudente - Foto: assessoria CLDF
Por Bruno H. de Moura
Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e entusiasta do futebol local, Rafael Prudente dedicou uma parte considerável de seus esforços neste 2021 para ajudar os clubes e a FFDF na relação com o Governo do Distrito Federal e com o BRB, principal banco da capital federal.
Interlocutor e responsável por quase uma dezena de reuniões entre times do DF e órgãos públicos, Rafael Prudente foi um dos articuladores da parceria que se avizinha entre FFDF, 10 clubes que disputarão o Candangão 2022 e o Banco Regional de Brasília. Ele esteve presente nos principais encontros e reuniu a Secretaria de Esporte e Lazer, o presidente do banco e representantes da FFDF e clubes nos últimos meses.
O acordo de R$ 3,1 milhões em patrocínio e premiação para o próximo torneio de futebol local está bastante adiantado e costurado, faltando detalhes burocráticos para bater o martelo e selar a parceria que desbocará na nova nomenclatura da competição: Candangão BRB.
Na tarde da última segunda-feira (20/12), Rafael Prudente recebeu o Distrito do Esporte e a rádio Mais Brasil News para um balanço do ano e das ações da CLDF para o esporte no DF, bem como projetou os próximos passos da modalidade profissional em Brasília.
O presidente da CLDF destacou a parceria com clubes, FFDF e GDF para liberação de estádios, a questão do Bezerrão e a recuperação do seu gramado, o projeto Adote uma Praça, a situação do autódromo de Brasília, o investimento no esporte local através do BRB no próximo ano e nos seguintes, emendas para construção de campos sintéticos e elencou três motivos para o futebol de Brasília estar aonde está.
Prudente adiantou, em primeira mão, proposta de destinar parte de arrecadação que o DF deve ter com uma loteria local – planejada para ser votada na CLDF no próximo ano – para fomentar o esporte profissional de Brasília. Segundo o Presidente, a primeira recepção dos parlamentares com o plano foi das mais positivas. Sua ideia é pautar ainda no primeiro semestre a votação do projeto.
Além disso, Prudente revelou por qual time local tem um afeto especial, e por qual deles não teve boas lembranças.
A seguir, a íntegra do bate-papo, comandado pelos repórteres Bruno H. de Moura do DDE e Gabriel Spies da Mais Brasil News.
Repórteres do DDE, Mais Brasil News e Rafael Prudente – Foto: Assessoria de imprensa da CLDF
Por que o Futebol do DF não evolui?
Nessa questão do futebol nós trabalhamos alguns pilares. Primeiro, eu não consigo entender porque Brasília não despontou no futebol como acontece nos outros estados. Aqui tem gente, nós somos a terceira maior cidade do país. Aqui tem uma disponibilidade de estádios que nenhum outro lugar tem. Em um raio tão pequeno. E você tem torcida. As pessoas vão ao estádio, gostam de ir ao estádio e gostam dos times. Mas faltou apoio ao longo dos últimos governos para que o estado desse esse pontapé inicial para que os clubes pudessem se reestruturar e aí seguir em frente.
Então, é o primeiro entendimento que a gente precisa ter, temos conversado bastante com a federação, para saber aquilo que a gente precisa fazer nos próximos anos para dar um salto no futebol de Brasília, que exporta jogadores e talentos para o mundo inteiro. Trabalhamos a estrutura dos estádios. Precisa ser reformulado e a gente tem cobrado insistentemente a Novacap, os laudos do Corpo de Bombeiros, as administrações regionais, a Secretaria de Esporte para que façam os ajustes necessários. Parte deles foram inutilizados por conta da covid, inclusive o Mané Garrincha e o Bezerrão, que são nossas grandes referências e estavam com Hospital de Campanha.
Outro ponto é a questão do patrocínio.Se o BRB patrocinar um ano em torno de R$ 500 mil, de média, nesse próximo Candangão vamos partir de um patrocínio de R$ 3,1 milhões. Já foi um avanço. Então, é um valor grande, mas muito aquém do que precisa. Não podemos negar que foi um grande avanço. Não é o que o futebol precisa, mas vamos tentar junto ao governo, ao BRB, a Federação e aos times fazer mais com menos. Temos a legislação das loterias do DF que a gente não pautou ainda. Quero pautar isso no primeiro trimestre do próximo ano, conversar com os deputados e que um pedaço dessa arrecadação seja distribuída aos times locais. Essas loterias estaduais quase todas tem um percentual do recurso de arrecadação que vai ao fomento do esporte. Nesse caso, ao futebol. Tem esse trabalho e esperamos que essa legislação dê um suporte aos times locais com mais uma fonte de receita.
Coloquei também à disposição da Federação e dos organizadores do Candangão a transmissão pela TV Legislativa. Temos uma TV que é do povo. Não é só para transmitir sessão e audiência pública. Ela tem uma extensa programação de cultura, esporte e lazer. Temos o festival de cinema que queremos transmitir na nossa TV. Os artistas locais vão ter onde se apresentar. Vamos dar um quadro para os artistas divulgarem seus trabalhos. Então, coloquei à disposição a custo zero para que as pessoas conheçam a TV Legislativa e tenham acesso. Com futebol, tenho certeza que muita gente vai ter a oportunidade de acompanhar. Fiz uma reunião com os cronistas, que me fizeram um pedido de fazer o acesso livre nos estádios. Foi uma lei minha e já está em pleno vigor. O veto já está vencido. É um assunto resolvido.
Escritura dos estádios e parceria público-privada com clubes
Eu vejo com bons olhos. Temos que deixar claro e fazer um acordo bem-feito entre o poder público e quem vai assumir o estádio. É um ônus e um bônus para explorar e cuidar do espaço. Fazer um acordo para que a população e outros times tenham condições de jogar. Abrir para não ser um espaço 100% restrito, onde só manda um determinado time. Tem condições de se fazer um bom-senso entre os times e se passar como foi feito no Abadião. Quando o Ceilândia tomava conta, era uma maravilha. Vai ver como está a situação. Então, o que já funcionou bem-feito pode funcionar no futuro também. Apoio 100% essa iniciativa. O que puder fazer para ajudar os times a conseguirem fazer acordo com o GDF, eu faço de tudo para ajudar.
Hospital de Campanha no Gama
A informação é que no início do ano que vem a estrutura não estará mais láe a Novacap, junto com o governo, entre para fazer recuperação do gramado. Tivemos uma vistoria no Bezerrão com os órgãos só aguardando a retirada do hospital e o governo entra para fazer os ajustes que forem necessários. O primeiro deles é a recuperação do gramado.
Transmissão do Candangão 2022 na TV Distrital
Isso ainda não está fechado. Está tramitando um processo. Coloquei à disposição. Se for útil, necessário e bom para o futebol, está aqui mais um canal à disposição da população e dos times locais.
Apoio do BRB aos times
O ideal para esse ano, o orçamento encaminhado, era em torno de R$ 6 milhões. Conseguiram avançar em R$ 3,1 milhões. Desse patrocínio, tem uma premiação de R$ 1 milhão para os times. Vai passando, vai ganhando um pouco mais. A ideia é que se aumente. Nesse primeiro momento, teve esse acordo. Foi um grande salto. A gente espera que o ano que vem o banco invista mais do que o pedido. Pela primeira vez, ele vai ter condições de medir o que teve de retorno.
O futebol dá muito retorno. O banco vai fazer as medições, assim como outros patrocínios. Ele não faz atoa para ganhar dinheiro. O banco quer ter um retorno. Nada mais legítimo, ainda mais vindo de um banco. Então, a gente espera que tenhamos bons resultados, eu tenho certeza que os times e a Federação vão trabalhar muito bem nisso, para que chame muito mais atenção do patrocinador master, que é o BRB, para que no próximo ano aporte mais ainda.
Tenho convicção de que em 2023 o banco vai ver o futebol com outros olhos e vai aportar mais. É um investimento em publicidade. Da mesma forma que fez o cartão do Flamengo, fazer o do Ceilândia, o do Real, do Gama, o do Paranoá. Acho que isso certamente pode dar resultado para o banco.
Implementação da Loteria do DF
Quando não se consegue o consenso, leva-se ao Plenário e cada um vota do jeito que quiser. É assim que funciona aqui. As pessoas elegeram para cada um votar de acordo com que o eleitor acha que vai ser o posicionamento dele. Vamos estar longe de ter uma polêmica com a do Congresso Nacional. Tem 30 anos que tramita lá. Já existe a Federal e não vai mudar nada. Em vez de ser a da Caixa, vai ser a do DF. Então, é uma concorrente. Apoio porque tem mais arrecadação. Os impostos ficam aqui e geram mais emprego, mais renda. Um pedaço do resultado vai para o cofre do GDF e um pedaço desses investimentos vai no futebol também, pelo menos será essa nossa defesa.
É um debate que iniciou agora na CLDF. Não tem acordo para pautar, mas vamos construí-lo. Creio que não teremos tanta dificuldade na aprovação, pelo que conversei com alguns parlamentares. A recepção inicial é positiva. Por que vai ser contra? É a criação de uma loteria que não existe e que vai trazer arrecadação para nós. Em vez de o sujeito ir na loteria Federal, vai na local que vem mais recurso para cá. Esse é o objetivo.
Emenda para construção de campos sintéticos
Para você colocar um espaço esportivo mais próximo da população. Dos dez que vão ser construídos, coloquei recursos para fazer na Estância, em Planaltina, que não tem nenhum equipamento importante e novo naquela região tão carente. Temos o da QNL, que é um espaço cobrado pela população e que a gente resolve um problema de entulho. Já começou a obra e deve entregar em poucos dias. Outro na Vila Rabelo. Era outro lixão, um local ermo. Aquela população nem asfalto tem. O único equipamento que colocaram foi uma escola e ela, naturalmente, não é aberta para toda a população. Ficou aquele equipamento importante lá.
Quando você leva um campo sintético, em vez de o sujeito ficar no bar, ele joga um futebol com os amigos. Os pais e os filhos, que às vezes não tem para onde levar, está um equipamento bacana para a família poder utilizar.
Todos esses locais têm projetos sociais que funcionavam no terrão. Está lá o professor passando dificuldade, quando muito recebe um auxílio do programa esportivo da Secretaria de Esporte, e cuida daquelas crianças. Quantas escolinhas de futebol têm na Ceilândia? Tem centenas. Vai ser mais um ambiente onde pode formar um atleta. Tem um que fizemos na M Norte e descobriram um menino que está no Santos. As pessoas vão assistindo. Tem olheiro para todos os lados e Brasília é uma grande exportadora de talento.
Parceria com a Secretaria de Esporte
É uma relação muito respeitosa. Os processos que chegam a gente faz a análise e aprovamos todos eles. Mandamos emendas para os campos, mas faltavam os demais. O governo mandou um crédito orçamentário de R$ 8 milhões para fazer o complemento e comprar, simples e puramente, as gramas sintéticas que vêm da China e é muito difícil de conseguir. Nós aprovamos e complementamos com emendas parlamentares.
No próximo ano, há programação de recuperar mais de 40 campos sintéticos abandonados. Tem muito campinho novo e tem muito que se acabou faz tempo. Tem um programa que bancamos na CLDF, o Renova, que está fazendo reformas e deixando tudo arrumadinho. Terminando esse período, com os materiais comprados pela Secretaria de Esporte, o Senai vai treinar esses alunos do Renova, que é o pessoal que faz as inscrições, para fazer a reforma. Vamos colocar os alunos aprendendo, coloca o gramado novo e fazemos uma parceria.
Tudo que tem nos encaminhado, nós temos aprovado sem nenhum tipo de restrição e quero ver todos esses equipamentos renovados.
Autódromo
Eu não tenho acompanhado de perto. Tudo que é “ódromo” aqui é uma confusão. É o mais bem localizado do país, com uma pista top, com um traçado maravilhoso, mas que não se consegui entregar para a iniciativa privada administrar. Não tem o que se fazer. Se não tiver ninguém que queira, o estado tem que fazer uma licitação, colocar uma pista decente, fazer uma reforma e entregar para a iniciativa privada.
O que não pode é, na capital da República, podendo fazer MotoGP, o pessoal está estudando trazer Fórmula E para cá. Esperamos que esse imbróglio se resolva para trazermos esses eventos para cá. O governo publicou uma formatação de um comitê de grandes eventos, composto por algumas secretarias, responsável por trazê-los para o Distrito Federal.
Para qual time do DF o Presidente da CLDF torce?
Não tenho uma história muito boa com o Brasiliense porque eu saía de casa com os amigos, ia no Serejão e não via ganhar nenhuma vez (risos). O Ceilândia, nas vezes que fui no Abadião, ganhou todas. Tenho camisa do Ceilândia. Dos outros, ainda não. Gosto de todos os times, mas o Ceilândia tenho uma predisposição.
Após um quase rebaixamento em 2021, o Santa Maria reorganizou o planejamento e iniciou a preparação para o Campeonato Candango de Futebol 2022. Visando a estreia na competição, que será fora de casa diante do Unaí em 23 de janeiro, às 16h (horário de Brasília), a Águia derrotou a equipe sub-20 do Goiás por 1 a 0 nesta quarta-feira (22/12), em Goiânia. O resultado positivo já incentiva o elenco em busca de uma melhor temporada no próximo ano.
Com um elenco que vem se fortalecendo durante esta preparação de pré-temporada, o Santa Maria foca em jovens atletas para fazer um bom campeonato. A comissão técnica é liderada pelo treinador Erivaldo Silva, que chega para seu primeiro trabalho no Distrito Federal com a camisa do Santinha, auxiliado por Valdício. A preparação física será comandada por Wagner Duarte e os goleiros treinados pelo experiente Junio Roque.
Preparação positiva com jogos-treino
A equipe, que treina em um clube na Asa Sul, iniciou sua preparação há um mês, e já teve um primeiro desafio importante de pré-temporada, que foi contra a equipe sub-20 do Goiás, no CT Edmo Pinheiro, em Goiânia (GO). No teste, que terminou 1 a 0 para a Águia Grená, gol marcado pelo zagueiro Léo Bahia em cobrança de falta, Erivaldo já pôde ter ideia de como a equipe irá se comportar no Candangão.
Foto: Victoriano Callado/S.E. Santa Maria
E o treinador já avaliou em um primeiro momento o elenco que ele tem em mãos. “O torcedor pode esperar um time competitivo. A intenção é fazer um modelo de jogo envolvido com a marcação-pressão. Mas, antes de tudo, quero continuar trabalhando com os jogadores essa mentalidade, para que aí sim, na nossa estreia, possamos dar resultado a todo esse trabalho feito”, ressaltou.
Início de ano com muito foco
Após o pequeno recesso de ano novo, a equipe focará diretamente nos trabalhos até estrear no Candangão. Alguns jogos-treino a mais serão marcados antes do primeiro confronto no torneio distrital, além do intenso trabalho de treinamentos físicos e táticos, que moldará a equipe para o campeonato.
Campeão do Campeonato Candango de Futebol pelo Brasiliense e vencedor do Prêmio Dimba 2021, o atacante Zé Love viveu mais um ano artilheiro. Sem mais partidas oficiais neste ano a serem disputadas, o atacante do Jacaré terminou entre os 25 maiores goleadores do Brasil. O atleta fechou a temporada com 18 gols, ao lado de nomes como Pedro (Flamengo-RJ), Perotti (Chapecoense-SC) e Raphael Veiga (Palmeiras-SP). Comparando a média de gols por jogo, Zé sobe para o quinto lugar na artilharia.
Principal nome do Brasiliense para o ataque nesta temporada, Zé Love supriu as expectativas e marcou 18 gols nos 29 jogos em que disputou durante o ano. Pelo Candangão foram 11 gols anotados em 12 jogos disputados, terminando como artilheiro e conquistando o título da competição pelo Jacaré. O centroavante balançou as redes adversárias mais sete vezes pela Série D do Brasileirão. Na Copa do Brasil (dois jogos) e Copa Verde (um jogo), o atacante não fez gol.
Liderando a lista dos maiores artilheiros do ano, Hulk (Atlético-MG) marcou 36 gols, seguido por Gabi (Flamengo-RJ) com 34. Gilberto (Bahia-BA), Joãozinho (Nova Venécia-ES) e Olávio (Volta Redonda-RJ e Atlético-CE) marcaram 26 vezes, Dellatorre (CSA-AL), Wallyson (ABC-RN) e Diego Souza (Grêmio-RS), 24 cada. Com 23, Léo Gamalho (Coritiba-PR) e Ciel (Caucacai-CE, Salgueiro-PE e Sampaio Côrrea-MA) e anotando 22 gols, Alef Manga (Goiás-GO) e Manoel (Vitória-BA e Altos-PI).
Artur (RB Bragantino-SP) fez 21 gols e a dupla do Rio de Janeiro, Fred (Fluminense) e Bruno Henrique (Flamengo), 20. Anotando 19 gols no ano, Cano (Vasco-RJ), Michael (Flamengo-RJ), Negueba (ABC-RN), Ytalo (RB Bragantino-SP) e Yuri Alberto (Internacional-RS). Com 18, Pedro (Flamengo-RJ, Perotti (Chapecoense-SC), Raphael Veiga (Palmeiras-SP) e Zé Love (Brasiliense-DF). Fechando a lista, dois nomes: Edu (Brusque-SC) e Clayton (Vila Nova-GO) marcaram 17 vezes no ano.
Levando em consideração a quantidade de jogos que precisaram para marcar os gols citados, Zé Love figura na quinta colocação, com média de 0,62 gol por jogo. Na frente do centroavante do Brasiliense estão Gabi (0,76 gol por jogo), Olávio (0,68 gol por jogo), Joãozinho (0,67 gol por jogo) e Negueba (0,63). Essa é a segunda vez consecutiva que o atleta do Jacaré figura na lista dos maiores artilheiros do ano. Em 2020 ele marcou 24 vezes e terminou na terceira posição, atrás de Gabi (Flamengo-RJ) com 27 gols e Diego Souza (Grêmio-RS), 28.
Gols do Zé Love no ano
Candangão
vs Samambaia – um gol
vs Gama – dois gols
vs Real Brasília – um gol
vs Taguatinga – um gol
vs Santa Maria – dois gols
vs Capital – um gol
vs Ceilândia – dois gols
vs Luziânia – um gol
Série D
vs Goianésia (GO) – um gol
vs Porto Velho (RO) – um gol
vs Nova Mutum (MT) – dois gols
vs União Rondonópolis (MT) – um gol
vs Jaraguá (GO) – um gol
vs Gama – um gol
Faltando pouco mais de 30 dias para o início do Campeonato Candango de 2022, a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) segue trabalhando nos bastidores com a missão de diminuir a margem de erro na próxima edição do torneio local. Enquanto os times iniciam a preparação para a competição, a entidade do futebol distrital atua para deixar os estádios aptos para receber os jogos.
Na tarde desta segunda-feira (20/12), a FFDF se reuniu com executivos da Secretaria de Esporte e Lazer do DF. A pasta governamental é a responsável por algumas das arenas que devem ser utilizadas no próximo Candangão. O intuito do encontro foi agilizar as vistorias nos estádios. O delicado tema foi entrave em diversas ocasiões em temporadas passadas do futebol candango.
Além dos dirigentes da federação e dos membros da SEL/DF, a reunião contou com a presença de outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Corpo de Bombeiros (CMBDF), a Polícia Militar (PMDF), a Defesa Civil e a Vigilância Sanitária. Todos essas pastas são as responsáveis por realizar as avaliações de segurança e emitir os laudos para deixar as arenas aptas para receberem público.
Desde o ano passado, está em vigor um força-tarefa criada por Decreto pelo GDF para tratar da liberação dos estádios candangos. “Alguns temas ficaram firmados. Estes serão oficiados aos clubes participantes da competição mais importante do futebol no cenário local, afim de que os responsáveis tomem ciência e providências”, informou a FFDF em nota oficial publicada nas redes sociais.
Depois de uma temporada e meia sem a presença da torcida nas arquibancadas devido à pandemia da Covid-19, o Candangão de 2022 marcará o retorno dos torcedores aos jogos das principais equipes locais. Na final do torneio de elite do futebol feminino entre Real Brasília e Minas Brasília, o Defelê foi o primeiro palco do DF a receber público em partidas envolvendo equipes regionais.
Estádios do Candangão
A maioria dos times do Campeonato Candango já sabe onde irá mandar suas partidas na edição de 2022 do torneio local. Durante a escolha do regulamento e a definição de outros detalhes da competição em reunião do Conselho Arbitral, realizada em 9 de novembro, os clubes indiciaram o interesse de atuar em quatro estádios diferentes espalhados pelo Distrito Federal e pelo Entorno.
Brasiliense e Taguatinga indicaram o Estádio Serejão como casa. O Luziânia informou que mandará suas partidas no Serra do Lago. Capital e Paranoá irão dividir o JK, que está sendo reformado pelo time tricolor através do programa Adote Uma Praça. O Unaí ficará no Urbano Adjuto. Ceilândia, Gama e Brasília foram os únicos que não escolheram um local para atuar na temporada 2022.
Com a possível indisponibilidade do Bezerrão para o Candangão, o alviverde procura uma nova casa. Ao Distrito do Esporte, o presidente Weber Magalhães indicou conversas com o Estádio Nacional Mané Garrincha e não descartou outras praças locais. O Gato Preto avançou nas tratativas pelo Abadião nos últimos dias. O Colorado ainda não deu mais informações sobre o tema.
