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sábado, 3 de maio de 2025
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Defelê foi reformado sem aval das autoridades em Patrimônio Histórico

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Foto: Divulgação/Real Brasília

Por Olavo David

Tida como um dos locais de maior valoração histórica no Distrito Federal, a Vila Planalto é, até hoje, um sinônimo de resistência. Seja por parte dos moradores, que insistiram por quase 50 anos – e ainda insistem – para que operários da construção da terceira capital brasileira, e seus herdeiros, pudessem permanecer no local onde criaram raízes. Além disso, é casa da primeira rivalidade do futebol candango, o confronto entre Rabello e Defelê, conhecido como “Rabelê”.

Criados pelas empresas que edificaram os primeiros monumentos da megalomania que é Brasília, os times eram compostos pelos trabalhadores, parte do misto de carne e aço que cobria o Planalto Central nos primórdios da capital. E onde jogavam esses clubes? Os dois campos ainda existem, no coração da Vila, mas em situações distintas: o campo da Rabello é apenas um retângulo de areia numa praça da região, cercado por casas que tomaram os lugares dos vestiários.

O outro, do Departamento de Força e Luz da Novacap, fica no atual Clube de Vizinhança da região. Inaugurado em 1960, o estádio sediou o tricampeonato do clube e recebeu o primeiro jogo nacional do DF. Por quase cinco décadas, porém, o local caiu no esquecimento do esporte profissional. Utilizado em campeonatos de base, amadores ou eventos comemorativos, teve as arquibancadas e vestiários comidos pelo tempo. Parecia um caminho sem volta, até que um novo clube resolveu agir.

A reforma

Criado pelo advogado Luís Felipe Belmonte, o Real Brasília foi um cometa no futebol candango. Após algumas temporadas, resolveu deixar os caros alugueis do estéril Mané Garrincha pós-Copa de 2014 e investiu na reforma do estádio histórico. Conversei com João Anísio, velho conhecido na Vila e presidente do Clube Unidade de Vizinhança, responsável pela gestão do estádio. Ele, basicamente, exaltou a reforma do estádio, mas não apenas pelo futebol.

“O clube [de Vizinhança] era responsável pelo campo e fizemos a parceria com o Real Brasília para a reforma, com pequenas alterações, até porque não dava para manter algumas questões como eram as originais. O estádio em si é administrado pelo clube. O Defelê é um patrimônio da Vila. O que é cuidar do patrimônio? O Defelê era um drive thru de drogas para o DF, ponto de prostituição, havia muitos roubos; agora ele atende projetos sociais. Temos todas as licenças ambientais e de corpo de bombeiros para o funcionamento do estádio”, disse-me Anísio.

Apesar das licenças ambientais e do Corpo de Bombeiros, o Governo do Distrito Federal (GDF) cruzou os braços e sequer tinha ciência das melhorias feitas no campo de jogo – mesmo com a ampla cobertura na imprensa local, não apenas no DDE, como em veículos concorrentes. Ao contrário da iniciativa de Belmonte, que, ainda que à revelia das autoridades, preservou e reformou um espaço esportivo, a reforma aponta o descaso com o qual o patrimônio é tratado pelo Buriti.

Conjunto tombado por Lei

Junto à consolidação da Democracia no Brasil, através da Constituição Federal, o ano de 1988 trouxe o Decreto nº 11.079, que instituiu o tombamento da Vila Planalto. Fruto da luta de trabalhadores e seus herdeiros – e, acima de tudo, das mulheres que compunham o Grupo das 10, pioneiras na luta pelo reconhecimento do local –, a elevação da vizinhança a Patrimônio Material do DF, com tudo que isso implicaria no contexto de preservação histórica.

Especialista em Patrimônio Histórico, Leiliane Rebouças explicou como se espraiam as obrigações com a preservação do local. “A Vila Planalto é um conjunto tombado, e algumas áreas são de preservação rigorosa, mas algumas já foram degradadas”, contou-me ela, que aos 10 anos furou a segurança do então presidente José Sarney para entregar-lhe uma carta na qual pedia cuidado com os moradores da região, mazelados por esgoto a céu aberto e condições precárias de moradia.

Conforme relatou à reportagem, “essas áreas de preservação rigorosa não tiveram essa preservação rigorosa”. No Decreto, os artigos 3º e 4º apontam a necessidade de autorização de órgãos especializados antes de quaisquer alterações em edificações tombadas. “As normas de preservação, ocupação e uso do solo para o conjunto tombado (…) serão definidas pelo Conselho de Arquitetura, Urbanismo e Meio Ambiente, ouvidos, previamente, a Secretaria de Cultura e a Terracap”, diz um deles.

O outro, por sua vez, classifica como “crime contra o Patrimônio” do DF, assim definido “qualquer ato que importe na destruição, mutilação e alteração dos bens” históricos. Como sabemos, não foi o caso da reforma do Defelê. Ainda assim, o Distrito do Esporte questionou a Subsecretaria do Patrimônio Cultural (Supac) acerca da obra. A pasta informou que “o projeto não passou” pela Secretaria de Cultura (Secec), como manda a legislação, e apontou “a responsabilidade da Supac” em “orientar, quanto às diretrizes de preservação, e aprovar o projeto”.

Poderia ser pior

Finaliza a Supac vaticinando o óbvio: “Não chegou nenhum pedido de orientação ou denúncia” acerca da reforma do Defelê nos escaninhos do órgão. Ou seja, a autoridade responsável pela curadoria da história material do DF não tomou ciência que um de seus principais ativos culturais passou por reforma – isso um ano depois da reinauguração do estádio, dada em partida entre Real Brasília e Brasiliense, pelo Candangão 2020. Liguei e encaminhei mensagem a Belmonte, mecenas e presidente honorário do Real.

Alinhado e aliado ao pensamento do atual presidente da República e envolvido na vida partidária, o advogado e cartola viu na matéria uma conspiração por parte de algum adversário eleitoral. “Sem sentido. Aval pra consertar o que já estava deteriorado? Não estou entendendo seu questionamento. Atende logo o pedido do Ibaneis [Rocha, governador] e a gente vê o que faz”, escreveu-me o vice-presidente do ainda em gestação Aliança pelo Brasil.

O que passa despercebido nas benesses é a falta de zelo com a história desportiva do DF. Por meio de um pedido de acesso à informação, obtive a relação entre o que foi previsto para 2021 na área de Patrimônio Histórico e o que foi efetivamente gasto. Na resposta, a ouvidoria da Secec informou que, dos quase R$ 11,5 milhões reservados para o setor, apenas R$ 6 milhões, pouco mais da metade, foram empenhados até agosto deste ano .

Reprodução da resposta encaminhada pela Secec à reportagem. A relação indica o gasto efetivo com Patrimônio Histórico no DF até agosto de 2021.

O cenário é ainda pior quando se analisa quanto foi efetivamente aplicado. Desse total, cerca de R$ 3 milhões foram pagos a fornecedores por obras, reparos ou outros tipos de melhorias necessárias a algo com muita idade e pouco cuidado. Uma mixaria, se comparada aos investimentos programados pelo governo distrital em outras áreas, como o Museu da Bíblia, que, se sair do papel, deve custar algo em torno de R$ 63 milhões – parece loucura, mas o edital para a construção segue no ar.

Christian Ramos volta ao Unaí e comandará equipe no Candangão 2022

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Foto: Reprodução/Legião

Por João Marcelo Pepi

Preparando o time para a disputa do Campeonato Candango de Futebol de 2022, o Unaí acertou a contratação de Christian Ramos para ser o treinador da equipe. O comunicado oficial do alviverde mineiro veio através de sua página oficial no Instagram. O técnico voltará à representar as cores do time de Minas Gerais após uma breve passagem em 2020, quando assumiu o clube na reta final do Candangão à época e terminou na nona colocação. Além do Unaí, outros clubes de Goiás e Distrito Federal somam o currículo de Christian.

Na manhã desta quarta-feira (1/12), o Unaí confirmou a contratação do treinador através de sua página oficial no Instagram. Além do anúncio, a equipe informou também a data de apresentação de Christian Ramos: 12 de dezembro. O treinador terá em 2022 a oportunidade de treinar a equipe desde o início da competição. Em 2020, Christian assumiu o comando técnico do Unaí na oitava rodada e comandou o time por quatro jogos, sendo uma vitória, um empate e duas derrotas.

Em 2021, Christian Ramos treinou o Santa Maria, seu último clube, na disputa do Candangão. Com a Águia foram seis jogos durante a primeira fase da competição, conquistando classificação para a segunda fase após uma vitória, dois empates e três derrotas. Na segunda fase foram mais três jogos e três derrotas. Totalizando as duas fases, foram apenas cinco gols marcados, sendo o pior ataque do campeonato, ao lado do Sobradinho, que fora rebaixado ainda na primeira fase.

Christian Ramos estreará oficialmente no comando técnico do Unaí contra justamente seu último clube, o Santa Maria, em 22 de janeiro de 2022, em confronto válido pela primeira rodada do Candangão 2022. Depois da Águia, o clube de Minas Gerais terá mais nove jogos pela frente, a saber: Brasília, Luziânia, Taguatinga, Ceilândia, Brasiliense, Capital, Paranoá e Gama. No total, serão dez jogos para tentar uma das quatro vagas do quadrangular final e posteriormente, vaga na final e a disputa do título da competição.

Brasília tem verbas de patrocínio bloqueadas pela Justiça Trabalhista

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Foto: Bruno Batista/Brasília F.C.

Por Olavo David

Reconduzido à elite do Candangão para 2022, o Colorado do Plano Piloto terá uma baixa na montagem do elenco para a elite do futebol local. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4) penhorou receitas oriundas de contratos de patrocínio do Brasília Futebol Clube. O bloqueio se originou em ação trabalhista movida pelo lateral Luiz Filipe Bentancur, mais conhecido como Filipe Jamanta, que defendeu o clube por cerca de 45 dias em 2014.

O bloqueio atinge a todos os cinco patrocinadores da agremiação. Grupo Fusion, empresa de comunicação gráfica do atual presidente Colorado, Flávio Simões, Viper Energy Drink, Centro Ortopédico de Taguatinga, Clube da Saúde e Rede Gol não devem mais encaminhar as verbas relativas a publicidade ao Brasília, e sim à Justiça trabalhista. Nenhum dos parceiros retornou as tentativas de contato do Distrito do Esporte. O espaço, claro, segue aberto a manifestações.

A ação foi protocolada em 2016 e pedia cerca de R$ 30 mil de indenização. De acordo com Jamanta e sua defesa, o atleta firmou contrato para atuar no clube de junho a agosto de 2014. De acordo com o jogador, o contrato foi rescindido sem justa causa no meio de julho, o que configurou apenas um mês de efetivo vínculo empregatício com o Brasília, com salários de R$ 700 – abaixo dos R$ 724 pagos como piso no Brasil à época.

Até mesmo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi acionada, em 23 de agosto de 2017, para indicar o endereço registrado pelo Brasília junto à entidade, a expoente do futebol nacional. A CBF, entretanto, respondeu apenas que não havia competições pelos próximos seis meses, como pedira o magistrado Márcio Lima do Amaral. Atual mandatário, Flávio Simões foi procurado pela reportagem enquanto proprietário do Grupo Fusion e cartola, mas também não se manifestou.

A sentença

Diversas intimações foram enviadas às sedes do clube e residências de cartolas. Nenhuma foi respondida. Enfiando a cabeça n’areia, o Brasília agiu de forma a admitir tudo que a parte autora – ou seja, Jamanta – alegava nas audiências às quais comparecia sozinho. Desta forma, a maior parte dos pedidos do atleta foi atendida pela juíza que proferiu a sentença em 30 de maio de 2018 condenando o clube, entre outras medidas, ao pagamento de R$ 10 mil.

A ação segue em aberto, já que não houve quitação do débito. O clube foi inserido no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT) em meados de 2019 por conta deste processo. Representante de Filipe, a advogada Mariju Maciel Ramos – conhecida no Direito Desportivo e que entrou com o pedido de penhora –, lamenta a forma como foi conduzida a disputa. “Nada foi pago até hoje. Não temos respostas nem do clube, nem dos patrocinadores. Mesmo assim, não há prazo para o fim do bloqueio”, comenta a jurista ao DDE.

De acordo com ela, os repasses feitos pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) referentes à participação do Brasília no Candangão também serão alvos de bloqueio. “No futebol brasileiro, o atleta que sair sem pagar multa não pode assinar com outro clube, mas a recíproca não é verdadeira; clubes devem e saem contratando novos atletas sem nenhum tipo de ônus”, queixa-se a advogada.

Douglas Candango assina com o Santa Maria para o Candangão 2022

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Foto: Reprodução/Instagram

Primeiro clube a iniciar a preparação para o Campeonato Candango de 2022, o Santa Maria adotou o mistério como tática para surpreender os favoritos ao título do torneio local da próxima temporada. Mesmo sem alarde, o clube grená segue se movimentando para a disputa da competição e assinou contrato com o atacante Douglas Candango nesta terça-feira (30/11).

Em 2021, o jogador de 29 anos vestiu as cores do Capital na campanha que culminou no quinto lugar do Candangão. Em cinco partidas com a camisa tricolor no torneio local, Douglas Candango balançou as redes em três oportunidades. Também nesta temporada, o atacante atuou pelo Guarani de Divinópolis-MG e pelo Planaltina, onde participou de quatro jogos da Segunda Divisão e fez dois gols.

“Minhas expectativas são as melhores. Um grupo muito unido, com todos no mesmo objetivo, que é chegar ao título e conquistar uma vaga para uma divisão nacional. Agradeço o clube Santa Maria por poder fazer parte desse elenco e, se Deus quiser, vamos alcançar nossos objetivos”, prospectou o jogador em conversa com a reportagem do Distrito do Esporte pouco após oficializar o acerto.

Este será o segundo ano seguido do Santa Maria na primeira divisão do futebol do Distrito Federal. Em 2021, o clube grená fez uma temporada modesta e ficou na quarta posição do grupo B na primeira fase, se livrando do rebaixamento. Na segunda etapa do Candangão, a Águia perdeu os três jogos que disputou na chave D e acabou eliminada da competição, mas com sentimento de dever cumprido.

Na próxima temporada, o Santa Maria irá estrear contra o Unaí, no Estádio Urbano Adjuto, em 22 ou 23 de janeiro. O primeiro jogo em casa será na rodada seguinte diante do Ceilândia, atual vice-campeão local. Os detalhes das partidas iniciais e dos outros compromissos do clube grená no Candangão serão divulgados posteriormente pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF).

Gama anuncia o primeiro reforço para o Candangão 2022

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Foto: Reprodução/ogol

Por Lucas Espíndola

O último dia de novembro segue movimentado para as equipes do Distrito Federal. Após anunciar a nova comissão técnica, que atuará no Campeonato Candango 2022, o Gama anunciou o primeiro atleta que fará parte do elenco para a disputa do certame local. Na manhã desta terça-feira, através de suas redes sociais, o Periquito comunicou o acerto com o lateral-esquerdo Felipe Saturnino, de 26 anos de idade. O atleta também pode atuar como meia, jogando pelo lado esquerdo do campo.

Felipe Saturnino estava no Votuporanguense, onde disputou a Copa Paulista pela equipe de Votuporanga. Na equipe, o lateral atuou apenas quatro vezes, sendo a última vez diante do Comercial, em outubro. Ainda nesta temporada, o jogador defendeu o Brasil de Pelotas no Gaúchão. Em seu currículo, o jogador possui passagens pelo Goiás, Rio Claro, Anápolis, Juventus-SP, Grêmio Novorizontino e Madureira, além de times fora do país.

A carreira de Saturnino quebrou as fronteiras brasileiras. Na temporada 2019/2020, o lateral se aventurou na Europa, mais precisamente em Portugal. Em solo lusitano, o atleta defendeu as cores do Vila FC e Berço SC, atuando por três campeonatos: Taça, Divisão Elite e Campeonato Portugal. Inclusive, no Vila, foi onde o atleta jogou mais vezes (19), marcando um gol contra o Bougadense. Felipe voltou ao Brasil em 2021 e o Gama será a terceira equipe desde o retorno ao país.

Gama apresenta comissão

No meio do mês de novembro, o Gama anunciou o treinador que comandará a equipe no Candangão 2022. Jonilson Veloso, de 46 anos, possui um acesso à Série C com a Jacuipense em 2019. Dias depois, o Periquito anunciou o restante da comissão técnica, que terá a missão de comandar o título do campeonato local, além de garantir a vaga nos certames nacionais. Fábio Frubal (auxiliar técnico), Dalton Borges (preparador físico), Thomás Daltro (Analista de desempenho) e Marcelo Barbosa (treinador de goleiros), são os profissionais que fazem parte da comissão.

Capital acerta com Vilson Tadei para comandar a equipe no Candangão

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Vilson Tadei - Brasiliense FC
Foto: André Gomes/Brasiliense

O técnico Vilson Tadei terá a oportunidade de buscar um tetracampeonato candango pessoal na temporada 2022. Na tarde desta terça-feira (30/11), o Capital concluiu a busca por um treinador e chegou a um acordo com o experiente treinador de 67 anos. Campeão com o Gama em 2019 e 2020 e com o Brasiliense em 2021, o profissional estava no mercado da bola desde o mês de agosto.

A informação do acerto foi divulgada por outros veículos do Distrito Federal, como o portal DF Sports+ e a Rádio DF10, e confirmada pela reportagem do Distrito do Esporte com o presidente do Capital, Godofredo Gonçalves. No próximo ano, Tadei e o Coruja irão unir forças em buscas de marcas inéditas. O time tricolor tenta o primeiro título local, enquanto o treinador tentará ser o primeiro a ganhar quatro taças seguidas.

Vilson Tadei chega ao Capital para comandar o planejamento que estava sendo feito pelo técnico Rogério Mancini. O antigo técnico chegou a renovar o contrato para comandar o Coruja na temporada 2022, mas deixou o cargo para realizar um curso de capacitação promovido pela Uefa. O período acadêmica será o mesmo de disputa do Campeonato Candango de 2022.

Anunciado pelo Gama em 5 de novembro de 2018, Tadei colocou seu nome na história dos dois maiores clubes da capital federal. Segundo levantamento do Distrito do Esporte, nos dois anos e nove meses empregado no futebol candango, o treinador esteve à beira do campo por 90 vezes: 48 vezes pelo alviverde e outras 42 pelo Brasiliense. No período, acumulou um impressionante aproveitamento de 78,8% dos pontos em disputa.

O retrospecto deu ao treinador quatro títulos no currículo: dois por cada clube. No Candangão, ele ficou no lugar mais alto do pódio nas últimas três edições. Nas 50 partidas disputadas no torneio local, ele acumulou o impressionante desempenho de 91,3% de aproveitamento. No Jacaré, o Vilson Tadei também conquistou o título inédito da Copa Verde em janeiro.

Dominando o mercado da bola, Capital anuncia mais um reforço para 2022

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Foto: Reprodução/Instagram

Por Lucas Espíndola

Com a aproximação do Campeonato Candango 2022, os clubes seguem se reforçando para a disputa do certame local. Firme no mercado da bola, o Capital, um dos times que mais está se movimentando neste final de ano, anunciou mais uma contratação para o elenco que buscará o título inédito. Depois de divulgar o retorno de empréstimo de David Souza e Caio Mascarenhas, o Coruja comunicou a contratação de Alexandre Gaúcho, volante de 29 anos. Essa será a primeira passagem do atleta pelo futebol do DF.

Na temporada 2021 o volante defendeu dois clubes: Operário-MS e Guarani de Venâncio Aires-RS. O jogador entrou em campo pelos dois times nos campeonatos Sul-mato-grossense e na divisão de acesso do Gaúchão. Além da passagem pelo futebol do Centro-Oeste e Sul do Brasil, Alexandre já atuou por equipes conhecidas do estado de São Paulo, como a Portuguesa Santista e o Mogi Mirim. Em 2020, o atleta disputou a Série A3 do Paulistão, vestindo as cores do Olímpia.

Em suas redes sociais, Alexandre Gaúcho comentou a contratação. “Mais um desafio na minha carreira, agora será em Brasília e será uma honra vestir a camisa de um dos maiores times do Distrito Federal, estou muito feliz. Agradeço a todos os envolvidos e a Deus, por mais essa oportunidade na minha carreira. E não falta comprometimento, trabalho, pegada e muito foco nesse novo desafio na minha carreira”, escreveu o jogador em uma publicação.

Alexandre Gaúcho é o sétimo reforço do Capital para a disputa do Candangão 2022. Anteriormente, o Coruja anunciou a chegada de Gabriel Arantes, Charles, Wallace, Judson, Cleysson e Emerson Silva. Além dos novos jogadores, o clube azul e branco contou com a volta de atletas que defenderam o time na temporada 2021, como Léo Rodrigues, Romarinho, Juan Pablo, Geovane, Caio Mascarenhas e David Souza. Inclusive, os dois últimos citados, foram campeões brasileiros com a Aparecidense.

Prêmio Dimba: entenda como será a escolha do gol mais bonito de 2021

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Foto: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

A quarta edição do Prêmio Dimba está chegando! Repetindo a tradição consolidada nos últimos três anos, o Distrito do Esporte promoverá a escolha do gol mais bonito da temporada 2021 do futebol candango. Já no esquenta da premiação, nossa equipe preparou um FAQ (abreviação, em inglês, para perguntas frequentes) com o objetivo de explicar aos leitores os principais pontos da disputa.

Assim como nos últimos anos, o processo é dividido em algumas etapas. A mais importante delas é a votação popular. Neste ano, o processo está marcado para acontecer entre 12 e 18 de dezembro. O vencedor da enquete, que será disponibilizada no site do DDE durante o período em questão, será divulgada no dia seguinte. Tire suas dúvidas e se prepare para escolher o gol mais bonito da temporada.

Quem pode competir?
O Prêmio Dimba abrange todos os gols marcados entre janeiro e dezembro de 2021 em competições masculinas e femininas profissionais envolvendo times do Distrito Federal. Com isso, estão aptos gols marcados no Campeonato Candango masculino; feminino; Segunda Divisão local; Copa do Brasil, Copa Verde, Série D do Campeonato Brasileiro; e as Séries A1 e A2 do Brasileirão Feminino.

Como são escolhidos os gols?
A escolha dos gols que vão compor a votação popular do Prêmio Dimba 2021 será composta por dois momentos. No primeiro deles, a equipe do Distrito do Esporte vê e revê todos os gols das competições citadas acima e separa todos os golaços. Os gols lembrados pelos seguidores do DDE através do box de perguntas disponibilizado entre 29 e 30 de novembro, mesmo já vistos pela equipe, também foram considerados. Após esse processo, um juri técnico formado por jornalista, convidados e o atacante Dimba selecionam os 13 finalistas.

Quando e como será a final?
A votação final é o ápice do Prêmio Dimba e envolve os leitores do Distrito do Esporte. Os 13 gols escolhidos pelo juri técnico irão estar em uma enquete amplamente divulgada no site e redes sociais do DDE. Ao contrário dos últimos três anos, o vencedor será escolhido em uma votação única de sete dias. Antes, um primeiro processo escolhia três finalistas e depois um campeão.

A enquete que irá escolher o vencedor do Prêmio Dimba 2021 ficará no ar entre 12 e 18 de dezembro. Seguindo o padrão das votações realizadas no Distrito do Esporte, cada leitor poderá votar uma única vez no seu gol preferido. O grande campeão será anunciado em 19 de dezembro.

Quem é o homenageado?
Em 2018, durante o processo de criação do prêmio de gol mais bonito da temporada candanga, o Distrito do Esporte priorizou um nome com importância no cenário local para batizar o troféu. De forma unânime, o atacante Dimba ganhou a honraria. O jogador atuou por clubes como Ceilândia, Gama, Brasiliense, Sobradinho, Brasília e Legião, se sagrando campeão do Campeonato Candango quatro vezes.

Segundo levantamento realizado pelo DDE com base no material de pesquisa do livro Almanaque do Futebol Brasiliense, escrito pelo historiador José Ricardo Caldas, Dimba marcou 90 gols durante suas participações no Candangão.

Quem já ganhou o Prêmio Dimba?
O primeiro vencedor do Prêmio Dimba, em 2018, foi o volante Paulinho, do Capital. No ano seguinte, o atacante Gazito, do Brasília, ficou com o troféu oferecido pelo Distrito do Esporte. Em 2020, o volante Caio Carioca, do Formosa, se sagrou o terceiro vencedor da premiação.

Brasiliense se reapresenta no CT e inicia trabalhos para a temporada 2022

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Foto: André Gomes/Brasíliense F.C.

O Brasiliense é o segundo time a iniciar os trabalhos visando a disputa do Campeonato Candango de 2022. Debaixo de chuva, os jogadores do elenco do Jacaré, que estavam de férias desde a eliminação nas quartas de final da Copa Verde para o Nova Mutum, voltaram a se reunir no Centro de Treinamentos da equipe amarela, localizado no Setor de Clubes Sul, em Brasília.

O elenco amarelo terá um período de 54 dias exclusivos de pré-temporada para o próximo ano. Em 2022, o Brasiliense terá mais uma temporada repleta de competições no calendário. Além da disputa do Candangão, torneio em que defende o título, o Jacaré irá disputar a Copa da Brasil, onde estreia na primeira fase, a Série D do Campeonato Brasileiro e a Copa Verde.

Nenhuma baixa foi registrada no primeiro dia de trabalhos do elenco amarelo. Única contratação confirmada até o momento para 2022, o atacante Matheus Silva trabalhou pela primeira vez com os novos companheiros. Ainda suspensos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o atacante Zé Love e o zagueiro Gustavo Henrique aguardam recurso impetrado pelo clube.

O time amarelo ainda não tem um treinador confirmado para a temporada 2022. Após demitir o técnico Luan Carlos Neto em 7 de novembro, o Jacaré ainda não confirmou o nome de um substituto para o cargo. O clube segue no mercado avaliando nomes. Nos primeiros dias de trabalho no CT do Brasiliense, as atividades serão comandas pelo auxiliar técnico Reinaldo Gueldini.

Segundo o portal DF Sports+, o Santa Maria também já está trabalhando de olho na disputa do Campeonato Candango de 2022. O clube grená, porém, não confirmou maiores detalhes do início da preparação para o torneio local. Gama, Ceilândia, Capital, Luziânia, Brasília, Paranoá, Unaí e Taguatinga são os outros clubes na disputa pelo título da competição na próxima temporada.

Artilheira implacável: Katyelle marcou 17 gols no Candangão Feminino

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Foto: Victoriano Callado/Cresspom

Por João Marcelo Pepi

No último sábado (27/11), Real Brasília e Minas Brasília disputaram o título do Campeonato Candango de Futebol com a taça sendo erguida pelas Leoas do Planalto. Porém, uma atleta que não participou do jogo estava bem atenta à partida por um motivo: a artilharia da competição. Katyelle Alves Pinto Costa, a Katyelle ou Katygol – como a torcida do Cresspom a chama – já havia anotado 17 gols e na segunda posição, Geovana Alves, centroavante do Real Brasilia, com 14 tentos.

Na grande final, vencida por 2 a 1 pelo Real Brasília, Geovana Alves marcou os dois gols das Leoas do Planalto, chegando a 16 tentos no Candangão Feminino, mas não o suficiente para passar Katyelle, atacante do Cresspom, que terminou a competição com 17 gols marcados em 10 jogos, uma média de 1,7 gols por partida. Em conversa com a equipe do Distrito do Esporte, a atleta explicou o faro de gols. “Muito trabalho, dedicação e a facilidade de jogar perto da área”, ressaltou.

Foto: Victoriano Callado/Cresspom

Apesar da artilharia conquistada, Katyelle disse que caso a perdesse, ficaria feliz pela companheira. “Quem permite o momento de cada um é Deus. Em relação à ela, sou muito fã. Se perdesse a artilharia, iria ficar contente porque ela é fera”, disse a centroavante. A atleta ainda falou sobre a campanha de sua equipe, que terminou com o segundo melhor ataque, 45 gols. “Fizemos uma boa campanha, mas nem tudo é como planejamos, mas somos cientes que fizemos um excelente campeonato”, frisou.

Vivendo o melhor momento de sua carreira, segundo a própria atleta disse à equipe do DDE, o Candangão Feminino serviu como evolução profissional. “É um campeonato disputado e aprendi muito com todos os jogos. Cresci como atleta durante a competição”, contou. A jogadora ainda agradeceu pelo torneio. “Agradeço a Deus pela competição que diz e a todo o grupo que me ajudou a chegar onde cheguei”, reconheceu.

Começo na defesa e futuro incerto no Cresspom

Apesar de brilhar no ataque do Cresspom, marcando muitos gols, Katyelle começou sua carreira no sistema defensivo, mas não se adaptou. “Comecei como lateral direita, mas não me encaixei. Daí tentei o ataque porque eu já fazia muitos gols e me dei bem, até hoje sou atacante”, confidenciou. Sobre o futuro no Cresspom, a centroavante disse estar indefinido. “Não renovei o meu contrato, mas se caso fechar com o clube novamente, pode ter certeza que darei meu melhor. O presidente quer renovar, mas estou avaliando as melhores propostas de outros clubes”, finalizou.

Foto: Victoriano Callado/Cresspom

Todos os gols de Katyelle no Candangão Feminino

1ª rodada – Legião 0 x 6 Cresspom – 5 gols
4ª rodada – Cresspom 2 x 0 Aruc/Fúrias – 1 gol
5ª rodada – Estrelinha 0 x 3 Cresspom – 1 gol
6ª rodada – Cresspom 6 x 2 Legião – 1 gol
9ª rodada – Aruc/Fúrias 0 x 12 Cresspom – 4 gols
10ª rodada – Cresspom 10 x 0 Estrelinha – 5 gols