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sexta-feira, 25 de abril de 2025
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De virada, Capital vence o Ceilândia e assume a liderança do Candangão

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Foto: Júlio César Silva/FFDF

O Capital é o novo líder da primeira fase do Campeonato Candango BRB 2022. Na tarde desta quarta-feira (16/2), a Coruja enfrentou o Ceilândia, no Estádio Abadião, triunfou por 3 a 2 e emendou a quinta vitória seguida no torneio local. Bastante movimentada e com reviravoltas, a partida entre os primeiros colocados entregou tudo o que prometia. Com o resultado, o time azul carimbou a classificação antecipada para o quadrangular semifinal. Mesmo com a derrota, o Gato Preto também está com lugar garantido na sequência do torneio local.

A partida começou em ritmo lento com o Ceilândia buscando espaços e o Capital se fechando. Quando achou um contra-ataque, a Coruja marcou e se empolgou. O time visitante perdeu boas chances de ampliar ainda no primeiro tempo e pagou caro ao sofrer uma virada relâmpago. No segundo tempo, o time azul se lançou para o ataque em busca de gols e foi premiada. Com mais duas bolas na rede, a equipe garantiu a quina de vitórias seguidas no Candangão e, de quebra, não vê mais ninguém à sua frente na tabela do torneio local.

Foto: Júlio César Silva/FFDF

Ceilândia faz virada relâmpago

O jogo de líderes do Campeonato Candango começou estudado e com poucas chances concretas de gol. Atuando em casa, o Ceilândia optou por ficar com a bola no pé por mais tempo. O Capital, por sua vez, se postava para contra-atacar. Na primeira chance limpa do Gato Preto, Tarta recebeu na intermediária, mas pegou mal na finalização. Com dificuldades de ultrapassar a linha de três zagueiros do rival, a Coruja pouco incomodou o goleiro Léo Unamuzaga nos primeiros 15 minutos. O alvinegro até entrava na área, mas era bem marcado na hora de finalizar.

Aos 21, o Capital encaixou a jogada. Judson recebeu inversão de bola e tocou para Felipe Clemente. O camisa 11 limpou a jogada, colocou no barbante e se isolou na artilaria do Candangão com seis gols. O lance esquentou o jogo. Com 26, Grampola perdeu grande chance de ampliar para o time azul. Clemente aproveitou bobeada da zaga, fez o desarme e passou a pelota. Rafael chutou baixo e parou no abafa de Unamuzaga. O Gato Preto respondeu na sequência. Gleissinho avançou pela esquerda e finalizou cavado por cima do gol. Aos 28, Romário desviou cruzamento para fora.

Com 30, Clemente recebeu a bola pela direita, tirou da marcação e forçou Unamuzaga a trabalhar bem outra vez. Três minutos depois, Wallace subiu alto e desviou escanteio, mas para fora. Acuado, o Gato Preto tentou subir ao ataque, mas seguiu esbarrando na marcação. O time alvinegro até teve chances pelo alto e de longe, mas todas foram longe do alvo. Na bola parada, o empate veio. Da intermediária, Tarta mandou um balaço categórico na rede. A virada veio na sequência. Tarta deu belo passe por cima e Cabralzinho fuzilou para o gol.

Foto: Júlio César Silva/FFDF

Na blitz, Capital vence

A volta ao jogo no Abadião foi com um cenário truncado. Com muitas faltas, as duas equipes mantinham um clima de disputa intensa em cada bola. Nos primeiros dez minutos, as marcações levaram a melhor contra os ataques. O primeiro lance de perigo foi em chute de longe de Felipe Tavares, pelo Capital. Aos 13, Grampola recebeu cruzamento e chutou mascado para fora. O atacante, porém, estava em posição de impedimento. Dois minutos depois, Cabralzinho recebeu livre na área e encheu o pé. Corajoso, Léo Rodrigues atacou a bola e impediu o terceiro do Ceilândia.

A partida continuou corrida e com os times revezando momentos no ataque. Na metade do segundo tempo, os treinadores Adelson de Almeida e Édson Porto tiraram os amarelados e colocaram sangue novo em campo. Com 21, Pedra antecipou Emerson e mandou cruzamento para fora. Na insistência, o Capital igualou. Após bate e rebate, Romarinho emendou para o gol. Aos 28, em cruzamento insinuante, a Coruja quase chegou à virada, mas ninguém conseguiu desviar para a rede.

Com o passar do tempo, o jogo perdeu em velocidade e ficou mais frio. Isso até os 38 minutos. Em cruzamento de Romarinho, Wallace foi no terceiro andar e cabeceou no canto de Léo Unamuzaga. Aos 41, a situação do Ceilândia se agravou com a expulsão direta do zagueiro Fernando Gomes. Com o resultado encaminhado, o Capital diminuiu o ímpeto e passou a tomar cuidados defensivos para não perder a vantagem. O Gato Preto até tentou. Aos 49, após cobrança de escanteio, a bola circulou à área e foi afastada pela defesa rival para garantir o triunfo da Coruja.

CEILÂNDIA 2
Léo Unamuzaga; Vidal, Fernando Gomes 🟥 e Gilson; Crystian ⚽, Giovani (Medeiros), Tarta ⚽🟨 (Werick), Cabralzinho ⚽ (Héricles) e Gleisinho; Mirandinha (Romarinho) e Romário (Gabriel Pedra). Técnico: Adelson de Almeida.

CAPITAL 3
Léo Rodrigues; Felipe Tavares (David), Juan Pablo, Emerson 🟨 e Romarinho ⚽; Wallace ⚽, Sandy 🟨 (Geovane), Judson 🟨 (Pedrinho) e Charles; Felipe Clemente ⚽ (Leozinho ⚽) e Rafael Grampola (Roberto Pitio). Técnico: Édson Porto 🟨.

Santa Maria larga na frente, mas Brasília busca empate no fim

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Brasília
Foto: Gabriel Aurelio/Brasília FC

O Estádio Mané Garrincha foi palco para mais um jogo bastante movimentado pelo Campeonato Candango. Na tarde desta quarta-feira (16/2), o Brasília recebeu o Santa Maria pela penúltima rodada do torneio local. Após boas chances, o Santinha até saiu na frente com Léo Bahia, mas o Colorado teve forças, com João Agrella, para buscar o empate por 1 x 1. O resultado dificultou a classificação do esquadrão grená ao quadrangular semifinal. Porém, a Águia vai para a última rodada dependendo apenas de si para permanecer na elite no DF, enquanto os brasilienses aguardam o resultado de Unaí x Paranoá para continuar sonhando com o G-4.

Os primeiros 45 minutos foram de muitas chances de gol. O Santa Maria foi quem mais esteve próximo de sair na frente. Após boas chegadas com Da Silva e Watthimem, Thiago Magno quase balançou as redes no Mané Garrincha. Apesar do domínio adversário, o Brasília também encontrou espaços para assustar com Willian, Ian Carlos e Titico. Na volta dos vestiários, o Colorado criou as principais chances de gol, mas, foi o Santinha quem inaugurou após Léo Bahia aproveitar cobrança de escanteio. Quando tudo parecia perdido, João Agrella saiu do banco e deixou tudo igual no Mané Garrincha.

Santinha pressiona, mas não resolve

Precisando dos três pontos para seguirem na briga por vaga no quadrangular semifinal, Brasília e Santa Maria foram ao ataque logo nos primeiros minutos e mostraram bastante ofensividade. Aos quatro, Da Silva aproveitou recuo mal feito pelo Colorado e experimentou de longe, assuntando o goleiro Luan Carlos. A resposta dos donos da casa veio no lance seguinte. Willian foi lançado na ponta direita, invadiu a área e ficou cara a cara com o arqueiro do Santinha. Mesmo assim, o camisa 11 desperdiçou a oportunidade.

Com nove minutos no cronômetro, o Santa voltou a colocar Luan Carlos para trabalhar. Paulinho cruzou pela direita e encontrou Watthimem, que antecipou a marcação e testou firme para a defesa do goleiro. Solta na partida, a Águia seguiu perto de inaugurar o placar. Aos 16, Dudu Gago passou em velocidade pelo setor direito cruzou rasteiro para Douglas Candango. O camisa 20 apenas escorou Thiago Magno finalizar rasteiro, tirando tinta da trave. O Brasília tentou equilibrar após cruzamento de Titico para Lucas Victor. O camisa 9 cabeceou firme, mas para fora. Já nos acréscimos, o Colorado ainda teve duas oportunidades de gol, com Ian Carlos e Titico, mas a igualdade prevaleceu.

Colorado luta até o fim

O Santa voltou dos vestiários pressionando a saída de bola adversária. Daniel Candango quase aproveitou de nova falha defensiva do Brasília. A bola, porém, bateu no estômago do jogador, que foi ao chão. No minuto seguinte, os donos da casa tiveram duas oportunidades com Ian Carlos. Na primeira, ele recebeu cruzamento e finalizou mascado. Na segunda, de frente para o gol, ele arrematou pela linha de fundo. Gostando do jogo, o Colorado quase soltou o grito de gol. Titico criou pela direita, passou para João Paulo, que tentou encobrir o goleiro. No rebote, Titico disputou pelo alto, cabeceou e João Pedro tirou em cima da linha.

Tomando conta da partida, o Brasília ainda ficou na bronca após lance de bola na mão do Santa Maria na grande área. Bem posicionado, o árbitro nada marcou. E, apesar do melhor momento dos donos da casa, o Santinha foi quem inaugurou o marcador no Mané. Após cobrança de escanteio, Andrey resvalou na primeira trave e, livre, Léo Bahia cabeceou para o fundo das redes. Sem abaixar a cabeça, o Colorado contou com a estrela de João Agrella, que entrou na etapa final. Ele recebeu entre os sagueiros, girou e bateu rasteiro no canto esquerdo de Alisson, renovando as esperanças da equipe por classificação.

O que vem por aí

O empate no fim renovou as esperanças do Brasília por classificação. O Colorado volta a campo neste sábado (19/2), quando visita o Taguatinga, às 15h30, no Estádio Defelê. No mesmo horário, o Santa Maria pode encerrar sua participação no torneio local diante do já rebaixado Luziânia, no Serra do Lago.

BRASÍLIA – 1
Luan Carlos; Adilson, Tairone, Vinícius Machado e Dadinho; Ikaro, Ian Carlos, John e Willian (João Agrella ⚽); Lucas Victor (Leandro Aguiar) e Titico (Erick). Técnico: Luís Carlos Souza.

SANTA MARIA – 1
Alisson; Dudu Gago 🟨, João Pedro, Léo Bahia ⚽ e Renato (Fabrício); Andrey, Da Silva (Lucas) Capixaba; Thiago Magno Paulinho (Éder) e Watthimem (Douglas Candango). Técnico: Erivaldo Silva

No sufoco! Unaí vence de virada o Paranoá e respira vivo na primeirona

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Foto: Divulgação/Unaí

Por Bruno H. de Moura

A grande torcida do Unaí, que lotou as arquibancadas do Urbano Adjuto na tarde desta quarta-feira (16/2), respirou aliviada quando Paulo René, na sobra de ataque, empurrou a bola para a rede do Paranoá aos 47 da segunda etapa. O gol era a virada do Verdão da Serra diante da Cobra Sucuri logo após o time perder duas boas chances na grande área, com Pedrinho e com o próprio Paulo René.

Este, inclusive, foi o personagem central do jogo. Vaiado no segundo tempo por perder um pênalti quando o jogo estava 1 a 1, René saiu do inferno ao céu. Se na cobrança da penalidade ele chutou fraco e mal, centrado e na direção do goleiro, que espalmou, no arremate certeiro recebeu a bola e empurrou no cantinho do guardador da meta do Paranoá.

Os xingamentos do pênalti foram trocados pela comemoração do gol, e Paulo René até subiu no alambrado para comemorar com a torcida o que pode ser o gol da salvação. O Unaí chegou aos nove pontos e está dois acima do Taguatinga, primeiro da zona de rebaixamento e à frente do Santa Maria no saldo de gols.

Um gol para cada lado

No primeiro tempo, aos dois minutos, Matheus Faleiro fez boa jogada pela direita e colocou na área. João de Deus finalizou em dividida e viu o goleiro Matheus Damasceno fazer uma importante defesa. A sequência do jogo foi de poucas chances. Aos 20, João de Deus recebeu nova bola pela ponta direita e chutou cruzado sem muita potência. Mais uma vez, o goleiro do Paranoá ficou com a bola agarrada entre os braços.

Aos 28, a rede balançou pela primeira vez. Norton colocou cobrança de escanteio na cabeça de Michel Platini. O camisa nove subiu alto e desviou sem chances para o goleiro do Unaí. Com o baque, o time mineiro ficou assolado na zona de rebaixamento e tentou devolver o troco na mesma moeda, mas Faleiro mandou por cima do gol. O empate veio ainda no primeiro tempo. Aos 45, Paulo René pegou sobra de chute de Lucas Arinos e empurrou para a rede.

Pênalti perdido e virada

No segundo tempo, o Unaí voltou a campo precisando da virada para deixar a temida zona de rebaixamento do Candangão. Aos 14 minutos, o time mineiro teve chance de ouro de conseguir o objetivo após a arbitragem assinalar pênalti por toque de mão. Paulo René ajeitou a bola e colocou na marca da cal. Na cobrança, porém, mandou no canto esquerdo e Matheus Damasceno voou para impedir o gol com bela defesa.

Aos 17 minutos, em cobrança de falta, Gabriel carimbou a barreira. O Unaí voltou ao ataque somente aos 34. Paulo René recebeu a bola, limpou a marcação e mandou muito próximo do gol do Paranoá. Aos 47, o camisa 10 mostrou oportunismo. Após cruzamento de Lucas Arinos, a bola sobrou na área e se ofereceu para ele, que chutou com força para decretar o gol do alívio mineiro.

Agora, o Unaí depende apenas de si. Um empate na próxima rodada, no sábado (20/2), às 15h30, diante do Gama, no Estádio Diogão, em Formosa, pode ser o suficiente para garantir o Verdão da Serra mais uma temporada na elite do futebol do quadradinho, que nem é tão quadradinho assim.

UNAÍ 2
Edson; Lucas Arinos, Petróleo (Gabriel), Vinícius, Rezende, Madson 🟨, Micael, Julio (Pedrão), Paulo René ⚽⚽🟨🟨🟥, Matheus Falero 🟨 e João de Deus (Pedrinho 🟨). Técnico: Emerson Matheus

PARANOÁ 1
Matheus Damasceno; Vitor (Maldonado 🟨), Cocada (Gustavo), William 🟨 e Vandinho; João Carlos 🟨, Klécio, Regino (Fábio) (Samuel) e Norton (David 🟨); Daniel Guerreiro e Michel Platini ⚽🟨. Técnico: Klésio Borges

Embalou? Brasiliense goleia o Taguatinga e se aproxima da próxima fase

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Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

Por Maurício Carvalho

Em jogo agitado, válido pela oitava rodada do Candangão, o estádio Abadião foi palco do confronto entre Brasiliense e Taguatinga. E o Jacaré não tomou conhecimento da Águia, vencendo por 5 a 0, aplicando a segunda goleada sob o comando de Celso Teixeira.

O Brasiliense abriu o placar com 43 segundos de partida e manteve a intensidade até o intervalo. Tanto é que ampliou o placar em duas oportunidades e conseguiu levar a vantagem de 3 a 0 para o intervalo. Com seis mudanças no time titular em relação ao último jogo, o Taguatinga não se encontrou em campo e ameaçou o gol amarelo apenas uma vez durante todo o primeiro tempo. Na etapa final choveu forte na cidade da Ceilândia, e a qualidade técnica do jogo caiu bastante. O que não caiu foi o ímpeto ofensivo do Brasiliense. Bernardo marcou em cobrança de escanteio, Aldo marcou seu segundo gol e o placar final foi de 5 a 0 a favor do Jacaré.

Domínio amarelo na primeira etapa

Antes mesmo do primeiro minuto de jogo, Aldo aproveitou a sobra da defesa do Taguatinga e chutou de primeira, no canto do goleiro Lucas, abrindo o placar para o Jacaré. O Brasiliense não acomodou-se com a vantagem, e Daniel Alagoano quase fez o segundo após bela jogada individual. A Águia não conseguia se quer chegar ao campo de ataque, enquanto os donos da casa seguiam tocando e buscando o segundo gol.

Aos 18′, Zotti bateu escanteio fechado, a bola contou com desvio de Aldo e obrigou Lucas a fazer uma grande defesa. Quatro minutos mais tarde o Taguatinga chegou pela primeira vez. Daniel Felipe cabeceou no contrapé de Edmar Sucuri, obrigando o goleiro do Jacaré a fazer boa intervenção. Em mais um escanteio, Zotti colocou a bola na cabeça de Badhuga, e o zagueiro do Brasiliense ampliou a vantagem.

Gustavo Moreno/Metrópoles

Logo após o gol foi autorizada a pausa para hidratação dos jogadores. O ritmo da partida diminuiu, entretanto nos acréscimos, o Jacaré chegou ao terceiro gol através de uma jogada de lateral. Marcão desviou, a defesa do TEC não afastou e Luquinhas marcou o terceiro gol do esquadrão amarelo. Por pouco o quarto gol não veio em cobrança de falta de Zotti.

Segundo tempo

Na volta do intervalo a chuva não deu trégua no Estádio Abadião, e obviamente o jogo perdeu em velocidade. O Taguatinga começou com outra postura e foi ao ataque, porém, a primeira grande chance foi amarela. Luquinhas tentou uma cavadinha, e com o campo molhado, basicamente recuou a bola para seu chará, o goleiro Lucas. A Águia respondeu com Wisman, que de dentro da área, parou em Edmar Sucuri. O arqueiro mostrou toda sua envergadura e fez uma grande defesa.

Aos 23′ Wesley entrou na área, e chutou com perigo à direita de Sucuri e quase diminuiu para o TEC. Aos 29 minutos veio a pintura da partida. Bernardo bateu o escanteio com perfeição e marcou um lindo gol olímpico. Não satisfeito com o placar, o jacaré chegou novamente, e Lucas fez boa defesa em chute de Aloísio. Aos 35, Marcão finalizou forte, Lucas espalmou do jeito que deu, e no rebote, Aldo marcou pela segunda vez na partida.

Foco na última rodada

Praticamente classificado, o Jacaré terá o confronto direto contra o Capital, no próximo sábado (19/02), às 15:30 no estádio JK e depois muda seu foco para a primeira fase da Copa do Brasil. O atual campeão candango viaja até o Acre e com a vantagem do empate, enfrentará o Humaitá, dia 23/02. O Taguatinga vai à última rodada correndo sérios riscos de rebaixamento, e recebe o Brasília, no estádio Defelê, no mesmo dia e horário.

Brasiliense 5

Edmar Sucuri; Andrezinho (Ferrugem), Badhuga⚽, Preto Costa, Goduxo; Aldo⚽⚽, Radamés, Zotti (Aloísio); Luquinhas⚽🟨 (Matheus Barbosa), Daniel Alagoano (Bernardo⚽), Marcão (Tiago Luís)

Técnico.: Celso Teixeira

Taguatinga 0

Lucas; João Pedro🟨 (Somália), Jeffao (Júlio Cesar), Daniel Felipe, Gelado (Evanilson); Vena (Luan), Matheus Rogério, Henrique, Wesley (Kanté), Foguinho; Wisman

Técnico.: Junior Araujo🟨

Marçal na presidência e Junior Araujo comanda Taguatinga na reta final

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Foto: Arquivo Pessoal/Júnior Araújo

Por Bruno H. de Moura

Edmilson Marçal não será treinador do Taguatinga nas próximas duas partidas do time pelo Candangão 2022. A informação inicialmente divulgada foi negada pelo presidente ao Distrito do Esporte que confirmou que não estará na beira do gramado na reta final do torneio à reportagem no início da noite de ontem.

Junior Araujo que laborou pelo Taguatinga em 2020 e 2021 retorna à agremiação e já comanda a equipe hoje. O clube encara o Brasiliense às 10:30 desta quarta-feira (16/02) no Abadião e recebe o Brasília às 15:30 no sábado (19/02) no Defelê.

Luiz Carlos Prima, contratado com muita expectativa, não entregou o esperado pelo Taguatinga. O time até começou bem o torneio, mas irregular, só bateu o Luziânia na segunda rodada, acumulando 4 empates e 2 derrotas. Dentre os 10 do torneio o Taguatinga foi o clube que mais empatou.

Atualmente, o Taguatinga tem 7 pontos e amarga a 8ª posição, podendo terminar a rodada na zona do rebaixamento se o Unaí vencer em seus domínios e o Taguatinga não ganhar do Brasiliense fora de casa.

Copa do Brasil: desde 2016 um clube do Distrito Federal não avança de fase

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Foto: Reprodução/ABC

Por João Marcelo Pepi

As torcidas de Brasiliense e Ceilândia aguardam ansiosamente a próxima quarta-feira (23/02), data de início da Copa do Brasil 2022. A equipe de Celso Teixeira já estreia no primeiro dia, enquanto o time comandado por Adelson de Almeida só joga em março. O Jacaré e o Gato Preto conseguiram a classificação após serem campeões e vice, respectivamente, do Campeonato Candango de 2021. Porém, a euforia se mistura à desconfiança quando é relembrado o histórico dos times do Distrito Federal na maior competição brasileira. Desde 2016, quando Gama e Brasília participaram, uma equipe da capital federal não avança de fase.

À época, Gama e Brasília foram as equipes habilitadas à participar da competição. O alviverde candango fora campeão do Candangão e o Avião, vice. O Colorado foi o primeiro time do Distrito Federal a entrar em campo enfrentando o Bragantino-SP, hoje RB Bragantino. O vice-campeão estadual de 2015 foi derrotado, no estádio Bezerrão, por 2 a 0, gols de Alemão e Erick. No regulamento de 2016, caso uma equipe vencesse por dois ou mais gols de diferença, eliminava o jogo da volta. Com isso, o Brasília deu adeus ao torneio ainda na primeira fase.

Pouco tempo depois foi a vez do Gama estrear na competição. O alviverde candango enfrentou o América-RN em casa, no estádio Bezerrão, e venceu por 1 a 0, gol de Roberto Pitio. Assim, o segundo jogo foi necessário. A equipe natalense mandou a partida na Arena das Dunas e dessa vez conseguiu a vitória por 3 a 2, gols de Rafael Toledo e Luiz Eduardo (duas vezes) para o América-RN e Roberto Pitio (duas vezes) para o Gama. Porém, como o time do Distrito Federal fez mais gols fora de casa, avançou.

A segunda fase reservou mais um confronto entre candangos e potiguares, Gama e ABC. No primeiro jogo, no estádio Bezerrão, empate em 1 a 1 com gols de Nando (ABC-RN) e Roberto Pitio (Gama). A partida decisiva foi disputada no estádio Frasqueirão, em Natal (RN). Novamente 1 a 1 no tempo regulamentar, com gols de Erivélton para o ABC e Felipe Assis para o Gama. Com isso, a vaga na terceira fase precisou ser disputada nos pênaltis e o alviverde candango levou a melhor, vencendo por 4 a 1.

Depois de dois adversários potiguares, o Gama tinha mais uma difícil missão: o Santos-SP. Mandante do primeiro jogo, a equipe candanga segurou o poderoso ataque santista (que não contou com Gabigol por estar defendendo a seleção olímpica, assim como Zeca e Thiago Maia) e fechou o placar em 0 a 0. A volta, porém, não foi feliz para o alviverde candango. Com três gols de Ricardo Oliveira, o Santos-SP derrotou o Gama e avançou às oitavas de final da Copa do Brasil.

De 2017 para cá, 11 eliminações nos primeiros confrontos

Se em 2016 o Gama conseguiu avançar duas fase, a primeira e a segunda, do ano seguinte até o 2021, nenhuma classificação dos clubes candangos. Em 2017, dois clubes representaram o Distrito Federal: Luziânia e Ceilândia. O Gato Preto empatou em 1 a 1 e foi eliminado devido ao regulamento que classifica o visitante com um empate, este perdura até hoje. Já a equipe goiana foi derrotada por 2 a 0 para o Vitória-BA e também foi eliminada.

Já em 2018, Brasiliense e Ceilândia foram os representantes da capital federal. O Gato Preto sucumbiu frente ao Avaí-SC e sofreu um revés de 3 a 2 para os catarinenses. O Jacaré empatou em 1 a 1 com o Oeste e foi mais um a dar adeus à competição. Em 2019, dois 0 a 0 para os clubes do Distrito Federal. O Brasiliense contra o CRB-AL e o Sobradinho em confronto com o América-RN. Dois empates também foram vistos em 2020. Gama e Brasil-RS com um 3 a 3 e Brasiliense e Paysandu-PA com um 0 a 0.

No ano anterior, três equipes do Distrito Federal se qualificaram para a competição. O Gama, campeão, e o Real Brasília, terceiro colocado, ambos do Candangão 2020, foram para a primeira fase do torneio. O Brasiliense, campeão da Copa Verde 2020, foi direto para a terceira fase. O alviverde candango caiu para a Ponte Preta-SP ao ser derrotado por 2 a 1, o Real Brasília também foi eliminado, mas pelo América-RN por 2 a 0. O Brasiliense fez dois confrontos contra o Grêmio-RS e saiu da competição no placar agregado de 2 a 0.

Cinco anos de eliminações

2017 – Ceilândia 1 x 1 ABC-RN
2017 – Luziânia 0 x 2 Vitória-BA
2018 – Ceilândia 2 x 3 Avaí-SC
2018 – Brasiliense 1 x 1 Oeste-SP
2019 – Brasiliense 0 x CRB-AL
2019 – Sobradinho 0 x 0 América-RN
2020 – Brasiliense 1 x 1 Paysandu-PA
2020 – Gama 3 x 3 Brasil-RS
2021 – Gama 1 x 2 Ponte Preta-SP
2021 – Real Brasília 0 x 2 América-RN
2021 – Brasiliense 0 x 2 Grêmio-RS (placar agregado)

 

 

Jogadores terminam dia sem receber e Gama corre sério risco de W.O

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Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Por Lucas Bolzan e Bruno H. de Moura

A promessa que colocou o Gama em campo e reacendeu a esperança alviverde com a goleada por 4 a 0 sobre o Brasília, em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Candango BRB 2022, foi descumprida. Até a noite desta terça-feira (15/2), os jogadores do elenco gamense ainda não receberam os pagamentos dos salários atrasados. Com isso, a situação segue dramática e um risco de um W.O, nesta quarta-feira (16/2), contra o Luziânia, no Estádio Serra do Lago, ganhou força outra vez.

Confiantes na promessa feita pela diretoria de arcar com os débitos nos dias que antecedem o jogo contra os goianos, os atletas do Gama chegaram a treinar na manhã desta terça-feira (15/2). Porém, a falta de compromisso com o primeiro acordo revoltou parte do elenco alviverde. Faltando pouco mais de 17h para o duelo contra o Luziânia, a situação segue em aberto. Irredutível, o grupo de jogadores não pretendem vestir a camisa do clube se não houver uma resolução definitiva.

Fontes da equipe consultados pelo Distrito do Esporte contaram que o tom de cobrança subiu bastante ao longo desta terça-feira (15/2). O principal alvo dos questionamentos foi Arilson Machado, diretor financeiro do Gama. Conforme apuração do DDE, cerca de R$ 40 mil reais angariado pelo deputado distrital Eduardo Pedrosa foi repassado para Arilson Machado que teria depositado na conta do clube alviverde para ser transferido ao grupo gamense. Porém, até o período da noite, o repasse não teria sido feito, o que estremeceu, ainda mais, as relações.

Existe forte possibilidade de que o dinheiro depositado na segunda-feira (14/2) tenha sido alvo de bloqueios judiciais anteriores para honrar débitos antigos do clube, impossibilitando a quitação de parte do débito salarial com o elenco. Com o sistema teimosinha implementado pela Justiça no ano passado, bloqueios são renovados por 30 dias da inclusão no sistema BACENJUD e quaisquer valores que caiam em contas com essa opção de bloqueio ficam à disposição da Justiça.

A informação foi confirmada ao DDE por duas fontes de bastante influência e bom trânsito na direção alviverde. Não existe, entretanto, uma versão oficial da cartolagem gamense sobre o recebimento do valor, tampouco o que teria acontecido com ele.

Com os novos desdobramentos do início da semana, o problema dos pagamentos salariais ao elenco virou uma corrida contra o tempo. Novos acontecimentos na manhã de quarta-feira (16/2) serão fundamentais para definir se o Gama entra, ou não, em campo diante do Luziânia. Com nove pontos conquistados em se partidas, o alviverde ocupa o sexto lugar na classificação geral e, enquanto flerta com o rebaixamento, também cultiva esperanças de se classificar para a segunda fase do Candangão.

Fagner mira classificação do Santa Maria: “Temos que acreditar”

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Foto: Divulgação/Fagner

Um dos homens de confiança do técnico Erivaldo Silva, o meio-campista Fagner, do Santa Maria, não esconde o otimismo que pode garantir a classificação para o quadrangular semifinal do Campeonato Candango. Autor de dois gols na atual disputa, o camisa 11 revela foco total para o duelo direto contra o Brasília, nesta quarta-feira (16/2), às 15h30, no Estádio Mané Garrincha.

Autor de um dos gols na vitória importante sobre o Taguatinga, na rodada anterior, Fagner revela a vontade da equipe em entrar no G-4. “Estamos nos preparando bem, sabemos que não podemos deixar escapar pontos, queremos a classificação para próxima fase, então, vamos em busca disso”, garantiu.

Confira as possibilidades de cada uma das equipes no Candangão  

Peça fundamental no esquema tático do técnico Erivaldo Silva, Fagner acredita que o Santa Maria possa figurar entre os quatro melhores times do Distrito Federal no quadrangular semifinal. “Temos seis pontos em disputa, temos que acreditar e dar o nosso melhor. Não jogamos apenas por nós, mas pela nossa família, torcedores, diretoria e comissão técnica. Enquanto houver possibilidades matemáticas, temos que acreditar”, ressaltou.

Contas do Santinha

Hoje, o Santa Maria ocupa a 7ª posição, com oito pontos — dois acima da zona de rebaixamento e três abaixo do grupo dos quatro primeiros colocados. A situação da equipe candanga é inusitada. Para afastar de vez o fantasma do rebaixamento, a equipe grená precisa pontuar diante do Brasília, às 15h30, e torcer para que o Unaí não vença o seu jogo contra o Paranoá. Porém, para continuar sonhando com classificação, além de superar o Colorado, a Águia tem que torcer pelos tropeços do mesmo Paranoá e do Gama, que joga no mesmo horário contra o Luziânia.

 

No Abadião, Ceilândia e Capital fazem confronto direto valendo a liderança

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Ceilândia Brasiliense
Foto: Alan Rones

Por Lucas Espíndola

A oitava e penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Candango BRB será realizada nesta quarta-feira (16/02), com cinco jogos realizados durante o dia. Dependendo dos resultados, algumas alterações importantes poderão ocorrer na tabela. Uma delas é a liderança do Ceilândia, que perdeu no último final de semana para o Brasiliense e que está sendo perseguido pelo Capital, que vem em uma crescente muito boa dentro da competição local.

A rodada conta com o confronto direto entre Ceilândia e Capital. O duelo será realizado no Estádio Abadião, às 16h, com mando do alvinegro. A partida será muito importante, já que vale a liderança do Candangão BRB. Vale ressaltar que o Gato Preto está na primeira colocação do certame desde a primeira rodada, quando venceu o Gama por 3 a 0. De lá para cá, a equipe sempre se manteve na posição número um.

Em determinado momento do campeonato, o Ceilândia manteve uma boa diferença do segundo colocado, porém, após um empate fora de casa diante do Taguatinga e a goleada sofrida para o Brasiliense, fizeram o alvinegro frear a sua ascensão. Com 16 pontos na tabela, o Gato Preto agora está sendo perseguido de perto pelo Capital, que está com dois pontos a menos, 14 no total, mas que possui um saldo de gols melhor que o adversário.

Foto: Alan Rones/Ceilândia E.C.

Caso o Capital vença fora de casa, o Coruja assume a primeira colocação na penúltima rodada da primeira fase. Vale lembrar que, caso chegue à final, o líder da fase inicial tem a vantagem de mandar a segunda partida da finalíssima em casa. O clube azul e branco cresceu bastante no campeonato após a chegada do treinador Édson Porto. Além disso, algumas peças consideradas do elenco titular não estavam atuando, e começaram a jogar com o novo treinador.

Desde que chegou no Coruja, o novo técnico empatou com o Gama em sua estreia, mas logo depois engatou quatro vitórias seguidas, diante do Santa Maria, Brasília, Luziânia e Unaí. A equipe tem o segundo melhor ataque do certame. Caso o time não vença na rodada, o Capital pode ser ultrapassado pelo Brasiliense, além de ver o Ceilândia se distanciar mais um pouco na liderança do Candangão BRB.

Foto: Divulgação/Capital

Confira os jogos da rodada

Quarta-feira (16/02)
10h30

Brasiliense x Taguatinga
Estádio Abadião

15h30

Luziânia x Gama
Estádio Serra do Lago

Brasília x Santa Maria
Arena BRB Mané Garrincha

16h

Ceilândia x Capital
Estádio Abadião

16h30

Unaí x Paranoá
Estádio Urbano Adjuto

Veja classificação do Candangão BRB

Entrevista: Felipe Mosquete, goleiro do Gama, fala sobre momento no clube

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Foto: Victoriano Callado/ASCOM Gama

Por João Marcelo Pepi

Natural de Marília, Região Centro-Oeste de São Paulo, Felipe Dias Fonte Mosquete ou apenas Felipe Mosquete, vem somando boas atuações no gol de sua equipe, o Gama. O arqueiro de 23 anos recém-completados, conversou com a equipe do Distrito do Esporte. Dentre os assuntos: a chegada ao alviverde, a estreia em um clássico, problemas internos e a gana de vencer.

Apesar da juventude, Felipe Mosquete soma diversas equipes em seu currículo. Entre categorias de base e clubes profissionais, Mosquete já passou por Criciúma-SC, Desportivo Brasil-SP, Coritiba-PR, Marília-SP, Goiás-GO, Operário-PR, Figueirense-SC e agora o Gama. No alviverde candango, a esperança de mais bons desempenhos para seguir com sua evolução profissional.

Veja a entrevista do atleta:

João Marcelo Pepi: Você estreou pelo Gama na segunda rodada, no clássico verde e amarelo, e foi muito bem, sendo o goleiro da seleção da rodada. A pressão é maior por estrear logo em um jogo tão importante?

Felipe Mosquete: É um sentimento único, estrear em um clássico tão grande como esse é diferente. Mas como atleta é o momento que mais esperamos viver, sempre trabalhei para um momento como esse. Sem dúvidas Deus preparou um jogo especial para essa estreia.

JMP: Falando em seleção da rodada, você foi eleito o Craque da Rodada #2 com 89,9% dos votos. Levando em consideração que tinham outras dez opções de votos, a votação fica ainda mais surpreendente. Houve mutirão por parte da família e amigos para esse número tão grande de votos?

FM: A porcentagem surpreendeu até a mim, não esperava essa diferença tão grande (risos), mas o pessoal de casa (meu pai, minha mãe e meu irmão) me deu uma força, fico feliz em ter ganho.

Foto: Victoriano Callado/ASCOM Gama

JMP: Na atual temporada, o Gama terá apenas o estadual para disputar. Como foi o convite por parte do clube, sabendo que estará em atividade por apenas três/quatro meses?

FM: Eles explicaram a situação do calendário, mas confiando no projeto aceitei o convite. Mesmo tendo somente o estadual vim com um objetivo único, ajudar o clube a ser campeão estadual.

JMP: O contrato firmado vale por quanto tempo?

FM: Meu contrato com o Gama vai até dia 19 de abril. Após esse período não sei como será, mas estou concentrado e focado em ajudar o clube enquanto aqui estiver.

JMP: A torcida do Gama é uma das mais apaixonadas do Distrito Federal e estava com saudade de ver o time jogar in loco. Foram dois jogos com torcida e agora com o decreto, o acesso foi novamente minado. Para você, como jogador, quais pontos positivos e negativos do público no estádio?

FM: A torcida é essencial, eles fazem a diferença, nós jogadores contamos com esse apoio deles. O ponto positivo é que com o apoio deles ganhamos mais força ainda dentro de campo. O jogo sem torcida fica algo neutro, mas dedicação e esforço dentro de campo não irá faltar

JMP: Administrativamente, o Gama vem sofrendo com sua atual gestão e viu na SAF uma saída para uma melhora. Porém, há um novo problema que está acontecendo na disputa entre a diretoria de Weber e a SAF de Leonardo Scheinkman. Como os jogadores estão vendo todo esse imbróglio?

FM: Acredito que o principal é não deixarmos essas questões administrativas interferirem no nosso rendimento dentro de campo. O Candangão é um campeonato curto, importante estarmos focados nos jogos, pois são em sequência. As questões administrativas irão se desenrolar com o tempo.

Foto: Victoriano Callado/ASCOM Gama

JMP: Essas últimas semanas foram conturbadas com greves e quase a não participação da equipe no jogo contra o Brasília. Como foi a conversa entre vocês para jogar?

FM: Foi uma decisão complicada, mas o grupo está unido desde o começo e todos nós entramos em um consenso. Apenas estamos lutando pelos nossos direitos. Decidimos entrar em campo por honra ao nosso nome, pela nossa família, pelo Gama e por toda torcida.

JMP: Por estar sem treinar, todos esperavam um resultado diferente no jogo. Esse fator da não confiança em um placar positivo mexeu com o ego dos atletas? Deu ânimo a mais?

Pelo contrário, o fato de não estarmos treinando nos incomoda. Mas precisávamos demonstrar o nosso descontentamento frente as situações que aconteceram. Nós sabemos da qualidade individual de cada atleta e também do elenco, sem dúvidas estamos motivados sempre a dar e fazer o nosso melhor dentro de campo.

JMP: Por fim, o que a torcida gamense pode esperar de Felipe Mosquete?

FM: Pode esperar aquilo que está sendo demonstrado e ainda mais, trabalhando para melhorar ainda mais. Foco, dedicação e muito raça dentro de campo não irá faltar.