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terça-feira, 20 de maio de 2025
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Imparáveis: Real Brasília conquista o tetracampeonato consecutivo

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Real Brasília campeão do Candangão Feminino
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

A manhã deste sábado (12/11) coroou a impecável campanha do Real Brasília. As Leoas do Planalto empataram com o Minas Brasília por 0 a 0, mas o resultado de 5 a 1 na partida de ida garantiu a taça. O resultado deu o quarto título à equipe treinada por Adilson Galdino e confirmou o melhor aproveitamento da história do time, 10 vitórias nos 11 jogos disputados. A partida, disputada no estádio Defelê, na Vila Planalto, contou com poucas emoções no decorrer dos 90 minutos derradeiros.

Com oportunidades de gol somente nos minutos finais do primeiro tempo, o Minas Brasília foi melhor que seu adversário. A dupla Pelé e Manu deram trabalho à goleira Dida, mas não marcaram gol. A segunda etapa seguiu o tom dos primeiros 45 minutos e mostrou pouca efetividade dos ataques. O Real Brasília, ciente de sua enorme vantagem, controlou o confronto e buscou, de forma tímida, furar o sistema defensivo da equipe verde celeste. No fim, as Leoas do Planalto levantaram seu quarto troféu da competição.

Minas melhor na primeira etapa

O início truncando e faltoso não representou dificuldade para as goleiras das equipes. Somente aos 15’, o primeiro lance de perigo. Gaby Soares rolou para Dani Silva, a atacante avançou e chutou cruzado, mas a defesa verde celeste conseguiu afastar. Dois minutos depois, Pelé fez boa jogada pela esquerda, entrou na área e achou Elisa, a meia protegeu, rolou para Monse, que chutou para fora.

Aos 32’, Pelé recebeu livre na área, avançou e na hora de cruzar, perdeu chance inacreditável. No minuto seguinte, Manu driblou duas zagueiras e bateu colocado, mas a bola parou na trave de Dida. Com 37’, Manu rolou para Pele, a atacante bateu cruzado e Dida fez boa defesa. No escanteio, Manu tentou gol olímpico e Dida defendeu mais uma vez. Aos 42’, nova tabela entre Pelé e Manu, mas desta vez, a meia finalizou para fora.

Real Brasília conquista título
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

Empate com gosto de título

Aos 12 minutos do segundo tempo, Pelé tem uma grande chance, mas desperdiça. Cinco minutos, Camila Pini tem a chance de marcar, mas cobra a falta nas mãos de Karen. Aos 18′, Marcela Guedes achou Gaby Soares livre e meia finalizou na rede pelo lado de fora. Quatro minutos depois, Dani Silva bateu colocado e acertou o travessão. No rebote, Vivian chuta para fora. Vivian, aos 28′, cruzou na área e Dani Silva cabeceou, mas Karen defendeu com tranquilidade.

Aos 32′, Gaby Soares arriscou de longe e a bola passou rente ao travessão. Com o placar favorável, o Real Brasília passou a controlar mais o jogo e o Minas buscava, sem sucesso, o ataque. Com o cronometro marcando 42 minutos, Raiza de bom passe para Marcela Guedes, que avançou, bateu na saída de Karen e tirou tinta da trave esquerda. No lance seguinte, Vivian bateu colocado e assustou a goleira do Minas Brasília.

As Leoas conquistam o tetra

De forma invicta, o Real Brasília chegou ao seu quarto título do Candangão Feminino. Com uma defesa sólida e ataque fatal, a equipe marcou 73 gols e sofreu apenas 3. Assim, o clube empata com o CFZ em número de taças da competição, ficando atrás do Cresspom com sete. O Minas Brasília, em contrapartida, perdeu sua quarta decisão consecutiva para as Leoas do Planalto.

Real Brasília 0
Dida 🟨; Lay, Rafa Soares, Isabela, Carol Gomes (Natasha Rosas); Sassá (Maiara🟨), Gaby Soares (Thais), Camila Pini (Raiza), Nenê (Vivian); Dani Silva e Marcela Guedes.
Técnico: Adilson Galdino

Minas Brasília 0
Karen; Lia, Letícia Teles 🟨, Tati Antônio, Laura, Renata Rosa; Elisa, Monse, Manu; Mileninha e Pelé (Magna).
Técnico: Rodrigo Campos

Real Brasília faz sua melhor campanha da história no Candangão

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Real Brasília tetracampeão
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

O Real Brasília conquistou o quarto título do Candangão Feminino de sua história na manhã deste sábado (12/11). A equipe, agora tetracampeã brasiliense, levantou todas as taças desde sua estreia em 2019 e com números expressivos nas campanhas. Nesta temporada, o clube aurianil obteve o melhor aproveitamento em todas as edições disputadas. Foram dez vitórias nos 11 jogos disputados, sendo um empate no último jogo com o título encaminhado, o ataque mais positivo e a defesa menos vazada.

Participante do Candangão Feminino há quatro anos, o Real Brasília se tornou a equipe mais poderosa do futebol feminino brasiliense. No ano da estreia, em 2019, oito vitórias e três derrotas, aliadas aos 66 gols feitos e cinco sofridos, garantiram a primeira taça da equipe e 81,8% de aproveitamento no total. O título ainda garantiu o clube na Série A2 do Brasileirão Feminino em 2020. 

A segunda edição em que o Real Brasília participou decretou a única derrota em toda a sua história no Candangão Feminino. Foi na terceira rodada da fase de classificação para o Minas Brasília por 1 a 0. Apesar do revés, as Leoas do Planalto conquistaram o seu segundo título. A campanha contou com seis vitórias, um empate e uma derrota, totalizando 79,2% de aproveitamento. Ao todo, 45 gols foram marcados e apenas seis sofridos.

O tricampeonato veio em 2021, ano da primeira participação do clube na Série A1 do Brasileirão Feminino. O aproveitamento foi o melhor até então, 87,9%, oriundos de nove vitórias e dois empates. Mais modesto em comparação a outras edições, o ataque marcou “apenas” 43 tentos. A defesa manteve sua regularidade, vazada por cinco vezes em todo o certame.

Melhor aproveitamento, ataque fatal e defesa sólida

A atual temporada marcou a superioridade das Leoas do Planalto. As jogadoras do Real Brasília ostentaram, além do quarto título consecutivo, o seu melhor aproveitamento, melhor ataque e a melhor defesa de todas as edições disputadas. A equipe treinada por Adilson Galdino disputou 11 partidas e venceu dez, totalizando 93,9% de aproveitamento. O único resultado sem vitória aconteceu na manhã deste sábado (12/11) no segundo jogo da final do Candangão Feminino e terminou em igualdade sem gols.

O ataque letal foi um dos fatores determinantes na vitoriosa campanha. As Leoas do Planalto viram as redes adversárias serem balançadas 73 vezes nos 11 jogos disputados. Foram seis gols a mais do que sua primeira participação, em 2019. O sistema defensivo foi outro expoente aurianil. A defesa foi vazada apenas três vezes, dois gols a menos que 2019 e 2021, e três em relação a 2020.

Números do Real Brasília no Candangão Feminino

2019
11 jogos
8 vitórias
3 empates
66 gols pró
5 gols sofridos
81,9% de aproveitamento

2020
8 jogos
6 vitórias
1 empate
1 derrota
45 gols pró
6 gols sofridos
79,2% de aproveitamento

2021
11 jogos
9 vitórias
2 empates
43 gols pró
5 gols sofridos
87,9% de aproveitamento

2022
11 jogos
10 vitórias
1 empate
73 gols pró
3 gols sofridos
93,9% de aproveitamento

Mais um tetra: Real iguala CFZ em títulos do Candangão Feminino

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Candangão Feminino - Real Brasília empata com CFZ na segunda posição
Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

A supremacia no futebol feminino do Distrito Federal é azul e branco! Dominante no desporto local desde que foi fundado, o Real Brasília simplesmente aniquila seus adversários e conquista seu quarto título de Candangão em quatro anos. O tetra veio após um empate em 0 a 0 diante do Minas Brasília. Levantando mais uma taça dentro do quadradinho, as Leoas do Planalto tornam-se as segundas maiores vencedoras da competição, ao lado do CFZ.

As Leoas do Planalto empilham títulos do campeonato local desde 2019. Em todas as oportunidades, o clube aurianil deixou para trás o Minas Brasília, equipe campeã nacional e que comandava o futebol local entre 2016 e 2018. Com um projeto vitorioso e conquistando mais um troféu, o time realense alcançou a marca do CFZ. O clube do Zico conquistou quatro títulos do Candangão Feminino no início dos anos 2000.

O CFZ é o segundo time com mais conquistas e carregava essa marca durante um bom tempo. O Minas chegou bem próximo com três títulos, porém, o time aurianil freou o ímpeto das adversárias e tomou conta do do futebol feminino no DF. Outra marca que a equipe realense alcançou foi sair campeã em quatro oportunidades de forma consecutiva. Somente o clube do Zico havia atingido este patamar.

Real Brasília
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

Com o tetra conquistado, agora o Real só fica atrás do Cresspom. As Tigresas do Cerrado são as maiores vencedoras do Candangão Feminino e levantaram a taça sete vezes (2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2014 e 2015). Atrás do time aurianil e do CFZ, aparece o Minas com três conquistas. Na sequência aparece o Apollo 4 com títulos em 2004 e 2005. Ascoop, Iate Clube, Capital, Flamengo Tiradentes, Aruc e Luziânia fecham a lista.

Campeões do Candangão Feminino

Cresspom – 7 títulos (2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2014 e 2015)
Real Brasília – 4 títulos (2019,2020, 2021 e 2022)
CFZ – 4 títulos (2000, 2001, 2002 e 2003)
Minas Brasília – 3 títulos (2016, 2017 e 2018)
Apollo 4 – 2 títulos (2004 e 2005)
ASCOOP – 1 título (2010)
Iate Clube – 1 título (1999)
Capital – 1 título (2013)
Flamengo Tiradentes – 1 título (1997)
ARUC – 1 título (1998)
Luziânia – 1 título (2006)

Real Brasília em finais

Candangão Feminino 2019

1º jogo – Real Brasília 1×1 Minas Brasília
2º jogo – Real Brasília 2×0 Minas Brasília

Candangão Feminino 2020

Jogo único – Real Brasília 2×1 Minas Brasília

Candangão Feminino 2021

Jogo único – Real Brasília 2×1 Minas Brasília

Candangão Feminino 2022

1º jogo – Real Brasília 5×1 Minas Brasília
2º jogo – Real Brasília 0x0 Minas Brasília

Goleira do Minas Brasília, Karen acredita em recuperação na final

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Karen Xavier, goleira do Minas Brasília
Foto: Patricy Albuquerque/Minas Brasília

Por Vitoria Carvalho e João Marcelo Pepi

Há pouco mais de um ano no Minas Brasília, Karen Xavier se tornou uma líder na defesa verde celeste. A goleira de 29 anos chega a sua segunda final consecutiva pelo clube e novamente terá pela frente o Real Brasília, algoz em 2021. Em conversa com a equipe de reportagem do Distrito do Esporte, Karen falou sobre a torcida por mais edições qualificadas no Candangão Feminino, a honra pelo Minas Brasília e a esperança de um resultado melhor na partida de volta da final.

Contratada pelo Minas Brasília após sair do Palmeiras em 2020, Karen se adaptou fácil no clube brasiliense. A goleira foi destaque na campanha do clube na Série A1 do Brasileirão em 2021 e no Candangão do mesmo ano. Suas atuações renderam uma convocação para a Seleção Brasileira em outubro do ano passado. Nesta temporada, a arqueira esteve à frente da meta na Série A2 do Brasileirão e na campanha que rendeu a quarta final consecutiva do Minas Brasília.

Esperança até o final

Sobre sua chegada ao Minas Brasília, Karen foi sucinta na resposta ao clube. “Saí do Palmeiras em 2020 e o Minas me fez a proposta para vir para Brasília, logo aceitei”, revelou. A goleira falou da torcida por uma competição fortalecida. “O que eu posso dizer é que o Campeonato (Candango) vem crescendo a cada ano e isso deixa a competição mais forte e atraente. Espero que para os próximos anos, outros times possam brigar por uma vaga na final, deixando a competição ainda mais difícil”.

Apesar do revés sofrido no primeiro jogo, Karen mantém a cabeça erguida. “Sabemos da nossa situação. Não é nada fácil, porém não podemos jogar a toalha. Temos que honrar esse clube até o apito final, então nossa semana foi baseada em superação”, disse. A goleira ainda detalhou a semana de treinamento. “O que podemos fazer de diferente para conseguir o placar, vamos fazer. Treinamos leve, sem carga desnecessária e focamos naquilo que falhamos no primeiro jogo”.

A arqueira confessou não pensar mais no resultado de ida. “Infelizmente, esse placar é o mais elástico que já me aconteceu em uma final. Porém, o futebol é mágico por isso, pois sempre temos a próxima partida, então não deu tempo de ficar se lamentando pelo placar adverso”. Karen acredita em um placar melhor no segundo embate. “O tempo que nos foi dado foi para corrigir os erros e tentar surpreender o adversário de alguma forma”.

Confronto decisivo

Karen Xavier e as outras atletas do Minas Brasília terão uma partida decisiva neste sábado (12/11) às 10h. A derrota por 5 a 1 para o Real Brasília deixou a situação difícil para a equipe de Rodrigo Campos. As Minas precisam vencer por cinco gols de diferença para levantar o quarto título de sua história ou por quatro gols para levar o confronto para as penalidades máximas. A final ocorrerá no estádio Defelê, na Vila Planalto.

Colecionadora de títulos: Isabela relata história no Real Brasília

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Isabela Mello, jogadora do Real Brasília
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

Por Vitoria Carvalho e João Marcelo Pepi

Primeira atleta a chegar no Real Brasília, em meados de 2019, Isabela Mello ostenta regularidade, títulos e liderança dentro da equipe tricampeã do Candangão Feminino. A zagueira, titular em todas as finais disputadas pelas Leoas do Planalto, chega a sua quarta decisão com o representante da capital federal na Série A1 do Brasileirão. Em conversa com a equipe do Distrito do Esporte, Isabela falou sobre tempo no clube, títulos conquistados, amor pelo time e a mudança de patamar do aurianil.

Natural de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Isabela Mello veio ao Real Brasília após passagem pela Ponte Preta-SP. A zagueira, hoje com 27 anos, foi o primeiro nome contratado pelo clube aurianil. Desde então, a zagueira se firmou como titular, capitã e multicampeã pelas Leoas do Planalto. Com o clube, a defensora venceu três edições do Candangão Feminino e foi nome importante nas campanhas do acesso à elite (2020), manutenção na primeira divisão (2021) e melhor resultado de um clube da capital federal na Série A1 do Brasileirão (2022).

Início, sucesso e mudança de status do clube

Titular desde 29 de setembro de 2019, quando esteve presente no primeiro jogo oficial do Real Brasília, Isabela Mello ressaltou a dificuldade da final. “Eu sempre acredito que vão ser jogos difíceis e definidos em detalhes, independente do “momento” que os dois clubes se encontram. Porque clássico é sempre clássico, independente se um clube está numa situação melhor que a outra naquele determinado momento. Então, assim como em todas as outras finais que tivemos, eu espero que seja um grande espetáculo para todos que estiverem acompanhando e que nossa equipe consiga desenvolver o melhor futebol dentro do campo para errar menos e sair com a vitória/título”, disse.

A zagueira falou sobre a mudança de patamar das Leoas do Planalto. “Em 2019, éramos a equipe nova do campeonato, éramos o começo do projeto dentro do Real Brasília. Então, querendo ou não, não tínhamos tamanha “responsabilidade””, avaliou. Com os resultados, ela vê uma cobrança ainda maior. “Nós somos as atuais tricampeãs, somos o quinto colocado da Série A1 do Brasileirão. Consequentemente, somos a equipe a ser batida. Junto disso vem a responsabilidade ainda maior em ser “obrigação” de mantermos o alto nível e o título ao nosso lado”, avaliou.

Quanto à regularidade no clube, Isabela Mello destacou o prazer em vestir o uniforme aurianil. “É muito gratificante para mim todos os dias estar vestindo a camisa do Real Brasília e, com isso, procuro em todas as sessões de treinos dar o meu melhor e evoluir junto de todas minhas companheiras para entrar em campo e tentar retribuir pelo menos o mínimo do tamanho do amor e gratidão que eu tenho pelo Real Brasília”, exclamou.

A atleta ainda completou. “Fui a primeira atleta a chegar no clube e presenciando como tudo aconteceu, do final de 2019 até os dias de hoje, tudo que já conquistamos e principalmente tudo que ainda almejamos e poderemos conquistar, é impossível não ter a ansiedade antes de uma partida, sentir aquele frio na barriga entre tantos outros sentimentos, porque a história está sendo escrita e sou muito grata em estar em cada capítulo dela até aqui”.

Isabela Mello, jogadora do Real Brasília
Foto: Júlio César Silva/Real Brasília

Conquistas recentes e jogos difíceis contra o Minas Brasília

Sobre as competições nacionais, Isabela Mello revelou que as conquistas nas competições foram maiores que o objetivo. “As expectativas são as melhores possíveis, pois sabemos que estamos evoluindo ano após ano. Em 2021, viemos com o objetivo de nos mantermos na Série A1 do Brasileirão por ser o primeiro ano na elite e se não fosse por pequenos detalhes, teríamos ficado entre as oito classificadas”, salientou.

Neste ano, a posição na elite do futebol nacional foi comemorada e a expectativa aumenta para a próxima temporada. “Em 2022, já viemos com novas peças e mantivemos a nossa base de 2021 e consequentemente, conseguimos alcançar a classificação histórica para o Distrito Federal e ficamos entre as cinco melhores equipes do país. Então, em 2023, esperamos no mínimo conseguir a campanha que tivemos esse ano para galgar algo ainda mais e melhor durante a temporada de 2023”, exprimiu.

Ainda sobre as finais do Candangão Feminino, Isabela Mello frisou o nível do Minas Brasília e disse não ter uma mais difícil que a outra. “Todos os jogos contra o Minas tem um grau enorme de dificuldade, sejam aqueles que tivemos nas fases de grupo, na Série A1 do Brasileirão ou as finais nos três anos anteriores. Então, realmente não tenho como especificar apenas uma exatamente, pois em todas essas partidas tivemos os graus de dificuldades dentro das partidas”.

Quarta final consecutiva

Isabela Mello disputará neste sábado (12/11), às 10h, no estádio Defelê, na Vila Planalto, o segundo jogo da final do Candangão Feminino contra o Minas Brasília. Na partida de ida, as Leoas do Planalto venceram por 5 a 1, gols de Marcela Guedes (2), Dani Silva (2) e Nenê. Monse descontou para As Minas. Esta será a quarta final consecutiva entre as equipes, que somam três títulos cada.

FIVB confirma etapa feminina da Liga das Nações de Vôlei 2023 em Brasília

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Liga das Nações Brasília
Foto: Divulgação/FIBV

Casa da Liga das Nações de Vôlei em 2019 e 2022, Brasília está confirmada na temporada 2023 da competição internacional de seleções. Na tarde desta sexta-feira (11/11), a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) divulgou a capital federal como uma das seis sedes do torneio feminino. Assim como nas outras passagens pela cidade, os jogos devem ocorrer no Ginásio Nilson Nelson.

Brasília receberá os jogos da segunda etapa da Liga das Nações de 2023. As partidas estão agendadas para serem disputas entre 13 e 18 de junho. Ao todo, jogadoras de oito seleções irão se apresentar na capital federal. O calendário de jogos da competição no Nilson Nelson vai incluir partidas de Brasil, Croácia, Estados Unidos, Alemanha, Japão, Tailândia, Sérvia e Coreia do Sul.

“Você só precisa dar uma olhada na lista de cidades-sede para perceber o quão empolgados estamos com a VNL 2023. Mais uma vez, estamos entusiasmados por ter o apoio de cada cidade e nem é preciso dizer que estamos ansiosos para testemunhar uma competição maravilhosa em quadra e experimentar as atmosferas brilhantes dentro desses locais”, ressaltou Finn Taylor, CEO do Volleyball World.

Foto: Divulgação/FIBV

Presidente da FIVB, o brasileiro Ary da Silva Graça Filho ressaltou a importância de cada local da temporada 2023. “Estamos muito animados em ver uma lista tão excepcional de cidades-sede para o VNL do próximo ano. Ano após ano, o principal evento do vôlei tem cidades fazendo fila para sediar o melhor do vôlei, mostrando o sucesso desse evento inovador e o alcance global do nosso esporte”, disse.

As outras sedes da primeira etapa do torneio feminino da Liga das Nações serão Ankara, na Turquia, Nagoya, no Japão, Hong Konh, na China, Suwon, na Coréia do Sul, e Bangkok, na Tailândia. Ao contrário dos últimos anos, Brasília não estará na rota do torneio masculino. As escolhidas foram Otawa, no Canadá, Nagoya, no Japão, Roterdam, na Holanda, Orleães, na França, Anahein, nos Estados Unidos, e Pasay City, nas Filipinas.

Custando até R$ 150,00, ingressos da Copa Verde estão à venda

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Copa Verde Brasiliense x Vila Nova
Foto: Fernando Brito/Vila Nova F.C.

O torcedor que deseja acompanhar in loco a partida de volta da semifinal da Copa Verde, entre Vila Nova e Brasiliense, deverá desembolsar uma quantia alta. Depois de um empate em 1 a 1 no Estádio Serejão, em Taguatinga, o Colorado e o Jacaré voltam a se enfrentar neste sábado (12/11). De olho no confronto, a diretoria do clube goiano disponibilizou três setores, dois para a torcida da casa e outro para os visitantes. Os ingressos variam de R$ 20,00 a R$ 150,00 (inteira).

O local mais barato é o Setor B, destinado aos torcedores do Vila Nova. A entrada para este local custa R$ 10,00 (meia-entrada) e R$ 20,00 (inteira). Quem comparecer com a camisa do clube goiano ou apresentar a carteira ID jovem, terá o benefício de pagar a meia-entrada. Outro lugar que abrigará os adeptos do Tigrão, será o Setor A. Quem deseja ficar nesta parte do estádio, terá que desembolsar o valor de R$ 75,00 (meia-entrada) e R$ 150,00 (inteira).

◉ Fique por dentro
Série D de 2023: torneio já tem 63 times classificados; veja quem falta
Técnicos de Ceilândia e Gama comentam seus grupos na Copinha
Brasiliense e Vila Nova empatam e decisão de finalista fica para Goiânia

Copa Verde
Foto: Reprodução/Instagram Vila Nova

Os torcedores do Brasiliense que irão comparecer à cancha colorada deverão pagar o mesmo valor do setor mais caro do Vila Nova: R$ 75,00 ou R$ 150,00 para quem não possui o benefício da meia-entrada. Os ingressos já estão à venda no site Ingresso S.A. e contarão com uma taxa sobre o valor da entrada. O preço dos ingressos podem ser comparados com as entradas cobradas na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, onde estão dois representantes goianos.

Para efeito de comparação, o duelo entre Atlético Goianiense e Athletico Paranaense, que aconteceu no Estádio Antônio Accioly, estava com entradas a preço único para as duas torcidas: R$ 20,00 (inteira). Jogos do primeiro escalão do futebol nacional realizados na capital federal também contaram  com um valor inferior. Vila Nova e Brasiliense entram em campo às 16h do próximo sábado (12/11), no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA.

Serviço

– Setor B – Vila Nova
R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia-entrada)*
*benefício do ingresso meia-entrada é garantido com: Camisa do Vila Nova F.C. ou Carteira ID Jovem;

– Setor A – Vila Nova
R$ 150,00 (inteira) / R$ 75,00 (meia-entrada)*
*benefício do ingresso meia-entrada é garantido com: Camisa do Vila Nova F.C. ou Carteira ID Jovem;

– Torcida Visitante – Brasiliense
R$ 150,00 (inteira) / R$ 75,00 (meia-entrada)*
*Somente com Carteirinha ID

Os ingressos para a semifinal da Copa Verde devem ser adquiridos no site Ingresso S.A.

Série D de 2023: torneio já tem 63 times classificados; veja quem falta

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Série D de 2023 - CBF
Foto: Breno Babu/CBF

Obsessão dos times candangos nos últimos anos, a Série D do Campeonato Brasileiro tem praticamente todos os seus representantes confirmados para a temporada de 2023. Com o andamento das competições estaduais, 63 clubes estão garantidos na busca por quatro vagas na terceira divisão de 2024. A única vaga em disputa é do futebol do Maranhão. Com o desenho do torneio, é possível até mesmo imaginar possíveis adversários das equipes do Distrito Federal no certame nacional.

Campeão e vice do Campeonato Candango de 2022, Brasiliense e Ceilândia serão os representantes da capital federal pela segunda temporada consecutiva. Com um quinto lugar como melhor desempenho em 2014, o Jacaré partirá para a sétima participação na competição nacional. Em 2023, Gato Preto jogará a Série D pela sexta vez em sua história. O melhor desempenho foi um 10º em 2016. O objetivo dos dois é recolocar o DF em uma divisão mais alta após 10 anos.

Se a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mantiver o formato regionalizado nos grupos da primeira fase da Série D, os candangos devem ter pela frente adversários da região Centro-Oeste. Um possível grupo com Brasiliense e Ceilândia poderia ter como integrantes Crac-GO, Anápolis-GO, Iporá-GO, Operário-MS, União-MT e Operário VG-MT. Porém, ainda não há indicação da entidade máxima de futebol se o mesmo modelo de organização será adotado.

Para fechar o grupo de 64 postulantes às vagas na Série C do Brasileirão de 2024, apenas uma vaga destinada a um clube maranhense está em aberto. Tuntum e Maranhão são os finalistas da Copa FMF, que dá lugares na quarta divisão e na Copa do Brasil do próximo ano. Por causa da questão financeira, os dois clubes manifestaram preferência de jogar o mata-mata e garantir uma maior premiação em dinheiro. Com isso, quem perder a decisão (marcadas para 13 e 19 de novembro) jogará a Série D de 2023.

De acordo com o calendário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a temporada de 2023, divulgado em setembro, a Série D do Campeonato Brasileiro está marcado para ter bola rolando a partir de 30 de abril. A definição dos quatro clubes classificados para a terceira divisão de 2024 será feita nas quartas de final, em setembro. A segunda partida da grande final da competição nacional está marcada para 29 de outubro. Ao todo, o torneio vai utilizar 24 datas.

Série D de 2023 por estado

Acre: Humaitá-AC e São Francisco-AC;
Alagoas: Cruzeiro-AL e Asa-AL;
Amapá: Trem-AP;
Amazonas: Nacional-AM e Princesa-AM;
Bahia: Atlético de Alagoinhas-BA, Bahia de Feira-BA e Jacuipense-BA
Ceará: Iguatu-CE, Ferroviário-CE, Pacajus-CE, Caucaia-CE e Atlético-CE;
Distrito Federal: Ceilândia e Brasiliense;
Espírito Santo: Vitória-ES e Real Noroeste-ES;
Goiás: Crac-GO, Anápolis-GO e Iporá-GO;
Maranhão: Cordino-MA + uma vaga da Copa FMF;
Mato Grosso: União Rondonópolis-MT e Operário VG-MT;
Mato Grosso do Sul: Operário-MS
Minas Gerais: Democrata-MG, Athletic-MG e Caldense-MG;
Pará: Águia de Marabá-PA e Tuna Luso-PA;
Paraíba: Nacional-PB, Campinense-PB, Sousa-PB e Retrô-PB;
Paraná: Cascavél-PR, Maringá-PR e São Joseense-PR;
Pernambuco: Santa Cruz-PE;
Piauí: Parnahyba-PI e Fluminense-PI;
Rio de Janeiro: Nova Iguaçu-RJ, Portuguesa-RJ e Resende-RJ;
Rio Grande do Norte: Potiguar-RN e Globo-RN;
Rio Grande do Sul: Novo Hamburgo-RS, Aimoré-RS, Caxias-RS e Brasil de Pelotas-RS;
Rondônia: Real Ariquemes-RO;
Roraima: São Raimundo-RR;
Santa Catarina: Camboriú-SC e Hercílio Luz-SC;
São Paulo: Inter de Limeira-SP, Ferroviária-SP, Santo André-SP e XV de Piracicaba-SP;
Sergipe: Sergipe-SE e Falcon-SE;
Tocantins: Tocantinópolis-TO e Interporto-TO.

Vaga em aberto: Tuntum ou Maranhão (via Copa FMF)

Técnicos de Ceilândia e Gama comentam seus grupos na Copinha

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Treinador do Ceilândia, Leonardo Roquete, e treinador do Gama, Fábio Frubal. Copinha 2023
Fotos: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Classificados para a Copa São Paulo de Futebol Júnior, Ceilândia e Gama conheceram seus grupos na última quinta-feira (3/11). Campeão do Candanguinho Sub-20 em 2022, o Gato Preto está no Grupo 6  e o alviverde candango, vice-campeão, é uma das quatro equipes do Grupo 13. Os treinadores dos clubes, Leonardo Roquete, pelo lado alvinegro, e Fábio Frubal, técnico do alviverde candango comentaram sobre suas chaves, as dificuldades e o que esperam sobre a Copinha, maior competição de futebol de base do Brasil.

O Ceilândia, atual campeão do Candanguinho Sub-20, compõe o Grupo 6 ao lado do América-RN, Avaí-SC e Catanduva-SP. Vice-campeão, o Gama é o outro representante. O alviverde candango terá a companhia do Atlético Guaratinguetá-SP, Goiás e Grêmio Pague Menos-CE. Além dos clubes do Distrito Federal, outras 126 equipes estarão presentes na competição com o início programado para 2 de janeiro. A final ocorrerá em sua data tradicional, 25 de janeiro. As datas das estreias dos clubes candangos ainda não foi definida.

Experiência e confiança ditam o trabalho de Roquete

Em entrevista ao Distrito do Esporte, o técnico do Ceilândia, Leonardo Roquete, contou como enxerga o Grupo 6. “Vejo um grupo equilibrado. São equipes tradicionais e com uma equipe de Série A (Avaí-SC) como a favorita”, declarou. Roquete comentou sobre suas metas na competição. “Expectativa muito grande. Estamos pensando passo a passo e o primeiro objetivo é a classificação. Depois vamos em busca de fazer história e representar da melhor maneira possível a nossa cidade”, confessou. 

O treinador lembrou seu histórico no torneio. “Essa já é a minha quinta Copa São Paulo e cada grupo que montamos tem suas respectivas atribuições e surgem as diferenças. Esse grupo que montamos tem alguns atletas já acostumados a esse tipo de competição”. Roquete ainda contou como é a preparação para um torneio desta magnitude. “O fator psicológico é extremamente importante. Trabalhar sempre a capacidade deles, que eles podem atingir o alto nível de rendimento. O nervosismo é até o juiz apitar o início da partida. Depois, quem tiver mais concentrado estará mais perto da vitória”, constatou.

Preparação e foco são palavras-chave para Frubal 

Para o técnico do Gama, Fábio Frubal, o Grupo 13 está nivelado. “Achei o grupo bem equilibrado. O Goiás, tradicionalmente, é um adversário difícil. O Grêmio Pague Menos é o atual campeão cearense e é uma equipe qualificada, mas o time da casa não temos muitas informações. Porém, sempre esperamos dificuldades. Já começamos a nos preparar, inicialmente com avaliações, testes físicos e essa semana entramos nas atividades de campo”, analisou.

O treinador alviverde falou da importância do atleta em manter o foco. “O trabalho é constante, o atleta precisa estar pronto para bater de frente com as expectativas dele, do clube e principalmente, a família que deposita toda responsabilidade de uma mudança no seu futuro”, explica. Sobre sua permanência para a competição, Frubal foi direto. “Eu procuro não absorver os assuntos extra campo, hoje estou trabalhando para a Copinha, me dedicando e fazendo meu melhor para representarmos bem o DF”, finalizou.

Brasiliense e Vila Nova empatam e decisão de finalista fica para Goiânia

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Brasiliense e Vila Nova
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A briga de Brasiliense e Vila Nova por uma vaga na final da Copa Verde de 2022 segue em aberto após a partida de ida da semifinal do torneio regional entre os clubes. Na noite desta quarta-feira (9/11), o Jacaré recebeu o Tigre na volta do time amarelo à Boca do Jacaré, em Taguatinga. Mesmo com um futebol mais propositivo na maior parte dos 90 minutos de bola rolando, o time candango saiu atrás dos goianos, mas teve força para reagir. O 1 a 1 no apito final deixa a definição para o sábado (12/11), em Goiânia.

O primeiro tempo de Brasiliense e Vila Nova foi de mais destaque na marcação. Melhor em campo, o time amarelo criou as melhores oportunidades e ficou no quase em lances com Tarta e Aloísio e praticamente não tomou sustos nos ataques goianos. A etapa final entregou mais emoção e movimentação no gramado. O Tigre saiu na frente e o Jacaré logo empatou. Melhores em campo, os donos da casa tiveram boas chances de virar a partida, mas vão viajar para o OBA com igualdade no placar.

Jacaré melhor em campo

Brasiliense e Vila Nova demoraram para engrenar no primeiro tempo. Bastante ajustados na marcação, candangos e goianos trocavam passes em busca de espaços. No primeiro minuto, Wagner tentou de longe e testou Sucuri. Aos seis, Hernane recebeu lançamento e ajeitou para o meio da área, mas ninguém completou. A sequência trouxe um jogo mais truncado e faltoso. Gradualmente, o Jacaré foi tomando conta da posse de bola e do meio-campo e passou a controlar mais o confronto.

Aos 26, o Brasiliense duas grandes chances. Primeiro, Tarta exigiu grande defesa de Tony em cobrança de falta. Na sequência, Aloísio arriscou de longe e carimbou o travessão do Vila Nova. O jogo voltou a ficar congestionado no meio, mas com o Jacaré mais tempo com a bola no pé. Aos 35, Gustavo Henrique tentou de cabeça e mandou perto do gol. Com os goianos mais concentrados em defender, o Jacaré não levou outros sustos, mas também não conseguiu concluir bem as aproximações no ataque.

Um gol para cada lado

No segundo tempo, Brasiliense e Vila Nova entregaram mais emoção. No primeiro minuto, Donato cabeceou firme e Sucuri fez grande defesa. O zagueiro e o goleiro tiveram novo embate aos três. No rebote, Sousa abriu o placar. O empate não demorou. Com seis, Bocão cruzou e Luquinhas completou para o gol: 1 a 1. O lance animou o Jacaré. Primeiro, Tarta cobrou falta com perigo no canto de Tony, mas para fora. Na sequência, Aldo teve uma chance clara na área, mas chutou por cima do travessão.

O Brasiliense seguiu melhor em campo, mas a sequência de alterações dos dois lados esfriou o jogo. Aos 30, Gustavo Henrique teve chance de cabeça, mas errou o alvo. Oito minutos depois, Tarta cruzou com perigo, mas Sodre não alcançou. O Jacaré manteve a bola no pé, mas encontrou dificuldades de incomodar Tony. Tímido ofensivamente, o Vila Nova ameaçou aos 45 minutos. Ligado, o goleiro Edmar Sucuri agarrou firme. Sem novas emoções, o resultado igual foi confirmado.

BRASILIENSE 1
Edmar Sucuri; Jonathan Bocão (Andrezinho 🟨), Railon 🟨, Gustavo Henrique e Aloísio; Aldo 🟨, Tarta e Zotti (Diogo Sodre); Luquinhas ⚽ (Cabralzinho), Tobinha (Alvinho) e Hernane Brocador (Yuri Mamute). Técnico: Luan Carlos

VILA NOVA 1
Tony; Alex Silva, Rafael Donato, Jordan 🟨 e Willian Formiga 🟨 (Jefferson); Sousa ⚽, Ralf (Jean Martim) e Wagner (Diego Tavares); Matheuzinho (Marlone), Kaio Nunes (Matheus Souza) e Neto Pessoa. Técnico: Anderson Valinas