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sexta-feira, 9 de maio de 2025
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Brasília e Real Brasília sai do Mané Garrincha e passa para o Serejão

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Estádio Serejão - Brasiliense - Copa Verde
Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

Por Rayssa Loreen e Danilo Queiroz

A partida entre Brasília e Real Brasília, válida pela primeira rodada do Campeonato Candango de 2023, teve uma mudança de palco. Antes marcada para o Estádio Nacional Mané Garrincha, o confronto entre o Colorado e o Leão do Planalto foi remanejado para o Serejão, em Taguatinga. O confronto de estreia das equipes no torneio local está marcado para domingo (29/1), às 15h30.

A transferência para o Serejão foi confirmada pela equipe do Distrito do Esporte com o Brasília e a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF). A motivação, segundo as partes, é facilitar a logística envolvendo a organização da estrutura necessária para a realização da Supercopa do Brasil, entre Palmeiras e Flamengo, no Mané Garrincha, no sábado (28/1), às 16h30.

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Com bom relacionamento mantido com a Arena BSB, empresa responsável pela gestão do Estádio Nacional Mané Garrincha, o Brasília tratou a mudança do confronto diante do Real Brasília para o Serejão como melhor opção para as partes envolvidas. Tudo foi feito em comum acordo. Com isso, os outros compromissos do Colorado no Candangão 2023 segue agendados para o maior palco do futebol candango.

Outros quatro jogos estão com os detalhes definidos. No sábado (28/1), às 10h30, o Santa Maria abre o Candangão 2023 diante do Paranoá, no Serra do Lago. No domingo (29/1), serão outras três partidas. Além de Brasília e Real Brasília, Capital e Samambaia se enfrentam no JK, às 10h. Às 15h, será a vez de Gama e Taguatinga, no Defelê. Às 15h45, Ceilândia e Brasiliense medem forças, no Abadião.

Campeonato Candango – 1ª rodada
Sábado (28/1)
10h30 Santa Maria x Paranoá – Serra do Lago

Domingo (29/1)
10h Capital x Samambaia – JK
15h Gama x Taguatinga – Defelê
15h30 Brasília x Real Brasília – Serejão
15h45 Ceilândia x Brasiliense – Abadião

Visão de Jogo 17: Equações difíceis, mas importantes: calendário e preços

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Coluna Visão de Jogo
Por Luiz Henrique Borges

Os campeonatos estaduais começaram. Demonstrando a sua desvalorização e a necessidade de se pensar em uma nova fórmula, muitas equipes iniciaram as disputas com equipes reservas, preferindo ampliar o tempo de preparação dos titulares para as principais disputas que ocorrerão ao longo do ano. Em decorrência da paixão dos torcedores, tal estratégia pode ser uma perigosa armadilha. Uma campanha ruim no estadual, mesmo justificada, significa a insatisfação proveniente das arquibancadas e uma pressão adicional sobre o treinador, à sua comissão técnica e aos próprios atletas nos demais campeonatos.

Com os calendários cada vez mais espremidos e repletos de competições, o tempo de preparação é cada vez menor. O excesso de jogos e de compromissos, incluindo aí as seleções, são alvos de críticas dos principais treinadores mundiais uma vez que eles implicam na redução do descanso dos jogadores e, consequentemente, em contusões mais frequentes. Talvez, nos principais clubes europeus que contam com orçamentos milionários, o afastamento de alguns titulares não se traduz, necessariamente, em queda na qualidade do jogo e na competitividade do time, afinal eles podem comprar os melhores jogadores do mundo e os “reservas” possuem nível técnico semelhante aos titulares. No entanto, na maior parte do mundo, inclusive no Brasil, a realidade é outra.

Apesar das reclamações dos treinadores, os dirigentes do futebol, incluindo a FIFA, fazem um discurso de racionalidade, mas tomam decisões, normalmente a partir das narrativas do crescimento sustentável do futebol pelo mundo, que tendem, na verdade, a aumentar os torneios. Se o “crescimento sustentável” realmente beneficiasse os clubes menores e a grande maioria dos jogadores que recebem salários baixos e possuem temporadas curtas, eu não faria críticas. Mas sabemos que a realidade não é essa.

No Brasil, por exemplo, não fossem os estaduais, aproximadamente 80% dos clubes nacionais não existiriam por falta de competições. Segundo a Gazeta Esportiva, 650 equipes do Brasil disputaram alguma divisão de campeonato estadual ou nacional em 2019. Deste número, apenas 124 atuam nas séries A, B, C ou D, ou seja, menos de 20% dos clubes possuem calendário anual, os demais permanecem a maior parte do ano sem atividades, consequentemente desempregando muitos profissionais que atuam no futebol.

Os estaduais são o sangue para um sem-número de clubes profissionais. A sua extinção, visando prolongar os campeonatos nacionais e racionalizar os calendários, como alguns defendem, significará a extinção de muitos times e também o fim dos sonhos de diversos jovens que sonham em encontrar o sucesso, um dia, no competitivo, exigente e difícil mercado do futebol.

O calendário precisa ser revisto, mas todos os clubes, grandes, médios e pequenos, precisam ser preservados. Defendo estaduais mais longos e disputados, inicialmente, por clubes que não atuam nas séries A e B. Os principais clubes do país, envolvidos em diversas disputas e com calendários completos para o ano, só participariam nas fases finais da competição, preferencialmente nas etapas eliminatórias.

Também é fundamental que todos os campeonatos que tenham jogadores convocados para a Seleção Brasileira tenham seus jogos suspensos nas datas FIFA. Muito provavelmente, apenas a Série A será atingida, afinal os nossos principais jogadores atuam na Europa e os poucos que atuam no Brasil jogam na principal divisão do nosso futebol.

Finalmente, mas não menos importante, o futebol precisa continuar acessível aos brasileiros e não apenas aos grupos privilegiados que durante muito tempo estigmatizaram e trataram o principal esporte nacional de forma preconceituosa. Continuamos sendo um país pobre e desigual. Como temos uma grande população, em números absolutos há um público considerável com renda mais elevada, no entanto, percentualmente, muitos foram excluídos da prática que já foi mais corriqueira, a de assistir os seus clubes do coração nos estádios. A atividade antes democrática e inclusiva se encontra cada vez mais elitizada e excludente.

É comum ouvirmos comentários de que o processo hoje vivenciado no Brasil é semelhante ao europeu e eu concordo com a afirmação. A questão que me incomoda é que as realidades socioeconômicas entre nós e os europeus são totalmente díspares. Por exemplo, meu amigo Guilherme, fanático flamenguista, me chamou para assistirmos a final da Supercopa do Brasil, que será disputada no Estádio Mané Garrincha em Brasília. Quando ele me falou a tabela de preços, a meia-entrada em áreas não tão nobres do estádio custando R$ 200,00, já achei os preços muito salgados, inviabilizando que os torcedores menos abonados possam assistir o jogo.

Mesmo sabendo que é uma final, um jogo especial, entre duas das melhores equipes do país, o que justificaria alguma majoração nos preços, os valores cobrados dificultam e até impossibilitam que o trabalhador comum possa ir ao estádio.

Os clubes, as empresas que promovem os eventos e a CBF ou suas congêneres estaduais precisam ter lucro. Contudo, entendo que é preciso encontrar um difícil equilíbrio entre os ganhos, justos sem dúvida alguma, e a presença dos torcedores, especialmente os mais humildes e que foram fundamentais para a construção da grandeza dos clubes mais amados do país. Me parece que os “times do povo” passaram a rejeitar o povo, ou seja, os clubes se afastam conscientemente de suas bases populares.

A taxa de ocupação dos estádios do país ao longo de 2022 foi de apenas 29,6%. Levando em conta apenas o Brasileirão, ela não chega a 50%. Existindo ociosidade, ou seja, lugares vagos nas arquibancadas, sob qualquer ótica, inclusive a econômica, não se justifica excluir os mais humildes da festa do futebol uma vez que o custo com um torcedor adicional é mínimo em relação aos custos fixos para a realização da partida. Além disso, clubes que se intitulam de populares, deveriam buscar alternativas capazes de acolher aqueles que estão sendo excluídos pelo processo de elitização.

Muito mais importante que se vangloriar do tamanho das suas torcidas, os dirigentes de cada um dos clubes precisam se preocupar e fazer com que todos os segmentos de torcedores se sintam representados e valorizados. Caso contrário, será cada vez maior o número de pessoas que irão torcer para equipes estrangeiras, afinal o distanciamento entre ver, em um estádio, um Real X Barcelona será equivalente ao Palmeiras X Flamengo ou, e os dados já indicam isto, uma vez que 22% dos brasileiros não torcem para ninguém, jamais viverão a experiência de ter um time do coração.

Ceilândia corre contra o tempo, mas quer duas torcidas na estreia

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Estádio Abadião, que não reúne condições para a imprensa trabalhar - Foto: Internet

O Ceilândia Esporte Clube está eivando esforços para que a estreia no Candangão 2023 não seja mais um jogo com apenas torcedores de um time – um mal que assola, há temporadas, o futebol do Distrito Federal.

O plano de Ari de Almeida e todo o seu staff é que na quinta-feira, quando houver a derradeira visita técnica dos órgãos reguladores ao estádio Abadião, o estádio do Gato Preto já tenha todas as condições de suprir as demandas de torcedores de Ceilândia e Brasiliense.

Essa é uma demanda antiga dos torcedores no Abadião e a expectativa da diretoria do Ceilândia é resolver todas as pendência apontadas pelos órgãos responsáveis – Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar – até quinta-feira para que tenham autorização para tanto. O clube trabalha com melhorias no estádio.

Na última quinta-feira (19/01), a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) emitiu nota informando que, após reunião com a PMDF, dois jogos seriam com torcida única por recomendação do órgão: Ceilândia x Brasiliense e Brasiliense x Gama.

Jogo no domingo é tentativa de angariar público

O clássico da região oeste de Brasília ocorrerá no domingo (29/01) por força da final da SuperCopa entre Palmeiras x Flamengo. Um dos motivos da transferência da partida do sábado para o domingo era possibilitar que o torcedor do futebol de Brasília não tivesse de escolher entre uma partida de apelo nacional e a repetição da final do Candangão nos últimos dois anos.

Inclusive, nas últimas vezes que se enfrentaram, todas no Abadião, tanto o torcedor do Jacaré, quanto o amante do Gato Preto, não puderam acompanhar todos os jogos. Nas finais de 2022 uma partida contou com torcedores do Brasiliense e outra com torcedores do Ceilândia.

O argumento que a Polícia Militar, órgão que mais dificulta a liberação da praça para os dois públicos, utiliza é de que não haveria banheiros e serviço de bar na parte à direita das cabines de transmissão, onde a torcida visitante ficaria. Além disso, a estrutura que separa as duas torcidas, um alambrado localizado ao lado da tribuna de honra, não seria suficiente para impedir um confronto entre as equipes.

Vitória em família: irmãos Bonfim vencem seus combates no UFC

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Ismael Bonfim e Gabriel Bonfim vencem em suas estreias no UFC
Foto: Reprodução/UFC

A família Bonfim, de São Sebastião, está em festa com as vitórias dos irmãos Ismael e Gabriel no UFC 283, no Rio de Janeiro. A estreia dos lutadores na organização terminaram antes dos tradicionais três rounds de cinco minutos. Ismael Marreta foi o primeiro a subir no octógono e venceu com um nocaute espetacular sobre o americano Terrency McKinney aos dois minutos do segundo round. Gabriel Marretinha encerrou sua luta contra Mounir Lazzez de forma ainda mais rápida: uma finalização aos 49 segundos do primeiro round.

O primeiro dos irmãos a pisar no octógono foi Ismael “Marreta” na categoria dos leves. O brasiliense enfrentou o americano Terrency Mckinney, lutador perigoso e promissor da organização. A luta começou e Marreta mostrou estar à vontade, sem sentir o peso da estreia e com facilidade para colocar o seu jogo em prática. O round inicial foi de completo domínio do brasileiro, conectando boas sequências de jabs, sempre com fortes diretos de esquerda que balançaram o americano.

A estratégia inicial de sua luta, segundo o próprio atleta relatou ao Distrito do Esporte, era manter o combate no solo. Porém, Marreta mostrou toda a sua desenvoltura na luta em pé. Quando Terrency tentava aplicar uma queda, Ismael defendia de forma segura e usava de contra golpe o seu jiu-jitsu para colocar o americano no chão. No fim do primeiro round, Ismael Marreta continuou encurtando a distância e aplicando jabs e diretos que deixaram Terrency assustado e com receio.

Ismael Bonfim venceu no UFC 283
Foto: Reprodução/UFC News

O segundo assalto contou com o lutador brasiliense ainda mais dominante no combate. As investidas sem sucesso de seu adversário deixaram Marreta mais confiante e com uma linda joelhada voadora, acertou Terrency em cheio e derrubou o americano. McKinney caiu nocauteado e Ismael abriu seu cartel no UFC com um vitória sensacional. O peso-leve ainda aproveitou para pedir ao presidente da organização, Dana White, o prêmio de nocaute da noite.

Combate rápido e eficaz

A família Bonfim teve pouco tempo para comemorar a vitória de Ismael. Poucas horas depois, foi a vez do irmão mais novo, Gabriel Bonfim, subir no octógono do UFC. Marretinha mostrou que o quesito eficiência é de família e finalizou seu combate com menos de um minuto. O embate entre o peso meio-médio e o duríssimo tunisiano Mounir Lazzez começou frenético, com os dois lutadores indo para a trocação franca.

Gabriel Bonfim venceu no UFC 283
Foto: Reprodução/UFC News

Oriundo do boxe, Gabriel conectou sequências que fizeram o seu oponente balançar e na tentativa de sair do raio de ação do brasiliense, Mounir tentou uma queda, mas deixou o pescoço exposto. Marretinha aproveitou a oportunidade e aplicou uma justa guilhotina em Lazzez. O tunisiano ainda tentou sair da finalização, mas não resistiu e deu os três tapinhas aos 49 segundos de luta.

Minas Brasília anuncia pacote de reforços para a temporada 2023

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Minas Brasília Série A1
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola e Rayssa Loreen

O Minas Brasília tem o objetivo ousado de voltar à elite do futebol feminino. Com as atenções voltadas à Série A1 do Brasileirão, o clube tem trabalhado a todo vapor para montar o plantel da temporada 2023. Até o momento, 19 atletas foram anunciadas pelo time, sendo apenas sete permanentes de 2022. Nesta temporada, o grupo será comandado por Rodrigo Campos.

De acordo com o treinador, a temporada do Minas será definida em dois momentos. O primeiro é focado no retorno da equipe à primeira divisão do Brasileirão Feminino. Depois, o professor quer conquistar o Candangão 2023.

“Voltar a ganhar o título local no segundo semestre será muito importante para nós, mas o principal objetivo do clube está no primeiro semestre. Recolocar o time na primeira divisão tem embasado todo o nosso planejamento”, explicou.

As atletas remanescentes da temporada passada são: Renata Rosas (lateral), Monse (meia), Tati Antônio (zagueira), Mileninha (atacante), Lia (zagueira), Jhefiny (atacante) e Bruna, que atuou pelo Sub-20 (meia).

Novas integrantes

Depois de renovar com algumas atletas e preencher a saída de profissionais que tomaram outro rumo, o Minas Brasília foi ao mercado e acertou o contrato de diversos reforços, 12 no total. Algumas destas jogadoras que foram contratadas já defenderam o tradicionalíssimo clube do Distrito Federal em outras oportunidades, como Katyelle. A goleadora estava no Cresspom, onde disputou o Candangão Feminino. Porém, em 2022, a atacante jogou pelo Minas na Série A2 do Brasileirão. “Estou feliz com a minha volta para o Minas e espero ajudar o time a subir para elite!”, afirmou.

Outra atleta que já atuou pelo clube azul e verde é a arqueira Thaís Amorim. Ela defendeu o clube em 2020 e logo depois foi para o arquirrival Real Brasília. Na temporada passada, a goleira estava no Cruzeiro, juntamente ao técnico Rodrigo Campos. Mais uma profissional que retornou para “As Minas” é Bárbara Chagas. Anteriormente ela defendeu o Cresspom e consagrou-se como vice-artilheira do Candangão Feminino, com 13 bolas na rede.

Vinda do Santiago Morning, do Chile, a meia Laura de La Torre é o reforço internacional que chega para o plantel treinado por Rodrigo Campos. Além do clube da capital do país, a chilena também já jogou pela Universidad de Chile. A atleta comentou sobre a expectativa de jogar pelo Minas. “Minhas expectativas com a equipe é conseguir o acesso (para a Série A1 do Brasileirão). Creio que a equipe está se reforçando muito bem e esse é o grande objetivo”, concluiu.

A atleta ainda falou sobre a experiência fora do país de origem e a meta nesta temporada. “É uma experiência nova em todos os sentidos. É a primeira vez que vou defender um time de fora do Chile. Já enfrentei equipes brasileiras pela Copa Libertadores. Minha meta para 2023 é dar o meu melhor e, com isso, ajudar o Minas Brasília chegar ao acesso e ganhar o torneio regional (Candangão Feminino)”.

Durante todo o mês de janeiro, o Minas Brasília está anunciando as jogadoras que irão defender a equipe. Além das atletas citadas acima e as renovações feitas pela diretoria do time, também chegaram ao clube verde e azul a goleira Rubi; as zagueiras Pires e Rafa Martins; as laterais Hadri Karen e Thalita; a meia Silvânia; e as atacantes Keke e Joycinha.

Temporada 2023

O primeiro compromisso do elenco profissional das Minas na temporada 2023 é na Série A2 do Brasileirão Feminino, entre 15 de abril e 8 de julho. Depois, será a vez de lutar pela quarta taça do Candangão Feminino. O torneio está previsto para começar em 30 de setembro.

Confira todas as contratações e renovações do Minas Brasília

Goleiras: Rubi e Thaís Amorim;
Zagueiras: Rafa Martins, Lia, Tati e Pires;
Laterais: Hadri Karen, Thalita e Renata;
Meias: Bárbara Chagas, Bruna, Monse, Laura de La Torre e Silvânia;
Atacantes: Jheniffer, Katyelle, Mileninha, Keke e Joycinha

Gama e Brasiliense goleiam em amistosos preparatórios para o Candangão

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Gama Brasiliense amistosos
Foto: Luã Tomasson/Brasiliense

Falta exatamente uma semana para a bola rolar e os clubes vão finalizando os preparativos para a disputa do Campeonato Candango de 2023. Com a estreia do torneio local ficando cada vez mais próxima, a rotina de amistosos de preparação entre as equipes está cada vez mais intensa. Na manhã deste sábado (21/1), Gama, Brasiliense e Santa Maria golearam adversários em jogos-treino.

O alviverde testou o elenco diante de uma equipe da Universidade de Brasília (UnB) e não teve maiores dificuldades para construir um expressivo resultado. Com gols de Gabriel Braga, Xavier (quatro), Diogo, Lucas Duarte (dois) e Guilherme Nascimento (dois), o Gama goleou por 10 a 0. Na semana anterior, o Periquito também teve um bom resultado em treino diante do Ceilandense.

No Centro de Treinamento do Jacaré, o Brasiliense também adicionou mais um resultado positivo à pré-temporada. A vítima da vez foi um combinado do Santa Maria com jogadores das categorias de base, do sub-17, sub-19 e sub-20, com goleada por 7 a 1. Na quinta-feira (19/1), o elenco amarelo também passou bem por teste contra o Grêmio Anápolis, fora de casa, e venceu por 3 a 0. Na ocasião, os gols foram marcados por Zotti, Hernane Brocador e Diogo Sodré.

Já o elenco profissional do Santa Maria também jogou na tarde deste sábado (21/1) e aplicou uma sonora goleada de 5 a 0 sob o time do Ceilandense, jogo que ocorreu no mesmo horário da partida de sua categoria de base diante do Brasiliense. Wattmaim marcou duas vezes e Felipe, Américo e Wallace anotaram uma vez cada para o Santa Maria.

Após os amistosos, Gama, Brasiliense e Santa Maria recolocam o foco na fase final de preparação para a estreia no Campeonato Candango. O Santa Maria abre o Candangão, no sábado (28/01), diante do Paranoá às 15:30. Gama e Brasiliense têm estreia marcada para o próximo domingo (29/1). Às 15h, o alviverde enfrenta o Taguatinga, no Defelê. Às 15h45, o Jacaré mede forças com o Ceilândia, no Abadião. Na segunda rodada, os rivais se enfrentam em 3 de fevereiro, às 19h, com torcida única do time amarelo.

Teste de domingo

Após Gama, Brasiliense e Santa Maria jogarem amistosos, Capital e Ceilândia fazem confronto direto no intuito de testar os elencos. Os times dos técnicos Rogério Mancini e Adelson de Almeida se enfrentam neste domingo (22/1), às 10h, no Estádio JK. A partida terá entrada gratuita e uma série de eventos voltados aos alunos do projeto Centro de Formação de Atletas (CFA) do clube, a partir de 8h

Campeonato Candango – 1ª rodada
Sábado (28/1)
10h30 Santa Maria x Paranoá – Serra do Lago

Domingo (29/1)
10h Capital x Samambaia – JK
15h Gama x Taguatinga – Defelê
15h30 Brasília x Real Brasília – Mané Garrincha
15h45 Ceilândia x Brasiliense – Abadião

Ismael Marreta e Gabriel Marretinha estreiam no UFC neste sábado (21/1)

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Irmãos estrearão no UFC juntos
Foto: Reprodução/UFC

O Rio de Janeiro voltará a ser palco de uma edição do Ultimate Fighting Championship (UFC). O local não é novidade, já ocorreram mais de dez eventos na cidade carioca, mas contará com estreia em dose dupla. Os irmãos brasilienses Ismael “Marreta” Bonfim e Gabriel “Marretinha” Bonfim subirão pela primeira vez no octógono do UFC neste sábado (21/1) na Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca. Ismael terá o americano Terrency McKinney como adversário e seu irmão, Gabriel, enfrenta o lutador tunisiano Mounir Lazzez.

Os irmãos do Distrito Federal assinaram contrato com o UFC em setembro do ano passado, após terem participado do Dana White’s Contender Series, reality show que busca novos talentos da luta. Em conversa com a equipe do Distrito do Esporte, Ismael mostrou confiança em sua estreia e espera uma grande apresentação para o público. “A nossa preparação foi ótima. Estamos a cada luta mais preparado de uma forma profissional”, contou.

Componente de uma das categorias mais disputadas do UFC, o peso-leve terá um adversário com boxe afiado e um versátil jogo na luta em pé com vários nocautes em seu cartel. Ciente dos desafios e do alto nível dos lutadores até 70 kg, Marreta citou que a estratégia para esse combate é ter cautela e buscar a luta no solo. “Nessa luta irei usar mais o grappling. Estou confiante, foi o melhor camp da minha carreira”, detalhou.

Cartel dos lutadores

Gabriel, que luta na categoria meio-médio (até 77 kg), irá defender a sua invencibilidade, são 13 vitórias em 13 lutas na carreira do jovem e promissor atleta. Marretinha contou como foi sua preparação para manter as vitórias. “A preparação foi inteligente e intensa. Baseada no que tenho de melhor”, disse. O brasiliense ainda comentou sobre sua trajetória. “A expectativa é a das melhores, estreando no maior evento do mundo. Isso é algo que me deixa muito feliz, a caminhada não foi fácil e hoje vejo como valeu a pena”, finalizou.

Ismael também coleciona vitórias, são 18 em 21 lutas. O lutador peso-leve mantém uma invencibilidade de oito anos. Nesse período, Marreta disputou 12 lutas. O adversário de Gabriel, o tunisiano Mounir Lazzez, soma 11 vitórias e duas derrotas em seu cartel. Já o americano Terrency McKinney, oponente de Ismael Marreta, acumula 17 combates, sendo 13 vitórias e quatro revés.

CARD PRINCIPAL UFC 283
Glover Teixeira x Jamahal Hill (meio-pesado)
Deiveson Figueiredo x Brandon Moreno (mosca)
Gilbert Durinho x Neil Magny (meio-médio)
Jéssica Bate-Estaca x Lauren Murphy (mosca)
Johnny Walker x Paul Craig (meio-pesado)

CARD PRELIMINAR UFC 283
Mauricio Shogun x Ihor Potieria (meio-pesado)
Gregory Robocop x Brunno Hulk (médio)
Thiago Moisés x Melquizael Costa (leve)
Gabriel Marretinha x Mounir Lazzez (meio-médio)
Shamil Abdurakhimov x Jailton Almeida (pesado)
Ismael Marreta x Terrance McKinney (leve)
Warlley Alves x Nicolas Dalby (meio-médio)
Josiane Nunes x Zarah Fairn (pena)
Luan Lacerda x Cody Stamann (galo)
Daniel Marcos x Saimon Oliveira (galo)

Portuguesa x Corinthians: FPF confirma transferência do jogo para Brasília

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Portuguesa e Corinthians Brasília
Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Portuguesa e Corinthians estão, oficialmente, com passagem marcada para desembarcarem em Brasília. Na noite desta sexta-feira (20/1), a Federação Paulista de Futebol (FPF) confirmou a transferência da partida válida pela 8ª rodada do Campeonato Paulista para o Estádio Nacional Mané Garrincha. O jogo está marcado para 12 de fevereiro, às 16h.

O Distrito do Esporte teve acesso ao documento de oficialização da transferência. De acordo com a FPF, a mudança foi feito para atender a um pedido da Portuguesa. A Lusa vendeu o mando de campo da partida diante do Corinthians para empresários da capital federal. Antes, o confronto entre os clubes paulistas estava agendado para ocorrer no Estádio Canindé, em São Paulo.

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Para Portuguesa e Corinthians ser disputado no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, a Lusa deve receber cerca de R$ 1 milhão livres. Assim como em outros jogos transferidos para a capital federal, os organizadores ficam responsáveis por toda a logística, inclusive os trâmites de viagem e hospedagem dos dois clubes na cidade, assim como a venda de ingressos.

Portuguesa e Corinthians tiveram experiências recentes em Brasília. Mandante do jogo do Campeonato Paulista, a Lusa jogou no novo Mané Garrincha em 2013, quando empatou com o Flamengo, por 1 a 1, pela Série A do Campeonato Brasileiro. O alvinegro fará a quinta passagem. A última partida na capital federal foi a derrota para o Fluminense, por 1 a 0, também pela elite da competição nacional.

Este será o quinto jogo nacional no Mané Garrincha nos próximos dias. Em 28 de janeiro, o estádio recebe Palmeiras x Flamengo, pela Supercopa. Em 4 de fevereiro, será a vez de América-MG e Cruzeiro, pelo Mineiro. No dia seguinte, Boavista e Botafogo medem forças pelo Carioca. Três dias depois, pelo mesmo torneio, Nova Iguaçu e Vasco serão as atrações na capital federal.

Jogo de abertura do Candangão, Santa Maria e Paranoá tem hora antecipada

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Gramado do Mané Garrincha na final do Candangão 2020 | Foto: Mateus Teófilo/Esp. Distrito do Esporte

Com a proximidade do início do Campeonato Candango de 2023, a tabela da competição local vai recebendo os últimos ajustes para a bola rolar. Na tarde desta sexta-feira (20/1), a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) oficializou uma pequena alteração de horário na partida entre Santa Maria e Paranoá. O jogo vai marcar a abertura oficial do torneio na temporada em 28 de janeiro.

Inicialmente, o compromisso estava marcado para às 15h. Porém, agora, o jogo entre Santa Maria e Paranoá vai ter bola rolando a partir das 10h30. O palco da partida, entretanto, segue o mesmo: o Estádio Serra do Lago, em Luziânia. O ajuste vai impedir um choque de atenções da partida de abertura do Candangão 2023 com o jogo entre Palmeiras e Flamengo, pela Supercopa do Brasil.

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Com torcida única, Brasiliense e Gama é antecipado para a sexta-feira (3/2)
Ceilândia define preços de ingressos para partidas como mandante
Em vídeo, Secretaria de Esporte atualiza status da obra do Bezerrão

Com a passagem da competição de abertura do calendário brasileiro pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, o encontro entre Santa Maria e Paranoá é o único marcado para sábado (28/1). Todas as outras partidas da primeira rodada da competição local vão ter bola rolando no domingo (29/1). Há compromissos agendados pela manhã e no período da tarde (veja a tabela no fim da matéria).

O Campeonato Candango de 2023 vai ter quase três meses de bola rolando nos gramados do Distrito Federal. A última partida da primeira fase está agendada para ser disputada em 18 de março. Depois, o torneio local entra na etapa de semifinais. A decisão será em jogos de ida e volta. O primeiro está previsto para 8 de abril, enquanto o detentor da taça de campeão será conhecido no dia 15 do mesmo mês.

Campeonato Candango – 1ª rodada
Sábado (28/1)
10h30 Santa Maria x Paranoá – Serra do Lago

Domingo (29/1)
10h Capital x Samambaia – JK
15h Gama x Taguatinga – Defelê
15h30 Brasília x Real Brasília – Mané Garrincha
15h45 Ceilândia x Brasiliense – Abadião