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sexta-feira, 9 de maio de 2025
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Ceilândia bate o Rio Branco e avança à segunda fase da Copa Verde

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Ceilândia Rio Branco
Foto: Lucas Bolzan/Ceilândia

O primeiro desafio nacional da semana do Ceilândia foi concluído com muito sucesso. Na tarde deste sábado de Carnaval (18/2), o Gato Preto estreou na Copa Verde de 2023 diante do Rio Branco. Com a vantagem do mando de campo no Estádio Abadião, o time alvinegro fez valer a sua força para vencer os visitantes por 1 a 0 e carimbar o passaporte para a segunda fase do torneio.

O bom resultado diante do time capixaba colocou outro time da Série A do Campeonato Brasileiro no caminho do clube alvinegro. Com compromisso da Copa do Brasil marcado para quinta-feira (23/2), às 20h, diante do Santos, o Ceilândia terá pela frente na Copa Verde o Cuiabá. O jogo está marcado para 1º de março, uma quarta-feira, às 20h, na Arena Pantanal.

Foto: Lucas Bolzan/Ceilândia

Primeiro tempo zerado

Apesar de estar jogando em casa, o Ceilândia teve dificuldades de criar grandes oportunidades de gol no primeiro tempo. Com o apoio da torcida local, o alvinegro candango tinha a posse de bola. Entretanto, o time liderado pelo técnico Adelson de Almeida não conseguia encontrar o caminho do gol do Rio Branco. Assim, o goleiro Diogo foi pouco incomodado.

Com erros de passe, o jogo caiu ainda mais de produção após os primeiros 30 minutos de bola rolando. O clima abafado no Distrito Federal também contribuía para o baixo ritmo imprimido pelos jogadores das equipes candanga e capixaba no gramado Abadião. Mesmo sem ser perigoso, o Ceilândia também não dava espaços para o Rio Branco causar problemas no jogo.

Foto: Lucas Bolzan/Ceilândia

Gabriel decide

No segundo tempo, o Ceilândia não demorou muito para colocar em prática as indicações dadas pelo técnico Adelson de Almeida nos vestiários durante o intervalo. Com três minutos de bola rolando, Dogão deu passe perfeito para Gabriel invadir a grande área e castigar o Rio Branco: 1 a 0 com merecimento em favor da equipe do Distrito Federal.

Mesmo com a vantagem, o Gato Preto seguiu mais tempo no campo de ataque em busca de fazer o segundo e consolidar a classificação na Copa Verde. Atrás do placar, o Rio Branco acionou o banco de reservas e conseguiu ser um pouco mais efetivo. O Ceilândia, porém, mostrava mais equilíbrio em campo. O suficiente para manter a vantagem e carimbar a classificação.

CEILÂNDIA 1
Henrique; Wisley, Euller 🟨, João Afonso, Werick; Everaldo (China), Dogão (Filipe Cirne 🟨) e Geovane; João de Deus (Valeriano), Milla (Julio Oliveira) e Gabriel ⚽(Felipe Clemente). Técnico: Adelson de Almeida.

RIO BRANCO-ES 0
Diogo 🟨; João Alves (Matheus Surcin), Jean Rodrigues, Arthur Sanches (Erlon Corrêa) e Ramon; Jailson, Paulo Jr 🟨 (Gabriel Tizeu), Vitinho e Fabricio Perdigão; Erick Rocha (Pinote) e Paulo Ricardo (João Manoel). Técnico: Eleomar Pereira.

Mais do mesmo: funcionários do Brasília reclamam de salários não pagos

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Brasília elenco
Foto: Divulgação/Brasília

Por João Marcelo Pepi e Lucas Espíndola*
A temporada 2023 iniciou de forma midiática para o Brasília com anúncios de craques dentro e fora de campo, elenco forte e promessa de ascensão no cenário nacional. Porém, nos primeiros dois meses do ano, dívidas, desligamentos, problemas internos e resultados negativos ditam o tom do Colorado. Com exclusividade, o Distrito do Esporte ouviu funcionários do clube, que relataram as dificuldades no dia a dia da equipe. O presidente do Brasília, Flávio Simão, respondeu aos questionamentos feitos por nossa reportagem.

O Campeonato Candango 2023 começou muito bem para o Brasília. Jogando no Estádio Serejão, a equipe conseguiu virar sobre o Leão do Planalto e saiu com os três pontos. Depois disso, o clube acumulou três reveses consecutivos, chegou à última colocação e, então, demitiu o treinador da equipe, Ricardo Antônio. Após a saída do dono da prancheta, as problemáticas apareceram no clube e então mais quatro desligamentos aconteceram: Philyppe Réquia (diretor-executivo), Felipe Sitônio (executivo de futebol), Alex Silva (coordenador técnico) – retornou como treinador – e Luis Carlos Carioca (técnico).

Desacordos com técnicos

O ex-técnico Ricardo Antônio e seu auxiliar, Adriano Ferreira, não receberam seus salários desde que chegaram ao Brasília. Outros profissionais que compõem a comissão também estão com os salários atrasados. Além disso, Ricardo Antônio passou por situações bastante constrangedoras. O ex-treinador do Colorado pagou do próprio bolso a taxa de transferência no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em um dos treinamentos no clube dos Bombeiros, Ricardo teve que pagar o gelo, pois o clube não havia comprado.

Após a saída de Ricardo Antônio, o Brasília anunciou Luis Carlos Carioca para o comando técnico da equipe. Porém, menos de uma semana depois, o novo treinador foi desligado em comum acordo. Carioca, em conversa com o Flávio Simão, ouviu do mandatário que as promessas feitas não poderiam ser cumpridas. Este fato culminou na saída do técnico. Para seu lugar, o clube acertou com o ex-coordenador técnico da equipe, Alex Silva.

Promessas não cumpridas com clube, hotel e restaurante

Segundo funcionários, outro problema enfrentado pelo time vermelho foi o da expulsão da Academia dos Bombeiros, localizado na Asa Sul, onde estavam se preparando para os jogos do Candangão. O despejo do centro de treinamento se deu após o clube prometer que faria melhorias no local em troca dos jogadores poderem treinar no espaço. Porém, o combinado com a corporação não foi cumprido. Depois disso, o Brasília se mudou para o Clube da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Setor de Clubes Sul.

O clube é itinerante em vários restaurantes da capital federal. O presidente Flávio Simão acorda com os estabelecimentos, os alimentos são fornecidos, mas na hora do pagamento por parte da presidência, o trato não é cumprido. Assim, o mandatário busca outros lugares para dar as refeições aos atletas. Em um determinado momento, o responsável por um desses locais informou que caso Flávio não efetuasse o valor devido, os jogadores não jantariam.

Funcionários relatam que como não tem um lugar pré-estabelecido para os jogadores realizarem suas refeições, a alimentação dos profissionais acaba não sendo balanceada. “O almoço dos atletas é naqueles lugares de PF (prato feito) de 12 reais”, detalhou um deles. “Além disso, tem dias que o café da manhã é só pão, o que já foi reclamado pelos jogadores à diretoria”, completou.

A reclamação se estende aos locais de descanso dos atletas. Em um hotel da região de Taguatinga, os jogadores não puderam acessar o estabelecimento. Após chegarem de Goiânia, o hotel barrou e só liberou os jogadores para subirem nos quartos após pagamento do que o clube já devia para o dono do local. Um novo acordo foi feito e a entrada foi liberada.

As denúncias não são novidades no Brasília. Em outubro do ano passado, o Distrito do Esporte detalhou as dívidas do clube com atletas, comissão técnica, hotel e restaurantes. Um deles, o quiosque Sabor do Sul, informou que uma hora após a publicação da matéria, Flávio Simão transferiu cinco mil reais. Três meses depois, mais mil reais foram depositados. Ainda restam cerca de dez mil reais, mas o proprietário do local, Jair Titton, disse que o mandatário não responde, mais uma vez, suas ligações e procuras.

Uns recebem, outros não

A reportagem do Distrito do Esporte apurou que os salários dos jogadores estão em dia, e eles não estão sendo prejudicados por todo esse momento turbulento que o Brasília passa. Porém, outros profissionais estão sem receber seus vencimentos. Além de Ricardo Antônio e Adriano Ferreira, outros funcionários do Colorado nada receberam do clube. O executivo de futebol, Felipe Sitônio, é um dos sem salários. O dirigente e demais funcionários confirmaram ao DDE os débitos.

Procurados pela reportagem do DDE, o ex-coordenador técnico e agora técnico, Alex Silva, não quis responder aos questionamentos e Philyppe Réquia disse que a saída foi para focar em seus projetos pessoais. “Me retirei do processo para reassumir os meus negócios e as minhas empresas. Estou totalmente focado nisso”, explicou o ex-diretor-executivo do Brasília.

Mais dívidas?

Em janeiro deste ano, o Colorado anunciou Ricardo Oliveira, atacante de 42 anos. A contratação de impacto deixou o Brasília em evidência, mas preocupou a cúpula colorada devido aos valores. O centroavante chegou ao Distrito Federal para ganhar quase três vezes mais que em seu último clube, o Athletic-MG. A diretoria entendia que a vinda do atacante era benéfica para o clube devido à exposição da marca Brasília Futebol Clube pelo nome Ricardo Oliveira, mas os altos valores negociados por Flávio Simão deixara a dúvida sobre conseguir cumprir o acordado.

Resposta do presidente

O Distrito do Esporte entrou em contato com o presidente da equipe e questionou todos os assuntos abordados. “O momento agora é de agir e arrumar a casa diante de tantas adversidades que me esbarrei e que vou trabalhar para organizar a casa e que o clube volte a vencer”, respondeu Flávio Simão. “Muita coisa aconteceu desde o começo do campeonato. Tiraram o estádio (Arena BRB Mané Garrincha) da gente e com isso, caiu meus patrocinadores e foi virando uma bola de neve”, explicou.

Flávio alegou que os placares adversos foram uma das dificuldades. “O time não estava tendo resultados e eu fui perdendo credibilidade no mercado”. O mandatário falou sobre os funcionários que foram desligados. Segundo o presidente, a questão financeira não foi o único motivo. “Algumas pessoas que estavam no clube também não deram resultados e saíram, não foram só por questão financeira, saíram porque não estavam competentes para fazer o trabalho deles”, detalhou.

Quanto ao contrato de Ricardo Oliveira, o presidente preferiu não expor. “Os valores do Ricardo são confidenciais, não podemos divulgar o que foi combinado”, explicou. Simão firmou seu compromisso com o Brasília. “Dar continuidade no futebol, retomar a nossa credibilidade e buscar recursos para honrar os compromissos”. O dirigente ainda comentou sobre como planeja mudar o panorama. “Única forma é mostrar dentro e fora de campo. Resultado no jogo e pagar quem tem que receber”, finalizou.

*Colaborou Bruno H. de Moura

Victor Santana assume o lugar de Christian Ramos no Santa Maria

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Victor Santana
Foto: Ascom/Gama

Passada a metade inicial da primeira fase do Campeonato Candango, a dança das cadeiras dos técnicos segue frenética em alguns dos times do certame. Em sétimo lugar na classificação geral, o Santa Maria anunciou a saída do treinador Christian Ramos na noite de sexta-feira (17/2). Porém, a Águia Grená não perdeu tempo e, neste sábado (18/2), confirmou Victor Santana como substituto.

O responsável por tentar dar uma guinada no Santa Maria nos próximos jogos do Candangão tem boa história com o torneio local. Em 2018, Victor Santana guiou o Sobradinho para um título inesperado no certame na final contra o Brasiliense. Além do Leão da Serra, hoje na Segunda Divisão local, o treinador também passou por Capital e Gama no futebol local.

Segundo a direção do clube grená, o desligamento de Christian Ramos do cargo foi em “comum acordo”. “O técnico encerra a sua quarta passagem no clube e deixa o cargo por problemas pessoais. O Santa Maria agradece todo o esforço durante seu tempo à frente da Águia, deseja muito sucesso em sua carreira, e enfatiza que as portas estarão sempre abertas em um futuro retorno”, postou no Instagram.

A confirmação da chegada de Victor Santana foi feita pela mesma rede social. “O treinador se apresentará imediatamente aos seus atletas para preparar a equipe que enfrentará o Capital na sexta rodada do estadual”, diz trecho do comunicado publicado pelo Santa Maria. O jogo da Águia contra a Coruja está marcado para 25 de fevereiro, o próximo sábado, às 15h, no Estádio Serra do Lago.

Brasiliense aciona interino Alan George para ocupar o cargo de treinador

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Alan George
Foto: Luã Tomasson/Brasiliense

Após acertar a saída do técnico Luan Carlos Neto na sexta-feira (17/2), o Brasiliense optou por uma solução caseira para comandar o clube amarelo nos próximos dias. Enquanto vasculha o mercado da bola em busca de um novo profissional para assumir definitivamente o cargo, o Jacaré optou por deixar o trabalho nas mãos do interino Alan George. A informação foi confirmada nas redes sociais neste sábado (18/2).

Alan George está à frente do projeto sub-20 do Brasiliense. A equipe de base vai ser reativada neste ano após 13 temporadas sem trabalhos oficiais com meta de conquistar uma vaga na Copa São Paulo. Porém, enquanto o Jacaré não encontra um novo treinador, George será o responsável por liderar as atividades do elenco profissional do clube amarelo nos próximos dias de forma temporária.

O Brasiliense tem desafios importantes nas próximas semanas. Além da sequência da primeira fase do Campeonato Candango, o Jacaré joga pela Copa Verde, na quarta-feira (22/2), contra o vencedor de Tocantinópolis e Operário. Em 29 de fevereiro, o desafio será na Copa do Brasil, fora de casa, contra o Athletic-MG. Depois disso, o clube amarelo volta às atenções para os últimos compromissos em busca da semifinal do torneio local.

Luan Carlos Neto foi desligado do cargo após cinco partidas na temporada de 2023. O desempenho de duas vitórias, dois empates e uma derrota deixou o Brasiliense na terceira colocação. Apesar de estar na terceira colocação do Candangão e na zona de classificação para as semifinais, o time amarelo não estava apresentando um futebol convincente. Com isso, as partes optaram por rescindir o vínculo iniciado em setembro de 2022.

Luís Carlos Carioca explica saída do Brasília; Alex Silva assume

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Luis Carlos Carioca e Alex Silva
Fotos: Michael Melo/Metrópoles e Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Por João Marcelo Pepi e Rayssa Loreen
Publicado às 13:20 e atualizado às 15:51

A torcida do Brasília ainda não conseguiu esboçar sorrisos no Candangão 2023. Após um início de temporada movido por derrotas, o fim de semana do Colorado foi marcado por troca no comando técnico da equipe. Luis Carlos Carioca foi anunciado pelo clube após a saída de Ricardo Antônio, mas menos de uma semana depois, o treinador deu lugar a Alex Silva. Ao Distrito do Esporte, Carioca confirmou que promessas feitas por Flávio Simão não poderiam ser cumpridas.

Luis Carlos retornou ao Colorado no início da semana. O acordo foi fechado na segunda-feira (13/2). Porém, mesmo com o papo antecipado, os tratos tomaram um rumo diferente. De acordo com Carioca, a diretoria do time entrou em contato e afirmou que não poderia mais cumprir com o combinado. “O que aconteceu foi que eu fiz um acordo com o presidente na segunda-feira. Quando chegou na sexta, ele me ligou e disse que não tinha condições de cumprir. Então, chegamos a comum acordo, se é que da para chamar assim”, explicou.

Além disso, o técnico concluiu dizendo que “se eu combino para você que vou fazer algo e falo depois que não vou fazer, só faço uma coisa: desmanchar o acordo”. O contrato relâmpago de Carioca durou apenas uma partida: empate por 3 a 3 com o Ceilândia na última quarta-feira (15/2).

A reportagem do Distrito do Esporte procurou Flávio Simão. O mandatário colorado não quis responder aos questionamentos de imediato, mas preferiu se pronunciar posteriormente e suas palavras foram atualizadas na matéria às 15:51.

Alex Silva retorna após saída de cargo

Para o lugar de Luis Carlos Carioca, o Brasília trouxe Alex Silva. O ex-zagueiro anunciou o seu desligamento da função de coordenador técnico do Colorado na última quarta-feira (15/2), poucas horas após o empate com o Ceilândia. Na mesma noite, o executivo de futebol, Felipe Sitônio também comunicou sua saída. No dia seguinte, foi a vez do diretor-executivo Philyppe Réquia decretar seu afastamento do cargo.

O Brasília confirmou a contratação de Alex Silva através de suas redes sociais. A equipe colorada informou que “devido à atual situação financeira do Brasília, a direção encontrou dificuldades que afetaram o desempenho do clube e tomou a decisão de fazer uma proposta para que Alex Silva, ex coordenador técnico do time, desse continuidade no projeto para atingir as metas estabelecidas”. O novo treinador do Avião estreia contra o Gama no domingo (26/2) às 15:30 na Arena BRB Mané Garrincha.

Mandatário colorado detalha troca do comando técnico

O presidente explicou que Carioca havia relatado problemas pessoais antes da contratação. “Fiz um acordo com ele (Luís Carlos Carioca) e ele fez uma imposição. Estava com problemas pessoais e ficamos de conversar para deixar ajustado”. As alegações de Luis Carlos foram a motivação, segundo Flávio, para o desligamento do Brasília. “Senti que dentro das imposições dele eu não ia querer trabalhar e preferi tomar as medidas necessárias”, detalhou.

Sobre a chegada de Alex Silva, Flávio falou como foi o diálogo. “Conversei com o Alex que tinha se desligado do clube também por causa de influência de terceiros. Falei para ele que estávamos com um projeto. Ele saiu do Jorge Wilstermann para vir pra Brasília, não vou deixar ele ir embora no meio do caminho e abandonar o barco”, disse.

Segundo Simão, a conversa com o ex-coordenador técnico e atual treinador da equipe surtiu efeito e por isso a volta foi concretizada. “Ele comprou minha briga junto com Ricardo Oliveira e os outros atletas, e fiz a reformulação”, expressou. O mandatário acredita em resultado positivo em seu próximo confronto no Candangão. “Agora é fechar a casa e trabalhar firme para ter um resultado positivo contra o Gama”, finalizou.

Coluna Visão de Jogo 21: O maior campeão do mundo

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Coluna Visão de Jogo
Por Luiz Henrique Borges

O Real Madrid conquistou seu oitavo título mundial. Ele não é apenas o maior campeão do torneio como abriu o dobro de taças em relação aos seus competidores mais próximos, o Milan e o Bayern de Munique. O principal concorrente dos merengues na Espanha, o Barcelona, possui três conquistas mundiais. Já os sul-americanos, antes habitués no local mais alto do pódio, estão cada vez mais distantes da taça.

Ao contrário do que afirmou Rodrygo, que esperava o Al Hilal para a decisão, acredito que a desclassificação do Flamengo deixou ainda mais escancarado o caminho rumo à taça para o clube espanhol. Não que a agremiação brasileira, em condições normais de pressão e temperatura, pudesse encarar, de igual para igual, o adversário europeu, mas certamente o Real Madrid não atuaria tão leve e solto como o fez contra a equipe árabe.

Os minutos iniciais da partida do último sábado já deram a tônica do que ocorreria ao longo dos 90 minutos. A legião estrangeira que atua em nome do Real Madrid envolveu inteiramente o seu adversário e, com muita facilidade, quase que com requintes de maldade, o que acredito não aconteceria contra um adversário sul-americano, abriu rapidamente dois gols de vantagem, mas não nocauteou o seu oponente que, aos 25 minutos, em um rápido contra-ataque marcou com Marega e transformou o domínio dos espanhóis, no restante da etapa inicial, em algo que, poderíamos dizer, se assemelha a uma certa instabilidade. Eu me atrevo a afirmar que os sauditas conseguiram equilibrar as ações após diminuírem o placar e causaram algum desconforto ao seu poderoso adversário.

Se os últimos vinte minutos da etapa inicial deram esperanças para o Al Hilal, o segundo tempo desconstruiu qualquer ideia ou sonho de equilíbrio. Decidido a não dar a menor chance para o azar, comum em decisões em jogo único, o Real Madrid retornou do intervalo determinado a liquidar o seu oponente. Não demorou muito e os merengues, aos 8 e aos 12 minutos, ampliaram o placar para 4X1.

O Al Hilal, mesmo goleado, não abdicou de atacar o seu adversário e conseguiu marcar o segundo gol aos 18 minutos. O gol saudita não alterou a disposição e o rumo da partida e pouco depois, o melhor jogador em campo, Vini Junior, marcou o seu segundo gol no confronto e o quinto do seu time. A jogada foi linda, o craque brasileiro deu uma caneta em Abdulhamid e passou para Dani Ceballos, que driblou outro adversário. A bola, sempre afeita ao toque carinhoso do craque, se distanciou um pouco do controle de Ceballos, como se ela, conscientemente, buscasse os pés de Vini Junior que, como todos os gênios, também deseja, incansavelmente, ter a posse do seu complemento. O brasileiro chutou-a, com paixão e delicadeza, para o fundo das redes.

O sucesso, a maneira descontraída de jogar e a irreverência ao comemorar os seus gols transformou Vini Junior em alvo de constantes ataques racistas pelos “civilizados” europeus. No entanto, o brasileiro, descendente dos africanos, importantes construtores da nossa riqueza cultural, responde aos seus medíocres detratores com coragem, com gols, com jogadas encantadoras e com títulos, muitos deles construídos pelo próprio atacante.

No final do segundo tempo, Michael, do Al Hilal, entrou em campo e fez um salseiro. Muito veloz, ele criou boas jogadas e, em uma delas, Vietto marcou o último gol da partida e o terceiro de seu time. Apesar da disposição e até coragem do time saudita, ninguém, em sã consciência, sentiu que, em algum momento do segundo tempo, o Real Madrid perderia o controle do jogo e o título. A percepção, ao longo de todo o jogo, exceto nos minutos finais da primeira etapa, é de que o Real controlava o confronto e que, com a máxima naturalidade, faria os seus gols. Enfim, o clube espanhol cumpriu o seu favoritismo ao vencer o seu oponente, o Al Hilal, por 5X3.

Já que estamos falando do time merengue, um dos maiores senão o maior clube do mundo, gostaria de fazer uma menção ao interessante documentário, indicado abaixo, que aborda uma infindável discussão presente no futebol espanhol: o papel da ditadura franquista (1936-1975) para tornar o modesto Real Madrid em um gigante conhecido em todo o planeta.

O documentário, de autoria de Carles Torras, produzido em 2014, possui o seguinte título: “O Madrid real. A lenda negra da glória branca”. Ele defende a ideia de que o clube da capital espanhola era um time modesto e que o seu crescimento é fruto dos favores da ditadura encabeçada por Franco. O filme conta com depoimentos de ex-dirigentes, do craque Di Stéfano e até do neto do ditador espanhol. Ele pode ser encontrado na internet, no site: https://ludopedio.org.br/biblioteca/la-leyenda-negra-de-la-gloria-blanca/.

O documentário, de pouco menos de uma hora, apresenta quatro importantes argumentos na defesa de sua hipótese: a influência franquista na contratação do craque argentino Di Stéfano, a construção do estádio Santiago Bernabéu, o uso do clube para promover o regime e como propaganda internacional e, finalmente, os favores dos árbitros para a equipe merengue.

O jogador argentino, reza a lenda, iria assinar com o Barcelona, equipe símbolo da Catalunha e que contava com um time poderoso comandado pelo húngaro Ladislao Kubala. Franco, contrário ao independentismo catalão e interessado em fortalecer sua imagem e a do seu regime, interna e externamente, resolveu auxiliar o Real Madrid, clube que, apesar do ditador nunca ter afirmado, seria o seu time do coração.

Para contar com Di Stéfano era preciso superar a confusão entre o River Plate e o Millonarios da Colômbia que disputavam os direitos sobre o jogador. O clube catalão fechou com o clube argentino e o Real tratou diretamente com os colombianos. A inusitada decisão da federação espanhola foi que o craque atuasse uma temporada em cada time durante quatro anos. O Barcelona considerou o negócio absurdo e desistiu da contratação do atleta que foi jogar e fazer enorme sucesso no Real Madrid. Segundo o documentário, a decisão da federação espanhola foi resultado da pressão de Franco.

As confusões e fofocas que envolvem dinheiro público e a construção de estádios não são privilégios da vida política brasileira. A película afirma que a construção do estádio só foi viabilizada com dinheiro público. É importante lembrar que Santiago Bernabéu, na época, era o presidente do Real Madrid e que além de ex-jogador do clube ele foi soldado nas tropas de Franco.

Independente da polêmica da ajuda ou não do regime franquista, é fato que o Real Madrid, sob os auspícios do ditador, encerrou um jejum de duas décadas sem ganhar o Espanhol e, a partir daí, tornou-se um clube muito vencedor. Enfim, a história do gigante espanhol não é tão imaculada quanto o seu uniforme.

Ceilândia divulga nota de repúdio por torcida única contra o Santos

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Serejão Segundinha
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O Ceilândia vem sofrendo uma série de derrotas nos bastidores sobre a realização da partida contra o Santos, pela primeira fase da Copa do Brasil. Após não conseguir manter a partida no Estádio Abadião por imposição da detentora dos direitos de transmissão da competição nacional, o Gato Preto não terá torcedores no Serejão devido às restrições da arena. E o clube mostrou indignação nas duas questões.

No Serejão, o principal problema é o laudo de segurança emitido pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O documento veta a venda de ingressos para as duas torcidas envolvidas em qualquer jogo de futebol no local. A carga também é limitada em cerca de cinco mil bilhetes. Com isso, o Ceilândia precisou acatar a decisão e vender ingressos apenas para os santistas.

Na noite desta sexta-feira (17/2), o Gato Preto divulgou uma nota de repúdio explicando a reunião com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF). “Mais uma vez, o Ceilândia e seus torcedores são alijados da oportunidade de acompanhar o grande espetáculo em sua cidade, já não bastasse o preconceito que a cidade e seus moradores recebem diariamente de uma burguesia disfarçada de classe social”, diz trecho.

O clube confirmou a informação do Distrito do Esporte de os santistas ter comprado a maioria das entradas. “Do total de ingressos até então vendidos, 80% foram adquiridos pela torcida do Santos Futebol Clube, fato este que obriga a direção do Ceilândia a acatar a decisão de torcida única e disponibilizar a carga de ingressos aos torcedores do time paulista”, continuou o comunicado.

“Informamos ainda, que mesmo discordando da decisão de torcida única, o Ceilândia respeita as decisões contidas nos laudos da Polícia Militar, regulamento da competição, regulamentos técnicos e decisões dos órgãos de segurança. Portanto, os torcedores do Ceilândia que adquiriram o ingresso, poderão ser ressarcidos dos valores através da  Bilheteria Digital”, informou.

As orientações para os torcedores do Ceilândia que compraram os ingressos estão no site da Bilheteria Digital, canal oficial de vendas do jogo contra o Santos. Os adeptos do Gato Preto devem enviar um e-mail solicitando o reembolso para o endereço [email protected]. O jogo entre Ceilândia e Santos pela Copa do Brasil está marcado para quinta-feira (23/2), às 20h, no Estádio Serejão, em Taguatinga.

Veja a nota do Ceilândia na íntegra

Ingressos para o jogo da Copa do Brasil estão sendo vendidos

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Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Depois de receber o Campeonato Carioca, Paulista, Candangão e Supercopa, chegou a vez da Arena BRB Mané Garrincha abrigar dois jogos da Copa do Brasil. Além de receber o duelo entre Trem-AP e Vasco, o maior palco esportivo da capital federal recebe outra partida da primeira fase: Campinense-PB e Grêmio. Após a confirmação do jogo em território brasiliense, os ingressos para a competição nacional começaram à ser vendidos.

Para o confronto entre paraíbanos e gaúchos, apenas o setor inferior e o mezanino vip estarão abertos para os torcedores adquirirem os ingressos. Os valores das entradas custam a partir de R$ 99,00 (meia-entrada) e vão até R$ 318,00 (inteira). O adepto que deseja comparecer à esta partida deverá comprar o ticket pelo site oficial das entradas de maneira antecipada.

Nas primeiras 48 horas, a venda está sendo exclusiva para clientes com cartões do Banco de Brasília (BRB). A comercialização para o público geral de rubro-negros e tricolores começa na segunda-feira (20/2) e segue até o dia da partida. Assim como os casos previstos em lei, doadores de 1kg de alimento não perecível têm direito a comprar os bilhetes de meia-entrada. As vendas são pela Bilheteria Digital.

Campinense e Grêmio se enfrentam pela primeira fase da Copa do Brasil no dia primeiro de fevereiro, quarta-feira. A bola rola na Arena BRB Mané Garrincha a partir das 20h. Além desse jogo, o palco esportivo receberá o jogo entre Trem-AP X Vasco e Botafogo x Flamengo. O clássico candango entre Brasília e Gama está previsto para acontecer no Mané, no dia 26/2, às 16h. Este será o segundo duelo do Candangão no estádio.

Confira abaixo os valores dos ingressos para o jogo da Copa do Brasil

Valores de Meia entrada:
Cadeira Inferior Sul/ Norte: R$99
Cadeira Inferior Leste/ Oeste: R$139
Cadeira Mezanino Vip Norte/ Sul/ Leste/ Oeste: R$159

Valores de Inteira:
Cadeira Inferior Sul/ Norte: R$198
Cadeira Inferior Leste/ Oeste: R$278
Cadeira Mezanino Vip Norte/ Sul/ Leste/ Oeste: R$318

Botafogo x Flamengo: ingressos do clássico em Brasília estão à venda

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Botafogo Flamengo ingressos
Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Pouco menos de um ano após se enfrentarem em Brasília, Botafogo e Flamengo vão voltar ao Distrito Federal em 25 de fevereiro. Na ocasião, os clubes vão medir forças no Estadio Nacional Mané Garrincha pela nona rodada da Taça Guanabara, a fase única do Campeonato Candango. Os ingressos para o clássico do Rio de Janeiro estão a venda com preços variando entre R$ 89,00 e R$ 398,00.

Ao contrário de outras partidas nacionais realizadas em Brasília recentemente, o Mané Garrincha estará praticamente na totalidade para receber Botafogo e Flamengo. Os ingressos do setor superior Leste e Oeste sai por R$ 89,00. A carga inferior Norte e Sul será vendida por R$ 119,00. Os lados Leste e Oeste da parte debaixo ficaram R$ 149,00. O Mezanino é vendido por R$ 199,00. Todos os valores são de meia-entrada.

Nas primeiras 48 horas, a venda foi exclusiva para clientes com cartões do Banco de Brasília (BRB). A comercialização para o público geral de botafoguenses e flamenguistas começou na madrugada de sábado (18/2) e segue até o dia da partida. Assim como os casos previstos em lei, doadores de 1kg de alimento não perecível têm direito a comprar os bilhetes de meia-entrada. As vendas são pela Bilheteria Digital.

Está será a segunda passagem dos dois clubes no Mané Garrincha nesta temporada. Em 28 de janeiro, o Flamengo enfrentou o Palmeiras pela Supercopa do Brasil e acabou derrotado, em jogo bastante movimentado, por 4 a 3. O Botafogo teve uma visita mais feliz à capital federal. Pelo Campeonato Carioca, o Glorioso não tomou conhecimento do Boavista e goleou por 4 a 0, em 5 de fevereiro.

Veja os valores dos ingressos de Botafogo x Flamengo

Valores de meia-entrada
Superior Leste/Oeste: R$ 89,00
Inferior Norte/Sul: R$ 119,00
Inferior Leste/Oeste: R$ 149,00
Cadeira Mezanino Vip Norte/Sul/Leste/Oeste: R$ 199,00

Valores de inteira
Superior Leste/Oeste: R$ 178,00
Inferior Norte/Sul: R$ 238,00
Inferior Leste/Oeste: R$ 298,00
Cadeira Mezanino Vip Norte/Sul/Leste/Oeste: R$ 398,00

Serejão terá apenas torcida do Santos no jogo contra o Ceilândia

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Estádio Serejão - Brasiliense - Copa Verde
Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

Os baques sofridos pela torcida do Ceilândia na Copa do Brasil não chegam ao fim. Após o clube não conseguir realizar o confronto contra o Santos no Estádio Abadião, a torcida do clube candango também não poderá assistir ao jogo, válido pela primeira fase da competição nacional, no Serejão. Com as restrições do novo palco de jogo, apenas santistas poderão estar nas arquibancadas.

A informação foi apurada pela equipe de reportagem do Distrito do Esporte junto ao Gato Preto. Atualmente, o laudo de segurança do Serejão emitido pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) permite apenas torcedores de uma das equipes. No Campeonato Candango, inclusive, a orientação vem sendo colocada em prática. No clássico entre Brasiliense e Gama, por exemplo, apenas torcedores do Jacaré viram o jogo in-loco.

Na venda de ingressos iniciada quando o jogo estava marcado para o Abadião, os torcedores do Santos compraram a maioria dos ingressos. Com isso, o Ceilândia não teve outra escolha a não ser liberar apenas a torcida do Peixe no Serejão. Ainda em obediência ao laudo técnico da PMDF, a carga de ingressos para o jogo da primeira fase da Copa do Brasil será de cinco mil entradas.

As orientações para os torcedores do Ceilândia que compraram os ingressos estão no site da Bilheteria Digital, canal oficial de vendas do jogo contra o Santos. Os adeptos do Gato Preto devem enviar um e-mail solicitando o reembolso para o endereço [email protected]. O clube candango está contrariado com os desdobramentos e deve soltar nota oficial comentando o caso.

O jogo entre Ceilândia e Santos pela Copa do Brasil está marcado para quinta-feira (23/2), às 20h, no Estádio Serejão, em Taguatinga. Agora disponibilizados apenas para a torcida do Santos, os ingressos seguem à venda na Bilheteria Digital por R$ 50,00 (meia-entrada) e R$ 100,00 (inteira). Os setores do palco esportivo liberados para os santistas foram o leste e o oeste.