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sábado, 17 de maio de 2025
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De virada, Capital goleia Ceilândia e encaminha classificação na Série A3

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Confronto entre Capital e Ceilândia pela Série A3 do Brasileirão Feminino 2023
Foto: Gustavo Roquete/Capital CF

A ensolarada tarde deste domingo (23/4) marcou a estreia do futebol candango na Série A3 do Brasileirão Feminino. As equipes representantes do Distrito Federal, Ceilândia e Capital, se enfrentaram pelo jogo de ida da primeira fase da competição no estádio Maria Abadia, o Abadião, e o confronto terminou com vitória da Coruja por 4 a 1. Jessica abriu o placar, mas Buga, Janeth (duas vezes) e Kamila viraram para as atletas de Singo Santos. Com o resultado positivo, o Capital pode perder por até dois gols de diferença no jogo da volta que avança às oitavas.

O primeiro tempo contou com emoção apenas nos minutos finais. Aos 41′, o Ceilândia abriu o placar com Jessica em uma finalização de longa distância. A comemoração das atletas alvinegras durou somente quatro minutos. Aos 45′, Buga empatou após cruzamento de Janeth. As comandadas de Singo Santos viraram a partida logo aos dois minutos da etapa final. Janeth passou por duas defensoras do Ceilândia e finalizou, com desvio da defesa alvinegra, no canto direito de Valeria. Aos 20′, Janeth aumentou a vantagem em cobrança de falta. Com 40′, Kamila, marcou o quarto e deu números finais à partida.

Um gol para cada lado

Aos dois minutos, o Capital assustou. Dani Rezende cobrou falta de muito longe e acertou a rede pelo lado de fora. Dez minutos depois, Buga cruzou na área, a zaga do Ceilândia e a bola sobrou para Drika, que finalizou mal. Com 16′, Micheli cobrou falta na entrada da área e a bola passou por cima do travessão. Os passes errados e os desarmes passaram a ser figuras frequentes nos minutos seguintes e o confronto perdeu em qualidade técnica. Percebendo as dificuldades das equipes, os técnicos inverteram as posições das atletas.

As trocas deixaram a partida mais movimentada e faltosa. Em uma das faltas, aos 34′, Dani Rezende arriscou de muito longe, mas a bola perdeu força e saiu pela linha de fundo sem assustar a arqueira ceilandense. Sete minutos depois, gol do Ceilândia. Jessica finalizou de fora da área, a bola acertou o travessão e na volta, pegou nas costas de Lescaut para balançar as redes. Aos 42′, em escanteio cobrado, Ketelyn desviou e Drika finalizou por cima. Três minutos depois, o empate do Capital. Janeth cruzou na área, Buga dominou com a perna direita e com a esquerda chutou no canto de Valeria para deixar tudo igual.

Janeth é destaque e comanda vitória do Capital

No primeiro minuto, Micheli cruzou na área, Erika dominou e rolou para trás, mas a defesa da Coruja conseguiu afastar e as comandadas de Jayme de Oliveira perderam grande chance. Aos dois, Janeth virou. A atacante do Capital recuperou a bola, driblou duas defensoras do Ceilândia, bateu rasteiro, a bola desviou na zaga ceilandense e entrou lentamente no gol de Valeria, que nada pode fazer. Quatro minutos depois, Dani Rezende cobrou falta com força e Valeria jogou para escanteio.

Aos 20′, o Capital ampliou o placar. Janeth cobrou falta pelo lado esquerdo de ataque, a bola passou por todo mundo na defesa e entrou no canto esquerdo de Valeria. Com 36′, Luany cobrou falta na entrada da área, mas a bola subiu muito. O quarto e último gol do Capital na partida veio aos 40′. Janeth fez ótimo cruzamento na área e Kamila cabeceou no canto esquerdo de Valeria para decretar a goleada da Coruja.

Janeth comemora gol no confronto entre Capital e Ceilândia pela Série A3 do Brasileirão Feminino 2023
Foto: Gustavo Roquete/Capital CF

Vaga nas oitavas da Série A3

A partida decisiva entre Capital e Ceilândia, valendo uma vaga nas oitavas de final da Série A3 do Brasileirão Feminino, acontecerá no próximo domingo (30/4), às 15h, no estádio JK. A equipe vencedora do confronto enfrentará o clube classificado da partida entre Uberlândia-MG e Vila Nova-ES. O primeiro embate terminou 4 a 1 para o time mineiro e a decisão da vaga ocorrerá em 1º de maio, às 16h, no estádio Kléber Andrade, em Cariacica, Espírito Santo.

Ceilândia 1
Valeria 🟨; Micheli, Luana 🟨🟨🟥, Talita e Bruna (Camilla); Vitoria, Jessica ⚽️, Erika (Dayane) e Aninha; Yrla (Ana Luiza) e Suyane (Luany).
Técnico: Jayme de Oliveira

Capital 4
Lescaut; Curitiba (Dayara), Reis 🟨, Dani Rezende e Ana Keyla (Laura); Drika, Buga ⚽️, Eliúde (Kamila ⚽️) e Jumária (Roberta); Janeth ⚽️⚽️ e Ketelyn (Mayllene).
Técnico: Singo Santos

Reencontro com a vitória: Real Brasília derrota Athletico pela Série A1

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Real Brasília x Athletico Paranaense
Foto: Jessika Lineker/Distrito do Esporte

Vitória das Leoas! Na tarde deste domingo (23/4), o Distrito Federal foi palco de mais um jogo da Série A1 do Brasileirão Feminino. Real Brasília e Athletico Paranaense se enfrentaram no Estádio Defelê, na Vila Planalto, em partida válida pela oitava rodada do torneio. A partida foi bem disputada e o time comandado por Camila Orlando encontrou oportunidades importantes para vencer. Em confronto direto, as donas da casa levaram a melhor por um placar de 2×0 e escaparam do Z4, assumindo o 12º lugar na tabela.

O primeiro tempo começou bem para os dois lados e com várias faltas. Ambas as equipes buscavam encontrar chances para atacar. O Real Brasília conseguiu se organizar rápido e ficou na frente por dois gols. Os dois arremates tiveram participação direta da colombiana Lady Andrade. Na etapa final, as Leoas do Planalto demonstraram ainda mais superioridade, mesmo com a equipe do Athletico Paranaense se organizando para impedir perigos. Quase perto do apito final, o Real Brasília ficou com uma jogadora a menos em campo.

Leoas na frente

A partida começou movimentada e com os dois times tentando oportunidades para balançar logo as redes. Nos minutos iniciais, o Athletico Paranaense foi melhor e conseguiu boas chances, mas Dida foi peça fundamental para impedir um gol adversário logo de cara. Aos 4′, Verônica correu rápido, passou pela zaga das Leoas do Planalto e quase abriu o placar. A arqueira do Real defendeu. Logo na sequência, Paloma e Verônica encontraram espaço, trabalharam a bola e, mais uma vez, a camisa 9 assustou a goleira Dida. Depois de várias tentativas das Meninas do Furacão, chegou a vez das donas da casa aparecerem de forma positiva. Aos 11’, Lady Andrade recebeu de Dany Silva e entregou, com talento, para Nenê. A camisa 90 nem precisou pensar duas vezes para chutar direto e balançar a rede adversária.

Na sequência, Camila Pini cobrou falta para o Furacão e Mayara subiu para tentar cabecear, mas sem êxito. Aos 23’, Karla Alves apareceu, trabalhou com a bola no pé e tentou o lançamento e  foi travada pelas adversárias. Na sobra, Lady Andrade dominou e tabelou com Dany Silva, que também não conseguiu o arremate. Na jogada seguinte, Petra aproveitou um lançamento quase que impecável de Lady Andrade e marcou o segundo das Leoãs do Planalto.  Aos 33’, Lilian conseguiu espaço pela lateral e entregou para Thayslane. A companheira correu e fez o lançamento para Verônica, que teve a chance de diminuir a diferença no placar, mas chutou por cima da meta. Um minuto depois, Nenê recebeu e tentou cabecear. A jogada foi fraca e Thais Helena defendeu sem preocupações.

Quase perto do apito final, o Athletico Paranaense teve chance de marcar. Verônica ficou com a bola e Dida foi esperta na hora de defender. Perto do apito final, Dany Silva conseguiu liberdade em campo, correu e ficoi perto de finalizar. Thais apareceu para travar a jogada e levou um cartão amarelo. Na bola parada, Karla Alves cobrou a falta direto e a bola explodiu na barreira das Meninas do Furacão. Minutos depois, Gaby Soares dominou e deixou a pelota com Lady Andrade. A colombiana ficou cara a cara com o gol, buscou o arremate, mas chutou forte demais. Com esse cenário, o Real Brasília foi para o intervalo com uma vantagem importante no placar.

Tempo sem gols

A segunda etapa também foi movimentada. Ainda nos primeiros minutos, o Real Brasília conseguiu boas chegadas. Porém, sem sucesso na finalização. Aos 6’, Carol Gomes ficou no chão e o juiz apitou falta. Lady Andrade cobrou e a bola não conseguiu encontrar ninguém na área, passando direto por todas. Dois minutos depois, Thayslane dominou e tentou o arremate. A atacante chutou forte demais e a bola saiu por cima do gol de Dida. Ao longo da segunda etapa, os dois times encontraram certa liberdade pelas laterais.

Em desvantagem, as visitantes conseguiram se impor mais do que na etapa anterior e fechar bem a defesa para atrapalhar as tentativas do Real Brasília. Mesmo assim, as donas da casa ainda tinham a posse e criaram mais chances. Aos 17’, Karla Alves recebeu e tentou o arremate. A defesa do Furacão apareceu rápido e conseguiu impedir o que poderia ser o terceiro gol das Leoas do Planalto. Aos 33′, o Athletico Paranense ficou com uma jogadora a mais em campo. Em um contra-ataque adversário, Rafa Soares tentou encontrar a bola, mas acabou derrubando Thayslane. O juiz entendeu que foi uma chegada violenta e levantou o vermelho para a atleta.

Na sequência, Maria Dias garantiu uma jogada pelo meio de campo e fez o lançamento para Marcela, que chutou para cima e perdeu uma oportunidade de ampliar o placar no Defelê. Sem mais perigos, o Athletico Paranaense volta para casa sem conseguir pontuar diante do Real Brasília. A equipe do Distrito Federal garantiu o segundo jogo da Série A1 sem tomar gols e conseguiu alívio na tabela, escapando do z-4 e assumindo a 12ª colocação. Enquanto isso, o time de Curitiba soma seis derrotas e apenas uma vitória. Temporariamente, as Meninas do Furacão ocupam o 13º lugar na classificação.

O que vem aí…

O próximo desafio do Real Brasília é fora de casa. O time vai até o Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo, no Estádio Luso Brasileiro. O jogo será no sábado (29/4), às 15h. O Athletico Paranaese também tem outro compromisso como visitante. As Meninas do Furacão enfrentam o Ceará, no mesmo dia e horário. As Leoas do Planalto voltam a jogar em casa apenas na rodada de número 10, quando recebem o Ceará, em 7 de maio, às 15h.

Ficha técnica

Real Brasília 2

Dida; Laíne (Natasha), Isabela, Gabrielly, Carol; Petra (⚽️), Durango, Lady Andrade (Ju Oliveira); Nene (⚽️), Karla e Damiana. Técnica: Camila Orlando

Athletico Paranaense 0

Thais Helena; Mayara, Jajá Amorim, Hilary 🟨 (Andressa); Evellyn, Paloma, Camila, Thais Prado (🟨); Lilian, Verônica, Thayslane. Técnico: Breno Basso

Série A2: Cresspom é goleado pelo São José e segue na lanterna

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Cresspom e São José
Foto: Pedro José Santana

O Cresspom sofreu mais uma goleada na Série A2 do Brasileirão Feminino. Neste sábado,(23/4), as Tigresas receberam o São José, no Estádio Abadião, em partida válida pela segunda rodada da competição. Mesmo jogando em casa, as mandantes não conseguiram jogar bem e foram derrotadas por 6×0. É o segundo revés em dois jogos. Com o resultado, a equipe do Distrito Federal continua na lanterna do torneio.

O primeiro tempo começou com pressão do time visitante. Com menos de dez minutos, as joseenses balançaram as redes em duas oportunidades. O time ainda balançou as redes em outras duas oportunidades e terminaram a etapa inicial com vantagem importante. No período seguinte, o ritmo foi menos intenso, mas ainda com superioridade do São José. O grupo marcou mais dois gols e voltam para São Paulo com três pontos na bagagem.

Como foi o duelo

O Cresspom entrou em campo precisando da vitória, mas não demorou para o São José incomodar as donas da casa. Aos 4’, Bruna Amarante abriu o placar. Na sequência, um minuto depois, Bruna Pelé invadiu a área e ampliou a vantagem das Meninas da Águia. As Tigresas continuaram na tentativa de impedir jogadas de perigo. Mesmo assim, o São José teve facilidade em campo e conseguiu trabalhar bem a bola. Com 18 minutos saiu o terceiro gol do clube. Dandara recebeu e chutou direto para a rede adversária.

Dez minutos mais tarde, o Cresspom teve chance com Ludy. A jogadora ficou com a bola nos pés, mas pecou na hora de finalizar. Mais uma vez, não demorou para o São José mostrar que dominava a partida. Na sequência do lance, Bruna Pelé avançou e marcou o quarto das joseenses.  Após o intervalo, os times voltaram com mais tranquilidade. Porém, o São José continuou mandando dentro das quatro linhas. Aos 4’, juiz apitou falta e Michelle foi para a cobrança. A camisa 18 chutou direto e ampliou a vantagem no Abadião. Dois minutos depois, Mari Andrade recebeu e bateu forte, deixando as Joseenses com mais um gol na conta.

A partida continuou sem mais jogadas de perigo para ambos os lados. Com a vitória por 6 x 0, o São José assumiu, temporariamente, o segundo lugar na tabela, atrás apenas do Bragantino. Esse foi o primeiro placar positivo da equipe na competição. Por outro lado, o Cresspom ainda não conseguiu reagir. São dois revés em duas partidas. Sem pontos, o time é o lanterna da competição com saldo negativo de treze gols.

O que vem por aí…

O Cresspom tem um clássico importante pela frente. No próximo domingo (30/4), As Tigresas vão até o Estádio Defelê, na Vila Planalto, para enfrentar o Minas Brasília. A bola rola para as equipes às 15h. Já o São José joga em casa, na segunda-feira (1/5), contra o América-MG. O confronto acontece também às 15h.

Ficha técnica

Cresspom 0

Silvana; Ludy (Pamela), Camila Santos, Luyara e Luana; Ana, Milena, Robertinha (Fernanda), Isabela (Samila); Alice e Maynara (Andreia). Técnico: Robson Marinho

São José 6

Zany; Suyane (Bruna Marques), Rayane, Bruna Amarante (⚽) e Juju (Debinha); Lora Capanema, Fran Baldez (Michelle ⚽), Tefinha (Alê); Bruna Pelé (⚽⚽), Mari Andrade (⚽) (Jaqueline) e Dandara (⚽). Técnico: Adilson Galdino

Série A3: Ceilândia recebe Capital no Estádio Abadião

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Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino - Ceilândia x Capital
Foto: Divulgação/Ceilândia

A Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino vai começar! Neste domingo (23/4), os dois representantes do Distrito Federal na competição nacional entram em campo para duelarem entre si. No Estádio Maria de Lourdes Abadia, o Abadião, o Ceilândia recebe o Capital, às 15h30, em jogo válido pela primeira fase do certame. Última equipe a se classificar, o Alvinegro sonha em se classificar.

No dia 1º de abril, o Ceilândia confirmou a sua participação no terceiro escalão do futebol feminino nacional. O clube da maior Região Administrativa da capital do país herdou a vaga do Atletas de Jesus, equipe de Goiás. O clube goiano desistiu da disputa da Série A3, e como não havia outro time do estado para preencher a vaga, a Confederação Brasileira de Futebol consultou o Alvinegro candango, que aceitou a proposta.

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Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino - Ceilândia x Capital
Foto: Divulgação/Ceilândia

Por conta do calendário, o Ceilândia ainda não estava treinando na atual temporada. Porém, a equipe começou a se mobilizar após a confirmação na terceira divisão do futebol feminino. Inclusive, as atletas do Gato Preto treinaram normalmente durante todo o feriado do aniversário de Brasília, comemorado no dia 21 de abril. As jogadoras fizeram a atividade no Estádio Abadião.

Segundo um membro da diretoria do Ceilândia, o Alvinegro já tinha uma base formada e algumas atletas do clube estão jogando o Brasileirão Sub-20. Além disso, o time do Distrito Federal fez algumas contratações pontuais. Durante o período de treinamentos, a equipe fez alguns jogos-treino diante do elenco Sub-20 do Cresspom.

1ª fase Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino

Domingo (23/4)

Ceilândia x Capital
Estádio Abadião – 15h30
Não haverá presença de público

Minas Brasília perde fora de casa pela 2ª rodada da Série A2

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América-MG x Minas Brasília - 2ª rodada da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino
Foto: Vinnicius Silva/Minas Brasília

Não deu! Em partida válida pela segunda rodada da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino, o Minas Brasília foi até Minas Gerais para enfrentar o América-MG. Depois do revés no duelo de abertura, o representante do Distrito Federal precisava pontuar a todo custo. Porém, o clube verde e azul viu as Spartanas balançarem as redes e segurar o placar em 1 a 0. Com o resultado negativo, o Minas Brasília estaciona nas últimas colocações do Grupo A, com nenhum ponto conquistado. Já o América-MG conquistou sua primeira vitória no certame.

Os 45 minutos iniciais foram equilibrados. As duas equipes estavam com fome de ataque e trataram de agredir o campo ofensivo durante todo o primeiro tempo. O América-MG teve as melhores oportunidades, com a arqueira Rubi impedindo que a rede fosse balançada pelas Spartanas. Já o Minas Brasília povoou muito bem o meio campo e teve a oportunidade de abrir o placar algumas vezes. Porém, o placar foi zerado para o vestiário. Logo no início do segundo tempo, o América-MG marcou, inaugurando o placar. Sem maiores chances para as equipes, o marcador se manteve assim até o final da partida.

Primeira etapa com boas oportunidades

O duelo entre as Spartanas e as Minas começou muito aberto no Sesc Venda Nova. As duas equipes não queriam defender e buscavam a todo momento avançar até o campo de defesa do adversário. A primeira oportunidade foi do América-MG. Com pouco mais de dois minutos no relógio, Karol Dias cruzou muito fechado, a bola foi em direção ao gol do Minas Brasília, mas Rubi tratou de espalmar para fora. Na sequência, a redonda foi alçada dentro da área, e novamente a arqueira do clube do DF afastou o perigo.

Depois do ataque das donas da casa, o Minas Brasília equilibrou novamente a partida. O esquadrão verde e azul tentou arrematar ao gol em duas oportunidades, mas acabou esbarrando na marcação adversária. Com isso, nos 10 minutos iniciais, as Minas não levaram perigo a Letícia Bussato. Aos 16′, aconteceu a primeira finalização a gol do clube do Distrito Federal, a pelota passou rente a trave esquerda da meta das Spartanas. O América-MG respondeu no ataque seguinte, mas Rubi fez ótima defesa e espalmou para linha de fundo.

Com o passar do tempo, o confronto continuava bastante equilibrado, mas com as donas da casa conseguindo agredir muito mais o gol da equipe do DF. Depois de muito tempo sem ataques perigosos na partida, o Minas Brasília assustou Letícia aos 32 minutos. De La Torre bateu cruzado, a redonda passou rente a trave direita do gol adversário. Instantes depois, outra finalização do Minas Brasília. Depois da zaga das Spartanas tentarem afastar a redonda, a bola sobrou para Monse, a atleta arriscou da intermediária e Letícia defendeu.

Aos 38′, o América-MG quase abriu o placar, mas viu a arqueira do Minas Brasília fazer dois milagres. Depois de chegada perigosa pela direita, Gaby arriscou de dentro da área, a bola desviou no meio do caminho e Rubi espalmou. Na sequência do lance, a pelota foi rolada para Michele Carioca, a atacante bateu muito bem na bola e novamente o paredão verde e azul espalmou para fora. Aos 43′, foi a vez de Radija assustar a camisa número 1 das Minas, mas o arremate esbarrou na arqueira adversária. Aos 50′, Francielly de Castro encerrou o primeiro tempo.

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América-MG x Minas Brasília - 2ª rodada da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino
Foto: Vinnicius Silva/Minas Brasília

Minas Brasília não resiste e toma gol no início do 2º tempo

A volta do intervalo teve dois momentos distintos rapidamente. O Minas Brasília começou se jogando ao ataque e tentando balançar as redes logo no início. Porém, minutos depois, viu o América-MG marcar e inaugurar o placar no Sesc Venda Nova. Depois de boa trama pelo lado direito, Radija recebeu, limpou a marcação e cruzou na medida, Thayná meteu a cabeça na bola e a redonda estufou o fundo do gol de Rubi, 1 a 0. Aos 7′, novamente as Spartanas arremataram a meta das Minas, mas Rubi praticou a defesa.

Depois do gol tomado, o técnico Rodrigo Campos fez duas alterações, tirando Thalita e Monse e colocando Renata Rosa e Rosane. O Minas Brasília até tentou responder rapidamente, mas a equipe não conseguiu levar perigo ao América-MG. As donas da casa finalizaram mais uma vez aos 18 minutos, com Thayná, mas a bola acabou saindo pela linha de fundo.  O relógio foi correndo e as Minas não conseguiam crescer dentro da partida, dando muitos espaços ao adversário.

Assim como na etapa inicial, o confronto caiu de ritmo após os primeiros 20 minutos, com o duelo ficando mais concentrado no meio de campo e as arqueiras tranquilas embaixo da trave. Aos 29′, as Minas voltaram a finalizar, mas sem perigo nenhum a goleira Letícia Bussato. Em cobrança de falta, De La Torre acabou chutando muito forte, a redonda passou por cima do travessão adversário.

Depois de um tempo longo sem finalizações perigosas, as Minas voltaram ao campo ofensivo. Aos 43′, Ju Morais arrematou de muito longe, mas Letícia Bussato defendeu com bastante tranquilidade. Com a partida andando para o final, o América-MG tentou a todo custo segurar a bola no campo de ataque, enquanto o Minas Brasília tentava igualar o marcador.  Sem maiores oportunidades, aos 50′, Francielly encerrou a partida.

O que vem por aí

Representante do Distrito Federal na Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino, o Minas Brasília retorna aos gramados no próximo domingo (30/4). A equipe da capital fará o clássico do quadradinho com o Cresspom, às 15h. A partida acontecerá no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, o Defelê. No dia seguinte, o América-MG viaja até São Paulo para enfrentar o São José.

América-MG 1
Escalação: Letícia Bussato; Karol Dias 🟨 (Jaqueline), Maiara, Hingredy e Suellen; Scarlett (Bruna Emilia), Gaby e Silvani 🟨 (Aline Guedes); Radija, Thayná ⚽ (Peré) e Michele Carioca.
Técnico: Jorge Victor

Minas Brasília 0
Escalação: Rubi; Hadri 🟨, Lia 🟨, Rafa Martins 🟨 (Silvânia), Tati 🟨 e Thalita (Renata Rosa); Ju Morais, De La Torre e Monse 🟨 (Rosane); Bárbara (Joycinha 🟨) e Karen (Keké).
Técnico: Rodrigo Campos 🟨

Coluna Visão de Jogo #29: A frustração de Braudel

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Coluna Visão de Jogo
Por Luiz Henrique Borges

Se o historiador francês Fernand Braudel, que, ainda na década de 1930, lecionou alguns anos na nascente Universidade de São Paulo (USP), resolvesse aplicar ao nosso futebol, sem conhecer as suas nuances e singularidades, as suas três dimensões de tempo, a curta, a média e a longa duração, tenho certeza que, inicialmente, ele erraria na categoria escolhida se a análise versasse sobre a troca de treinadores. Vamos imaginar que o nosso personagem, falecido em 1985, ressuscitasse no Brasil e se deparasse, sem conhecimento prévio, com a dança dos técnicos que ocorre por aqui. Certamente ele classificaria as trocas como um evento de curta duração, ou seja, “refere-se ao tempo breve, ao indivíduo, ao evento”, falaria o grande intelectual.

No entanto, Braudel, insaciável pesquisador, ficou incomodado com o que viu e resolveu se aprofundar no assunto. Consultando décadas de notícias, nos mais diversos meios de comunicação, ele descobriu que as trocas no comando das equipes, decorrentes da falta de planejamento, de escolhas equivocadas ou, simplesmente, com a ideia de criar um fato novo que impactasse, mesmo que momentaneamente, nos seus desempenhos, era corriqueira por essas bandas. O nosso historiador, coçaria a cabeça, lançaria um olhar de dúvida ao seu redor, mas, em segundos, concluiria surpreso e também chocado, que não se tratava da curta ou de eventos da média duração, ou seja, caracterizados por uma conjuntura expressa em uma ou algumas décadas.

Envolto em sombrios pensamentos, ele afirmaria que estamos vivenciando algo de longa duração que, em tese, só seria compreensível quando visualizada em séculos, pois ela é estrutural. Com os olhos esbugalhados e balbuciando frases desconexas, com se dominado por alguma loucura, Braudel acabou de descobrir, pelo futebol brasileiro, a desconstrução dos fundamentos de sua teoria que lhe permitiram confeccionar uma obra-prima da historiografia, O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrâneo na época de Filipe II.

Deixando de lado a brincadeira e permitindo que o nosso historiador descanse tranquilamente, de fato a ausência de planejamento e as avaliações equivocadas resultaram em mais uma leva de demitidos que começou ainda na semana anterior, quando VP deixou o comando do Flamengo, e ela continuará, com sua sanha degoladora, até o final do ano. Se o nosso ressuscitado personagem francês se assustou, o mesmo não ocorre entre nós. Estamos acostumados e, já sabemos, como se fosse algo estrutural e inevitável, que a dança das cadeiras irá acontecer temporada após temporada.

Em terras paulistas, os treinadores de Corinthians e São Paulo perderam os seus cargos. O alvinegro apostou, mais uma vez, em um treinador muito jovem e inexperiente. Como ocorreu com Osmar Loss, Dyego Coelho e Sylvinho, o trabalho desenvolvido por Fernando Lázaro não decolou. Depois da sofrível campanha no Paulistão, a diretoria insistiu no técnico. Mais tempo perdido. A derrota na Libertadores, em casa, para o Argentino Juniors foi a gota d’água. Os dirigentes agiram rápido e trouxeram o polêmico, mas competente Cuca para dirigir o clube. A contrariedade de parte da torcida, que deixará o trabalho do treinador ainda mais difícil, recai sobre a acusação de estupro de uma menina de 13 anos, em Berna, na Suíça, que ele carrega desde o final dos anos 80. O treinador nega qualquer envolvimento, mas ele, como dois outros atletas brasileiros condenados em casos similares, deveria ter cumprido 15 meses de prisão por atentado ao pudor com uso de violência. Como o Brasil não extradita os seus cidadãos, ele e os outros nunca cumpriram suas penas. A violência de gênero não pode ser normalizada e a insatisfação dos corinthianos é legítima.

O São Paulo resolveu, após 18 meses de trabalho, demitir o Rogério Ceni. Durante o período em que comandou o tricolor, sempre tive a sensação que o ex-goleiro, por ser ídolo inconteste da equipe e percebendo a incompetência da diretoria do tricolor, mais do que treinador, desempenhou o papel de diretor do clube. Ceni, com um temperamento reconhecidamente difícil, não é o único culpado pelos inúmeros fracassos do tricolor paulista que já foi exemplo para o futebol brasileiro. No fundo, ele é apenas mais vítima de um clube mal administrado e que caminha rumo ao abismo.

Concordo com a longa e esclarecedora matéria escrita pelo jornalista Marcelo Prado. Nela, o autor ressalta a vaidade e a soberba como duas características dos mandatários do São Paulo e que levaram o clube para a situação periclitante em que se encontra. A soberba é tal que os dirigentes acreditam que o plantel do São Paulo é muito qualificado, mas ele não é! O tricolor, se realmente deseja mudanças, deveria, primeiro, mandar embora os seus garbosos mandatários e só depois contratar o Dorival Júnior.

No Rio de Janeiro, o Flamengo manteve a sua tradição de trocar de treinadores durante a temporada. Me parece que o clube mais rico do Brasil está, normalmente, mais preocupado com a grife do seu técnico do que com os critérios de escolha. Se o Flamengo resolveu apostar em uma mudança de estilo de jogo e contratou o Vítor Pereira para capitanear o processo, o clube deveria ter trazido atletas que se adequassem ao que VP pretendia, ou, se não era o caso, ter buscado no mercado um treinador que elabora o seu esquema tático a partir do material humano que tem nas mãos. O Flamengo não fez uma coisa e nem outra. Foram quatro meses perdidos e repletos de fiascos. Ciente dos riscos de esperar longas semanas pelo desejado Jorge Jesus, a diretoria rubro-negra contratou o excêntrico e também badalado Jorge Sampaoli que, com passagens marcantes no Santos e no Atlético Mineiro, já conhece as dificuldades e os desafios do nosso futebol.

Intenso na beira do campo, o novo treinador é adepto do jogo posicional e gosta de pontas de velocidade, bom para Everton Cebolinha, Bruno Henrique e Marinho, que já foi inclusive treinado por Sampaoli no Santos e afirmou que o argentino vai fazer o Flamengo crescer de produção. Antes escanteado por VP, Marinho já ganhou a titularidade na vitória do clube carioca contra o fraco Ñublense pela Libertadores da América. Conhecido por seu estilo de jogo ofensivo e que prioriza a posse de bola, entendo que é um nome que, inicialmente, agradará a torcida rubro-negra. Vamos ver como ficará a satisfação da diretoria quando o treinador argentino começar com os seus insistentes pedidos de reforços.

Finalmente, há os clubes com orçamentos limitados e que entendem que a troca do treinador apazigua o coração do torcedor e cria uma motivação extra nos atletas. O Coritiba, franco candidato ao rebaixamento, resolveu demitir o português António Oliveira e contratou Antônio Carlos Zago. É o exemplo da troca dos desesperados e que se repetirá, como já sabemos, por ser um evento de longuíssima duração, em diversas equipes ao longo da temporada.

Representantes do DF na Série A2 buscam primeiros pontos na competição

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Confrontos da segunda rodada da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino - América x Minas Brasília - Cresspom x São José
Foto: Editoria de Arte/Distrito do Esporte

No próximo final de semana, Cresspom e Minas Brasília, representantes do Distrito Federal na Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino, entram em campo pela segunda rodada da competição local. Enquanto as Tigresas do Cerrado recebem o São José no quadradinho, as Minas viajam até Belo Horizonte para duelar contra o América-MG. Ambas as partidas serão realizadas no sábado (22/4), às 15h.

No Maria de Lourdes Abadia, o Abadião, o Cresspom enfrenta o São José. As duas equipes perderam na primeira rodada da Série A2 do Brasileirão. Atuando fora de casa, as Tigresas do Cerrado foram goleadas pelo Red Bull Bragantino por 7 a 0, e agora precisam se reerguer dentro da competição para uma recuperação rápida dentro do certame. Já o São José foi derrotado pelo Botafogo dentro de sua própria casa.

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Na capital de Minas Gerais, o Minas Brasília duela contra o América-MG. Ambos os clubes foram derrotados anteriormente. Jogando no Estádio Defelê, as Minas perderam para o Taubaté pelo placar mínimo. O representante do DF reclamou bastante de uma penalidade máxima não dada ainda na primeira etapa. O time mineiro perdeu no Rio de Janeiro para o Fluminense, por 2 a 1.

Atualmente, os dois times do Distrito Federal estão nas duas últimas colocações do Grupo A, ambos com nenhum ponto conquistado. Agora, terão a chance de pontuar na competição local, enfrentando outras equipes que se encontram na mesma situação. Vale ressaltar que os quatro primeiros times colocados passarão de fase e irão disputar as quartas de final na Série A2 do Campeonato Brasileiro.

2ª rodada da Série A2 do Campeonato Brasileiro

Sábado (22/4)

Cresspom x São José
Abadião – 15h

América-MG x Minas Brasília
Sesc Alterosas – 15h

Vila Nova x Botafogo-PB
OBA – 15h

UDA x JC
Rei Pelé – 15h

Domingo (23/4)

Taubaté x Fluminense
Joaquinzão – 15h

Botafogo x Red Bull Bragantino
Nilton Santos – 15h

Fortaleza x ESMAC
CT Ribamar Bezerra – 15h

Segunda-feira (24/4)

3B Sport x Sport
Ismael Benigno – 16h

Paranoá apresenta elenco Sub-20 para a disputa do Candanguinho

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Elenco sub-20 do Paranoá em 2023 Foto: Filipe Fonseca/Paranoá E.C.

Os times do Distrito Federal já começaram os trabalhos voltados para a disputa do Campeonato Candango Sub-20, marcado para começar em 13 de maio. O Paranoá se apresentou na tarde desta quinta-feira (20/4) e deu início aos treinamentos para a competição. Ao todo, 28 atletas integram o elenco que será treinado por Jorge Marinho.

O professor começou a temporada 2023 como auxiliar técnico no Brasília Futebol Clube e logo depois assumiu o mesmo cargo no Paranoá, que chegou até as semifinais do Campeonato Candango 2023. Agora, o novo desafio é no comando do elenco Sub-20 do time: “As expectativas são as melhores possíveis. A diretoria e o clube vêm apoiando os garotos e compraram essa ideia”, comentou.

Outro nome já conhecido pelo Paranoá é o do coordenador técnico Gleiton Ariani. Ele esteve com o clube em 2016, também com a mesma função, quando o Paranoá venceu o Candanguinho de forma inédita. “A gente teve a oportunidade de vencer o Brasília na final e levar o título. Espero que dê tudo certo como foi em 2016”, comentou. Além disso, ele acredita que o grupo pode render bons frutos para cavar uma vaga na Copa São Paulo de Futebol Junior, a Copinha.

Garotos da Cobra Sucuri

Inicialmente, 28 atletas se preparam para a disputa do Candanguinho. Alguns deles já somam bagagem em times do cenário local. Um deles é Charles, atacante que se destacou no Ceilândia na Copinha 2022. Na vitória por 3×1 que despachou o Avaí da competição, ele marcou dois gols. O companheiro de ataque Eryck Gabriel também chega para reforçar o Paranoá. Os dois foram campeões com o Ceilândia no Candango Sub-20 2022.

A lista da Cobra Sucuri também conta com outros atletas que saíram da base do Ceilândia, como os goleiros Luiz Felipe e Cauan Felipe e o atacante Gustavo Gabriel. Outro nome que aparece é o de Hugo Mendes, de 19 anos. Ele já defendeu as camisa do Palmeiras, Cruzeiro e Flamengo-SP.

Confira o elenco completo do Paranoá Sub-20

Goleiros: Luiz Felipe e Cauan Felipe;
Zagueiros: Guilherme Krinsky, Juan Monteiro, Mina e Fabio Luiz;
Laterais: João Paulo, Dudu, Ismael Alves, Juan Sousa e Gustavo Ferreira;
Volantes: João Victor, Yuri Gabriel, Moises, Pedronho, Natã e Walisson;
Meias: Rafinha, Victor Santoro e Caio Lucena;
Atacante: Eryck Gabriel, Paulo Victor, Gustavo Gabriel, Hugo Mendes, Charles, Arthur Lisboa e Gabriel Nardussi

Brasília Futsal luta para sair da lanterninha da Liga Nacional

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Brasília Futsal
Foto: Lucas Rodrigues/Brasília Futsal

Depois de duas semanas longe das quadras, o Brasília Futsal volta a jogar pela Liga Nacional nesta sexta-feira (21/4). A última partida do representante do Distrito Federal foi no dia 7 de abril, quando saiu derrotado do Ginásio Poliesportivo José Carlos Miller da Silveira por 8 a 1, diante do Taubaté. Agora, o time da capital quer conquistar os primeiros pontos na competição nacional diante de sua torcida, no dia do aniversário de Brasília.

Até aqui na Liga Nacional de Futsal, o clube do quadradinho perdeu todos os confrontos. Ao todo foram três jogos, com três derrotas. O Brasília tem -17 de saldo de gols, já que marcou apenas três e tomou 20. Na última colocação da LNF, o time da capital federal precisa vencer para sair da incômoda posição. O esquadrão azul e branco pode deixar a lanterninha caso vença e outras equipes tropecem.

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Antes do confronto, o treinador Fabinho Gomes comentou sobre o duelo da quarta rodada. “A expectativa é a melhor possível. Estamos treinando há duas semanas para este jogo. Tivemos várias mudanças no elenco, e agora tivemos duas baixas dois dias antes do confronto. Mas precisávamos fazer algumas mudanças em virtudes dos maus resultados, trocas que também ocorreram por conta de problemas pessoais de alguns atletas”, iniciou.

“Enfrentaremos uma equipe que também está vindo de três derrotas seguidas. Porém, é uma equipe bem treinada e qualificada. Mas esperamos dentro de casa fazer os três primeiros pontos na Liga Nacional de Futsal, jogar bem e competir bem, é uma dificuldade que estamos tendo, mas esperamos atuar bem”, concluiu o treinador.

Nesta parada na Liga Nacional de Futsal após as três primeiras rodadas, o Brasília tratou de movimentar o seu elenco. Depois de algumas dispensas, a diretoria do esquadrão azul e branco agiu e contratou quatro novas peças. Chegaram ao clube o preparador de goleiros Dimão; o ala Romarinho, que estava no Paris Acasa, da França; o pivô Caio César que veio do Taboão Futsal; e o goleiro Gregory, do Mangueirinha-PR.

O Brasília Futsal recebe o Umuarama no dia do aniversário da capital federal. O confronto será disputado no Ginásio Vera Cruz, no Setor Militar Urbano. O duelo está marcado para às 18h. Os interessados em acompanharem o jogo in loco deverão comprar os ingressos no aplicativo do Brasília Futsal, clicando aqui.

4ª rodada Liga Nacional de Futsal

Brasília Futsal vs. Umuarama
Sexta-feira (21/4) – 18h
Ingressos disponíveis no app do Brasília Futsal

Treinador do Capital discorre sobre estreia na Série A3

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Capital Feminino se preparando para a estreia na Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino
Foto: Divulgação/Capital C.F.

A Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino vem aí com equipes do quadradinho em campo! No próximo final de semana o terceiro escalão do futebol feminino nacional será iniciado. Capital e Ceilândia, representantes do Distrito Federal, irão se enfrentar logo na primeira fase do certame. Treinador da Coruja, Singo Santos comentou sobre a preparação do elenco e fez uma projeção da Série A3 do Brasileirão.

Campeão da Série A2 em 2018 com o Minas Brasília diante do Vitória, o atual técnico do Capital Feminino irá em busca de fazer história novamente. Singo Santos foi contratado em 2023 pela diretoria do Coruja para as disputas da terceira divisão do futebol nacional e do Candangão. Anteriormente, o profissional estava a frente do Legião, onde disputou a Série A3 e foi eliminado pelo Toledo-PR na segunda fase da competição.

O treinador do Tricolor comentou sobre a preparação da equipe. “A preparação vem sendo feita a mais ou menos um mês e meio. A equipe está bem preparada fisicamente. Estamos precisando fazer alguns ajustes na parte de dinâmica e mobilidade. A equipe está bem motivada, está unida, que é muito importante no futebol feminino”, começou. O profissional prosseguiu comentando sobre o elenco e o adversário do próximo domingo (23/4).

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Capital Feminino se preparando para a estreia na Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino
Foto: Divulgação/Capital C.F.

“O elenco está bem unido, coeso e motivado. A equipe do Capital está mostrando essas qualidades. As meninas se gostam, são amigas, isso é muito importante. O Ceilândia é uma equipe muito difícil, mas quando o juiz apitar, são 11 contra 11. Vai vencer quem errar menos, a equipe mais concentrada e determinada”, concluiu. O treinador sonha em conquistar o acesso para a Série A2 e levar mais um time do Distrito Federal a uma divisão superior.

“Assim como eu, todos os treinadores querem chegar entre os quatro e brigar por uma possível finalíssima. Não é diferente de técnicos de outras equipes. Nossa intenção é essa, lutar jogo a jogo, ir progredindo de fase, até chegar entre os quatro. Com o objetivo conquistado (o acesso a Série A2), vamos pensar nas semifinais e final. Quero ser campeão da Série A3, assim como fui da A2”, concluiu Singo Santos.

O Capital estreia fora de casa na primeira fase da Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino. A Coruja vai até o Estádio Maria de Lourdes Abadia, o Abadião, para enfrentar o Ceilândia. O duelo acontecerá no próximo domingo (23/4), às 15h30. O clube alvinegro não permitirá a presença de torcedores, ou seja, a partida acontecerá com os portões fechados. O jogo da volta será no Estádio JK, no final de semana seguinte.

Elenco Capital Feminino

Goleiras: Vitória Rachel e Lescaut;
Laterais: Parazinha, Valentina, Madu, Curitiba e Ana Keyla;
Zagueiras: Dani Rezende, Dayara e Reis;
Volantes: Buga, Roberta, Ana Beatriz, Duda e Laura;
Meias: Evelyn, Eliúde, Jumária, Ana Julia e Andréia;
Atacantes: Janeth, Thay, Ketelyn, Kamila e Mayllene.