Enfim a fase final da Segunda Divisão do Campeonato Candango chegou! No próximo fim de semana, acontecerão os dois confrontos de ida válidos pela semifinal da Segundinha. Ao todo, quatro equipes brigam por duas vagas no primeiro escalão do Candangão na temporada que vem. Nesta quarta-feira (4/10), a Federação de Futebol do Distrito Federal divulgou todos os detalhes das partidas do certame.
Os dois jogos acontecerão de forma simultânea. No sábado (7/10), às 15h30, o Luziânia recebe o Planaltina no Estádio Serra do Lago, no Entorno Sul do Distrito Federal. Na primeira fase da Segunda Divisão do Campeonato Candango, a Igrejinha terminou na segunda colocação do grupo B, com 10 pontos. Já o Galo do Planalto terminou a fase inicial com 100% de aproveitamento. Foram cinco vitórias em cinco jogos, encerrando na liderança da chave A com 15 pontos conquistados.
Já no Estádio Chapadinha, na terra do morango, o Brazlândia enfrenta o Ceilandense. A Garça só conseguiu carimbar a classificação na última rodada da primeira fase, quando derrotou o Riacho City por 4 a 1. A Onça Pintada também brigava pela vaga na semifinal. Já o Ceilandense terminou na primeira colocação do grupo B. Foram três vitórias e dois empates na fase inicial. O rubro-negro da Ceilândia marcou 25 gols na primeira fase, tendo o melhor ataque da competição.
Outra briga que acontece nessas semifinais, é o confronto pelo topo da artilharia entre dois goleadores que ainda jogarão nas semifinais da Segundinha. Com cinco gols marcados, Felipe Clemente, do Ceilandense, está na liderança. O atacante é seguido de perto por Wesley Ceifador do Planaltina. Empatado com o matador do Galo do Planalto está Uederson, do Riacho City, porém, o meia não joga mais neste campeonato.
Por Lucas Espíndola, Luis Moreira e Vitoria Carvalho
A final do Campeonato Candango está chegando, mas situações que ocorreram durante toda a primeira fase da competição local estão vindo à lume por agora. Classificado para a Série A3 do Campeonato Brasileiro Feminino, o Sobradinho, que dentro de campo demonstrou muita raça, inclusive terminando a fase inicial de forma invicta, vem sendo alvo de acusações de displicência e situações constrangedoras por parte da atual gestora.
Nesta temporada, o Sobradinho disputa pela segunda vez consecutiva o Candangão Feminino. Com diversas contratações de jogadoras conhecidas no Distrito Federal e promessas da bola, o clube alvinegro tinha a missão de fazer uma participação melhor do que na temporada passada, quando o esquadrão preto e branco terminou na última colocação acumulando sete derrotas e um saldo de -56 gols.
A equipe começou o ano liderada por Shara Figueredo, que anteriormente comandava as Leoas da Serra, mas ela logo caiu antes mesmo da principal competição do ano começar. Em 2022, Shara foi convidada por Túlio Lustosa para tocar o projeto do Sobradinho Feminino, já que era conhecida pelo projeto do Fúrias, time de futebol feminino amador da cidade de Sobradinho e região. Porém, em 2023, as coisas mudaram.
Shara Figueredo e Tiago Santana, treinador da equipe, montaram o elenco para a disputa do Candangão Feminino. A dupla foi atrás de atletas com mais renome, mesclando com jovens jogadoras. Andrea Pontes chegou no clube como uma patrocinadora da equipe. No entanto, foi tomando conta do espaço e ganhando confiança do atual presidente do Sobradinho. Depois de um tempo, foi nomeada para ser a gestora do projeto do futebol feminino.
A saída de Shara Figueredo abalou o elenco e diversas atletas sinalizaram o intento de deixar as Leoas da Serra, segundo apuração da reportagem com atletas do plantel. Porém, Shara e Tiago Santana, que permaneceu à frente da equipe, conseguiram convencer as jogadoras a permanecerem e cumprirem o contrato com o clube, pois o Campeonato Candango Feminino estava muito próximo e o primeiro desafio, diante do Legião, estava chegando.
Na primeira rodada, o Sobradinho desbancou o Legião, por 2 a 0. No jogo seguinte um empate em 1 a 1 com o favorito Minas Brasília, no Estádio Chapadinha, resultado que deixou o elenco muito mais forte internamente na briga pela classificação à Série A3.
União abalada
As Leoas da Serra chegaram à 6ª rodada do Candangão Feminino na quinta colocação, com uma vitória e quatro empates. A última rodada da primeira fase do certame foi diante do Ceilândia, em uma espécie de final antecipada, pois os dois esquadrões brigavam pela vaga no Brasileirão. Porém, antes do grande jogo decisivo, a união do elenco foi abalada após controversa decisão tomada pela atual gestora, Andrea Pontes.
Segundo fontes de dentro do clube, a nova comandante do projeto do futebol feminino alvinegro quis quebrar um combinado das atletas com o treinador Tiago Santana, descontando dinheiro do grupo por causa dos treinamentos. Para entender melhor: algumas profissionais treinavam duas vezes por semana, enquanto outras em três oportunidades. Com isso, sem um prévio aviso, a atual gestora descontou dinheiro de uma jogadora, causando incômodo nas atletas.
Como anteriormente o acordo era com o treinador Tiago e a ex-gestora Shara Figueredo, Tiago Santana foi conversar com Andrea para falar sobre o desconto indevido de uma das jogadoras. Porém, a atual gestora começou a discutir com o treinador da equipe. Segundo pessoas presentes na confusão, Andrea Pontes disparou xingamentos ao técnico. Tudo aconteceu durante um treinamento antes do jogo contra o Ceilândia. Depois disso, Tiago foi desligado da equipe.
À época, Tiago Santana não quis dar detalhes sobre sua saída do clube. Porém, informou que a nova administradora do Sobradinho resolveu tirá-lo do comando da equipe após situações que desagradaram o comandante. Segundo o ex-treinador, foi o melhor que poderia ter acontecido naquele momento. Com o desligamento, novamente o grupo teve que se unir e ignorar os conflitos perto de uma decisão.
Depois da saída de Tiago, Andrea foi atrás de outros técnicos, mas quem acabou assumindo o alvinegro foi Pedro Henrique, preparador físico do clube.
Tiago Santana treinando o Sobradinho. Foto: Reprodução/Sobradinho
Ânimos acirrados
Depois desses acontecimentos, a gestora marcou um churrasco na tentativa de reunir o elenco. No entanto, nenhuma jogadora compareceu. A comemoração da classificação para a fase final do Candangão Feminino e a vaga na Série A3 do Campeonato Brasileiro foi realizada em uma distribuidora de bebidas, com várias atletas, Pedro Henrique (técnico interino) e Tiago Santana, responsável por montar o elenco juntamente com Shara Figueredo.
Depois da comemoração separada, Andrea se afastou definitivamente das jogadoras, não mais respondendo suas mensagens. Segundo fontes, a gestora faltou a diversos treinamentos da equipe após a classificação à terceira divisão do Campeonato Brasileiro. A relação entre Andrea Pontes e o elenco das Leoas da Serra azedou de vez.
Atletas em jogo por Ceilândia x Sobradinho, jogo que garantiu vaga à Série A3 para as Leoas da Serra. Foto: Mateus Dutra/Distrito do Esporte
Caso Eliude
No jogo de ida da semifinal da competição local contra o Minas Brasília, no Estádio Chapadinha, o Sobradinho foi derrotado por 4 a 2. Nesta partida, um episódio ficou marcado. Segundo fontes, Eliude Dias, capitã do Sobradinho, foi tirada no meio do jogo pela atual gestora. A atleta titular foi sacada aos 15 minutos do primeiro tempo, depois do gol do Minas Brasília, e saiu de campo chorando.
Eliude saiu por pressão de Andrea, segundo o que a jogadora disse à reportagem. A atual gestora pressionou o treinador durante a partida. A gestora tinha uma lista paralela de 11 atletas que entendiam serem as titulares, lista em desacordo com o planejamento do treinador. A mandatária tinha outra escalação em mãos, sem a camisa número oito entre as titulares. Depois da saída da atleta, várias jogadoras sentiram o baque e ficaram incomodadas com a situação. Inclusive, diversas profissionais choraram durante o jogo.
Depois da partida, Eliude postou um desabafo nas redes sociais. Muito abalada, a atleta está desacreditada e quer se manter longe dos gramados. Após a interferência de Andrea no seu trabalho,Pedro Henrique deixou o clube. Em contato com o comandante, o ex-técnico interino relatou que não gostaria de ter saído desta forma e entende a importância do futebol para as meninas. “O que aconteceu sábado foi a gota d’água para mim. A não inscrição da minha titular abalou muito o time antes do jogo contra o Minas, o futebol era para ser divertido e isso não estava acontecendo na equipe”, relatou.
Eliude Dias, jogadora do Sobradinho, saindo de campo chorando no jogo contra o Minas Brasília – Foto: Reprodução/FFDF TV
Contusão sem apoio
No jogo de estreia no Campeonato Candango Feminino entre Legião e Sobradinho, uma atleta do Sobradinho saiu machucada. A jogadora sofreu uma lesão e ficou longe dos gramados durante toda a competição local. Segundo fontes de dentro do clube, desde que ela compareceu na consulta, o médico constatou a necessidade de cirurgia. Os envolvidos reclamam uma omissão de Andrea Pontes na situação. A gestora nunca chegou na atleta e falou que estava resolvendo a situação.
Segundo fontes, Andrea Pontes não responde as mensagens no WhatsApp. Também foi informado ao Distrito do Esporte que a profissional não teve nenhum tratamento adequado após a lesão. A jogadora era tratada na beira de campo, sem acesso à clínica. A atleta sente dores até hoje, não conseguindo ficar em pé, causando mais problemas em outros locais, como costas e no outro joelho.
Mais confusão
Em acusações realizadas pela gestora do Sobradinho no último sábado (30/9) e relatadas em reportagem do Distrito do Esporte, onde atletas ficaram sem água e Andrea Pontes alegou que a causa delas terem saído do estádio muito antes foram tentativas de agressão e ameaças no jogo contra o Minas Brasília, vídeos feitos pelas atletas mostram uma outra versão dos fatos. A jogadora Eliude, que foi acusada de tentar agredir um membro da comissão técnica, enviou para o Distrito do Esporte vídeo de outro ângulo da cena. Testemunhas que estavam na arquibancadas endossam a versão da atleta. Veja o vídeo abaixo.
A jogadora relatou ter sido perseguida horas antes da semifinal em um jogo que ela realizava pelo Centro Esportivo Social Educando Atleta (Cesea), até que testemunhas gravaram Bruno de Sousa, membro da comissão técnica do Sobradinho, chegando do ginásio e, quando percebeu que estava sendo gravado, foi embora. Antes do jogo entre Minas Brasília e Sobradinho, Eliude foi avisada por outras pessoas que a sua presença lá no estádio não era bem-vinda, mas resolveu ficar e só desceu da arquibancada porquê foi chamada por jornalistas para dar entrevistas e se encontrou com Leila e Bruno novamente.
Ao DDE, a atleta explicou. “Eu a interroguei tranquilamente na entrada do campo e perguntei o porque ela queria nos proibir de entrar no Defêlê. Ela me respondeu ‘você disse que não viria para o jogo’, e eu respondi ‘eu falei que não viria para o jogo, mas o que tem a ver você tentar me proibir entrar no Defêlê?'”, disse à reportagem. Foi quando a diretoria do Minas Brasília ficou sabendo e disseram que Eliude entraria, sim, no estádio.
Segundo a atleta, Leila deixou a mesma falando sozinha. Em seguida, a jogadora seguiu para tirar foto juntamente com as meninas que estavam com os cartazes pedindo respeito, que, segundo Eliude, é o que eles (Andrea Pontes e Leila Arnold) não tiveram com elas. “Todas as jogadoras estavam acabadas emocionalmente e psicologicamente por tudo que elas fizeram”, relatou a atleta.
Andrea Pontes se posiciona quanto a saída do treinador interino
Ao Distrito do Esporte, a gestora do Sobradinho emitiu uma nota na qual relata quando Pedro Henrique assumiu interinamente o cargo na equipe e também sobre a saída do profissional. Confira na íntegra.
“O Sr. Pedro Henrique assumiu o cargo de treinador do time na partida contra o Ceilândia, pedindo um voto de confiança no trabalho dele. Mas, infelizmente, pela falta de experiência e cobranças frentes a seus erros, ele acabou deixando o cargo. Foram muitos os erros, afora os frequentes atrasos em que sempre pedia para fisioterapeuta cobri-lo passando exercícios de mobilidade para as jogadoras enquanto ele chegava.
Dos piores erros, eu destaco o dia em que ele errou as substituições no jogo Sobradinho x Ceilândia. Todos do banco perceberam quando ele chamou a jogadora Lanny para entrar em campo e o arbitro negou porque ele já havia parado o jogo três vezes para substituições e não pareceu ou não sabia dessa regra básica do futebol. Todos no banco ficaram sem entender.
Outro erro grosseiro foi quando Pedro Henrique esqueceu de enviar a lista das atletas escaladas para subir para o sistema de gestão web, no primeiro jogo entre Sobradinho e Minas. Ele preocupou-se tão somente em enviar a lista das atletas para mídia e não repassou para a comissão.
Na oportunidade, o time do Sobradinho estava sem acesso ao sistema de gestão web e precisaríamos subir as atletas ao sistema de forma manual e com antecedência, mas pela falta do envio da lista pelo treinador em tempo hábil, isso gerou uma grande confusão no time, pois nem a comissão e nem as atletas sabiam quem eram as titulares, quem eram as reservas e quais atletas estariam escritas para aquele jogo. Lembrando que colocar atleta no jogo que não esteja inscrita gera automaticamente a perda do jogo.
Por fim, outro erro ocorrido entre Sobradinho e Minas foi o fato do Pedro Henrique ter entrado em campo com 12 jogadoras. Eu nunca tinha visto um treinador fazer isso. Fui obrigada a correr até a beira do campo e tentar intervir antes que isso pudesse gerar vários prejuízos ao clube. Sobre o fato dele alegar que nunca recebeu qualquer valor a título de pagamento pelo serviço prestado, é mentira. Inclusive, segue comprovante de transferência no importe de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais).
Nos ficamos de conversar para acertar o valor do ciclo de preparação física. Mas, para falar a verdade, nunca paramos para acertar e fazer o contrato correto entre ele e a empresa. Em um primeiro momento, os treinos seriam dentro do clube da OAB. Então, utilizaríamos a academia dele todos os dias, mas acabou que, como não treinamos diariamente lá, acabamos usando o o espaço apenas esporadicamente. Ademais, sobre o trabalho dele, ele começou como preparador, ficou por 15 dias como treinador e, depois, pediu para ser desligado. Ainda sobre o pagamento dele, havíamos feito um acordo de acertar valores quando entrasse um patrocínio prometido. Acredito que pelo rumo que a coisa tomou, infelizmente, esse litígio será resolvido judicialmente. Mas ele dizer que nunca recebeu nenhum valor é mentira!
Sobre sua consideração com as atletas, isso é questionável. Se tivesse tanta consideração por elas, não havia enviado mensagem à Leila, nossa coordenadora, se negando a entregar as bolas para jogo contra o Minas, e mandando as atletas aquecerem, em um jogo de extrema importância como esse, correndo ao redor de cones e sem bola. Isso é atitude de um profissional? Isso prejudicou para caramba a logística do time que teve que sair por ai pedindo bolas emprestadas”.
Os fãs da bola laranja que acompanharam a Summer League da NBA em julho deste ano, notaram que um dos principais destaques do Golden States Warriors foi o brasiliense Gui Santos, draftado pela franquia em 2022 e realocado para a G-League, a liga de desenvolvimento americano. Durante esta semana, os entusiastas de basquete do DF poderão acompanhar de perto o astro da NBA e da Seleção Brasileira. O atleta realizará o seu primeiro “Camp do Gui Santos” acontecerá nos dias 7 e 8 de outubro (sábado e domingo), na unidade do Lago Sul do Colégio Mackenzie, das 14h às 18h.
Em apenas três horas de lançamento, mais de 60% das vagas disponíveis para o evento já haviam sido preenchidas. Além do astro da NBA, o evento contará com uma equipe de treinamento formada por grandes nomes do esporte: o treinador de Gui, Euler Ximenes, Iago Scremin, assistente técnico do Cruzeiro Basquete e Cristiano Sagaz, preparador físico conhecido mundialmente. O time ainda conta com Deivisson, pai do ala do Golden States, que também foi um grandes nome dos garrafões do basquete brasileiro. O evento propõe outro tipo de experiência aos atletas de base do basquete brasileiro e candango.
Nascido em Brasília em 2002, Gui Santos é filho de dois jogadores: o já citado, Deivisson e sua mãe Lucineide. Iniciou sua carreira aos 11 anos, no São José-SP e retornou à capital do país quando seu pai se aposentou como atleta profissional. Por aqui, o ala atuou pelas equipes juniores do UniCeub e do Clube Vizinhança, onde chamou atenção de olheiros do Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte. Pela equipe mineira, foi eleito duas vezes o melhor jovem do NBB e participou 4 vezes do Jogo das Estrelas.
Os Golden States, à época campeões da NBA com estrelas como Stephen Curry e Klay Thompson, já vinham de olho no jovem candango. Gui foi o 55º escolhido durante o draft da temporada 22/23, evento que se resume em trinta equipes da NBA recrutando jovens atletas para integrar suas franquias. O jovem foi emprestado para o Santa Cruz Warriors, o time da equipe de Golden State na G League, à fim de ganhar experiência na equipe. Durante este ano, Gui também foi um dos destaques da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Basquete.
Gustavo Gomes em ação pelo Athletico Paranaense - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Na última terça-feira (3/10), Dudu Patetuci, comandante da Seleção Brasileira Sub-15, realizou a convocação de 23 atletas para a disputa de um torneio no Paraguai, que reunirá quatro seleções em um quadrangular. Chile, Colômbia e Paraguai, além do Brasil, disputarão o torneio. Na lista de convocados está o meio-campista Gustavo Gomes, atleta nascido no Distrito Federal e que defende as cores do Athletico Paranaense.
O jogador de apenas 15 anos está desde 2021 no Furacão. Gustavo Gomes chegou nas categorias de base do rubro-negro de Curitiba atuando no elenco do Sub-13. No ano em que desembarcou na capital paranaense, o futuro profissional jogou na Liga de Desenvolvimento da Confederação Brasileira de Futebol. O garoto nascido na capital do país entrou em campo em cinco oportunidades, jogando contra grandes equipes como Palmeiras, Atlético-MG, Corinthians, Flamengo e Grêmio.
Gustavo Gomes em ação pelo Athletico Paranaense – Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Na atual temporada, Gustavo Gomes jogou pelo Athletico no Campeonato Paranaense Sub-17. O atleta esteve em campo em quatro oportunidades, marcando três gols. A estreia dele na competição local foi diante do Andraus. No jogo seguinte, o meio-campista balançou a rede diante do Foz Iguaçu e marcou outros dois gols contra o mesmo adversário, na goleada por 9 a 0. A última partida de Gustavo foi diante do Laranja Mecânica.
Depois da convocação para a Seleção Brasileira Sub-15, o jogador comemorou nas redes sociais. No instagram do atleta, Gustavo postou uma foto com a camisa do Brasil e a seguinte mensagem: “Um dia inesquecível. Muito feliz pela convocação, agradeço a Deus, a minha família, ao Athletico Paranaense e a todos que fizeram isso possível”. Confira abaixo a lista completa dos atletas convocados para o torneio no Paraguai.
GOLEIROS
Arthur Nascimento- Bahia
João Pedro Silva – Santos
Luiz Fernando – Palmeiras
LATERAIS-DIREITOS
Heitor Guerra – Flamengo
Vitor Ramon – Grêmio
LATERAIS-ESQUERDOS
Denner – Corinthians
Rafael – Santos
ZAGUEIROS
Luis Eduardo – Grêmio
Renan – Vasco da Gama
Carlos Daniel – Fluminense
Enrico Vellenich – Red Bull Bragantino
Está chegando ao fim o Campeonato Candango Feminino de 2023. Minas Brasília e Real Brasília farão a grande final da competição pela quinta vez consecutiva. O palco da decisão será o maior estádio da capital: o Estádio Nacional Mané Garrincha. Com direito a ação social, os clubes e a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) confirmaram o local na tarde desta terça-feira (3/9). A partida será disputada neste sábado (7/9), às 10h e terá ingressos trocados por pacotes de absorventes.
O local da decisão era ventilado nos últimos dias e se confirmou nesta terça-feira (3/9), em reunião realizada entre os presidentes do Real Brasília, Luís Felipe Belmonte, do Minas Brasília, Nayeri Albuquerque, e Daniel Vasconcelos, mandatário da Federação de Futebol do Distrito Federal. As condições do gramado preocupavam os envolvidos, mas as pendências foram resolvidas entre as partes e a maior arena da capital federal sediará o clássico pela primeira vez.
No lugar da cobrança pecuniária de ingressos, os finalistas do Candangão Feminino e a FFDF criaram uma ação social. Em parceria com a Secretaria das Mulheres do Governo do Distrito Federal (GDF), os clubes realizarão um captação em apoio ao Outubro Rosa. Na entrada, será feita uma coleta de doações de pacotes de absorventes. Eles serão repassados a alguns projetos sociais da capital
Passando por cuidados redobrados nas últimas semanas, o gramado da arena deve estar apto para receber o maior clássico da capital. Em setembro, a concessionária responsável pela gestão do Estádio Nacional Mané Garrincha informou, em nota, que o mesmo vinha passando por cuidados redobrados e ainda informou que haviam desmarcados shows previsto para acontecer em 7 de outubro. De qualquer forma, a arena será palco de outro evento internacional no dia 24 do mesmo mês.
O Capital está perto de disputar a Copa São Paulo de Futebol Júnior pela segunda vez em sua história. Visando realizar uma boa campanha no maior torneio de base do país, o elenco se reapresentou nesta semana para iniciar o trabalho com foco total na Copinha, que acontecerá de 2 a 25 de janeiro, quando a cidade de São Paulo faz aniversário.
A equipe retornou aos treinos após 30 dias de recesso. Ao todo, 26 atletas irão compor o elenco comandado pelo treinador Aurélio Ferreira, com a base sendo praticamente a mesma que foi vice-campeã do Campeonato Candango Sub-20 e da Copa Novos Talento. Dentre os destaques estão Ruan Pablo, artilheiro do estadual com 10 gols marcados e Alex Almeida, eleito o melhor goleiro das duas competições citadas acima, são dois dos atletas confirmados pelo Tricolor na Copa São Paulo de Futebol Júnior do próximo ano.
Oito reforços chegaram ao Complexo JK: o goleiro Fernando, o lateral-direito Tauan, o zagueiro Lorrente, o volante Rodrigo, o meia Rafinha e os atacantes Luan, GG e Gustavo Echeverri. São jogadores vindo do próprio futebol local, de São Paulo, de Minas Gerais e, até, da Europa, como é o caso de Gustavo Echeverri, com rodagem em Portugal.
Vindo de Portugal, o reforço tricolor Gustavo Echerri já treina com os novos companheiros; Foto: Gustavo Roquette/ Capital CF
Mesmo com uma base montada, o treinador não descarta a possibilidade mais reforços integrarem o time. “Montamos um grupo com jovens que têm a mentalidade campeã, são disciplinados e conscientes dos objetivos pessoais e do clube. Vamos observar nos próximos dias e, caso percebamos alguma carência, vamos agir rapidamente”, conta Aurélio Ferreira.
Mesmo contando apenas com atletas com a idade inferior à 20 anos, a experiência também entra em campo na Copinha. Dentre os atletas às disposição do técnico Aurélio Ferreira, seis deles já participaram da Copinha: o zagueiro Arlyson, o lateral-direito Paulinho, os volantes Bala e Rodrigo, o meia Rafinha e o atacante GG.
“É uma experiência inexplicável. Equipes de todo o planeta estão de olho nesse torneio. É a chance que temos de mostrar nosso trabalho e, consequentemente, elevar o nome do Capital”, destacou GG, que, no ano passado, atuou por Paranoá e Ceilândia, e disputou a Copinha pelo Gato Preto . “Essa estrutura aqui é impressionante. Estou muito empolgado e motivado para escrever minha história nessa minha nova casa”, complementou.
No último sábado (30/9), chegou ao fim a trajetória do Sobradinho no Campeonato Candango Feminino, após sofrer uma nova derrota para o Minas Brasília, por 6 a 0. O time, porém, enfrentou problemas além do resultado. Antes do pontapé inicial, as atletas do alvinegro expuseram cartazes nas grades do Estádio Defêlê, nos quais cobravam condições mínimas de trabalho. Frases como “respeitem o futebol feminino” eram facilmente avistadas durante a transmissão do jogo. Após a partida, o elenco relatou a denúncia de que a diretoria do clube teria abandonado o local, o que teria as deixando sem água e alimentação. As gestoras dão outra versão.
Há de se observar que o clima dentro do clube não era ameno, mesmo com a classificação para a Série A3 do Campeonato Feminino. Durante as últimas semanas, as atletas denunciaram que o clube estava com falta de estrutura básica e um grande descaso com a modalidade. Outra polêmica se deu com o desligamento do técnico Pedro Henrique, que esteve sob o comando da equipe de forma interina durante a primeira fase.
Após o jogo das semifinais contra o Minas Brasília, as meninas alegaram que a diretoria se retirou do local antes do fim do jogo, o que teria as deixado sem comida e bebida. A situação foi solucionada junto ao clube adversário, que disponibilizou alimentação e água às garotas do Sobradinho. Segundo o Minas Brasília, as donas da casa haviam apenas disponibilizado algumas garrafas de Gatoredes e água, ainda relatando que as atletas do alvinegro estavam com algumas frutas e outros alimentos.
Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, Andréa Pontes, gestora do Sobradinho, negou as acusações. Segundo a dirigente, foi recomendado que a coordenadora técnica Leila Arnold se retirasse do banco de reservas após ser intimidada por uma das atletas. Na versão do Sobradinho, o assistente da coordenação Bruno de Souza se prontificou de levá-la até um local seguro e, quando retornou ao estádio, foi novamente intimidado. Em vídeo enviado pela diretoria, é possível ver as atletas impedindo a saída do carro, xingando-o e batendo palma de forma irônica.
Sobre a alimentação: sucos, frutos e água saborizada teriam sido servidos durante o pré-jogo, como de costume. Entretanto, Leila Arnold, que havia se retirado do local temendo pela sua integridade física, levou consigo seus pertences, incluindo um cooler onde estavam os sanduíches e Gatorades que seriam servidos às atletas após o término da partida. A coordenadora técnica e o assistente Bruno de Souza compareceram à delegacia e prestaram boletim de ocorrência por crime de ameaça.
A gestora ainda finaliza prometendo tomar as médicas jurídicas cabíveis quanto às acusações.
O maior NBB de todos os tempos vai se aproximando e as esquipes vão rascunhando os elencos para a competição. Mesmo em má fase nas últimas edições, o Brasília Basquete contou com jogadores renomados e que reforçarão equipes de tradição nessa edição de Novo Basquete Brasil. O ala Gustavo Basílio, camisa 10 da equipe candanga durante as temporadas 21/22 e 22/23, é um dos reforços de peso do Vasco da Gama. O cruzmaltino retorna ao torneio após quatro anos com o basquete inativo.
Mesmo com a campanha desastrosa do BRB Brasília Basquete na edição 21/22, Basílio foi um dos destaques do elenco que ainda contava com Ricardo Fischer, Arthur Belchior, Zach Graham e outras estrelas. Na temporada seguinte, com uma média de 6.4 pontos, 3.8 rebotes e 1.4 assistências e um elenco reformulado, o ala foi um dos remanescentes na campanha que resultou na penúltima colocação do clube candango, a frente apenas do rival Cerrado, que terminou na lanterna da edição.
Pouco antes da última partida contra o Flamengo, pela 27ª rodada da última edição do NBB, diversos atletas denunciaram atrasos de pagamento de três meses do clube celeste. Dentre eles, Gustavo Basílio: “Infelizmente, a gente está passando por problemas pelo lado da diretoria. E uma omissão total. A gente vai buscar os playoffs, mas é triste porque a gente tem um time profissional”, relatou o ala. Meses depois, o novo reforço vascaíno comunicou seu desligamento do Brasília Basquete.
Livre no mercado após deixar a capital do país, o Vasco da Gama viu a oportunidade de repatriar um velho conhecido. Gustavo já havia passado pelo Cruzmaltino durante a temporada 17/18, novamente sendo um dos destaques da equipe, que passava por inúmeros problemas internos. Pelo Gigante da Colina, o ala teve médias de 9.6 pontos, 2.8 rebotes e 2.1 assistências nas 32 partidas que disputou. Entretanto, novamente um empecilho com salários atrasados, fez o atleta deixar o clube e o acionou na justiça, cobrando R$ 63.093,60 – referente a saldo de salário, 13° proporcional de 2018, férias, FGTS e multa.
Gustavo Basílio em ação pelo Cruzmaltino durante sua primeira passagem pelo clube, em 2018; Foto: Divulgação/ LNB
Clube de tradição no basquete brasileiro e sul-americano, o Vasco da Gama retorna ao NBB após sua última participação em 2019/2020 e espera resultados melhores do que a sua última passagem, quando obteve 5 vitórias em 26 jogos. Para isto, o Gigante da Colina contará com a mesclagem entre experiência e juventude: jovens como Cauã Euller e Lucas Brasil se juntam à atletas mais cascudos como Gustavo Basílio, o pivô Thiago Mathias e o armador Cauê Verzola. A equipe será comandada pelo experiente treinador Léo Figueiró.
A temporada 23/24 do NBB (Novo Basquete Brasil) será iniciada oficialmente no dia 21 de outubro. No entanto, duas partidas serão antecipadas para não atrapalhar os times que cederão jogadores para a Seleção Brasileira nos Jogos Pan-Americanos. A estreia do Vasco de Gustavo Basílio será contra o Minas Basquete, dentro de casa, no Ginásio de São Januário, em 21 de outubro. No mesmo dia, o reformulado Brasília Basquete recebe o Corinthians no Ginásio Nilson Nelson.
Um dos maiores jogadores da história do futebol candango receberá um singelo reconhecimento pelos feitos nos gramados da capital. Déo de Carvalho, campeão candango em oito oportunidades, batizará a nova escultura de um lobo-guará, que circulará pela cidade guaraense de forma itinerante. O projeto é uma realização do projeto “Kombinando Cultura e Ideias”, da Confraria Diversão e Arte.
A escultura foi apresentada no último domingo, na “Rua do Lazer”, na QE 25. Feita pelos artistas guaraenses Alessandro Santos e Julimar, a nova escultura transitará pela cidade junto a um projeto itinerante, na Kombi da Confraria Diversão e Arte. A ideia é do veículo é levar cultura, música e diversão por todos os cantos do Guará e entorno, e ganhou destaque nacional no último ano. Agora, o lobo Déo será mais um componente do projeto.
Miguel Edgar, produtor cultural e idealizador do projeto, ao lado de Julimar, artista responsável por dar vida ao Lobo Déo;
Déo de Carvalho foi um dos maiores goleiros da história do futebol candango. Foi ele o responsável por fechar o gol do Brasília durante a época de ouro do clube, na conquista do tricampeonato candango de forma consecutiva (1976, 1977 e 1978) e outros dois em 1980 e 1983. O guarda-redes ainda venceria mais um Campeonato Candango como jogador, em 1988, pelo Tiradentes, totalizando seis títulos. Conquistaria mais dois como treinador, pelo Taguatinga, em 1991, e cinco anos depois, em 1996, pelo Guará. Ao todo, Déo ergueu a taça do Candangão em surpreendentes oito ocasiões.
O ex-goleiro e treinador tem fortes ligações com a cidade guaraense. Foi pelas categorias de base do Clube de Regatas Guará que a carreira como atleta profissional iniciou-se, em 1972. Retornaria 23 anos depois, mas, dessa vez, como treinador. Um ano após assumir o comando técnico da equipe, em 1996, levou o time até o inédito título candango. Com uma derrota em 23 jogos, o treinador ergueu a taça após a equipe bater o Gama dentro de casa por 3 a 1 e faturar o primeiro e único Candangão da história do aurinegro.
A equipe comandada por Déo de Carvalho conquistou o primeiro e único título candango do Clube de Regatas Guará
Segundo o idealizador do projeto, Miguel Edgar, o propósito é valorizar símbolos da cidade guaraense, como o lobo e o histórico treinador campeão pelo time da cidade. “Como torcedor do Lobo da Colina, resolvi homenagear o técnico que nos deu o tão esperado título de campeão candango. Fica o desejo e a saudade de termos um clube na cidade para chamarmos de nosso”, declarou o produtor. O ativista cultural relembra uma confusão generalizada entre os times do Guará e do Brasília, ainda naquele campeonato. Durante a briga, Déo entrou no campo, retirou sua chuteira e distribuiu “chuteiradas” nos atletas da equipe colorada. “Viva Déo de Carvalho! Viva o Lobo da Colina!”, finalizou.
O protagonismo do mercado de transferências pré-Candangão 2024 é do Capital Clube de Futebol. Após anunciar o novo treinador Paulinho Kobayashi, atual campeão da Série D, a Coruja confirmou a primeira contratação para os gramados: trata-se do zagueiro Luiz Domingues, de 35 anos. Nascido em Minas Gerais, o zagueiro retorna ao Brasil após cinco temporadas atuando no futebol grego, onde vestiu a camisa das equipes do Apollon Smyrnis e do Panionios.
Vai se desenhando o sistema defensivo do Tricolor Candango para o próximo ano. O goleiro Luan já estava confirmado para guardar as redes do Capital no Candangão 2024 e, agora, será resguardado pelo defensor de 1,90 Luiz Domingues. O zagueiro começou a carreira pelo Oeste (SP), em 2009 e, antes de se transferir para a Grécia, colecionou passagens por equipes como Paysandu (PA), Juventude (RS) e Novorizontino (SP), dentre outros.
No currículo, Luiz tem um Campeonato Brasileiro da Série D, pelo Botafogo (SP), quando o time foi campeão em 2015. O atleta se transferiu para a Grécia no segundo semestre de 2018, e após passagem pelo São Caetano (SP), chegou ao Panionos, que disputava a terceira divisão grega. Seu vínculo com o clube chegou ao fim em 2020, quando se transferiu ao Apollon Smrynis, da mesma divisão. Ficou livre no mercado no mês de julho, e chega ao Capital sem custos de transferência.
O Capital vem de olho em um zagueiro há alguns meses e já tinha cogitado Luiz Domingues no passado. “É um nome que já estávamos sondando há algum tempo. Tivemos o aval do professor Paulinho Kobayashi. Então, avançamos com as negociações”, destaca o presidente do Capital, Godofredo Gonçalves. “O Paulinho chega ao DF no próximo mês, quando alguns dos atletas devem começar a desembarcar por aqui para darem início aos trabalhos”, completa o dirigente.
Há ainda a expectativa de que pelo menos seis jogadores vindos do Ferroviário-CE desembarquem no Distrito Federal para reforçarem a Coruja, após conquistarem a Série D com o antigo e possível novo comandante, Paulinho Kobayashi.