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terça-feira, 7 de maio de 2024

Gestora da SAF do Gama nega calote e dá versão sobre situação do clube

Em nota, Gama SAF detalha problemas no alviverde e diz ter como meta reergue o clube. Scheinkman diz ser diretor e não investidor

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Por Bruno H. de Moura e Danilo Queiroz

Um dia após o Gama anunciar a rescisão com a empresa gestora da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) com argumentos de “sucessivos inadimplementos”, a Gama SAF rebateu as acusações, deu sua versão sobre a situação atravessada pelo alviverde e destacou ter como objetivo principal “reerguer o clube”. Diretor do projeto, Leonardo Scheinkman ressaltou não investidor na empreitada, como foi divulgado pelo time.

Na longa nota (leia na íntegra e sem edição no fim do texto), os responsáveis pelo projeto destacam que não houve calote na parceria entre a Green White, dona de 90% das ações da SAF alviverde, e o Gama, responsável pelos outros 10%. “Essa informação é inverídica”, cravou. Leonardo também fez questão de ressaltar que atua como diretor do projeto e não como investidor. “Sou uma pessoa que ajudou o clube a encontrar um investidor”, disse.

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O empresário deu detalhes, ainda, dos valores gastos nos primeiros meses do projeto, oficializado pelo Gama no final de 2021. Segundo Scheinkman, foram investidores R$ 600 mil em gastos diversos para colocar em ordem questões operacionais do dia a dia do Gama. Leonardo detalhou, também, o cenário encontrado nos primeiros dias de trabalho com o alviverde, classificado por ele como um tradicional clube de Brasília.

“Nós sabíamos das dificuldades que teríamos em fazer uma parceria com um clube em situação caótica, com gestão amadora e com pessoas que destruíram o clube e deixaram nessa situação depois de muitos anos. São muitos problemas estruturais”, prosseguiu. “O objetivo sempre foi fazer um modelo estrutural e profissional, onde não houvesse evasão de renda e outras formas de corrupção. E, por conta dessa discordância teve esse, atrito”, explicou.

Conforme adiantado em conserva com a reportagem do Distrito do Esporte no sábado (29/1), Scheinkman voltou a falar sobre suas impressões sobre os atuais caciques do futebol do Gama. “Os antigos gestores não têm credibilidade e estão tentando reverter o negócio, tendo atitudes de interesse pessoal e não para o Gama”, segue a nota da Green White Investments LLC.

Por fim, Leonardo voltou a pedir o apoio da torcida gamense no processo. “A SAF vai seguir a todo vapor em um projeto único para a recuperação do Gama. Vamos lutar pelo crescimento do Gama. Isso tudo atrapalha na negociação com fundos, patrocinadores e isso pode gerar danos irreversíveis para o clube. Em respeito à instituição, algumas investigações estão sendo feitas. E vamos esclarecer no momento oportuno”, finalizou.

Gama pede rescisão

A Sociedade Esportiva do Gama divulgou Nota Pública no começo da noite dessa segunda-feira (31/01) confirmando o que o Distrito do Esporte, com exclusividade, publicou no último sábado (29/01). A assembleia do Conselho Deliberativo decidiu rescindir contrato entre a SEG e a empresa Green White Investments LLC, liderada por Leonardo Scheinkman.

Segundo a nota,”sucessivos inadimplementos relevantes, especialmente com aqueles vinculados as cláusulas 13.4, 13.5 e 14.2 que se refere a obrigação de pagamento não cumprido pelo investidor”, levaram à decisão tomada pelo clube.

Ainda na nota, a SEG afirma que “Diante do tamanho desrespeito e descaso do investidor, não nos coube outra solução a não ser a extinção do vínculo, até porque, ficou impossível a convivência com o representante da empresa.”

Assinam a nota pública Weber de Azevedo Magalhães, presidente da Sociedade Esportiva do Gama, Miguel Ferreira Peres, presidente do Conselho Deliberativo, Arilson Machado Pessoa, 1º vice-presidente da SEG e Wesclei Quirino, presidente do Conselho Fiscal.

Leia, na íntegra e sem edição, a nota da Gama SAF
Empresa gestora da SAF do Gama nega calote, explica situação e visa reerguer o clube

Nesses últimos dias fomos surpreendidos com a notícia de que a Sociedade Esportiva do Gama, tradicional clube de Brasília, havia levado “calote” do investidor que adquiriu 90% das ações da SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Essa informação é inverídica.

Além disso, o nome de Leonardo Scheinkman foi colocado como responsável pelo investimento, fato que também não condiz com a verdade.

Scheinkman é o atual diretor da SAF do Gama, e não o investidor, propriamente dito, da Green White Investments LLC. “Não sou um investidor, sou uma pessoa que ajudou o clube a encontrar um investidor”, disse Leonardo.

Desde o final de 2021, quando a SAF do Gama foi criada, foram gastos R$ 600 mil pela empresa investidora.

“Nós sabíamos das dificuldades que teríamos em fazer uma parceria com um clube em situação caótica, com gestão amadora e com pessoas que destruíram o clube e deixaram nessa situação depois de muitos anos. São muitos os problemas estruturais”, comentou Leonardo.

“O objetivo sempre foi fazer um modelo estrutural e profissional, onde não houvesse evasão de renda, pagamentos controlados e outras formas de corrupção. E por conta dessa discordância teve esse atrito”, continuou o diretor da SAF.

A Sociedade Anônima do Futebol do Gama é uma empresa legítima e constituída na forma da lei, com a comissão técnica e jogadores contratados, com novos patrocínios, profissionalizando a gestão e tudo em prol do clube.

Os antigos gestores que não têm credibilidade e estão tentando reverter o negócio, com tendo atitudes de interesse pessoal e não para o Gama.

“A SAF vai seguir a todo vapor em um projeto único para a recuperação do Gama. Precisa contar com o apoio da torcida, que será fundamental neste projeto. Comissão técnica e atletas apoiam a SAF”, disse Leonardo Scheinkman.

“Vamos lutar pelo crescimento do Gama. Isso tudo atrapalha na negociação com fundos, patrocinadores e isso pode gerar danos irreversíveis para o clube. Em respeito à instituição, algumas investigações estão sendo feitas. E vamos esclarecer no momento oportuno”, finalizou.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Até hoje eu não entendo para onde foi o dinheiro que o Gama ganhou na série A nos anos que lá ficou. Onde foi o dinheiro da venda do patrimônio. Gestões desastrosas, desequilibradas, dívida imensa de quase 20 milhões. “Compra” do CT. Enfim, muita coisa mal explicada. Como torcedor, desde 1979, desta vez vou acreditar no que diz a SAF. A SAF é a última esperança, caso tirem, o Gama tende a desaparecer, infelizmente.

  2. Que a diretoria do Gama nunca teve competência pra gerir um clube de futebol profissional, isso não é novidade pra ninguém! Agora, precisamos de mais esclarecimentos pra saber quem é que está com razão nesse imbróglio.

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