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quinta-feira, 9 de maio de 2024

Equipes do DF mostram interesse em participar da Copinha Feminina

Dos oito clubes brasilienses procurados pelo Distrito do Esporte, apenas o Capital não manifestou o interesse em participar da nova competição. As distribuições das 16 vagas serão definidas nos próximos meses

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A Prefeitura de São Paulo e a Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciaram, na última semana, a criação da Copa São Paulo de Futebol Júnior Feminina,  com início previsto para dezembro deste ano. As organizadoras da Copinha Feminina ainda não definiram como serão as distribuições das vagas, mas o Distrito do Esporte procurou todos os times participantes das últimas edições do Candangão Feminino e consultou o interesse das equipes.

A parceria da Prefeitura de São Paulo com a FPF para a criação da Copinha Feminina foi firmada em 2 de junho. A competição terá 16 clubes divididos em quatro grupos com quatro equipes cada. Segundo o anúncio, após a fase classificatória, quatro times avançam às semifinais e, posteriormente, a grande final do certame. A confirmação dos participantes deve ocorrer nos próximos meses.

Maioria dos clubes da capital federal sinalizam positivamente para a Copinha Feminina

A equipe de reportagem do Distrito do Esporte procurou os representantes dos clubes que disputaram as últimas edições do Candangão Feminino. Ainda sem resposta da FPF sobre os critérios de participação no campeonato, os mandatários demonstraram interesse no certame. “Estamos avaliando, sim. Na próxima semana, iremos tratar disso”, falou o presidente do Real Brasília, Luis Felipe Belmonte. O dirigente ainda revelou a disposição de jogadoras em serem incluídas no plantel. “Estamos sendo muito procurados por atletas jovens querendo participar conosco”, contou.

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Outro nome forte do futebol feminino, a presidente do Minas Brasília, Nayeri Albuquerque, disse que entrou em contato com a Federação Paulista de Futebol. “Temos interesse em participar. Entramos em contato com a FPF. Temos que esperar os critérios”, explicou. A mandatária ainda ressaltou a importância das categorias juvenis no clube. “O interesse é grande, pois trabalhamos muito com a nossa base”, completou.

Cresspom e Ceilândia, dois dos representantes do Distrito Federal nas Séries A2 e A3 do Brasileirão Feminino, foram outras equipes a manifestarem vontade em participar do campeonato, mas alegaram ainda não ter procurado as organizadoras. Clube do DF a ir mais longe na terceira divisão nacional deste ano, o Capital disse não ter interesse na competição momentaneamente.

Sem divisões nacionais em 2023, Legião, Estrelinha e Sobradinho mostraram entusiasmo com a competição. A mandatária das Leoas da Serra, Shara Figueiredo, confirmou a intenção junto à Federação Paulista de Futebol. “Temos interesse e entrei em contato com a FPF. Estamos aguardando a resposta”, contou. O mesmo caminho seguiu Singo Santos, representante do Legião. O Estrelinha ainda não formalizou o interesse.

Organizadores enaltecem competição

O prefeito Ricardo Nunes ressaltou a importância da competição. “Nosso objetivo é continuar dando oportunidades para todos e trazer cada vez mais as mulheres para a prática esportiva. Ações como essa são muito importantes e ainda podem render frutos com a revelação de novos talentos”, falou. Vice-presidente da FPF, Mauro Silva, relembrou o tempo que o futebol feminino foi ceifado. “É uma decisão muito importante pois é uma reparação histórica. As mulheres foram proibidas de jogar futebol durante 40 anos no Brasil”, explanou.

Mauro Silva revelou a intenção em ampliar o campeonato futuramente. “A competição masculina tem 128 clubes e é a maior competição de base do mundo. A gente começa [a feminina] com 16, mas a nossa expectativa é que a gente vá ampliando a cada ano o número de clubes participantes e com equipes de todo o Brasil”. O vice-presidente da FPF continuou. “Esse campeonato entra no calendário das competições importantes da federação e da cidade de São Paulo e já com protagonismo. Será um resgate histórico apoiando uma modalidade perseguida durante tantos anos no Brasil”, finalizou.

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