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segunda-feira, 29 de abril de 2024

CBF estipula prazo para os times das quatro séries terem equipes femininas

Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, informou que todos os clubes das quatro divisões nacionais serão obrigados a terem uma equipe feminina a partir de 2027

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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, informou, na tarde desta quarta-feira (8/2), com prazo até 2027, que todos os clubes das quatro divisões nacionais (Séries A, B, C e D) terão que dispor de uma equipe feminina. Atualmente, só os clubes participantes da elite do Brasileirão possuem essa obrigatoriedade. No Distrito Federal, apenas Ceilândia, Real Brasília, Capital, Legião e Sobradinho mantém equipes no futebol masculino e feminino.

No evento realizado na tarde desta quarta-feira (8/2), no Rio de Janeiro, onde determinou os confrontos da Copa do Brasil 2023, o presidente da entidade destacou a maior valorização do futebol feminino. “Queremos que o futebol feminino possa ser bastante valorizado e apoiado. Não adianta o clube achar que o futebol feminino é sacrifício. Pensamos de forma macro. Para que os clubes possam estar na Série A é obrigatório ter futebol feminino”, frisou o mandatário.

A ideia de Ednaldo Rodrigues é obrigar os clubes das demais séries a terem um clube feminino e estipulou um prazo. “Isso vai ser estendido para as Série B, C e D. Em 2027, o clube que for jogar a Série D tem que ter o futebol feminino. São 64 clubes que vão praticar, em todo o Brasil, o futebol feminino”, disse. O dirigente ainda destacou as melhorias para a categoria. “Temos procurado fazer investimentos mais significativos no futebol feminino, não só em premiações, mas também em competições”, lembrou.

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Para a atual temporada, Ednaldo revelou mais empenho da entidade nas competições femininas. “Em 2023, a CBF pretende fazer investimento onde o futebol feminino possa ter uma competição de base, principalmente uma nacional e sub-17, onde as equipes podem estar jogando e revelando talentos”, evidenciou. Por fim, o mandatário ressaltou o esforço da CBF com o futebol feminino. “Aliado a isso, a valorização dessas mulheres, que muitas ficam no anonimato, com o sacrífico que tem para desenvolver sua atividade, sofrendo muitos preconceitos. Uma das nossas bandeiras é o combate a qualquer tipo de preconceito”, finalizou.

Distrito Federal precisará se adequar

Das últimas cinco edições da Série D, apenas Ceilândia e Sobradinho possuem equipes no futebol masculino e feminino da capital federal. Brasiliense, participante de todas as últimas cinco temporadas, e Gama (2020 e 2021) não dispõem de uma equipe na modalidade. Além dos alvinegros citados, Real Brasília, Capital e Legião são outros clubes do Distrito Federal validados na nova imposição da CBF.

Candangão Feminino Capital - CBF
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Dentre os atuais participantes da elite do Candangão, Paranoá, Brasília, Samambaia, Santa Maria e Taguatinga também não tiveram representantes no Candangão Feminino 2022. Na divisão de acesso, nenhum dos clubes participantes possuem equipe feminina em seu departamento de futebol. Conforme o prazo da CBF, os clubes terão mais quatro anos para mudar o cenário.

Clubes da capital federal com equipes masculina e feminina

  • Capital
  • Ceilândia
  • Legião
  • Real Brasília
  • Sobradinho
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