O talentoso atleta brasiliense Emanuel Enzo, de apenas 11 anos, tem se destacado no mundo do jiu-jitsu com uma impressionante coleção de títulos. Após conhecer o esporte, aos nove anos, por meio de sua irmã, o jovem lutador iniciou sua jornada nos tatames. Focado em seus sonhos, o atleta se preparou arduamente para o Campeonato Sul-Americano, que ocorrerá no próximo domingo (30/7), no Rio de Janeiro. Ao Distrito do Esporte, a jovem promessa contou sua rotina, treinos e o que almeja na arte marcial.
Os treinos intensivos são parte da rotina rigorosa de Emanuel e moldam o futuro do jovem atleta. No último ano, conquistou o 3° lugar no Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu Kids, em São Paulo, e, determinado, alcançou o 1° lugar no Campeonato Brasileiro da modalidade, na mesma cidade. No entanto, fora do tatame, o brasiliense enfrenta seus maiores desafios, como a falta de patrocínio, contando com o apoio de empresas e da comunidade para poder competir.
Combate dentro e fora do tatame de Jiu-Jitsu
Neste domingo (30/7), Emanuel Enzo disputará o Campeonato Sul-Americano de Jiu-Jitsu. O evento ocorrerá no Parque Olímpico da Vila Militar, em Deodoro, no Rio de Janeiro. A entrada ao público será gratuita com início às 9h30. Quando perguntado sobre sua rotina de preparação para a competição, Emanuel detalhou. “A minha preparação foi das seguintes formas: treino às 8h, só posições duas vezes na semana e combates com ajuste de posição duas vezes na parte da tarde”.
Emanuel ainda contou com ajuda em seus treinamentos. “Tive preparação física que também foi duas vezes na semana na parte da tarde com o parceiro Rhobson”, disse. O brasiliense completou sua rotina de preparação. “Por fim, completava três vezes na semana à noite só com treinos de combate”, explicou.
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Mesmo competindo pelo Sul-Americano de Jiu-Jitsu, Emanuel é direto e deseja conquistar mais campeonatos. Sem titubear, contou seu sonho. “Quero lutar o Pan Kids de 2024, em Orlando. Quero ser campeão mundial e desejo me tornar campeão faixa preta”, revelou.
Emanuel contou que seus maiores desafios não são dentro do tatame, e sim fora dele. “Meu maior desafio como atleta é não ter patrocínio. Para essa competição (Sul-Americano de Jiu-Jístu), contei com a ajuda da empresa Every e dos Anjos Corredores, que fizeram uma campanha para pagar a hospedagem. A passagem de avião, alimentação e inscrição só aconteceu com a venda de rifas nas ruas”, detalhou o atleta.