Na última temporada, Ceilandense e Planaltina chegaram às semifinais da Segunda Divisão do Candangão contra Samambaia e Real Brasília, respectivamente. Entre o sonho do acesso e a realização, dois jogos separavam as quatro equipes. O Cachorro Salsicha e o Leão do Planalto comemoraram ao final das partidas, enquanto o Dragão e o Galo, postergaram o plano da primeira divisão. Um ano depois, objetivo concretizado: Ceilandense e Planaltina carimbam o passaporte à elite do Candangão.
Favoritos no Grupo A da Segundinha em 2022, Ceilandense e Planaltina iniciaram bem os confrontos na primeira fase. Até a sexta rodada – com uma folga para cada um nas rodadas iniciais -, quando se enfrentaram, o Dragão somava quatro vitórias em quatro jogos e o Galo, três vitórias e um empate. Com grande expectativa, o duelo entre os líderes terminou empatado por 0 a 0. A sétima e decisiva rodada carimbou a primeira colocação para o Ceilandense, e o Planaltina conquistou a segunda posição ao empatar, em confronto direto, com o Greval.
Classificados às semifinais, Ceilandense e Planaltina tinham dois confrontos duros em busca do acesso. O rubro-negro de Ceilândia enfrentara o Samambaia, enquanto o Galo mediu esforços contra o Real Brasília, dono da melhor da campanha da primeira fase. O Dragão perdeu as duas partidas, 2 a 1 e 3 a 0, e viu o Cachorro Salsicha comemorar o acesso. Do outro lado da chave, o PEC também sobrou dois reveses de 1 a 0, e adiou o sonho da primeira divisão.
Meta alcançada em 2023
Um ano após a decepção em 2022, Ceilandense e Planaltina, figuraram, mais uma vez, entre os quatro semifinalistas da Segundinha. Desta vez, Brazlândia e Luziânia eram os concorrentes ao acesso. A primeira fase irretocável, com 100% de aproveitamento e a defesa intransponível, credenciou o Galo ao favoritismo contra o Luziânia. O ataque avassalador do Ceilandense, com 25 gols em cinco jogos, criou expectativas de uma classificação à final contra o Brazlândia após dois anos (2021 e 2022) batendo na trave.
Cinco jogos, cinco vitórias e nenhum gol sofrido na primeira fase. A campanha impecável do Planaltina foi posta à prova contra o Luziânia, recheado de figuras carimbadas do futebol candango. O primeiro confronto terminou 1 a 0 para o Galo, em partida fora de casa. Em seus domínios, a partida do acesso contou com emoção. A Igrejinha saiu na frente com Lucas e deixou tudo igual no placar agregado. Wesley Ceifador empatou o marcador e colocou o Planaltina à frente mais uma vez. Os minutos finais foram de chances perdidas pelos dois clubes, mas o Galo, após 25 anos, regressou à elite.
Ataque fulminante e defesa sólida. Os setores do Ceilandense cumpriram os papéis na primeirase: 25 gols feitos e apenas um sofrido nas cinco partidas disputadas. Diante do Brazlândia, a situação foi mantida: primeiro jogo da semifinal terminou em 3 a 0 para o rubro-negro. Com a classificação encaminhada, a parte ofensiva não precisou ser efetiva no confronto da volta. Um 0 a 0 foi o suficiente para o rubro-negro carimbar o retorno à elite do Candangão.
Campanhas dos finalistas
Planaltina
1ª rodada: Planaltina 1 x 0 Brazlândia
2ª rodada: Riacho City 0 x 2 Planaltina
3ª rodada: ARUC 0 x 1 Planaltina
4ª rodada: Planaltina 2 x 0 SESP/Samambaense
5ª rodada: Greval 0 x 5 Planaltina
Semifinal (ida): Luziânia 0 x 1 Planaltina
Semifinal (volta): Planaltina 1 x 1 Luziânia
Ceilandense
1ª rodada: Luziânia 1 x 1 Ceilandense
2ª rodada: Ceilandense 7 x 0 Botafogo
3ª rodada: Legião 0 x 0 Ceilandense
4ª rodada: Ceilandense 12 x 0 Sobradinho
5ª rodada: Ceilandense 5 x 0 Canaã
Semifinal (ida): Brazlândia 0 x 3 Ceilandense
Semifinal (volta): Ceilandense 0 x 0 Brazlândia