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sábado, 23 de novembro de 2024

Daniel Vasconcelos supera divergências e será candidato único à FFDF

Desde 2017 na presidência da FFDF, Daniel Vasconcelos obtém apoio de todos os filiados e será aclamado para gestão 2024-2028. Entenda os bastidores da chapa única

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Uma unanimidade nas eleições para o comando da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) para quadriênio 2024-2028. Daniel Vasconcelos, presidente desde 06 de outubro de 2017, estará à frente da entidade até outubro de 2028. Serão 11 anos no cargo máximo da entidade regular do futebol local.

Junto a Daniel seguem Cassiano Cacildo, indicação do Formosa Esporte, e Marcelo da Adega, vindo do Ceilandense. Atuais vices estarão por mais 4 anos na posição de substituir o presidente.

Sua reeleição se dá pelo apoio de todos os filiados – de equipes amadoras e profissionais, ao nome de Daniel, o que se confirmou com a entrega de 37 cartas neste sentido na secretaria da FFDF.

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Procurado pela reportagem, o atual presidente disse que o apoio geral “é um sentimento de gratidão. Um reconhecimento de uma gestão que tentamos fazer de forma responsável e idônea. O fato de os filiados demonstrarem apoio é uma forma de mostrar que o trabalho vem sendo bem conduzido.”

Acerca da sua compreensão sobre a gestão que vem dede 2017, disse que “é claro que eu sei que precisamos melhorar bastante em vários aspectos, mas creio que se formos eleitos, teremos condições de continuar a caminhada rumo a dias melhores para a nossa federação, juntamente dos nossos filiados, até alcançarmos o lugar que merecemos estar.”

Atual vice-presidente e candidato à reeleição, Cassiano Cacildo demonstrou satisfação com a continuidade na chapa, agradeceu ao Presidente Daniel Vasconcelos e falou que o convite para continuar no grupo que lidera a FFDF é uma demonstração de apoio e que seu trabalho no período foi positivo.

3 advogados ligados à CBF foram indicados para compor a Comissão Eleitoral. Na manhã do dia 26 de outubro de 2023, às 10h, será confirmada a reeleição da chapa na sede da FFDF.

Daniel Vasconcelos presidente da FFDF no arbitral da Segundinha – foto Lucas Bolzan / ASCOM FFDF

Rapidez de Daniel gerou candidatura única. Entenda bastidores

A eleição, a priori, ocorreria em outubro de 2024. Porém, o estatuto da FFDF permite adiantar o pleito em 12 meses, o que já havia sido feito na última eleição e foi repetido nesta.

A estratégia de Daniel Vasconcelos desconsertou os movimentos de dois grupos que apresentavam interesses de candidatura. Com certa rapidez, o atual presidente aglutinou o apoio das 11 equipes amadoras e garantiu, por carta de apoio individual, que não mais estivessem em qualquer chapa.

As regras internas da FFDF não permitem a participação em mais de uma chapa e é obrigatório que a chapa tenha o apoio formal de 4 equipes profissionais e 2 amadoras. Se todas as amadoras estavam com Daniel Vasconcelos os grupos que intentavam candidatar-se ficaram de mãos atadas.

Além disso, o atual mandatário compôs com os dois grupos que se apresentavam e, em um gesto de unificação do futebol do DF, colheu de todos os dirigentes carta de apoio.

O movimento se justifica por quatro fatores: (i) os oposicionistas interessados não acompanharam a velocidade do processo e, quando viram, Daniel já tinha maioria formada, estando vendidos no processo, (ii) Daniel não será candidato na próxima eleição por vedação estatutária, abrindo caminho para interessados que se apresentavam para este pleito, (iii) para serem presidentes estes personagens teriam de se afastar da liderança de seus times, o que não interessa a maioria dos dirigentes que preenchem os requisitos eleitorais, (iv) enfrentar um candidato com maioria absoluta pode não ser inteligente ao longo dos próximos anos.

Além disso, alguns nomes que foram aparecendo como candidatos a vice no processo foram vetados por um ou outro presidenciável. Nenhum candidato natural ao pleito de 2028 a 2032 sai com projeção das posições institucionais da FFDF.

Ao fim e ao cabo, o jogo segue no zero a zero, sem mudanças relevantes. Ademais, a boa relação de Daniel Vasconcelos com Ednaldo Rodrigues pesou para que sua candidatura fosse a saída natural.

Como todo movimento político, alguns ficaram no caminho. A reportagem apurou que ao menos 2 dirigentes se sentiram escanteados no processo por aliados e, quando perceberam, o jogo já tinha sido jogado, restando-lhes declarar apoio a Daniel Vasconcelos.

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