Por João Marcelo
Problema recorrente no Distrito Federal, a liberação dos estádios para eventos esportivos parece estar com os dias contados. Em recente reunião da secretária de Esporte, Celina Leão, com a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), as burocracias dentro do próprio governo para a licença das praças esportivas foram posta em pauta. E, nesta quarta-feira (3/6), Celina informou que, em breve, o GDF deve publicar um decreto para determinar que em 30 dias todos os problemas sejam resolvidos.
A informação foi divulgada inicialmente pelo portal Metrópoles. Ao todo, são 13 praças na capital e mais três no entorno. Desses, apenas os dois de Goiás (Diogão em Formosa e Serra do Lago em Luziânia), um de Minas Gerais (Urbano Adjuto em Unaí) e os dois de gestão privada em Brasília (Mané Garrincha e Cícero Machado, o Defelê) estão com suas documentações regulares e aptos para receber partidas de futebol. Dos habilitados, somente o Defelê não possui iluminação para jogos noturnos.
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Os 11 estádios restantes estão com seus laudos vencidos. Vale ressaltar que para a realização de uma partida, quatro critérios são necessários estar vigentes, são eles: segurança; engenharia, acessibilidade e conforto; prevenção e combate à incêndio e pânico e por último, condições sanitárias e de higiene. Para a resolução do problema, o governador Ibaneis Rocha reunirá a Secretaria de Esportes, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e as administrações regionais para trabalhar em parceria.
Das praças esportivas com impasses, somente Bezerrão no Gama, Abadião em Ceilândia, Metropolitana no Núcleo Bandeirante e o Ninho do Carcará no Cruzeiro possuem iluminação. Completando a lista dos impossibilitados e que não dispõem de sistema de refletores, Serejão em Taguatinga, Augustinho Lima em Sobradinho, Rorizão em Samambaia, Adonir Guimarães em Planaltina, Juscelino Kubitschek no Paranoá, Cave no Guará e Chapadinha em Brazlândia.
Há pouco menos de um mês, a Secretária de Esportes se reuniu com a FFDF e ouviu de seus mandatários a problemática. “O que a Federação de Futebol do DF nos relatou é que há uma burocracia muito grande dentro do próprio governo, o que fez com que todas essas arenas ficassem sem laudos técnicos para o funcionamento. A decisão do governador reunirá todos esses órgãos e vai facilitar e muito a liberação desses documentos”, disse Celina Leão à coluna Janela Indiscreta do portal Metrópoles.