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domingo, 15 de junho de 2025
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No sufoco: Capital marca nos acréscimos e arranca empate do Goianésia

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Capital e Goianésia
Foto: Gustavo Roquete | Capital

Foi no sufoco! Na tarde deste domingo (15/6), o Capital somou mais um ponto na Série D do Brasileirão ao empatar com o Goianésia. A equipe goiana vencia a partida até os 47′ do segundo tempo, quando o zagueiro Richardson subiu no quinto andar para cabecear no ângulo e deixar tudo igual no Estádio JK. Antes, Wesley tinha marcado o gol dos goianos, no começo do segundo tempo. Ao todo, 438 torcedores estiveram presentes para prestigiar o confronto que fechou a 9ª rodada do Grupo A5. Com o resultado, o Tricolor segue na quinta colocação, a três pontos da zona de classificação ao mata-mata.

Ambas as equipes retornam a campo apenas daqui a duas semanas. O Goianésia enfrenta o Porto Velho, em Rondônia, em 28 de julho, um sábado. Na mesma data, o Tricolor Candango viajará até o Mato Grosso para enfrentar a Luverdense no Estádio Municipal Passo das Emas. Para o Capital, a vitória é inegociável: depois dos resultados desta nona rodada da Série D, a equipe segue na 5ª colocação do Grupo A5, com 13 pontos. São três de distância do Mixto-MT, primeiro clube a abrir o G4, com 16.

Capital e Goianésia
Foto: Gustavo Roquete | Capital

Primeiro tempo

Mesmo diante de um adversário em baixa, o Capital pouco ofereceu perigo ao Goianésia nos primeiros minutos de partida. A chegada mais aguda foi ainda aos quatro minutos, quando Rodriguinho cobrou falta e Wallace Pernambucano subiu para escorar, mas a defesa goiana tirou em cima da linha. Por outro lado, os visitantes responderam logo em sequência. O Tricolor errou na saída de bola e Jackson recebeu o presente. O zagueiro da Coruja Lucas Oliveira tirou antes do centroavante finalizar. Dali em sequência, a partida seguiu morna e equilibrada.

Quando 23′ minutos eram jogados no JK, todos os presentes no estádio ficaram confusos: Rodriguinho, ainda no meio-campo, deu um passe magistral para Tobinha. O atacante invadiu a área, sofreu o contato do goleiro nos pés e caiu dentro da área. O guarda-redes logo se levantou e fez um gesto de ‘não’ com as mãos, em direção ao juiz, ao pensar que o mesmo teria assinalado pênalti. Parte da torcida do Capital chegou a comemorar a penalidade. No entanto, o árbitro não apitou absolutamente nada, e o lance seguiu normalmente. Mesmo com a defesa desatenta, o camisa tricolor não aproveitou a chance e a bola saiu em escanteio.

Dali em diante, o Capital subiu de rendimento e passou a ter mais posse na partida. Rodriguinho era o melhor em campo: recuava para armar e organizar, criava as melhores chances e finalizava com perigo. Em uma delas, com meia hora de partida, o camisa 10 assumiu a responsabilidade de cobrar uma falta na entrada da área. O meia bateu colocado, mas a barreira desviou e complicou a vida do goleiro do Goianésia. Em uma bela defesa de mão trocada, Dida salvou a pele dos goianos. Em outro lance, já próximo aos acréscimos, o guarda-redes goiano foi bem mais uma vez para defender uma cabeçada de Lucas Oliveira e evitar o gol tricolor: 0 a 0 na etapa inicial.

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Segundo tempo

Sem alterações dentre os onze em campo, o Capital alterou a postura dentro de campo. Passou a ocupar o campo dos goianos e aumentou ainda mais a posse de bola. Com as linhas mais altas, dava mais espaço aos contra-ataques. Mesmo assim, a pressão em finalizações era baixa: apenas uma finalização, oriunda de uma cobrança de falta batida por Wallace Pernambucano. O atacante bateu rasteiro, no canto esquerdo de Dida. O goleiro defendeu. Os donos da casa seguiram com as linhas altas e tocavam a bola em busca de encontrar espaços diante de uma defesa bem postada do Goianésia.

Com praticamente todos os jogadores no campo defensivo naqueles primeiros minutos, o Goianésia adotou uma postura reativa. Quando retomava a posse, descia em velocidade para pegar a defesa tricolor desorganizada. A estratégia funcionou. A equipe goiana ficou com a sobra de um escanteio do Capital e logo armou um contra-ataque: eram quatro goianos contra três defensores dos donos da casa. Já na grande área, Wesley tabelou com Tabata e bateu firme, no ângulo, para abrir o placar para os visitantes: 1 a 0 no Estádio JK.

Restou ao Capital se lançar ainda mais ao ataque. A equipe treinada por Felipe Surian tentou de tudo: finalizações à longa distância, bolas paradas, cruzamentos na área, jogadas trabalhadas, mas, a bola insistia em não balançar as redes para o Tricolor. A melhor chance foi quando Matheuzão, aos 41′ minutos, armou um voleio na entrada da área e por pouco não marcou uma pintura. Depois de tanto insistir, os donos da casa enfim explodiram a torcida. No apagar das luzes, aos 47′ da etapa final, Lenon bateu escanteio e Richardson saltou no quinto andar para cabecear no ângulo e deixar tudo igual: 1 a 1 no JK!

Capital – 1
Escalação: Reynaldo; Lenon, Lucas Oliveira (Felipe Adílio), Richardson e Renan Luís; Felipe Guedes 🟨, Erick Varão (Falcão) e Rodriguinho 🟨; Tobinha (Matheuzão), Rikelmi (Deisinho) e Wallace Pernambucano
Técnico: Felipe Surian

Goianésia – 1
Escalação: Dida 🟨; Tabata (Rhuan), Caio, Tibúrcio e Kauã Moura 🟨; Ygor (PH 🟨), Jô 🟨 e Kaio Wilker (Ricardinho); Wesley , Bruninho (Yuri Carioca) e Jackson 🟨 (João Sala)
Técnico: Guará Caetano

Capital rebate denúncias e acusa Luiz Estevão, que responde: ‘nota bizarra’

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Godofredo Gonçalves, presidente do Capital, foi acusado de dar calote no GDF. Foto: Reprodução

Godofredo Gonçalves, presidente do Capital, foi acusado de dar calotes no governo federal e distrital, após uma reportagem do site Metrópoles, publicada na manhã da última sexta-feira (13/6). De acordo com a matéria, o empresário acumularia altas quantias recebidas pelo GDF, mesmo com mais de R$ 13 milhões em dívidas. Diante das acusações, o clube se pronunciou por meio do perfil oficial no Instagram. Para o Tricolor, os ataques não passam de um ataque difamatório, supostamente à mando de Luiz Estevão – dono do Brasiliense Futebol Clube e do portal de notícias. O ex-senador e mandatário do Jacaré disse que a nota de defesa é “mais falsa do que uma nota de três reais”.

Segundo a reportagem, Godofredo teria recebido mais de R$ 40 milhões da Secretaria de Esportes e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), por meio do Instituto Capital para investir em projetos pedagógicos em Centros Olímpicos e Paralímpicos (COP’s) localizados em Samambaia, São Sebastião e Riacho Fundo I. Neste acordo, o Instituto Capital seria responsável pela contratação de profissionais especializados e aquisição de materiais oferecidos em atividades gratuitas. No entanto, esses valores cedidos pelo GDF, contrastariam com um grande volume de dívidas (R$ 13 milhões) de empresas ligadas ao empresário.

Entretanto, de acordo com o Capital, o valor de RS 40 milhões recebido pela Secretaria é falso – e “tendencioso”. Isto porque o instituto receberia, em média, R$ 47 reais por aluno/mês. Com o total de 54 mil atendimentos entre 2021 e 2025, o repasse do GDF seria de R$ 31.842.318,84. Segundo o pronunciamento do clube, estes valores seriam fiscalizados e auditados, conforme previsto em lei, para investir em materiais e profissionais capacitados. A publicação do Metrópoles expõe que a Procuradoria Geral do Distrito Federal (PGDF) abriu um processo de execução fiscal em fevereiro deste ano, onde cobrava R$ 81 mil por tributos atrasados.

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Para o Capital, essas acusações teriam começado após a equipe eliminar o Brasiliense – time de Luiz Estevão, proprietário do Metrópoles – nas semifinais do Candangão 2024. Por conta daquela eliminação, o Jacaré ficou sem calendário em 2025. Em outra acusação do portal, publicada em abril de 2024, empresas ligadas a Godofredo teriam recebido mais de R$ 160 milhões, entre: R$ 138,2 milhões via Secretaria do Trabalho; R$ 24,1 milhões em projetos esportivos educativos pela Secretaria de Esporte e R$ 2,5 milhões da Secretaria da Mulher. Essas empresas seriam alvo de investigações do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).

Luiz Estevão
Foto: Rafaela Felicciano

Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, Luiz Estevão disse estar fora do Brasil, mas respondeu as acusações. Para o ex-senador, “na nota bizarra publicada pelo Capital, não é apontada nenhuma inverdade publicada pelo Metrópoles em relação aos negócios do Godofredo”. Para o mandatário do Brasiliense, atribuir as denúncias feitas pelo portal à uma retaliação aos resultados dentro de campo é “mais falso do que uma nota de três reais”. Por fim, ainda completou: “os nos números falam por si: enquanto o clube que presido conquistou 11 títulos do Candangão, foi campeão da série C e série B, da Copa Verde e vice-campeão da Copa do Brasil, o clube que o Godofredo preside jamais conquistou qualquer competição”.

Outra envolvida na confusão, a Secretaria de Esportes e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), informou que os repasses seguem os critérios estabelecidos pela Lei Federal nº 13.019/2014 (Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil), incluindo chamamento público, análise técnica e jurídica, e fiscalização contínua. A prestação de contas é obrigatória e auditada pela própria Secretaria e por órgãos de controle.

Abaixo, leia a nota do Instituto Capital na íntegra:

Minas Brasília conhece adversário das quartas de final da Série A2

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Minas Brasília x Atlético-MG - Série A2 do Campeonato Brasileiro
Foto: Patricy Albuquerque/Minas Brasília

Hora da verdade! Na tarde deste sábado (14/6), o Minas Brasília entrou em campo pela sétima e última rodada da primeira fase da Série A2 do Campeonato Brasileiro. O clube do Distrito Federal recebeu o Atlético Mineiro e acabou utilizando um time totalmente alternativo para o confronto diante das mineiras. Após o duelo, e já classificada para as quartas de final, o Minas Brasília conheceu o adversário na fase decisiva.

Por conta da derrota para o Atlético Mineiro, o Minas Brasília acabou caindo da terceira para a quarta colocação do Grupo A. O clube terminou com 11 pontos conquistados. Em sete duelos, “As Minas” conquistaram três vitórias, dois empates e duas derrotas. O time acabou sendo ultrapassado pelo próprio representante de Minas Gerais, que necessitava do resultado positivo para carimbar a classificação na fase seguinte.

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Após os resultados da rodada, o Minas Brasília irá enfrentar o Fortaleza nas quartas de final da Série A2 do Campeonato Brasileiro. Vale lembrar que esta fase é decisiva. Quem avançar após os confrontos de ida e volta, o classificado garantirá uma vaga na Série A1 do Brasileirão, além da classificação para a semifinal da competição local. As datas ainda serão divulgadas pela CBF, mas o primeiro confronto deve ocorrer no próximo domingo (22/6), às 16h, no Estádio Bezerrão.

O Fortaleza acabou na liderança do Grupo B de forma invicta. Com quatro vitórias e três empates, o clube alcançou os 15 pontos e o primeiro lugar na chave apenas na última rodada. O Tricolor do Pici venceu o Itacoatiara e contou com a derrota do Vitória para o Ação, em jogo realizado na Bahia. Com o revés do clube baiano, o Fortaleza tomou a ponta. Confira abaixo os confrontos das quartas de final da Série A2 do Campeonato Brasileiro.

Quartas de final da Série A2 do Brasileirão

Santos x Ação-MT
Botafogo x Mixto-MT
Fortaleza x Minas Brasília
Vitória x Atlético-MG

**Os clubes a esquerda decidirão a classificação atuando em casa

Série D: Ceilândia perde para Aparecidense e deixa a liderança do Grupo A5

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Ceilândia e Aparecidense
Foto: Raphael Teixeira / Aparecidense

A disputa pela liderança do Grupo A5 da Série D do Campeonato Brasileiro segue a todo vapor. Depois de assumir o topo da tabela na última rodada, o Ceilândia voltou à segunda colocação depois de perder para a Aparecidense – agora no primeiro lugar –, por 2 a 0. Morais e Kaio Nunes marcaram os gols da vitória para os goianos. O jogo foi realizado na tarde deste sábado (14/6), no Estádio Aníbal Toledo, em Aparecida de Goiânia. Os ceilandenses ainda tiveram um jogador expulso no primeiro tempo e um gol anulado, na segunda parcela.

Agora com 17 pontos na tabela, o Ceilândia volta a ocupar a vice-liderança do Grupo A5, atrás da própria Aparecidense, com 19. Em caso de vitória da Luverdense sobre o Porto Velho ainda neste sábado (14/6), o Gato Preto pode cair para a terceira colocação. Enquanto isso, os ceilandenses voltam a entrar em campo apenas em duas semanas, em 28 de junho, contra o Mixto. A partida está marcada para acontecer no Estádio Abadião, às 16h30.

Ceilândia e Aparecidense
Foto: Raphael Teixeira / Aparecidense

Primeiro tempo

Os primeiros minutos foram dominados pelo time de Adelson de Almeida. Com apenas três minutos de jogo, o Ceilândia já tinha criado duas chances claras de gol: todas em saídas rápidas; logo no primeiro minuto, Kennedy foi acionado em velocidade pela direita e cruzou para a área, onde Valter Bala aparecia sozinho. No último instante, o zagueiro Júnior Goiano apareceu para afastar. Depois, aos três, Tarta tirou um coelho da cartola e desmontou a linha defensiva da Aparecidense com apenas um passe. Quem recebeu foi Valter Bala. Na esquerda, o atacante cortou para dentro e chutou com a destra, mas o chute saiu fraco para uma simples defesa do goleiro Matheus Alves.

Bem montado defensivamente, o Ceilândia deixava a Aparecidense ficar com a bola na linha intermediária. Os donos da casa não conseguiam finalizar, nem avançar as linhas. A primeira finalização dos goianos veio com quase meia hora de jogo. João Marcos apareceu sozinho dentro da área, mas finalizou na rede pelo lado de fora. Instantes depois, a bola balançou o barbante pelo lado de dentro – mas o gol foi anulado. No lance, Morais puxou o contra-ataque para os donos da casa e cruzou na área, onde Júlio César – impedido – finalizou de cabeça no travessão. No rebote, Renan Gorne marcou, mas o bandeirinha já havia levantado a bandeira. 

Outrora distante até de chegar próximo à área ceilandese, agora, o gol parecia maduro para os donos da casa. Aos 39’, eles conseguiram abrir o placar de fato. E foi em grande estilo: Morais – autor da jogada do gol anulado – recebeu a bola na intermediária e logo deu uma caneta em Badhuga. Depois, botou na frente e já deixou dois marcadores na saudade. Ao chegar na área, tocou de bico, com categoria, para colocar os donos da casa à frente no placar: 1 a 0 para a Aparecidense. Ainda restou tempo para o Ceilândia ficar com um jogador a menos: Regino tomou o segundo cartão amarelo após acertar uma cotovelada no aniversário e foi para o chuveiro mais cedo.

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Segundo tempo

Herói no último jogo contra o Porto Velho, agora, Regino era vilão no Ceilândia. Se reverter o placar fora de casa já era difícil, com um a menos, os comandados de Adelson de Almeida tinham uma missão ainda mais complicada no Estádio Aníbal Toledo. O comandante apostou em deixar a defesa mais sólida e colocar mais velocidade em campo. Foram três saídas promovidas: o lateral-direito Paulinho deu lugar ao zagueiro Euller, Timbó saiu para a entrada de Pepê e Diego Bolt entrou na vaga de Kennedy. Do outro lado, a Aparecidense retornou sem mudanças para a etapa final do confronto.

Acionado no intervalo, Diego Bolt foi o autor da primeira chegada dos ceilandenses no segundo tempo. Com apenas quinze segundos de jogo, o atacante recebeu a bola em velocidade pela direita e ficou cara a cara com o goleiro goiano. Na finalização, o camisa 13 chutou fraco e o guarda-redes defendeu com os pés. Mesmo com um a menos, o Ceilândia era quem pressionava e protagonizava mais chegadas nos primeiros minutos da etapa final. Valter Bala e Tarta – os dois melhores do Gato Preto na partida – chegaram a finalizar de fora da área, mas sem eficiência. 

O jogo ainda teve mais um gol anulado, desta vez, do Ceilândia. Pepê roubou a bola na intermediária e passou para Tarta. O camisa oito ceilandense esperou e tocou para Valter Bala, que avançava em velocidade pela esquerda. Impedido, o atacante chutou no canto direito de Matheus Alves. A arbitragem assinalou a irregularidade e o jogo seguia 1 a 0 para os donos da casa. Por pouco tempo: minutos depois, aos 36′, a Aparecidense fechou o caixão. Kaio Nunes (ex-Brasiliense e Real Brasília), fez uma bela jogada pela esquerda, deixou Mingoti no chão e deu números finais ao confronto.

Ceilândia e Aparecidense
Foto: Raphael Teixeira / Aparecidense

Aparecidense – 2 
Escalação: Matheus Alves; Ivan, Lucas Rocha, Júnior Goiano (Xavier) e Mário Henrique (Kaio Nunes ⚽); Matheus Chaves (Simioni), Enzo e Moraes ⚽; Renan Gorne (Higor Leite), João Marcos (Juninho) e Júlio César
Técnico: Lúcio Flávio

Ceilândia – 0
Escalação: Elias; Paulinho (Euller), Mingoti, Badhuga 🟨 (Dudu) e Lucas Silva (Pablo Félix); Tarta, Junior Timbó (Pepê) e Everaldo; Kennedy (Diego Bolt), Regino 🟨🟨🟥 e Valter Bala
Técnico: Adelson de Almeida

Minas Brasília perde para o Atlético-MG e avança ao mata-mata em quarto

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Minas Brasília
Foto: Luã Tomasson/Atlético-MG

O Minas Brasília entrou em campo com a vaga nas quartas de final garantida, mas saiu do Estádio Bezerrão, neste sábado (14/6), com uma lição dura e um alerta importante: mata-mata não perdoa quem vacila. Diante de um Atlético-MG embalado e preciso nas finalizações, o time candango perdeu por 3 a 0 na última partida da fase de grupos da Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino.

O resultado deixou as brasilienses em quarto no Grupo A. O roteiro da tarde no Gama teve golaços, domínio mineiro e uma atuação abaixo da média do Minas. O primeiro golpe veio cedo: aos 13 minutos de jogo, Laura Maria cobrou falta de muito longe e encobriu a goleira, abrindo o placar para as Vingadoras. A tentativa de reação não veio. O Minas se perdeu entre passes errados e dificuldades na criação.

No segundo tempo, o Atlético-MG manteve o ritmo. Logo aos quatro minutos, Bárbara Melo acertou um chute lateral que morreu no ângulo. Gol bonito. O time da casa sentiu. As jogadas de ataque paravam na marcação bem postada das mineiras ou falhavam nas próprias indecisões. Para fechar a conta e carimbar o domínio alvinegro, a zagueira Hingredy aproveitou um bate-rebate na área e fez o terceiro, aos 24 minutos.

O Minas Brasília terminou a primeira fase em quarto lugar no Grupo A, com os mesmos 11 pontos do Atlético-MG, mas atrás no saldo de gols. Santos e Botafogo ficaram na parte de cima da classificação da chave. Agora, o time brasiliense aguarda os resultados do Grupo B, marcados para às 18h deste sábado (14/6), para saber quem será o adversário na próxima fase.

Real Brasília faz valer mando, vence Grêmio e respira na luta contra o Z-2

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Real Brasília
Foto: Giovani Leonel/Real Brasília

Na manhã deste sábado (14/6), o Real Brasília fez o dever de casa com autoridade e conquistou uma vitória capaz de selar a salvação na Série A1 do Brasileirão Feminino. No Estádio Defelê, o time da capital federal bateu o Grêmio, por 2 a 1, chegou aos 12 pontos e abriu vantagem importante sobre a zona de rebaixamento.

A vaga na elite pode ser assegurada no domingo (15/6) se o 3B da Amazônia não vencer o Bahia. O jogo começa às 16h (veja a classificação e os próximos compromissos do torneio). De toda forma, o Real Brasília ainda depende das próprias forças para ficar no Brasileirão Feminino por mais uma temporada e apenas uma combinação de resultados bastante improvável indicaria um caminho diferente.

Vitória controlada

O primeiro tempo no Defelê foi de equilíbrio, mas o Real Brasília soube ser cirúrgico. Aos 41 minutos, Dani Silva recebeu pela esquerda da área e bateu cruzado. A bola desviou na zagueira Dani Barçalo e matou a goleira Letícia, abrindo o placar para as donas da casa e dando a tranquilidade necessária para a equipe brasiliense desempenhar um bom futebol.

O Grêmio tentou reagir na etapa final, mas esbarrou em um Real Brasília bem postado e muito consciente na marcação. O time gaúcho tinha a bola, mas pouco produzia. O castigo veio nos acréscimos. Aos 46 minutos, a ex-gremista Manu — que conhece bem o rival — acertou um chute de fora da área no canto, sem chances para Letícia. A famosa “lei da ex” em ação, e com um belo gol.

Ainda houve emoção nos minutos finais. Aos 49, Valéria Paula marcou de cabeça e colocou o Grêmio de volta no jogo. As gremistas ainda pressionaram em dois escanteios seguidos, mas a defesa candanga segurou firme até o apito final.

Com o resultado, o Real Brasília torce agora por um tropeço do 3B da Amazônia na sequência da rodada para garantir matematicamente a permanência na elite e não tem mais chances de ir ao mata-mata. Já o Grêmio, com 16 pontos, se vê ameaçado pela proximidade da zona de rebaixamento, ocupando a 10ª colocação, empatado em pontos com América-MG e Bragantino.

Brasiliense Camilla Orlando assume a Seleção Brasileira Sub-20 Feminina

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Camilla Orlando
Foto: Fabio Menotti/Palmeiras

A técnica brasiliense Camilla Orlando é a nova comandante da Seleção Brasileira Feminina Sub-20. O anúncio foi feito neste sábado (14/6), pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), oficializando o início de uma nova etapa na carreira da treinadora de 36 anos. Ex-Real Brasília, a treinadora seguirá acumulando o cargo com a função atual no Palmeiras até o fim da temporada atual.

Formada em Educação Física pela Universidade de Brasília (UnB), Camilla traz no currículo uma trajetória de crescimento consistente no futebol feminino. Ex-jogadora profissional entre 2005 e 2014, ela iniciou a carreira como técnica no Internacional, onde conquistou o Campeonato Brasileiro Sub-18 em 2019. Depois, comandou o Red Bull Bragantino, levando o clube ao título do Brasileiro Feminino A2 em 2021.

A experiência internacional veio em 2022, quando dirigiu a seleção dos Emirados Árabes Unidos. No retorno ao Brasil, trabalhou pela primeira vez em um clube do Distrito Federal, assumiu o Real Brasília e conquistou títulos do Campeonato Candango, até assinar com o Palmeiras, equipe com a qual faturou o Campeonato Paulista de 2024.

O acerto entre CBF e Palmeiras foi feito em comum acordo entre os presidentes Samir Xaud, da entidade nacional, e Leila Pereira, do alviverde paulista. A treinadora seguirá à frente da equipe paulista até o final das competições nacionais de 2025 — a Série A1 do Brasileirão Feminino e a Copa do Brasil estão em andamento —, conciliando o novo desafio na Seleção durante as Datas FIFA.

Camilla Orlando celebrou a oportunidade com emoção. “Estar no Palmeiras é a realização de um sonho, e assumir a Seleção Brasileira Sub-20 é, sem dúvida, mais um sonho que se torna realidade. Me dedico diariamente, com muito compromisso, ao desenvolvimento do futebol feminino, sempre acreditando que a formação de atletas é o melhor caminho para o crescimento da modalidade”, ressaltou ao site do clube.

A brasiliense também demonstrou expectativa para tocar o trabalho em âmbito nacional à frente da Seleção Brasileira Sub-20. “Agora, é hora de muito trabalho, foco e dedicação pelo futebol feminino brasileiro. Também sigo determinada a buscar, com o clube, as metas traçadas no início do ano, com o mesmo foco e entrega de sempre”, disse a treinadora.

CBF proíbe público em Real Brasília x Grêmio por falta de laudo no Defelê

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Estádio Ciro Machado do Espírito Santo - Defelê - Candangão - Campeonato Candango
Foto: Júlio César/Real Brasília

O Defelê, casa do Real Brasília no campeonato brasileiro Série-A1, está proibido temporariamente de receber público. Em nota oficial emitida nas redes sociais da agremiação na noite desta sexta feira, o leão do planalto comunicou que o confronto diante do Grêmio-RS válido pela 14° rodada do Brasileirão Feminino Neoenergia 2025 acontecerá sem a presença de torcedores. De acordo com o comunicado do clube brasiliense, a decisão foi tomada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), entidade máxima do desporto em âmbito nacional, devido a falta de laudo técnico vigente para a liberação que o Estádio Defelê receba público pagante.

Na nota oficial emitida, o Real Brasília reinterou que o Defelê é mantido pelo controle estatal, sob gestão da Secretária de Esportes e Lazer do Distrito Federal. Ainda no comunicado, o clube lamentou o ocorrido e afirmou que o protocolo de reembolso aos torcedores que já haviam comprado ingressos para a partida em questão já está em vigor através de canais de atendimento da bilheteria digital.

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No último compromisso pelo Brasileirão, o Real Brasília recebeu o Palmeiras dentro do Bezerrão e acabou dominado pelas palestrinas. Com show da lateral Thayná Maranhão e um lindo doblete da artilheira Amanda Gutierres, as leoas do planalto acabaram derrotadas pelo placar de dois a zero dentro de casa. Após mais um revés, o time candango emplacou o oitavo resultado negativo seguido no campeonato.

Dentre esse cenário, as leoas do planalto recebem o Grêmio neste sábado diante de uma partida que pode sacramentar a permanência do clube na elite do futebol feminino brasileiro. Com apenas nove pontos no campeonato, o Real Brasília ainda é assolado pelo fantasma do rebaixamento para a a Série-A2. Com um jejum de 11 rodadas sem vitórias e há duas partidas do fim da competição, o clube candango se encontra a apenas dois pontos do 3B da Amazônia, primeiro clube dentro da zona da degola no torneio.

Para esgotar! Confira onde resgatar os ingressos para o “Fight do milhão”

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Foto: Bruno Limoeiro

Para lotar o Nilson Nelson mais uma vez! Denominado pela organização como “Fight do milhão”, o Jungle Fight 137 acontecerá neste sábado (14/06) no Ginásio Nilson Nelson. O evento contará com a realização de dois torneios, com uma premiação total de um milhão de reais divididos entre os atletas que se sangrarem “Reis da selva”. De acordo com a promotora, os GP’s acontecerão no peso leve, categoria até 70kg masculino, e peso mosca, divisão até 57kg feminino. Para acompanhar o card presencialmente, serão distribuídos ingressos físicos e digitais, ambos de forma gratuita para os fãs de modalidade.

A organização exigirá apenas a doação de um kilo de alimentos não perecíveis para adentrar ao show, gesto caridoso que será arrecadado pela agremiação e repassado à instituições de caridade locais posteriormente. Para os adeptos de retirada de bilhetes físicos, os ingressos para o espetáculo estarão à disposição para distribuição na bilheteria do Ginásio Nilson Nelson, no estacionamento da Administração Regional de Taguatinga e no portão 13 do estacionamento do parque do cidade. Através das redes sociais oficiais do evento, o Jungle Fight informou que os postos para retirada de ingressos funcionarão das 09h até às 17h. Para quem preferir a retirada digital, necessita apenas adentrar o site do evento e preencher um breve cadastro para assegurar o bilhete.

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Além da forte campanha para levar os adeptos da modalidade à arena, o evento também será transmitido por diversos canais televisivos do grupo Globo de televisão. Dentre os canais com sinal fechado, o card terá transmissão ao vivo do SporTV 3 e do canal Combate, enquanto na tv aberta nacional, a próprio TV Globo transmitirá a noite de lutas, porém, com certo atraso em relação aos acontecimentos em tempo real. Os embates estão marcados para terem início às 20h, enquanto em canal aberto, as imagens só devem ir ao ar na “Faixa Combate”, às 00h.

Essa é a terceira aparição da organização de Wallid Ismail no Distrito Federal apenas neste ano vigente. Em Janeiro, Carlos Alexandre “Mistoca”, combatente confirmado para o evento do deste sábado, encantou a multidão presente no Nilson Nelson com um show diante do argentino Lucas Codutti. Na ocasião, o atleta conquistou o título interino da categoria peso leve do evento com uma linda finalização via mata leão no segundo assalto. Já em Março, Carol Foro conquistou o cinturão linear da divisão até 57kg com um nocaute devastador à frente da hermana Sofia Esquer ainda no primeiro assalto diante de mais de 20 mil presentes na arena.

Jogadores e técnicos do Candangão 2025 ganham espaço em divisões nacionais

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Antes rivais, Willian Júnior (ex-Gama) e Gabriel Galhardo (ex-Brasiliense), agora são companheiros no Santa Cruz, na Série D do Campeonato Brasileiro. Foto: Evelyn Victória

Dois meses e 13 dias se passaram desde o fim do Campeonato Candango 2025, conquistado pela Sociedade Esportiva do Gama. Como apenas dois times do Distrito Federal tem calendário no restante da temporada, os outros oito tiveram os elencos espalhados pelo país. Destes, 36 estão em clubes das quatro divisões nacionais um aumento de 44% em comparação ao ano passado, quando 25 jogadores ganharam espaço nos ‘Brasileirões’. Além disso, três treinadores também também migraram para campeonatos. O Distrito do Esporte te mostra quais e para onde foram os nomes desta temporada.

O Brasiliense é quem mais cedeu atletas para as divisões nacionais dentre todos os dez clubes participantes do Candangão. Ao todo, 15 atletas rumaram para equipes da Série C e D. São três na terceira divisão: o goleiro Matheus Kayser, agora na Ponte Preta-SP; o zagueiro Igor Morais, no Ypirang-RS e o atacante Rubens, do Floresta-CE. Outros 12 estão no último escalão nacional: Marcos Junior e Netinho (Rio Branco-ES); Kadu Barone e Joãozinho (Manauara-AM); Gabriel Galhardo (Santa Cruz); Netinho (Porto Vitória-ES); Keynan (Mixto-MT); Alan Costa (Uberlândia); Rafael Longuine (Boavista-RJ); Tobinha (Capital) e Tarta (Ceilândia).

Atual campeão, o Gama é o segundo clube com mais jogadores nas divisões nacionais. São oito, em destinos variados. O Alviverde é o único a ceder um jogador para a Série B do Brasileiro: Cocote. Agora, o atacante defende as cores do Amazonas. Os outros sete estão na Série D. Ramonzinho, Luan e David Lucas foram para o Itabirito-MG; Willian Júnior rumou ao Santa Cruz-PE – junto ao Gabriel Galhardo, ex-Brasiliense; herói do título, o goleiro Renan Rinaldi agora defende a meta do Sampaio Côrrea-MA; Pedro Romano cruzou o DF e está no Capital e, por fim, Marcelo Toscano, que deixou o clube após a primeira fase, foi para o Asa de Arapiraca-AL.

Candangão
Cocote, campeão candango pelo Gama, é o único atleta ex-Candangão na Série B do Campeonato Brasileiro. Foto: João Vitor Normando | Amazonas

Quatro jogadores do rebaixado Ceilandense rumaram para a Série D do Brasileirão: Gustavo França fechou com o Luverdense-MT, enquanto o trio formado por Pablo Schimaltz, Gabriel Planta e Diego Xavier seguiram para o Uberlândia-MG – clube que mais garimpou atletas do Candangão; o já citado Alan Costa, ex-jogador do Brasiliense e Davi Aráujo, ex-Real Brasília, também se transferiram ao clube mineiro. Os Leões do Planalto também cederam o zagueiro Pedro Henrique ao conterrâneo Ceilândia.

Entre os clubes fora das fases finais do Candangão, alguns atletas encontraram novos rumos em diferentes pontos do país. O Sobradinho exportou três para a Série D. Pipico, aos 40 anos e com longa trajetória no futebol brasileiro, firmou contrato com o Treze, da Paraíba, enquanto os outros dois estão em Goiás: China foi no Iporá e Sandrinho no Goianésia – que também buscou o Luiz Fernando, ex-Paranoá. A Cobra Sucuri também viu o zagueiro Dedé rumar ao Sampaio Corrêa-MA. Por fim, Lila, ex-Samambaia e Brasiliense, atualmente defende o Manaus-AM, também na quarta divisão nacional.

Candangão
Gabriel Planta, Diego Xavier e Schimaltz, ex-atletas do Ceilandense, agora disputam a Série D pelo Uberlândia, de Minas Gerais. Foto: Welton Neves

– Confira a lista de jogadores por time do Candangão:

  • Brasiliense: Matheus Kayser (Ponte Preta), Igor Morais (Ypiranga), Rubens (Floresta), Galhardo (Santa Cruz), Netinho (Porto Vitória), Keynan (Mixto), Alan Costa (Uberlândia), Marcos Júnior e Nenê Bonilha (Rio Branco), Rafael Longuine (Boavista-RJ), Tarta (Ceilândia), Tobinha (Capital), Kadu Barone e Joãozinho (Manauara)
  • Gama: Willian Júnior (Santa Cruz), Pedro Romano (Capital), Renan Rinaldi (Sampaio Corrêa), David Lucas, Ramon e Luan (Itabirito), Cocote (Amazonas), Marcelo Toscano (ASA de Arapiraca)
  • Gama: Willian Júnior (Santa Cruz), Pedro Romano (Capital), Renan Rinaldi (Sampaio Corrêa), David Lucas, Ramon e Luan (Itabirito), Cocote (Amazonas), Marcelo Toscano (ASA de Arapiraca)
  • Ceilandense: Schimaltz, Planta e Diego Xavier (Uberlândia), Gustavo França (Luverdense)
  • Paranoá: Dedé (Sampaio Corrêa), Luiz Fernando (Goianésia)
  • Sobradinho: China (Iporá), Sandrinho (Goianésia), Pipico (Treze)
  • Real Brasília: Pedro Henrique (Ceilândia), Davi Araújo (Uberlândia)
  • Samambaia: Lila (Manaus)

Além dos 36 jogadores listados, apenas três treinadores do Candangão 2025 migraram para alguma divisão nacional – todos na Série D do Campeonato Brasileiro. Paulinho Kobayashi, demitido do Capital após quatro rodadas do Campeonato Candango, atualmente está à frente do Imperatriz, do Maranhão; Marcelo Cabo, também ex-treinador do Tricolor Candango, treina o Santa Cruz (ao lado de Gabriel Galhardo e Willian Júnior) e Luís Carlos Winck, técnico do Brasiliense durante toda a participação no torneio regional, dirige o Manauara, do Amazonas (junto a Kadu Barone e Joãozinho, ex-comandados no Jacaré).

Paulinho Kobayashi, Marcelo Cabo e Luís Carlos Winck comandam equipes da Série D em 2025.