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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Técnico Rodrigo Campos avalia passagem no Cruzeiro e próximos passos

Após alguns meses em Belo Horizonte, técnico Rodrigo Campos faz planos e analisa crescimento candango no futebol feminino

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O ano de 2021 foi agitado na vida do jovem técnico Rodrigo Campos. O treinador brasiliense deixou o Minas Brasília e, após um curto período, assumiu o Cruzeiro Feminino, até então o maior desafio na carreira. O cenário na Toca da Raposa não era nada favorável. Rodrigo assumiu o time celeste com grandes chances de serem rebaixadas para a Série A2 do Campeonato Brasileiro.

O treinador lembra como foi esse desafio e a oportunidade de mostrar o seu trabalho em uma grande camisa do futebol brasileiro. “Quando fui convidado para ser treinador do Cruzeiro Feminino, foi praticamente uma convocação. Poder representar e liderar uma equipe de um dos maiores clubes do mundo é sempre um prazer para qualquer técnico”, contou Rodrigo.

Para escapar da queda, o Cruzeiro precisava fazer no mínimo seis pontos em nove disputados. Porém, o técnico Rodrigo Campos mostrou que tem qualidade e não estava no comando das cabulosas atoa. “Cheguei ao clube faltando três rodadas para acabar a primeira fase do Campeonato Brasileiro 2021. Com uma dura missão, sabendo da responsabilidade que tínhamos em manter o clube na primeira divisão”, relembrou.

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No fim, o objetivo foi cumprido. O Cruzeiro conquistou exatamente os seis pontos que precisava e se manteve na primeira divisão, além de ter ficado com o vice do Campeonato Mineiro 2022. Com a chegada da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ao clube celeste através de Ronaldo Fenômeno, o contrato do técnico Rodrigo Campos não foi renovado e o ciclo em Belo Horizonte chegou ao fim.

Foto: Ascom/Cruzeiro

Volta ao Distrito Federal

Rodrigo retornou para Brasília e segue comprometido em seus objetivos, estudando e analisando os jogos. “Nesse momento, tenho utilizado o tempo livre para estudar e reciclar meus conhecimentos, e para acompanhar as partidas do Campeonato Brasileiro Feminino”, compartilhou Rodrigo.

Existe um ditado de quem não é visto não é lembrado. Além disso, existem os compromissos e responsabilidades no âmbito financeiro. Rodrigo quer continuar focado no futebol feminino. Embora tenha começado a carreira no masculino, o técnico Rodrigo Campos se mantém com o intuito de crescer no futebol feminino.

Na visão do morador da Asa Norte, o futebol feminino é a sua casa. “Nos últimos dias, recebi dois convites para voltar ao futebol masculino, mas optei por aguardar os próximos desafios no futebol feminino”, frisou Campos.

Segundo o técnico Rodrigo Campos, ele tem seus objetivos e metas traçadas na categoria. “Quando optei por entrar na modalidade, foi com objetivos bem claros. Quero contribuir com a modalidade, colaborar com as atletas, conquistar títulos e escrever meu nome na história do futebol feminino”, prospectou.

Foto: Bianca Crispim/Cruzeiro

Crença no crescimento constante

Diferente do futebol masculino, a modalidade feminina no Distrito Federal vem em constante crescimento e desenvolvimento. Os clubes da capital federal vem ganhando espaço no cenário nacional. No Ranking de 2022 da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a capital federal está muito bem posicionada com diversos clubes na listagem dos maiores do país.

O técnico Rodrigo Campos acredita que a evolução do futebol candango feminino irá continuar. “Considero que estamos vivendo o melhor cenário do futebol feminino até hoje, com ascensão da modalidade. Os projetos de formação de atletas cada vez mais frequentes em Brasília são fundamentais para que uma atleta chegue no futebol profissional melhor preparada”, detalhou o treinador.

Futuro pode ser na capital

A força de Brasília no futebol feminino é notável, É isso que faz o promissor técnico Rodrigo Campos ver com bons olhos o futuro profissional em um dos clubes de sua cidade. “No futebol profissional, os quatro clubes representantes de Brasília nas três divisões do Campeonato Brasileiro colocam a cidade como uma das principais referências da modalidade no país”, contou.

Foto: Ascom/Cruzeiro

Rodrigo não tem uma característica definida sobre o seu estilo de jogo. O tema está em alta no cenário nacional, é comum em programas jornalísticos, mesas redondas ou nas redes sociais a pauta sobre os estilos e propostas de jogo dos treinadores. Para o técnico Rodrigo Campos, cada elenco, partida ou necessidade pede um plano de jogo, seja reativo ou pressão alta.

“Existem exemplos vitoriosos de equipes reativas e de equipes com um jogo propositivo. Penso sempre em me adaptar ao grupo de atletas e desenvolver estratégias que potencializem a equipe e crie adversidades ao adversário. O modelo de jogo ideal será sempre o que vence e convence”, afirmou. O técnico Rodrigo Campos segue estudando e analisando propostas para quando chegar a certa ele esteja preparado para desenvolver um trabalho sólido e positivo.

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