Por João Marcelo Pepi
Esporte comum no Brasil, o futebol tem diversos objetivos pelos seus praticantes. Há uns que tratam como hobby, outros como atividade física necessária e alguns como sua profissão. Para os jogadores do sub11 é uma mistura dos três. E os pais desses jovens atletas tem grande parcela nesse caminho e o Distrito do Esporte conversou com dois deles. Entre os assuntos abordados estão como seus filhos iniciaram no meio esportivo e as conversas para ajudarem a evoluir profissionalmente.
Pai de Luís, 10 anos, atacante da equipe sub11 do Ceilandense, Bruno César falou que partiu do seu filho o desejo de jogar bola e que o futuro como jogador dependerá do esforço dele. Já Marcos Marques, pai do volante sub11 Guilherme Moreira, contou a influência doméstica para a prática do futebol, o foco de seu filho para se tornar jogador e que já há alguns clubes querendo-o contratar.
Ao contar como seu filho, Luís, iniciou sua trajetória, Bruno César disse partir da criança a vontade. “O Luís disse que queria fazer escolinha e fomos atrás de uma”, falou. Bruno enfatiza não pôr pressão em seu filho e que todos os objetivos alcançados serão de Luís. “Deixamos ele bem a vontade (para jogar futebol). É um esporte para qualidade de vida e porque ele gosta de jogar. Caso no futuro se torne uma profissão, será consequência do esforço e talento dele”, salientou.
“Ele ama futebol”, diz Marcos Marques, pai de Guilherme, volante do sub11 do Legião
Marcos Marques, pai de Guilherme Moreira, volante da equipe sub11 do Legião, diz que seu filho tem grande influência do futebol dentro de casa. “Eu sempre joguei bola e os dois irmãos do Guilherme, um de 22 e outro de 13 anos, também jogavam, mas preferiram não seguir com o futebol. Já o Guilherme joga desde os 5 anos com o Damião na escolinha Dois Toques e diz a todo momento que quer seguir a carreira e vai se tornar jogador”, contou.
A dedicação de Guilherme vai além dos treinos. “Ele adora acompanhar futebol e sempre vai aos jogos comigo, não importa qual categoria seja. Até treinos dos amigos dele ele assiste. Também gosta de ver jogos no computador, principalmente prestando atenção na posição dele que é volante e meia”, narrou. Conta ainda que o apoio dentro de casa é grande. “Eu e minha esposa sempre o apoiamos muito. Eu cheguei a me aposentar, sou servidor público, para acompanhá-lo nas viagens e estar sempre presente. Todos em casa apoiam muito o Guilherme”, revelou.
Sempre presente nos treinos de seu filho, Marcos relatou que é calado durante a atividade de Guilherme, mas sempre conversa com ele depois. “Eu não costumo falar durante os jogos e treinos dele, sempre deixo ele à vontade. No caminho para casa que eu falo onde ele acertou, onde errou e ele me escuta para fazer isso no treino depois. Ele ama o futebol!”, declarou.
Para o futuro de Guilherme no esporte, Marcos Marques menciona diversos clubes que estão de olho no talento do pequenos atleta do Legião. “Tem oito a nove times já de olho nele. Cito entre eles Flamengo-RJ, Palmeiras-SP, Ponte Preta-SP, Corinthians-SP, Atlético-MG, Internacional-RS, Grêmio-RS, entre outros. São vários olheiros que estão de olho nele, mas provavelmente vamos para o Palmeiras no final desse ano”, confessou.