A um dia da estreia na Copa América 2021, a Venezuela vive um surto de covid-19 em sua delegação. Na noite de sexta-feira (11/6), o portal Metrópoles trouxe a informação de que a seleção vinho tinto havia registrado casos positivos da doença. Na manhã deste sábado (12/6), a Secretaria de Saúde soltou uma nota oficial atualizando a situação: 12 membros da equipe do país estão infectados com o vírus.
Segundo a pasta, todos estão cumprindo isolamento social no hotel de concentração da equipe no centro de Brasília. A seleção da Venezuela chegou à capital federal na madrugada de sexta-feira (11/6). No mesmo dia, a equipe realizou o primeiro treinamento no CT do Brasiliense. A estreia na Copa América está marcada para domingo (13/6), contra o Brasil, no Estádio Nacional Mané Garrincha.
“Todos estão assintomáticos, isolados em quartos individuais e seguem monitorados pela equipe da Conmebol e pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da Secretaria de Saúde”, explica a nota da SES/DF. Todos os nomes que viajaram ao Distrito Federal testaram negativo antes de virem ao Brasil. O exame, inclusive, afastou os convocados Wilker Ángel e Rolf Feltscher, ambos com a doença.
A seleção da Venezuela foi uma das que receberam vacinas contra o novo coronavírus oferecidas pela Conmebol. Na última quarta-feira (9/6), 29 jogadores da equipe foram imunizados com doses da Coronavac, da farmacêutica Sinovac. A entidade máxima do futebol sul-americano recebeu doação de 50 mil doses justamente para aplicar nos envolvidos no torneio continental.
Ciente da situação de surto na equipe venezuelana, a Conmebol fez uma alteração de última hora no regulamento da Copa América e liberou substituições ilimitadas de jogadores diagnosticados com a covid-19. Antes, cada equipe poderia trocar apenas cinco nomes na convocação. Cada time pode relacionar 23 atletas, mas enviaram uma lista com até 50 nomes visando a disputa do torneio no Brasil.
