O futebol candango viveu uma daquelas noites na qual a bola decidiu contar uma história diferente. Na vitória por 1 a 0 do Capital diante do Botafogo, pela Copa do Brasil, um personagem roubou a cena: Rodriguinho. Com um chutaço de fora, o camisa 10 do Coruja garantiu o resultado positivo ao time candango e, embora não tenha consolidado a classificação, arrancou elogios até do técnico adversário.
O lance, ocorrido ainda no primeiro tempo, arrancou reações instantâneas da arquibancada — e, surpreendentemente, também do banco adversário. Na coletiva pós-jogo, o técnico Renato Paiva elogiou o gol do Capital. “Criamos um número de oportunidades suficientes para ganhar o jogo, em que o adversário fez um gol que, se bobear, vai para o Puskás”, disse, misturando frustração com reconhecimento ao gol.
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De fora da área, Rodriguinho recebeu a bola, ajeitou e soltou uma bomba. O efeito deixou a finalização inalcançável para o goleiro do Botafogo e garantiu a vitória do Capital diante do Botafogo no Mané Garrincha. Ao assistir o lance após o fim da partida, o meio-campista do Coruja explicou o lance e revelou como tomou a rápida decisão de finalizar em direção à meta alvinegra.
“Peguei e fui chutar. Foi certinho. Sapatada. Na hora que eu dominei, passou alguém, mas eu pensei “não vou tocar”. Vou arrastar e mandar no gol”, detalhou Rodriguinho. Nas redes sociais, os torcedores entraram na onda de solicitar indicação ao Puskás. Alguns pedem replay em loop, outros marcam a FIFA na esperança de ver o gol entre os indicados ao prêmio de bola na rede mais bonita da temporada.