Por João Marcelo
Classificado na sexta colocação, o Capital ficou aquém das expectativas. A campanha contou com apenas duas vitórias nos onze jogos classificatórios, além dos seis empates e das duas derrotas sofridas. A Coruja ainda “ostenta” o segundo pior ataque dos oito time com vaga no mata-mata e o quinto pior geral, com apenas 15 gols marcados, uma média de 1,36 gols por partida.
Após serem cumpridos os 11 jogos em que deveriam fazer na fase classificatória, o Capital fixou na sexta colocação, mas a certeza só viria após a decisão do TJD-DF. Isso porque a equipe azulina corria riscos de perder três pontos por conta da escalação irregular do goleiro Cleysson e consequentemente, cair para a oitava colocação. Porém, por decisão unânime, a Coruja foi absolvida e manteve a posição na tabela.
Durante a parada provocada pela pandemia, a Coruja contratou diversos nomes para reforçar seu plantel. Foram dez nomes anunciados pela diretoria do Capital, são eles: o goleiro Felipe, o zagueiro Victor Souza, o lateral-esquerdo Kléber, os laterais-direito Lucas Newiton e Jair Júnior, os volantes Klécio e Mário, os meias-atacantes Robert e Rodriguinho e por fim, o atacante Welitinho.
Se houve chegadas, saídas também foram vistos na equipe comandada por Marquinhos Carioca. Pivô do imbróglio judicial que quase deixou o clube em posição mais ingrata nas quartas de final, o goleiro Cleysson deixou a Coruja. Além deles, os zagueiros Dão e Hyago, os laterais Weverton e Ivanzinho, o volante Bruno, o meia William Amendoim e os atacantes Azul e Paulo César, o PC.
Com a reformulação do elenco, ajustes estão sendo feitos na equipe. Foram três amistosos realizados no período pandêmico, todos contra equipes goianas. O primeiro foi contra o Goiás e a derrota veio nos acréscimos, fechando 1 a 0 contra a Coruja. Após veio o Luziânia, que pode ser adversário na semifinal caso as duas equipes se classifiquem, e venceu por 2 a 0. Por fim, o Atlético foi o adversário mais indigesto. Desta vez, o placar foi bem mais elástico, 7 a 0.
Testes de Covid-19 foram frequentes no Capital
Uma das primeiras equipes a se mobilizar para o retorno do Candangão – o protocolo elaborado inicialmente para a retomada da competição foi feito pela Coruja -, o Capital realizou quatro testes para detectar coronavírus em seus atletas. De acordo com a diretoria, em nenhum exame houve diagnóstico positivo.
Adversário complicado nas quartas
Por ter ficado na sexta colocação, o Capital enfrentará o Real Brasília, terceiro na classificação geral da primeira fase do torneio local. Na fase de grupos, em partida válida pela quinta rodada do certame, as equipes fizeram um jogo frio e com poucas chances de gol. No fim, o 0 a 0 foi um placar justo para duas equipes que não procuraram o ataque em grande parte da partida.
Já nas quartas, o Capital precisará reforçar o ataque caso queira avançar. Se a equipe do técnico Marquinhos Carioca faz poucos gols, o elenco rival, agora comandado por Ariel Mamede, sofre pouquíssimos gols na competição. Antes da partida de retomada do Candangão, contra o Gama, o Real Brasília tinha a melhor defesa, com sete gols sofridos. O placar de 2 a 0 para o atual campeão candango, fez o Leão do Planalto perder o posto e agora ter a terceira melhor defesa, atrás do próprio Gama com oito e Brasiliense com sete tentos sofridos.
E para tentar furar a defesa do Real Brasília, o Capital conta com a pontaria de seu artilheiro Américo. O centroavante tem cinco gols anotados na competição, ⅓ dos gols de sua equipe. Depois, na artilharia do time, vem Vitão com três gols, Azul (já fora da equipe) e Romário com dois gols cada. Com um gol cada, o meia Matheus Rogério (também não está mais na equipe) e William.