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domingo, 24 de novembro de 2024

Presidente do Gama se recusa a participar de reunião com diretora do Brasiliense

Weber Magalhães esbravejou contra Luíza Estevão, constituiu Celina Leão e Daniel Vasconcelos como procuradores na reunião, e foi para casa

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Por Bruno H. de Moura

O clima ficou mais que pesado na reunião do Banco de Brasília (BRB) com representantes do futebol candango na tarde desta segunda-feira (6/7). O encontro, marcado desde a semana passada, teria a presença de Celina Leão, titular da Secretaria de Esporte e Lazer, bem como do secretário de futebol da mesma pasta, Paulo Victor, do presidente da Federação de Futebol, Daniel Vasconcelos, e do diretor da entidade, Márcio Coutinho, além de Luíza Estevão, do Brasiliense, Weber Magalhães, do Gama, e integrantes do próprio BRB.

Tudo ia conforme o planejado, até a chegada do presidente do Gama. Segundo divulgado pelo jornalista Marcos Paulo Lima, do Correio Braziliense, Weber se recusou a participar da reunião com a presença de Luíza Estevão. O Distrito do Esporte confirmou com presentes o mal estar.

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Ao blog Drible de Corpo, Weber disse que não participou por indignação com a postura do Jacaré. “Um clube que se aproveitou de um momento de fragilidade para enfraquecer ainda mais o Gama. Fui até a sede do banco em respeito à secretária de Esporte, Celina Leão, aos representantes do BRB e da Federação (de Futebol do Distrito Federal), mas avisei que não sentaria à mesa com o Brasiliense e fui embora”, afirmou ao colunista.

Ao Distrito do Esporte, Luíza Estevão confirmou a recusa de Weber. “Ele não participou e fez protesto contra o Brasiliense por conta dos jogadores. Agora se foi por isso eu não sei, quem sabe tem algum outro problema com BRB”, ponderou.

A diretora não quis entrar em detalhes do acontecido, por não querer alimentar o fogo com gasolina. Weber não teria sequer falado com a representante do Brasiliense. O presidente do Gama conversou apenas com outros participantes, fez um discurso de revolta aos que o ouviam e foi embora.

Weber, então, constituiu Celina Leão e Daniel Vasconcelos como seus procuradores para o ato e se retirou da reunião. A cena do presidente alviverde ocorre dias após o Brasiliense contratar Luquinhas e Wagner Balotelli, ex-jogadores do Gama que conseguiram na Justiça rescindir o contrato com o periquito por falta de pagamento.

Conforme mostrou o Distrito do Esporte nesta segunda-feira (6/7), até agora o alviverde candango perdeu jogadores responsáveis por um a cada quatro gols do time na temporada.

A reportagem procurou outros presentes a reunião, mas não obteve resposta até o fechamento deste texto.

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Depois de várias rodadas de conversas, a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL/DF) e o Banco de Brasília (BRB) definiram os moldes da parceria que pretende fornecer um socorro financeiro para o futebol candango. Segundo a assessoria de comunicação da pasta esportiva do Governo local, o valor de aporte será de R$ 6 milhões até 2022.

O acerto foi anunciado na tarde desta segunda-feira (6/7) após reunião na sede do BRB. O encontro que fechou os últimos detalhes do programa de patrocínio ao futebol local contou com a presença da secretária de Esporte, Celina Leão, do presidente do banco, Paulo Henrique Costa, do presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), Daniel Vasconcelos, e de dirigentes do futebol local.

Representantes do futebol candango na Série D do Campeonato Brasileiro, que ainda não tem data para começar, Brasiliense e Gama devem angariar maior parte do valor que será destinado pelo BRB. Além deles, os outros clubes do futebol candango, equipes femininas e de futebol amador também poderão captar os recursos. A forma de divisão entre cada um ainda será definida.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Olha só a filha o bilionário Luiz Estevão, preso por corrupção, tirando sarro do Gama por está endividado. Arrogância é marca registrada dessa família.

  2. O cara é presidente de um time falido, que perderia todos do elenco, de repente consegue um patrocínio com ajuda externa, ao invés de ir na humildade, vai brigar. O Brasiliense não tinha nada que contratar aqueles dois jogadores que não somarão em nada ao time.

  3. Esta postura do Presidente do Gama mostra bem o que é o Futebol Brasiliense atualmente.
    O Gama é sem dúvida o maior clube de Brasília, entretanto, representa a desorganização, falta de confiança de prováveis patrocinadores, não honra sequer os salários dos jogadores, ou seja, tem uma grande marca nas mãos e falta capacidade de gerir a marca.

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