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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Presidente da FFDF subscreve carta que pede renúncia de Caboclo da CBF

Daniel Vasconcelos e os outros 26 presidentes de federações locais querem renúncia imediata de Rogério Caboclo

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Por Bruno H. de Moura

Daniel Vasconcelos, dirigente máximo do futebol candango, está no Rio de Janeiro participando de uma série de reuniões sobre os rumos da Confederação Brasiliense de Futebol. Hoje (25/8), a Assembleia Geral da entidade deu posse temporária a Ednaldo Rodrigues Gomes, representante da Federação Baiana de Futebol, e único dos 8 vice-presidentes que aceitou o encargo.

Mas não foi só isso que agitou o dia na CBF. Ontem (24/8), a Comissão de Ética da CBF recomendou a suspensão de 15 meses de Caboclo, o que foi visto como menos grave ao presidente eleito, que terá a chance de retornar com período de mandato de presidente. Além disso, a punição sugerida impede que novas eleições sejam realizadas.

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Quem decidirá pelo acatamento, ou não, da punição é a Assembleia Geral da CBF, com direito a voz e voto dos 27 presidentes de entidades estaduais.

Carta de todos os presidentes pede renúncia de Caboclo

Presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Vasconcelos foi um dos 27 presidentes de entidades estaduais a subscrever a carta com pedido de renúncia a Rogério Caboclo, afastado do comando da CBF desde o escândalo de assédio sexual.

No documento, que mostra insatisfação com Caboclo e que dificilmente o mandatário sairá incólume do caso, os presidentes dizem que “Pela história e representatividade social do futebol brasileiro, temos convicção que atos isolados não podem prejudicar a manutenção da estabilidade do nosso esporte, dos milhares de empregos gerados e do seu papel na construção da cidadania em nosso país.”

Rogério Caboclo foi acusado por 4 funcionárias e ex-funcionárias da CBF de assédio sexual e violência psicológica. Na carta, os presidentes afirmam que “O momento exige de todos grandeza. O bem do futebol brasileiro deve estar acima de quaisquer questões individuais.”

“Diante de todo o exposto, vimos, pelo presidente, fazer um apelo ao Sr. Rogério Caboclo, que tenha a sensibilidade de reconhecer o momento e, em prol do futebol brasileiro, renunciar ao cargo de presidente da CBF”, arrematam.

Caboclo, horas depois, rebateu a nota com outra carta, dessa vez dizendo que os presidentes foram coagidos a subscrever o documento e que “Trata-se de mais um golpe eleitoreiro de Del Nero e seus de vices para tentar ilegitimamente apossar-se da presidência.”

“Sobre a carta assinada por presidentes de federações que estavam hospedados no Windsor Marapendi, no Rio de Janeiro, que frequentemente é usado pelos capangas de Marco Polo Del Nero como curral eleitoral, sabe-se que até os mais fervorosos defensores do presidente Rogério Caboclo justificaram ter assinado a carta como resultado de uma “coação irresistível”, alude o afastado presidente.

 

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