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quinta-feira, 24 de abril de 2025
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Conheça Batata, o atacante que vestiu 18 camisas aos 26 anos

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O atacante Wilkerson Batata, 26 anos, foi anunciado na semana passada como reforço do Ceilândia para o Campeonato Candango de 2018. Apesar do pouco tempo de profissão — estreou nos gramados em 2013 —, o jogador carrega um status muito comum no futebol brasileiro e mundial: o de andarilho do esporte. Nas cinco temporadas como profissional, Batata vestiu as camisas de Botafogo-DF, onde foi revelado, Grêmio Maringá-PR, Legião-DF, Araguaína-GO, Crac-GO, Atlético Taguatinga, Brasília, Sparta-TO, Ceilandense, Patrocinense-MG, Tocantinópolis-TO, Caldas-GO, Independente de Limeira-SP, Gurupi-TO, Ceres-GO e, agora, Ceilândia.

“Acho que são somente esses mesmos”, brinca, destacando que ele não coloca na conta Gama e Grêmio Anápolis-GO, pois, apesar de ter assinado contrato, não chegou a atuar pelos clubes. A história da troca do time alviverde para o clube goiano, inclusive, foi o momento mais complicado da carreira de Wilkerson. Contratado pelo Gama em novembro do ano passado, o atleta recebeu uma proposta do Grêmio Anápolis-GO, que disputará a primeira divisão do Campeonato Goiano em 2018. Porém, após treinar por 10 dias, ele acabou surpreendido com a notícia de que não seria aproveitado no elenco. “Eles disseram que eu não me encaixava. Queriam jogadores novos, e eu era o mais velho”, conta.
A dispensa afetou muito Batata. O atacante recorda que sentiu vontade de abandonar a carreira no futebol. “Chego a arrepiar só de pensar nisso. Tenho filho e faço uma programação com o salário todo mês. Entreguei minha carteira para assinarem e, na hora, disseram que eu não ficaria. Se não me aproveitariam, por que me deixaram treinar?”, indaga, ainda chateado com a situação.

Mas Batata gosta mesmo é de lembrar dos bons momentos vividos com as camisas que vestiu. E destaca, sem pensar duas vezes, o clube com o qual criou a maior identidade: o Araguaína-TO. “Por todos os lugares onde passei, eu deixei um bom trabalho, mas lá foi especial. Sou conhecido no estado. A equipe estava em um ano difícil. Fui feliz por fazer gols em clássicos, ser artilheiro e campeão de um turno do Tocantinense”, lembra. Do Ceres-GO, último time antes de desembarcar no Ceilândia, também traz ótimas memórias. “Fui vice-artilheiro e escolhido o melhor atacante da terceira divisão do goiano.”

A brecha

Para não perder as contas, é bom anotar. Em 2017, Batata entrou em campo com as camisas de cinco equipes: Independente de Limeira-SP, na Série A3 do Paulista; Atlético Taguatinga, no Campeonato Candango; Tocantinópolis-TO, no Tocantinense; Gurupi-TO, na Série D do Campeonato Brasileiro; e Ceres-GO, na 3ª divisão do Campeonato Goiano. Isso seria proibido pelos órgãos que controlam o futebol se não fosse pela geografia.

Segundo o Regulamento de Registros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Federação Internacional de Futebol (FIFA), um atleta tem o limite de atuar por apenas dois clubes durante uma mesma temporada — que compreende o período entre 1º de janeiro a 31 de dezembro —, em campeonatos de níveis nacional e internacional. Porém, os torneios regionais e estaduais constituem exceção e não são computados. Sorte de Batata.

É dessa brecha que o atacante se utiliza para estar em atividade durante toda a temporada. O fato de a maioria dos times do futebol brasileiro ter somente torneios locais para disputar é citado como um dos principais motivos para a constante troca de camisa. “Poucas equipes contam com um calendário extenso. O lado bom é que eu venho trabalhando muito. Quando recebo convite, eu gosto de aceitar”, frisa.

O foco, agora, é no Ceilândia


O contrato de Batata com o Ceilândia vai até o fim do Campeonato Candango. Ele se diz focado no clube, e tem o desejo de se destacar com a camisa alvinegra para dar um tempo na vida de andarilho. “A consequência do trabalho acontece. Se eu fizer uns bons jogos pelo estadual, Copa Verde e Copa do Brasil, a diretoria vai me chamar para renovar até o fim da Série D”, espera.

No Gato Preto, o jogador encontrará atacantes que se destacaram em edições anteriores do Candangão: Cassius e Dimba, atuais auxiliar técnico e diretor executivo da equipe candanga. “O Ceilândia tem uma grande comissão técnica. Tive o prazer de jogar com o Cassius no Taguatinga. E tem o Dimba, que sempre foi uma referência na posição”, cita. Batata também vislumbra o encontro com o zagueiro Lúcio, que defenderá o Gama no próximo ano. “É muito bom ter medalhões no campeonato. Vai ser bom jogar contra ele e ter a chance de fazer um gol no zagueiro pentacampeão mundial”, alfineta.

Andarilhos aos 26 anos

O futebol é marcado por diversos jogadores que são classificados como andarilhos. Saiba quantas camisas os mais conhecidos haviam vestido aos 26 anos, idade de Wilkerson Batata.

Loco Abreu: ídolo do Botafogo, aos 26 anos o uruguaio já tinha passado por oito clubes, dos 30 que defendeu até hoje. O atual time do atacante é o Audax Italiano, do Chile — curiosamente, adversário do alvinegro carioca na primeira fase da Sul-Americana de 2018.

Túlio Maravilha: nesta idade, Túlio não dava mostras de que seria um andarilho do futebol: ele tinha jogado somente com três das 38 camisas que usou na carreira.

Amaral: o volante foi outro que passou por poucas equipes até essa idade: somente quatro, dos 23 pelos quais atuou.

Finazzi: aos 26, o atacante tinha passado por apenas seis dos 33 clubes de sua carreira. Entre eles está o Gama, o qual defendeu em 1999.

Nova Iguaçu confirma jogo contra o Flamengo no Mané Garrincha

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Após um ano longe do Distrito Federal, o Flamengo voltará a atuar no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Na noite desta quarta-feira, o Nova Iguaçu confirmou a venda do mando de campo do jogo para a Capital Federal. A partida será válida pela 5ª rodada do Campeonato Carioca.  

A diretoria do clube laranja negociou o mando de campo com o ex-jogador e empresário Roni. A informação foi recebida pelo Distrito do Esporte e confirmada pelo jornalista Marcos Paulo Lima.

A última vez que o Rubro-Negro carioca esteve no estádio foi em 26 de março do ano passado, quando empatou por 2 x 2 com o Vasco pela Taça Rio. O Fla também jogou contra o Grêmio e o América-MG em duelos válidos pela Primeira Liga.

Não deu: Ceilândia vence Corumbaense-MS, mas não consegue classificação na Copa Verde

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Não foi desta vez que o Ceilândia conseguiu avançar da fase preliminar da Copa Verde. Em jogo disputado no estádio Abadião na tarde desta quarta-feira (24/1), o Gato Preto venceu o Corumbaense-MS, por 1×0, gol de Adriano. Entretanto, o resultado não foi suficiente para garantir o alvinegro na próxima etapa do regional: era precisa uma vitória por, no mínimo, dois gols de diferença.

Em jogo onde não teve o apoio da torcida – o clube não conseguiu os laudos de segurança necessários para liberar o Abadião -, o Ceilândia bem que tentou, mas não conseguir furar a retranca do time sul-mato-grossense. Em um primeiro tempo com poucas oportunidades, o alvinegro desperdiçou duas oportunidades. Já o Corumbaense-MS assustou em uma bola.

Precisando do resultado, o time do DF tentou pressionar os visitantes na etapa final, que se fecharam na defesa. Aos 31 minutos, Adriano marcou um golaço e colocou fogo na partida. Com o perigo, o Corumbaense-MS resolveu gastar o tempo, enquanto o Ceilândia buscava oportunidades. Porém, a pressão não surtiu efeito: 1×0 e eliminação para os candangos.

Agora, o Gato Preto volta suas atenções para o Campeonato Candango. No próximo domingo, o time vai até o Serra do Lago, para jogar contra o Luziânia, às 17h.

Reviravolta: Ceilândia esbarra na PM e torcida não comparecerá ao Abadião

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O Ceilândia bem que tentou, mas não poderá contar com o apoio do público na decisão desta tarde contra o Corumbanse-MS, pela Copa Verde, nesta quarta-feira, às 16h. O clube confirmou no início da tarde que não conseguiu resolver todas as pendências para liberar os laudos de segurança do estádio Abadião. Com isso, a torcida do Gato Preto não poderá comparecer para apoiar o time em busca da classificação.

De acordo com a assessoria de imprensa do alvinegro, os problemas relacionados ao laudo de segurança do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-DF) foram sanados. Porém, novas solicitações feitas pela Polícia Militar (PM-DF) travaram a liberação do Abadião. 


Na tarde de terça-feira, o clube havia anunciado através do Twitter que o público estava liberado para o duelo de logo mais, porém, a exigência feita pela PM não foi resolvida a tempo. Inicialmente, a Confederação Brasileira de Futebol havia estabelecido que o clube deveria apresentar os laudos de segurança do Abadião até a última sexta-feira, o que não foi feito. 


O Rorizão, em Samambaia, também continua como incógnita. A Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) continua na tentativa de deixar o estádioem condições de receber a partida entre Samambaia e Brasiliense, válida pelo Candangão, marcada para o próximo sábado (27/1), às 16h. Desta vez, quem está intercedendo na busca da liberação dos laudos de segurança da arena é o vice-governador do DF, Renato Santana.


Segundo a assessoria de comunicação da FFDF, Santana solicitou “empenho” aos órgãos de segurança envolvidos na liberação da arena. Agora, os setores envolvidos estão correndo contra o tempo para deixar o estádio em condições de receber público.


Vale lembrar que o presidente do Samambaia, Neimar Frota, continua irredutível na ideia de transferir o mando de campo do clube para a cidade de Urucuia (MG), localizada a 300 KM de Brasília. O mandatário, inclusive, ameaçou não mandar o time a campo caso a solicitação não seja atendida. Até o momento, a FFDF continua indicando a partida para o Rorizão.

Em desvantagem, Ceilândia recebe Corumbaense-MS pela Copa Verde

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Danilo Queiroz, para o Correio Braziliense

Com uma missão bastante difícil, o Ceilândia encara, nesta quarta-feira (24/1), a primeira decisão da temporada 2018. Em jogo válido pela fase preliminar da Copa Verde, o Gato Preto recebe o Corumbaense-MS, às 16h, no Estádio Abadião, em duelo que decidirá o classificado para a próxima fase. Na partida de ida, o time sul-mato-grossense venceu o alvinegro por 3 x 1.


Para avançar à próxima fase, o Ceilândia precisa vencer por mais de um gol de diferença. Se o alvinegro devolver a derrota pelo mesmo placar, o duelo será decidido nos pênaltis. Qualquer outro resultado garante o Corumbaense na próxima etapa.


Além do adversário, o desgaste é um dos maiores desafios que o Ceilândia terá de superar para conseguir a classificação. Após duas longas viagens, o elenco teve apenas dois dias para se recuperar visando o duelo decisivo. Os jogadores chegaram ao DF na manhã de segunda-feira e tiveram o restante do dia de folga. Na terça (23/1), o técnico Adelson de Almeida realizou os últimos preparativos para a partida. Machucados, Dim e Ronam seguem como desfalques.


No Corumbaense-MS, o técnico Douglas Ricardo deve repetir o time do confronto de ida, escalando o trio ofensivo que deu bastante trabalho para a defesa alvinegra, com Guilherme, Geraldo e William. Para chegar a Brasília, o elenco fez um caminho maior que o enfrentado pelo Ceilândia no translado para o jogo de ida, já que precisou realizar uma escala em Guarulhos (SP).


A Copa Verde de 2018 tem 18 equipes. O Brasília já conquistou o título, em 2014. O campeão deste ano terá vaga direta nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2019 e poderá embolsar uma premiação de até R$ 2,5 milhões.


Torcida liberada

Após correr o risco de ter de jogar a partida decisiva com portões fechados, o Ceilândia conseguiu resolver as pendências que impediam a liberação do Abadião, terça-feira, e a torcida alvinegra poderá comparecer para o duelo contra o Corumbaense. A informação foi confirmada pelo clube.
O problema que impedia a liberação de público estava relacionado à instalação de para-raios na arena, uma exigência feita pelo Corpo de Bombeiros. Inicialmente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) havia estabelecido que o clube deveria regularizar os laudos até sexta-feira (19), mas o prazo foi estendido.
A terça foi movimentada no Gato Preto, que também anunciou a contratação do veterano meia-atacante Allan Dellon, que foi bicampeão candango pelo clube.

Ceilândia anuncia contratação de Allan Dellon

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O Ceilândia continua bombardeando sua torcida de boas notícias nesta terça-feira.  Após confirmar que resolveu os problemas do estádio Abadião, liberando assim a arena para receber público na partida contra o Corumbaense, peça Copa Verde, o alvinegro anunciou a contratação de Allan Dellon.

O meia vestirá a camisa alvinegra pela quinta vez na carreira. Com passagens marcantes, o jogador conquistou os campeonatos candangos de 2010 e 2012 pelo Gato Preto. O clube anunciou o novo reforço através de suas redes sociais. O atleta já treinou com o elenco alvinegro nesta terça.



Aos 38 anos, o jogador já passou por outros clubes de Brasília e do Brasil. Além do Ceilândia, ele jogou por Ceilandense e Brasiliense. Em âmbito nacional, Dellon se destacou com as camisas de Vasco, Vitória e outros clubes do país.

Ceilândia resolve pendência e Abadião é liberado para receber torcida

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O torcedor do Ceilândia teve uma boa notícia na tarde desta terça-feira (23/01). Após indefinição com os laudos de segurança do estádio Abadião, a diretoria alvinegra conseguiu resolver os problemas a tempo e a torcida está liberada para comparecer ao duelo contra o Corumbaense-MS, pela Copa Verde. A informação foi confirmada pelo clube.

As pendências da arena estavam relacionadas a instalação de para-raios, exigência feita nas últimas vistorias realizadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Os ingressos para o confronto, que será realizado às 16h, custaram R$ 10,00 e serão vendidos horas antes da partida nas bilheterias do Abadião.

Para se classificar para a próxima fase da Copa Verde, o Gato Preto terá que vencer por dois gols ou mais de diferença. Já o time do Mato Grosso do Sul pode perder por até um tento que ainda assim fica com a vaga. Em caso de igualdade de gols, a vaga será definida no critério de gols marcados fora de casa. Se o placar da primeira partida se repetir, o classificado será conhecido nos pênaltis. O Luverdense-MT espera o vencedor do duelo.

Maioria das partidas do Candangão fecha borderô no vermelho

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Jogo entre Gama e Bolamense foi o único com saldo positivo
Douglas Oliveira – Ascom/S.E. Gama


Quatro das cinco partidas de abertura do Campeonato Candango fecharam o borderô de gastos no vermelho. Isso significa que a maioria dos duelos da 1ª rodada do Candangão deram prejuízo aos clubes e para a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF). Brasiliense x Real, Santa Maria x Luziânia, Paracatu x Samambaia, e Sobradinho x Formosa foram as partidas que registraram saldo negativo.

O jogo Santa Maria e Luziânia, que abriu o torneio local no sábado custou quase o dobro do que arrecadou com bilheterias. Os 694 torcedores que compareceram ao estádio geraram R$ 2.440,00. Os ingressos para a partida estavam sendo vendidos a R$ 1,00 e R$ 10,00. Ao todo, 500 entradas foram adquiridas pelo valor mínimo cobrado. Em campo, os dois times empataram em 2×2.

Já os gastos necessários para que a partida fosse realizada ficaram em R$ 4.667,78. As despesas estão divididas entre seguros obrigatórios para torcedores e arbitragem (R$ 93,28), taxas destinadas a Federação de Futebol do Distrito Federal (R$ 244,00) e despesas operacionais, como ambulância e arbitragem (R$ 4.330,00). 

A partida entre Brasiliense e Real, disputada no estádio Mané Garrincha, também fechou no prejuízo. Com os ingressos, o duelo entre Jacaré e Leão arrecadou R$ 5.200,00 com os 988 torcedores que pagaram ingresso, porém, as despesas em R$ 5.746,80: saldo negativo de R$ 546,80.

O jogo entre Paracatu e Samambaia, disputado no Frei Norberto, arrecadou R$ 4.320,00 com as 568 entradas comercializadas. Já as despesas fecharam em R$ 5.745,20, um déficit de R$ 1.425,20. O duelo entre Sobradinho e Formosa, no Augustinho Lima, registrou prejuízo parecido. O 235 pagantes geraram R$ 3.559,00, o que não foi suficiente para cobrir os gastos de R$ 4.745,56.

Apenas Gama registra lucro na estreia
A partida entre Gama e Bolamense, também disputada no estádio Bezerrão, foi a única da rodada inaugural a fechar com saldo positivo. Isso graças aos 1.724 torcedores que pagaram ingressos. Vale ressaltar que o jogo foi o que teve as entradas mais salgadas do Candangão até o momento: variavam entre R$ 10 e R$ 30,00.

Com as entradas, o valor arrecadado fechou em R$ 21.630,00. Os bilhetes com mais procuram foram os da arquibancada Leste e Sul, que custavam R$ 10,00. Com despesas no valor de R$ 6.668,68, a renda líquida ficou em R$ 14.931,62. Todos os relatórios estão disponíveis no site da Federação de Futebol do Distrito Federal.

Samambaia bate o pé e inicia venda de ingressos para jogo em Urucuia (MG)

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Danilo Queiroz, para o Correio Braziliense

Ainda sem a confirmação da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), o Samambaia continua indicando a intenção de mandar suas partidas do Campeonato Candango em Urucuia (MG) cidade localizada a 300 km do Distrito Federal. O clube, inclusive, já iniciou o processo de venda de ingressos para a partida contra o Brasiliense, marcada para sábado, às 17h. Com a indefinição da liberação dos laudos de segurança do estádio Rorizão, o clube havia manifestado o desejo de mandar suas partidas no estádio Rutilhão, no complexo da Vila Olímpica da cidade mineira.

O Cobra Cipó definiu o valor do ingressos para a partida contra o Jacaré: R$ 10 para as arquibancadas e R$ 15 para o setor coberto. A confecção das entradas para o público da cidade mineira já foi iniciada pelo clube. “Não vou ficar até os 49 minutos do segundo tempo esperando laudo. Já vou começar as vendas para sábado. Não vou ficar nessa de todo fim de semana ficar dependendo de um novo laudo”, peitou Neimar Frota, presidente do Samambaia.

O mandatário enfatizou a posição do Samambaia de sair do Distrito Federal e criticou a demora da federação para oficializar onde a partida de sábado será realizada. “A federação não quer fazer a mudança, mas eu não vou ficar em cima do muro. Sou homem de uma palavra só e o time jogará em Urucuia (MG)”, enfatizou.

Frota também voltou a criticar a situação do estádio Rorizão. “Não tem a mínima condição de jogar lá. Nós sabemos como as coisas estão sendo feitas. Eu não vou cometer a loucura de jogar nesse estádio”, argumentou o mandatário. “Já está tudo certo em Urucuia (MG) para o jogo contra o Brasiliense e possivelmente os demais do campeonato”, banca. 

Federação não confirma mudança de local 


De acordo com o regulamento específico do Candangão, os locais de mando de campo podem sofrer modificação a pedido da FFDF ou por solicitação do clube mandante, desde que seja realizada em até 120 horas — ou cinco dias — antes da partida em questão. Portanto, as partes teriam até às 17h desta segunda-feira (22/1) para definir o local do jogo contra o Brasiliense. Porém, até a publicação desta matéria, o site da federação continuava indicando a partida para o estádio Rorizão.

Vale lembrar que, até o momento, o estádio de Samambaia não tem condição de receber partidas do Campeonato Candango. A construção de banheiros no setor dos visitantes é um dos motivos que está atrasando a liberação da arena. De acordo com o Governo de Brasília, por se tratar de uma obra maior, a execução demanda mais tempo para ser finalizada.

Segundo a Secretaria de Esportes de Urucuia (MG), uma reunião para dar fim ao imbróglio estava agendada para a tarde desta segunda-feira. No encontro, dirigentes mineiros e do Distrito Federal definiriam a situação. Porém, até o fechamento desta matéria, nenhum membro da FFDF conseguiu confirmar se a partida seria realizada na cidade mineira ou em algum outro estádio do Distrito Federal.

Perguntado sobre uma definição, o diretor de futebol Márcio Coutinho, o Careca, afirmou que apenas o presidente Daniel Vasconcelos poderia falar sobre o caso. Durante todo o dia, o Correio tentou entrar em contato com Vasconcelos para confirmar se já havia definição do local do jogo, porém, não obteve sucesso. 

Neimar Frota mostrou convicção de que o jogo será realizado na cidade mineira e ameaçou não entrar em campo caso a FFDF confirme o jogo para algum estádio do Distrito Federal. “Se o jogo não for em Urucuia não vai ter jogo. Não vamos jogar em nenhum outro lugar com portões fechados”, manifestou-se.
Em nota publicada em seu site oficial, onde comemora o início do Campeonato Candango, a federação demonstra confiança de que o Rorizão estará disponível para a próxima rodada. O texto ainda cita que o estádio Serejão, palco do jogo entre Bolamense e Sobradinho, no sábado, às 17h, não está liberado para o campeonato. “A diretoria ainda trabalha em conjunto com dirigentes dos clubes e o Governo de Brasília para liberarem mais dois estádios, o Rorizão (Samambaia) e Serejão (Taguatinga), o que pode ocorrer nos próximos dias”, diz o texto.

Prefeitura de Urucuia (MG) confirma contato


A prefeitura de Urucuia (MG) confirmou ao Correio que o Samambaia manifestou desejo de mandar suas partidas do Campeonato Candango no estádio Rutilhão, que fica dentro do complexo esportivo da cidade. 

De acordo com Adilson Silva Machado, diretor de departamento da Vila Olímpica, o prefeito Rutílio Eugênio Cavalcanti Filho se mostrou receptivo ao contato. “Conversei com o prefeito de Urucuia e ele falou que aceita tranquilamente. Estamos de braços abertos para receber o Samambaia”, frisou.

Ainda de acordo com o diretor do complexo, o estádio está em plenas condições para receber as partidas do clube candango. “A Vila Olímpica está com todos os laudos obrigatórios e em condições para receber jogos”, assegurou.

A cidade de Urucuia (MG) e a Vila Olímpica da cidade já são velhas conhecidas do Samambaia. O elenco do Cobra Cipó realizou toda sua pré-temporada – que durou 50 dias – nas dependências do complexo mineiro. O presidente Neimar Frota, inclusive, elogiou bastante o local. “A cidade tem tudo o que precisamos. Um centro de treinamento com cinco campos e academia. Tudo dentro da Vila Olímpica”, enumerou o mandatário. 

Bicampeão pelo Luziânia, Ricardo Antônio assume comando do Gama

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O Gama agiu rápido e já confirmou o substituto de Carlos Alberto Dias no comando técnico da equipe alviverde. Trata-se de Ricardo Antônio, campeão candango pelo Luziânia em 2014 e 2016.  A diretoria demitiu Dias após a derrota para o Bolamense na estreia do Candangão.

Antes de chegar ao Gama, Ricardo Antônio passou pelo Samambaia e ajudou o clube Cobra Cipó na segunda divisão de 2017, alcançando o acesso a primeirona. O técnico está em Belo Horizonte e deve chegar ao alviverde nos próximos dias.

A estreia de Ricardo Antônio deve ocorrer no próximo domingo, quando o Gama visita o Formosa no estádio Diogão.