22.5 C
Brasília
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Início Site Página 619

Campeões em ostracismo: eles já venceram o Candangão, mas estão longe da elite

0
Fotos: Reprodução da Internet

O Distrito Federal tem uma série de clubes que já não exercem mais o futebol de forma profissional. Muitos deles, inclusive, contam com conquistas de taças do Campeonato Candango em sua história. Porém, o tempo foi cruel com essas agremiações e hoje elas estão apenas no imaginário dos torcedores locais, longe das disputas de torneios distritais – seja de primeira ou segunda divisão.

O futebol candango conta com cinco clubes que foram campeões locais e que não figuram na elite: Brasília, Taguatinga, Guará, CFZ e Tiradentes. Ao todo, esses times possuem 16 taças do Campeonato Candango. Mesmo tão gloriosos, o quinteto acabou caindo no ostracismo, com poucas histórias de recuperação.

Deles, apenas dois ainda estão em atividade: Brasília e CFZ tentarão retornar aos seus dias de glória disputando mais uma edição da segundona do futebol candango no segundo semestre. Os demais estão apenas na história do esporte do Distrito Federal. Tiradentes, Guará e Taguatinga estão licenciados da Federação de Futebol (FFDF) e não dão qualquer sinal de que um retorno possa acontecer.

Veja a situação de cada uma das equipes que já foram campeãs locais:

Brasília
O Brasília é uma das equipes mais tradicionais e com mais história no futebol do Distrito Federal. Com seus oito títulos candangos, o time foi por muito tempo a principal equipe local. O colorado, inclusive, é a equipe local com mais tempo de atividade profissional. Porém, o clube entrou em crise e amargou rebaixamentos em 2001 e 2002.

Sem disputar o retorno à elite em 2005, o time acabou sendo obrigado a recomeçar e disputar a terceira divisão local em 2006. Após recuperação nas temporadas seguintes, o Brasília voltou à Série A do DF e acumulou quatro vice-campeonatos – em 2009, 2013, 2014 e 2015.

Em meio à isso, o clube teve outra queda em 2011, retornando logo no ano seguinte. No período, o colorado também conquistou o título da Copa Verde sobre o Paysandu em 2014, o que lhe deu direito de jogar a Copa Sul-Americana em 2015. Com isso, o colorado foi o primeiro clube local a disputar um torneio organizado pela Conmebol.

Porém, em 2017 o colorado protagonizou mais uma mancha em sua gloriosa: o time foi rebaixado após péssima campanha no Candangão daquele ano. Nesta temporada, o Brasília voltará a disputar a segunda divisão local buscando o terceiro acesso de sua história para retornar aos seus dias mais brilhantes na elite do Distrito Federal.

Taguatinga
Dono de cinco títulos do Campeonato Candango, o Taguatinga é um dos maiores exemplos da má-gestão que assola a história de boa parte dos clubes profissionais do Distrito Federal. E a queda da Águia começou logo após de um dos seus períodos mais gloriosos, quando o clube havia acabado de conquistar seu tricampeonato local – 1991, 1992 e 1993.

Após o período de sucesso, a equipe começou um verdadeiro vai-e-vem na elite do futebol candango. Após o rebaixamento em 1996, o Taguatinga se recuperou e conseguiu o acesso logo no ano seguinte. Porém, em 1999, a Águia sofreu a queda que culminaria no fim de seu departamento de futebol.

Com dividas astronômicas e a saída de Froylan Pinto – homem forte do time, a equipe saiu de cena no futebol local. Hoje, o Taguatinga não está mais filiado à Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), o que lhe dá o status de agremiação extinta.

CFZ
Fundado em 1999 para ser a filial do time de Zico no Distrito Federal, o CFZ alcançou o topo do futebol local em 2002, quando venceu o Campeonato Candango de futebol sobre o poderoso Gama. O campeonato vencido pelo time é conhecido até hoje como um dos mais bizarros da história do esporte local. O clube foi alçado ao título sob a batuta do atacante Tiano e do técnico Reinaldo Gueldini.

Porém, o sucesso na primeira divisão local não durou muito tempo e a equipe começou a descer os degraus de divisões do Candangão. Depois de ser rebaixado para a segundona do campeonato local em 2006, o CFZ sofreu outra queda no ano seguinte e foi parar na terceira divisão de 2008, de onde conseguiu o acesso que o colocou de volta na segundona na mesma temporada.

Em 2010, o CFZ conquistou o título da 2ª divisão do Candangão conseguindo assim sua volta para a para a divisão principal do futebol local. Com uma campanha pífia, o time voltou para a segundona logo na temporada seguinte e sumiu de cena, sendo que não disputou nenhuma competição oficial nos anos de 2012 e 2014. Desde então, luta para retornar à primeira divisão. Neste ano, disputará o acesso pela nona vez em sua história.

Guará
Com 61 anos de história, o Clube de Regatas Guará conquistou o Campeonaoto Candango em 1996. Porém, o primeiro grande feito alcançado pelo Lobo foi o vice-campeonato de 1960. Logo na sequência, o time deu seu primeiro flerte com a inatividade, ficando um tempo sem disputar competições oficiais. Na década de 70, o clube voltou a ativa após ser resgatado por outros times amadores.

O título candango de sua história foi conquistado após duas vitórias sobre o Gama, que era considerado o bicho-papão daquela época – o alviverde conquistou seis taças locais na década de 90. O Lobo-Guará ainda acumula outras cinco vice-campeonatos da era profissional, em 1981, 1982, 1983, 1988 e 1991. O time, inclusive, foi quem revelou o zagueiro Lúcio ao futebol. Foi pelo clube que o pentacampeão disputou a partida que o levou ao Internacional de Porto Alegre.

Após figurar entre os times da elite local por várias temporadas consecutivas, o Guará sofreu a primeira queda de sua história na temporada de 2006 ao ficar na última posição do Candangão daquele ano. Após tentar o acesso por dois anos consecutivos sem sucesso, o clube se licenciou da FFDF em 2009 e 2010.

Entre 2011 a 2016, o Guará voltou à ativa nas competições profissionais do futebol do DF, mas permaneceu todos esses anos na segundona local, o que fez o time se afastar novamente em 2017. Atualmente, o clube está inativo e não existe previsão de sua volta do futebol local.

Tiradentes
O Grêmio Esportivo Tiradentes foi um dos clubes mais tradicionais do futebol local na década de 80 e 90. Em 1988, alcançou aquele que seria seu único título no Campeonato Candango, o que o credenciou para a disputa da Copa do Brasil de 1989. No torneio nacional, o Tiradentes foi eliminado nas oitavas de final pelo Corinthians.

Nos anos 90, o rubro-negro do DF ainda figurou entre as Séries B e C do futebol nacional. Em 1995, o time passou a ser chamado de Flamengo Tiradentes. Porém, em 1996, após seu primeiro rebaixamento para a segundona, o clube se licenciou das atividades profissionais pela primeira vez em sua história.

O retorno aconteceu em 2000, quando o Tiradentes entrou em campo para disputar a segunda divisão do Campeonato Candango. Após duas temporadas sem conseguir garantir seu retorno para a primeirona, o time encerrou de vez suas atividades. Desde então, não se houve mais falar sobre um possível retorno da equipe à cena esportiva do DF.

Com quinto campeão diferente, DF tem a década mais disputada da história

0
Fotos: Divulgação

Por Danilo Queiroz

O titulo conquistado pelo Sobradinho não entrou na história somente por tirar o time da incomoda fila de 32 anos sem a hegemonia da capital federal. A conquista marcou também um dado histórico para o futebol do Distrito Federal. Desde a profissionalização do torneio local – que ocorreu em 1976 -, está e a primeira década onde cinco clubes diferentes chegam à taça.

A década de 70, mesmo não sendo completamente profissional, teve domínio do Brasília. O colorado levou três das quatro taças (1976, 1977 e 1978). O Gama levou a outra (1979). Já nos anos 80, quatro equipes diferentes chegaram ao topo, com destaque, mais uma vez, para o Brasília, que conquistou cinco títulos – 80, 82, 83, 84 e 87). Taguatinga e Sobradinho, duas vezes cada – 81 e 89 e 85 e 86, respectivamente -, e o Tiradentes, em 1988, também chegaram ao ápice local.

Nos anos 90, domínio alviverde. Foi a partir desta década que o Gama se transformou no papa-título do futebol candango. Foram seis taças indo para a sala de troféus do Ninho do Periquito – 90, 94, 95, 97, 98 e 99. O Taguatinga teve um bom início de década e garantiu um tricampeonato local entre 1991 e 1993. O Guará deu uma de intruso e ganhou uma taça no meio do domínio gamense: o título de 1996 ficou com o Lobo-Guará.

Na década de 2000, o Distrito Federal foi apresentado ao time que seria a nova sensação local, o Brasiliense. Foram nada menos do que seis títulos locais enfileirados do time amarelo – entre 2004 e 2009. O Gama ficou com outros três canecos (2000, 2001 e 2003) e o CFZ conquistou seu único título candango da história, em 2002.

Na atual conjuntura, o equilíbrio prevalece como nunca na história do futebol local. Cinco times diferentes já chegaram ao topo, o que marca um recorde no Campeonato Candango. E mais: também pela primeira vez na história, nenhum time conseguiu alcançar duas ou mais conquistas de forma consecutiva, ou seja, de 2010 para cá, o DF sempre teve campeões diferentes no torneio local. Em 2019, o Sobradinho é o clube que terá a oportunidade de manter o tabu e conquistar seu segundo bicampeonato local.

A década começou com a primeira taça do Ceilândia, que também levou o Candangão para sua sala de troféus em 2012. O Brasiliense levou três canecos, em 2011, 2013 e 2017. Já o Gama saiu de uma fila de 12 anos de espera quando levantou o torneio local de 2015. Com o Luziânia, outro recorde: em 2014, o clube foi o primeiro a levar o titulo do Distrito Federal para uma cidade do Entorno – o time repetiu o feito em 2016. Agora, em 2018, a taça foi para o Sobradinho.

Torneios mais imprevisíveis do país

Em âmbito nacional, o Campeonato Candango também se apresenta como um dos torneios estaduais mais imprevisíveis do Brasil, já que a maioria dos estados brasileiros contam com campeonatos onde os clubes grandes se revezam no topo. Este é o caso do Campeonatos Cearense e Goiani, que tiveram apenas dois campeões diferentes na década. Também há vários que tiveram apenas três times no topo em nove anos – Mineiro, Amapaense, Acreano, Paraibano, Pernambucano e Tocatinense sao exemplos.

Entretanto, há aqueles onde os times acabam se revezando com mais frequência. No estadual capixaba, por exemplo, sete times diferentes conquistaram o torneio local em nove temporadas. O campeonato de Rondônia e o do Mato Grosso do Sul também se destacam neste quesito, com seis equipes como campeões na década. Além do Candangão, o Alagoano, o Amazonense e o Piauiense também tiverem cinco clubes diferentes no lugar mais alto do pódio.

Relembre todos os campeões estaduais do Brasil na década:

Acre – Três campeões (Rio Branco, seis vezes, Atlético Acreano, duas vezes, Plácido de Castro, uma vez)
Alagoas – Cinco campeões (CRB, cinco vezes, Coruripe, CSA, Asa e Murici, uma vez cada)
Amapa – Três campeões (Santos, cinco vezes, Trêm, duas vezes, Oratório, uma vez)
Amazonas – Cinco campeões (Nacional, três vezes, Penharol e Manaus, duas vezes cada, Princesa e Fast Clube, uma vez cada)
Bahia – Três campeões (Vitória e Bahia, quatro vezes e Bahia de Feira, uma vez)
Ceará – Dois campeões (Ceará, seis vezes, Fortaleza, três vezes)
Distrito Federal – Cinco campeões (Brasiliense, três vezes, Ceilândia e Luziânia, duas vezes cada, Gama e Sobradinho, uma vez cada)
Espírito Santo – Sete campeões (Rio Branco e Desportiva Ferroviária, duas vezes cada, São Mateus, Aracruz, Estrela do Norte, Atlético Itapemirim e Serra, uma vez cada)
Goiás – Dois campeões (Goiás. seis vezes, Atlético, três vezes)
Maranhão – Quatro campeões (Sampaio Corrêa, cinco vezes, Moto Club, duas vezes, Maranhão e Imperatriz, uma vez cada)
Mato Grosso – Três campeões (Cuiabá, seis vezes, Luverdense, duas vezes, e União Rondonópolis, uma vez)
Mato Grosso do Sul – Seis campeões (Cene, três vezes, Comercial, duas vezes, Águia Negra, Corumbaense, Operário e Sete de Setembro, uma vez cada)
Minas Gerais – Três campeões (Atlético, cinco vezes, Cruzeiro, três vezes, América, uma vez)
Pará – Quatro campeões (Paysandu, quatro vezes, Remo, três vezes, Independente e Cametá, uma vez cada)
Paraíba – Três campeões (Botafogo, quatro vezes, Campinense, três vezes, e Treze, duas vezes)
Paraná – Quatro campeões (Coritiba, cinco vezes, Atlético, duas vezes, Londrina e Operário Ferroviário, uma vez cada)
Pernambuco – Três campeões (Santa Cruz, cinco vezes, Sport, três vezes e Náutico, uma vez)
Piauí – Cinco campeões (River, três vezes, Parnahyba, duas vezes, Comercial, 4 de Julho e Altos, uma vez cada)
Rio de Janeiro – Quatro campeões – (Flamengo e Botafogo, três vezes cada, Vasco, duas vezes, e Fluminense, uma vez)
Rio Grande do Norte – Três campeões (ABC, cinco vezes, América, três vezes, Potiguar, uma vez)
Rio Grande do Sul – Três campeões (Internacional, seis vezes, Grêmio, duas vezes, e Novo Hamburgo, uma vez)
Rondônia – Seis campeões (Vilhena, três vezes, Espigão, Ji-Paraná, Genus, Rondoniense e Real Desportivo, uma vez cada)
Roraima – Quatro campeões (São Raimundo, quatro vezes, Náutico, duas vezes, Real e Baré, uma vez cada)
São Paulo – Três campeões (Santos, cinco vezes, Corinthians, três vezes, e Ituano, uma vez)
Santa Catarina – Quatro campeões (Chapecoense e Figueirense, três vezes cada, Avaí, duas vezes, Criciúma, uma vez)
Sergipe – Quatro campeões (Confiança, três vezes, River Plate e Sergipe, duas vezes cada e Itabaiana, uma vez)
Tocantins – Três campeões (Guripi, quatro vezes, Interporto, três vezes e Tocantinópolis, uma vez)

Ceilândia disputará amistoso com portões abertos visando à disputa da Série D 2018

0

O Ceilândia continua sua preparação para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro de 2018. Após anunciar os primeiros reforços para a competição e voltar aos treinamentos depois da eliminação no Campeonato Candango, o alvinegro irá realizar seu primeiro amistoso de preparação. O jogo será no estádio Abadião e ocorrerá no próximo sábado, às 15h30. O adversário será o Pirapora FC.

O Gato Preto não entra em campo desde a eliminação para o Sobradinho no torneio local. O último jogo das semifinais aconteceu em 28 de março, quando o alvinegro ficou no empate em 0x0 com o campeão local da temporada. Na última quinta-feira, o time retornou os trabalhos de treinamento visando a estreia na competição nacional contra o Sinop-MT, em 21 de abril, no estádio Abadião.

Para este amistoso preparatório, a diretoria do Ceilândia decidiu que os portões do estádio estarão abertos para os torcedores assistirem ao jogo, ou seja, não haverá cobrança de ingressos na ocasião. O adversário do amistoso do próximo fim de semana é do município de Pirapora, no norte de Minas Gerais, e está licenciado das competições profissionais do futebol mineiro.

No fim da temporada passado, o Gama até tentou disputar um amistoso contra o time mineiro visando à preparação para a disputa do Candangão 2018, mas esbarrou no mal tempo. O alviverde foi até a cidade mineira, mas não conseguiu participar do jogo devido à forte chuva que caia em Pirapora. Com o imprevisto, o amistoso não aconteceu e os gamenses retornaram ao Distrito Federal.

Melhores do Candangão – Craques do Candangão

0

Com o título do Sobradinho, chegou a hora de eleger os melhores jogadores do ano, que formam a Seleção do Campeonato Candango de 2018. O perfil Craques do Candangão, junto com o Distrito do Esporte, outros membros da imprensa esportiva do Distrito Federal e representantes dos clubes que disputaram o torneio local deste ano, selecionaram os mais regulares de cada posição.
Para o gol, Edmar Sucuri, do Brasiliense, foi eleito com 70% dos votos. O arqueiro do Jacaré venceu os concorrentes Márcio Fernandes, do Luziânia, Wendell, do Ceilândia, e Victor Brasil, do Gama.
Na lateral-direita, Luan, do Sobradinho, levou o prêmio com 65% dos votos. Patrick, do Brasiliense, Dedê, do Real, e Flávio Mineiro, do Paracatu, foram os outros da posição na disputa do prêmio.
Gustavo Rambo, do Sobradinho, Cocada, do Ceilândia, Vitor Hugo, do Real, Wallace e Badhuga, do Ceilândia, Perivaldo, do Luziânia, Lúcio, do Gama e Gil, do Santa Maria, brigaram por duas vagas na zaga. Os dois primeiros foram os eleitos. Na lateral-esquerda, Mário Henrique, do Brasiliense, levou a vaga com 60% dos votos vencendo a concorrência de Elivelto, do Ceilândia, Gérson, do Brasiliense e Zé Wilson, do Paracatu.
Entre os volantes, mais duas vagas: Geovane, do Sobradinho, Aldo, do Brasiliense, Tarta, do Gama, Emerson Martins e Didão, do Ceilândia, Castro Jr., do Luziânia, Baiano, do Real e Radamés, do Brasiliense, foram os concorrentes. As vagas ficaram com Geovane e Aldo.
No meio-campo, China, do Luziânia, Gustavo Gago, do Ceilândia, Filipe Cirne e Souza, ambos do Brasiliense, Robston e Fábio Gama, ambos do Gama, Weslley Brasília, do Formosa e William, do Real, disputavam duas vagas. Melhor para China e Gago, que foram eleitos com a maior quantidade de votos dos responsáveis pela eleição.
Para o ataque, outras duas vagas que ficaram entre Michel Platini e Mirandinha, do Sobradinho, Nunes e Reinaldo, do Brasiliense, Cardoso, do Formosa, Paulo Renê, do Paracatu, Fernandinho, do Gama e Daniel, do Real. Os vencedores foram Platini e Nunes que, inclusive, foram os dois artilheiros do Candangão de 2018. No comando técnico, o eleito foi Victor Santana, treinador do Sobradinho.

Seleção da Grande Final – Craques do Candangão

0

Após o término de cada rodada, o Distrito do Esporte apresenta a Seleção da Rodada, eleita pelo Craques do Candangão. A escolha sempre é baseada no desempenho dos jogadores nas partidas última rodada disputada no Campeonato Candango de 2018. O perfil também seleciona os ganhadores das Bolas de Ouro, Prata e Bronze, que define os melhores dos jogos disputados.

Jogadores do Sobradinho comemoram conquista nas redes sociais

0
A tarde de sábado foi histórica para o Sobradinho Esporte Clube. Depois de 32 anos de espera, o Leão da Serra voltou a conquistar o título do Campeonato Candango após vencer o Brasiliense no estádio Mané Garrincha. O time alvinegro venceu o jogo no tempo normal por 1×0 e superou o Jacaré nos pênaltis por 4×3. O grande herói da conquista foi o goleiro Michael, que pegou três cobranças amarelas.
Nas redes sociais, os jogadores do alvinegro comemoraram a histórica conquista. Fotos da comemoração do time em um restaurante da cidade e da festa no gramado do Mané Garrincha foram as principais postagens da noite. A taça, é claro, também estava presente em todos os cliques dos atletas do time alvinegro. Os campeões também postaram fotos do desfile em carro aberto pela cidade de Sobradinho.
Veja fotos e vídeos da festa alvinegra:
Uma publicação partilhada por Michel Platini (@mplatini_23) a
Uma publicação partilhada por Dionatan (@dionatansantossj) a
Uma publicação partilhada por Dionatan (@dionatansantossj) a

Uma publicação partilhada por SOBRADINHO EC (@sobradinho.ec) a
Uma publicação partilhada por Michel Platini (@mplatini_23) a
Reprodução/Instagram

Reprodução/Instagram

Sobradinho supera o Brasiliense nos penaltis e é o campeão Candango de 2018

0
O Sobradinho levantou a taça do Candangão após 32 anos de espera. Foto: Sobradinho E.C.

O Sobradinho é o campeão Candango de 2018. Em jogo no estádio Mané Garrincha, o alvinegro superou o Brasiliense nos penaltis por 4×3. Com primeiro tempo confuso e marcado com erros de arbitragem, os dois times não conseguiram tirar o zero do placar.  O Leão da Serra abriu o placar logo no início da etapa final, garantindo o placar que levou a decisão para os penaltis. Nas cobranças, melhor para o alvinegro. CLIQUE AQUI E BAIXE O POSTER DISTRITO DO ESPORTE DO SOBRADINHO TRICAMPEÃO EM ALTA RESOLUÇÃO.

Nos cinco primeiros minutos de jogo, o Sobradinho já mostrou a intenção de reverter a vantagem que o time amarelo tinha no placar. Michel Platini cobrou falta quente e fez o goleiro Edmar Sucuri trabalhar. Aos 7, o árbitro Rafael Diniz viu pênalti na disputa entre Welton Felipe e Mirandinha. O artilheiro Platini foi para a bola, mas bateu sem muita força no canto esquerdo para grande defesa de Sucuri. Depois do lance, o Jacaré tratou de esfriar o jogo.
Aos 22, o time do Brasiliense pediu um pênalti quando Nunes foi tocado dentro da área, porém, erroneamente, Diniz mandou a partida seguir. Na sobra, Souza bateu bem, mas a zaga do Sobradinho colocou para escanteio. Quatro minutos mais tarde mais reclamação amarela: Nunes chutou bola prensada nos defensores do Leão da Serra. A bola subiu e caiu no meio da pequena área onde Filipe Cirne apenas empurrou para a rede. Entretanto, o auxiliar Daniel Henrique levantou a bandeira assinalando impedimento. Detalhe: o jogador amarelo estava em posição legal no lance.
Precisando do resultado, o Sobradinho voltou a buscar o ataque. Aos 34, Mirandinha invadiu a área e mandou um canudo de perna direita fazendo a bola explodir no travessão de Sucuri. O Brasiliense também carimbou o poste na primeira etapa: Gerson fez cruzamento na medida e Reinaldo cabeceou bem. O goleiro Michael deu apenas golpe de vista e viu a bola bater em sua trave direita.

Torcida do Sobradinho fez festa do estádio Mané Garrincha. Título veio depois de 32 anos na fila de espera. Foto: Facebook/Sobradinho

Com 50 segundos da etapa final, o Leão da Serra colocou mais fogo no jogo. Mirandinha recebeu dentro da área pela direita e fez cruzamento rasteiro na medida para João Manoel escorar para o fundo da rede e empatar a finalíssima. Nos 10 minutos seguintes, os dois times se revezavam com a bola, mas não conseguiam criar chances concretas de gol.

Aos 11, Sucuri evitou um golaço de João Manoel. O meia recebeu bola rasteira na grande área. No domínio, ela subiu um pouco e o camisa 10 do Leão da Serra deu um belo voleio dando trabalho ao camisa 1 do time amarelo. Após o lance, os dois times ficaram mais cautelosos e passaram a agredir menos em busca de mais gols, dando sinais de que o dono do troféu seria definido nas penalidades. Apesar disso, o Brasiliense mantinha a bola em sua posse por mais tempo.

Uma publicação partilhada por Ceilandia Esporte Clube (@ceilandia_ec) a
Com a vitória do Leão da Serra por 1×0, os dois times partiram para as cobranças de penalti. Desta forma, o Sobradinho garantiu o título do Candangão 2018 por 4×3. No lado amarelo, marcaram Aldo, Wallace e Nunes. Pelo alvinegro, converteram as cobranças Michel Platini, Hugo, Rafael e Rambo. Sucuri catou as penalidades de Thiago Bispo e Igor. Já o goleiro Michael pegou as batidas de Reinaldo, Radamés e Zizu garantindo o tricampeonato alvinegro.
BRASILIENSE 0 (3)
Edmar Sucuri; Patrick, Welton Felipe, Wallace e Gerson; Radamés, Souza e Filipe Cirne; Reinaldo e Nunes. 
Técnico: Aílton Ferraz
SOBRADINHO 1 (4)
Michael; Luan, Igor, Rambo e Dionatan; Dias, Geovane, Gabriel e João Manoel; Mirandinha e Michel Platini. 
Técnico: Victor Santana

Brasiliense e Sobradinho decidem título candango neste sábado

0
Brasiliense e Sobradinho decidirão o dono do trófeu Candango neste sábado – Foto: Divulgação/FFDF
Depois de 79 batalhas disputadas, o Campeonato Candango de 2018 chegou ao seu último ato. Nele, Brasiliense e Sobradinho duelarão no gramado do estádio Mané Garrincha para decidir quem será o time que conquistará a hegemonia do futebol local nesta temporada. A grande final do torneio regional entre Jacaré e Leão da Serra terá bola rolando a partir das 16h25. Assim como no último sábado, os ingressos para o jogo custarão R$ 10,00. Em campo, o time amarelo busca o bicampeonato consecutivo e o décimo de sua história, enquanto o alvinegro busca sair da incômoda fila de espera da competição e garantir seu tricampeonato do DF.
O Brasiliense entrará em campo com vantagem, já que saiu vitorioso da partida de ida por 1 x 0. Os comandados do técnico Aílton Ferraz jogam pelo empate para garantir o troféu estadual. Para o Sobradinho, somente a vitória interessa, tendo em vista a necessidade de o time do técnico Vitor Santana precisar vencer por dois ou mais gols de diferença para se sagrar campeão e levantar a taça ainda no tempo regulamentar – caso o Leão da Serra vença pelo placar mínimo, o campeão do Distrito Federal será definido nas penalidades máximas.
Na expectativa de chegar ao título que não vem desde 1985, os jogadores do Sobradinho sabem da necessidade de atacar para tentar reverter a vantagem construída pelo Brasiliense nos 90 minutos iniciais. O atacante Mirandinha, um dos destaques do time alvinegro no Candangão, classificou a decisão como “o jogo da vida” dos atletas e prometeu postura ofensiva desde o apito inicial do árbitro Rafael Diniz, responsável por conduzir o duelo decisivo do torneio local. “Fizemos uma bela partida no sábado e sabemos que temos condição de reverter a vantagem construída por eles. A postura vai ser de atacar do início ao fim. Vamos partir para cima do primeiro minuto ao último para conseguir o título”, destacou o camisa 11 do Leão da Serra.
Ciente da necessidade do adversário de buscar o resultado, o atacante Reinaldo destacou as qualidades do Sobradinho, mas prometeu que o Brasiliense não mudará seu estilo de jogo devido à vantagem. O camisa sete do Jacaré aproveitou para salientar sobre os perigos de esperar o rival tomar as ações da partida. Para o autor do único gol do primeiro jogo da final, entrar com o regulamento embaixo do braço representa um risco desnecessário para o time amarelo. “Nossa postura vai ser a de sempre. O Brasiliense tem uma camisa pesada, com final de Copa do Brasil e vários títulos do Candangão, então temos que entrar para vencer. Vamos fazer nosso jogo, com posse de bola, tentando chegar rápido ao gol”. A necessidade de ter cuidados defensivos com o rival também foi lembrado pelo jogador. “É um jogo de erro zero”, complementa.
Os dois atletas reforçaram o clima de confiança existente em ambos os vestiários. As palavras foco e concentração, inclusive, fizeram parte dos discursos de Reinaldo e Mirandinha sobre a partida final. A sintonia também foi observada quando os jogadores comentaram os acontecimentos do primeiro jogo da decisão. “Minha análise é a seguinte: um tempo de cada time. Nós tivemos chances de fazer mais gols no primeiro tempo e o Sobradinho teve duas ou três oportunidades claras no final”, assegura o atacante do time amarelo. “Se colocar pelo lado deles, o resultado mais justo seria o empate, por ter um tempo bom para cada um, mas achei o um resultado justo pelo o que produzimos, principalmente no primeiro tempo”, continuou o experiente jogador de 39 anos.
Já o atacante alvinegro destacou o “excesso de respeito” demonstrado pelo Sobradinho nos minutos iniciais da decisão como um dos empecilhos para o time conseguir a vitória no confronto. Para Mirandinha, faltou atenção para os alvinegros saírem do Mané Garrincha com um resultado mais favorável. “Demos bastante espaço para eles, mas no segundo tempo nos encontramos na partida e conseguimos dominar o jogo”, cita. Enumerando as diversas chances perdidas pelo alvinegro, o jogador classificou o último sábado como o dia em que a bola não quis entrar. “Tivemos gol anulado, bola na trave e mais posse de bola. Mas ficou tudo guardado para amanhã. Se Deus quiser, vamos conseguir fazer os gols necessários e sair com a vitória”, espera.
Busca pelo bicampeonato x anos de fila
O jogo entre Brasiliense e Sobradinho colocará frente à frente duas equipes que vivem momentos bastante opostos na história recente do Campeonato Candango. De um lado, o Jacaré carrega a soberania local, com nove conquistas alcançadas nos últimos 14 anos. Do outro, o Leão da Serra tentará erguer a taça do torneio local para deixar a fila de 33 anos longe do topo do Distrito Federal.
Ciente da responsabilidade e da ansiedade gerada pela longa espera da torcida alvinegra, Mirandinha alegou não sentir pressão para trazer o título para Sobradinho. O jogador preferiu enaltecer a conquista de recolocar o time nos holofotes do futebol candango depois de tanto tempo – a última final do Leão da Serra, por exemplo, foi em 1994, quando o time perdeu a taça para o Gama. “Somos vitoriosos de estarmos na final e falta apenas um detalhe para fazermos história no clube e trazer esse título inédito para os jogadores e comissão técnica”, ressalta.
Multicampeão com as camisas representadas durante a carreira, Reinaldo salientou ainda sentir o característico nervosismo de uma final de campeonato. “Sempre tem aquele friozinho na barriga. Quando se perde isso precisa parar de jogar futebol. Estamos muito concentrados para conquistar mais um título com a camisa do Brasiliense”, frisa. O atacante de 39 anos foi categórico ao reafirmar a motivação para disputar o que classificou como o título mais difícil da carreira. “Sempre falo: o jogo e o título mais importantes são os próximos. Espero que dê tudo certo para o lado do Brasiliense para sairmos com a taça”, filosofou.
Taça no palco da final
Antes dos jogadores entrarem no gramado do Mané Garrincha, o objeto de cobiça dos clubes esteve no palco da decisão. Segundo a FFDF, o design da taça foi pensado para passar a sensação de subida em degraus rumo ao topo, onde se encontra a bola de ouro, que representa o ápice da conquista.

Objeto de cobiça: veja a taça que será entregue ao campeão Candango de 2018

0

No início, eram doze clubes em busca do título de Campeão Candango. Bolamense, Brasiliense, Ceilândia, Formosa, Gama, Luziânia, Paracatu, Paranoá, Real, Samambaia, Santa Maria e Sobradinho começaram o torneio local sonhando com a taça de campeão. Agora, depois de 79 partidas disputadas, apenas dois deles ainda mantêm a esperança viva: Jacaré e Leão da Serra decidirão neste sábado quem será o rei do Distrito Federal em 2018.

O jogo será disputado neste sábado no estádio Mané Garrincha, às 16h15. A grande atração dos torcedores locais será ver o momento que marca a epopeia do Candangão 2018: o capitão do time campeão levantando o troféu local. Nesta quinta-feira (05/04), em reunião realizada na Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) os dois clubes experimentaram o gosto de chegar perto da taça de campeão.

A FFDF também postou foto do objeto de cobiça dos torcedores do Jacaré e do Leão da Serra em seu site oficial. Na imagem, a taça aparece no gramado do Mané Garrincha. “Seguindo os passos dos maiores campeonatos disputados Brasil afora, o troféu foi produzido com todo o zelo possível, para passar aos amantes do futebol uma sensação de subida em degraus, passo a passo, rumo ao topo, onde se encontra a bola de ouro, que significa o ápice de uma competição futebolística”, explica o órgão.

Em 2017, a taça de campeão ficou com o Brasiliense, que volta à final desta temporada em busca do bicampeonato local – Foto: Reprodução/Internet
No encontro, a FFDF apresentou os troféus que cada time levará para casa. O time campeão ficará com a versão dourada, já o vice levará para sua sala de conquistas uma taça menor, com o detalhe principal em prata. As premiações que serão entregues ao atletas também foram expostas para os dirigentes dos clubes finalistas.
Sobradinho e Brasiliense darão ponto final do Campeonato Candango após a segunda partida da final. Nos 90 minutos iniciais, o time amarelo venceu o alvinegro por 1×0. Agora, o Jacaré joga por um empate para ficar conquistar o bicampeonato local – o 10º título da história do clube. Já o Leão da Serra precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para levar a taça no tempo normal. Em caso de o placar do primeiro jogo se repetir, o dono do troféu será definido nos pênaltis.

Os ingressos para a grande decisão serão vendidos por R$ 10,00 na bilheteria do estádio. Torcedores, lembrem-se que os dois clubes precisam do seu apoio em busca da glória de ser Campeão Candango! Compareça e apoie seu time do coração rumo à taça. Após a final, o Distrito do Esporte publicará o poster da equipe campeã para os fanáticos poderem baixar.

Ceilândia anuncia pacotão de reforços vindos de rivais do Candangão

0
O Ceilândia recorreu aos rivais do Candangão para se reforçar para a Série D

O Ceilândia recorreu a rivais do Campeonato Candango e amunciou um pacotão com cinco atletas que atuaram no torneio local para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro de 2018.
Além de Amoroso, ex- Samambaia, o clube alvinegro fechou com Gilmar Baiano, que se destacou pelo Luziânia. No Real, o Gato Preto buscou três atletas: o meia-atacante William e os atacantes Pedrinho e Daniel Guerreiro.
Os anúncios foram oficializados na noite desta quinta-feira nas redes sociais do Ceilândia. O elenco – que manteve a base do Candangão – será apresentado na próxima semana.

Base do time foi mantida para a Série D. Semana que vem apresentaremos todo o elenco.

Reforços: Willian (meia, Real), Pedrinho (atacante, Real), Daniel (atacante, Real), Gilmar Baiano (meia, Luziânia) e Amoroso (atacante, Samambaia).

Vai, Ceilândia!

— CEC_oficial (@Ceinocoracao) April 5, 2018

O meia Gilmar Baiano – autor do gol que eliminou o Gama do Candangão nesta temporada em pleno Bezerrão – comentou sobre o novo desafio de sua carreira. “Vejo essa chance como uma ótima oportunidade de disputar uma Série D por clube que manteve uma base forte do Campeonato Candango e está se reforçando com jogadores de qualidade”, destacou o atleta.

Com o quinteto já treinando, o Gato Preto se prepara para a estreia na competição. O time estreia em casa, no estadio Abadião, contra o Sinop, do Mato Grosso. Além do time mato-grossense, o alvinegro enfrentará a Aparecidense, do Goiás, e o Novo, do Mato Grosso do Sul, no grupo A11.