24.5 C
Brasília
terça-feira, 29 de abril de 2025
Início Site Página 615

Entre altos e baixos, a chance de recomeço: relembre a carreira de Jóbson, novo reforço do Brasiliense

0
Em busca de recomeço na carreira, atacante Jobson voltará a vestir a camisa do Jacaré após dez anos
Fotos: Reproduções da Internet/Hugo Barreto/Metrópoles
“Oportunidade de recomeçar a carreira”. Com a emblemática frase, o atacante Jobson, de 30 anos, volta a escrever a história de sua carreira no futebol com a camisa do Brasiliense, clube pelo qual deu os primeiros chutes como profissional em 2007 e onde ficou até 2009. Porém, o camisa sete que deixou o Jacaré para tentar alçar voos mais altos no cenário nacional não é o mesmo que voltará a jogar pelo time amarelo em 2019. Em dez anos, muita coisa mudou na vida do jogador.
Na primeira passagem por Taguatinga, Jobson entrou em campo em 61 jogos. Ao todo, foram 22 gols marcados com a camisa amarela. “Aqui foi onde tudo começou. Sou paraense, mas tenho Brasília como minha segunda casa”, alegrou-se o atacante em seu retorno. O bom desempenho na primeira passagem pelo Jacaré chamou a atenção do Botafogo, para onde o atleta se transferiu em 2009. Mantendo as mesmas características que fizeram com que ele se destacasse em Brasília, rapidamente o jogador caiu nas graças da torcida alvinegra.
Porém, em 2010, a carreira de Jobson começou a ficar marcada por escândalos extra-campo. Em janeiro daquele ano, o atacante foi pego no doping em dois jogos do Campeonato Brasileiro e acabou suspenso por dois anos. Apesar do resultado apontar uma substância da cocaína, o jogador assumiu ser usuário de crack desde 2008, quando ainda defendia o Brasiliense. “Eu fumei crack, e não foi a primeira vez. Uso desde aquela época, mas nunca nunca caí no doping”, disse o atleta à época, então com 21 anos. O depoimento e outros fatores fizeram a pena ser atenuada para seis meses.
O jogador paraense voltou a vestir a camisa do Botafogo após o gancho, mas problemas de indisciplina minavam cada vez mais sua passagem pelo Rio de Janeiro. Jobson chegou a ser afastado algumas vezes do elenco alvinegro de onde acabou saindo no fim da temporada de 2010, quando foi emprestado para o Atlético-MG. Porém, a passagem por Minas Gerais não foi duradoura e ele voltou para General Severiano apenas três meses depois. No período, ele entrou em campo em dois jogos com a camisa do Galo Mineiro.
O Botafogo logo rechaçou o retorno do atacante, que acabou tentando um recomeço com a camisa do Bahia. Entretanto, mais casos de indisciplina, como atrasos aos treinos, acabaram fazendo com que o jogador fosse dispensado pelo clube baiano com apenas 15 jogos disputados. Para piorar o drama de Jobson, uma revisão de seu caso de doping fez com que o atleta ficasse suspenso por mais seis meses, pena que o manteve afastado do futebol até março de 2012.
Após o fim da punição, o atacante recebeu uma segunda chance com a camisa do Glorioso. Novamente não conseguiu se firmar e acabou tendo mais uma passagem relâmpago, dessa vez pelo Grêmio Barueri, de onde saiu depois de quatro jogos com outra polêmica, alegando que o clube “não tinha torcida”. “Não consegui me adaptar. Quero um clube com torcida. Sou da muvuca, do gueto. Não saio por caso de indisciplina, nem por atraso. Mas faltou a agitação da torcida para empolgar. Falei com o clube que eu não estava me sentindo bem e saí”, justificou na ocasião.

Começou a temporada de 2013 no São Caetano, onde se destacou mais nas páginas policiais do que em campo. Pelo clube paulista, foram apenas onze partidas e dois gols. No currículo de polêmicas, incluiu acusações de desacato, quando foi detido após ser parado numa blitz e desrespeitar os policiais que o abordaram, e agressão, após ser preso acusado de agredir sua então esposa, Thayne Bárbara. Uma passagem pela Arábia Saudita no mesmo ano também não teve sucesso. Longe da família e dos amigos, Jobson suportou apenas 13 jogos e ficou morando em um hotel, pois o clube árabe mantinha seu passaporte preso após a quebra unilateral do contrato de trabalho.
Voltou para o Botafogo em novembro de 2014, entretanto, esteve longe de ser o xodó da torcida carioca, assim como foi na primeira passagem pela equipe em 2009. O ápice da má-fase voltou a assombrar Jobson em uma partida contra o Figueirense, quando foi chamado de “irresponsável” por Vágner Mancini, então técnico do clube carioca. “Não sou irresponsável, não me acho isso. Jogo lesionado para ajudar o Botafogo. Ninguém é burro e estou me curando. Irresponsável eu não sou, não”, rebatou o jogador no dia seguinte à confusão.
Em 2015, Jobson até começou a temporada marcando gols importantes, porém, novas indisciplinas encerraram de vez sua passagem pelo clube carioca. Porém, um problema proveniente de sua passagem pelo Al-Ittihad na Arábia Saudita passou a assombrar a carreira do atacante. Após se recusar a realizar um exame anti-doping pelo clube árabe, o jogador foi suspenso por quatro anos pelo Comitê Antidoping do país saudita, pena que tempos depois foi acatada pela Fifa em nível mundial. 
Longe dos gramados, o atleta continuou se envolvendo em problemas e acabou preso em 2016, acusado de estupro de quatro adolescentes, sendo duas de 13 anos e outras duas de 14 anos. Jobson ficou no Presídio de Marabá, a 400km de Conceição do Araguaia, sua cidade natal. Após pagar fiança, saiu do cárcere em setembro de 2016. Após se envolver em um acidente de trânsito que causou a morte de um homem, o atacante voltou a ser preso em junho de 2017, por descumprimento de medidas judiciais relativas a sua prisão anterior. Saiu da cadeia, mas por pouco tempo, voltando ao local em setembro.
A pena de quatro anos longe do esporte se findou em 1º de abril desta ano. Dias depois, Jobson foi libertado da prisão em regime condicional sob uma série de condições jurídicas. Em maio, acertou seu retorno ao Brasiliense, porém, uma demora na discussão sobre o uso de tornozeleira eletrônica impediu sua reapresentação ao clube, que tinha pela frente a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro. Agora, o atacante espera superar tudo que passou para voltar a brilhar com a camisa amarela.
“Eu saí daqui campeão e peço o apoio da torcida, pois vou ajudar muito o Brasiliense”, garantiu. “Eu quero ouvir as críticas mesmo. São através delas que eu fico mais forte. Se pararem de falar de mim, é porque estou sendo esquecido. E eu não quero isso”. Em janeiro do próximo ano, quando começa oficialmente a temporada do clube, com a disputa do Campeonato Candango, Jobson poderá calar as críticas de dentro dos gramados, mostrando que superou o passado e reuniu forças para ser o jogador promissor que deixou o Jacaré dez aos atrás.

Recheada de tradição: Segundinha terá seis campeões do torneio em busca do acesso

0
O Atlético Taguatinga, que disputará a Segundinha como Taguatinga Esporte Clube, foi campeão em 2015
Foto: Reprodução Site Oficial TEC/Esporte Candango

A divisão de acesso para o Campeonato Candango de 2019 será mais tradicional do que nunca. A partir de 11 de agosto, 11 equipes iniciam a luta por duas vagas na elite do futebol do Distrito Federal na próxima temporada. Destas, sete já alcançaram a glória de conquistar o título da Segundinha. Apenas Cruzeiro, Legião, SESP/Samambaense e Planaltina nunca alcançaram a taça da competição local.

Brasília e Brazlândia são as equipes mais “bem sucedidas” na segunda divisão do futebol candango. O Avião do Cerrado e o Garça são os maiores vencedores do campeonato de acesso com dois títulos cada. O Colorado conseguiu o acesso com taça em 2001 e 2008, enquanto o Tricolor da Chapadinha levantou o troféu em 2007 e 2011.
Ceilândense (2009), Capital (2005), CFZ (2010) e Taguatinga (2015, ainda como Atlético Taguatinga) são as outras equipes que chegam na disputa com uma estrela da segundinha no peito. 
O torneio de acesso contará ainda com duas equipes que já alcançaram a glória máxima do futebol local. O Brasília carrega o status de terceiro maior campeão do Candangão, com oito troféus. Em 2001, o CFZ também experimentou estar no topo do Distrito Federal.

Briga pelo acesso


A competição, que será organizada pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), será disputada entre 11 de agosto e 29 de setembro. As equipes participantes do torneio dessa temporada têm sede no DF e em Goiás. O campeonato garante duas vagas para a primeira divisão de 2019 para o campeão e o vice. 
O campeonato será disputado em três etapas: fase classificatória, semifinais e final. Na primeira fase, as onze equipes serão divididas em dois grupos e jogarão entre si, dentro de cada grupo em um único turno, totalizando cinco rodadas. As duas equipes de cada chave com o maior número de pontos conquistados na primeira fase avançarão para as semifinais. A partir daí, os times se enfrentarão em mata-mata até a grande final.

Sonho mais próximo: Quatro clubes disputam duas vagas para a Copa SP de 2019

0



Por João Marcelo

Oito equipes, quatro vagas. Era esse o panorama das quartas do Candanguinho 2018. A segunda fase do campeonato júnior do Distrito Federal prometia emoções e jogos bem equilibrados. Expectativa que se tornou realidade com jogos sendo decisivos por pênaltis perdidos, saldo de gols bem próximos e um jogo destoando do equilíbrio. No fim das oito partidas, quatro equipes ainda se mantém vivas no sonho de ir à São Paulo representar o DF na competição de maior visibilidade do país.

O Legião manteve o esperado e eliminou o Botafogo-DF, a equipe comandada por Marquinhos Carioca aplicou duas goleadas, 5 a 2 e 4 a 0. Vindo de uma primeira fase com um aproveitamento de 86,6%, o líder geral tinha a vantagem de jogar por dois resultados iguais. Mas não foi preciso jogar com o regulamento debaixo do braço e deixou qualquer suspeita de lado com duas vitórias fáceis. Resultados surpreendentes, pois o Botafogo-DF estava no mesmo grupo que o Legião e foi um jogo bem equilibrado. O Glorioso do Cerrado chegou a abrir o placar e tomou a virada, 2 a 1 para o Legião. Agora o Leão enfrenta o atual detentor do título, o Real.

A equipe com a segunda melhor foi o Formosa. Por conta do regulamento, o seu adversário foi o seu algoz na primeira fase, o Santa Maria. Nas quartas, primeiro jogo empate por zero a zero. Na partida de volta, uma vitória por 2 a 0 e classificação para a semi garantida. Resultado que poderia ter sido diferente, se não fossem os dois pênaltis perdidos pelo adversário, um em cada jogo. O Santa Maria, que havia sido a única equipe a vencer o Formosa, não conseguiu o mesmo êxito nas quartas e deu adeus à competição. O Formosa enfrentará o Ceilândia, confronto entre o segundo e terceiro melhores colocados na primeira fase.

Líder no grupo da morte, o Ceilândia chegou com muita moral para as quartas. Além da liderança no grupo, ficou como terceiro melhor colocado geral da competição. Com isso, foi definido que seu adversário nas quartas seria o Luziânia, que passou em segundo lugar no grupo C. Com uma defesa forte, que havia sofrido apenas um gol na primeira fase, era só o Ceilândia manter o poder defensivo que passaria de fase. Assim o fez, levando apenas um gol e fazendo cinco (dois no primeiro e três no segundo), despachou a equipe goiana e também se garantiu na semifinal do Candanguinho 2018. O Gato Preto tem como concorrente a uma vaga na Copa São Paulo de 2019 o Formosa.

Também componente do grupo da morte, O Real passou como segundo melhor segundo colocado da competição. O adversário foi o Paracatu, que tinha o melhor ataque da competição com 15 gols. Mas o Leão soube segurar bem o poderio ofensivo do rival com um setor defensivo seguro. A defesa era a segunda melhor do campeonato, junto com o Formosa e ambas só haviam levado dois gols. No jogo de ida começou tomando susto e vendo o placar parcial apontando um a zero para o Paracatu, mas soube manter a calma e virar. A partida de volta tomou o início da de ida com o time mineiro abrindo placar, mas o Real conseguiu o empate e a vaga para a semi. O atual campeão do Candanguinho disputa uma vaga na Copa SP contra o Legião.

Como definido em regulamento, os jogos da semifinal serão: Legião x Real e Formosa x Ceilândia, com Legião e Formosa fazendo os jogos de volta em casa. As partidas ocorrerão nos próximos dois fim de semana em dias, locais e horários a serem definidos pela Federação de Futebol do Distrito Federal. As duas equipes que passarem da semi, garantem as duas vagas na Copa São Paulo de Futebol Júnior que o Distrito Federal tem direito. E para você torcedor, que representará o DF na competição de futebol júnior do Brasil?

Dois times, uma vaga: Formosa e Santa Maria disputam classificação à semifinal

0

Por João Marcelo

No primeiro confronto, um empate sem gols. Resultado que deixaria a partida com as mesmas chances para os dois clubes se não fosse o regulamento da competição. A equipe com melhor campanha garante o direito de jogar por dois resultados iguais e quem joga com o regulamento é o Formosa. O time goiano fez um bela campanha, era o único com 100% de aproveitamento até a última partida na fase de grupos, onde perdeu justamente para o seu adversário das quartas, o Santa Maria.

A equipe goiana fazia uma campanha irretocável na competição com quatro jogos e quatro vitórias até perder o quinto jogo, contra a Igrejinha. O resultado adverso fez a equipe perder a invencibilidade e a melhor colocação geral, sendo ultrapassado pelo Legião. A segunda colocação geral rendeu o Santa Maria como adversário e no primeiro embate entre as duas equipes um zero a zero. O placar não foi alterado graças a um pênalti perdido pelo seu adversário e que manteve o Formosa com a vantagem.

Pelo lado brasiliense do confronto, o centroavante Mateus Alves fez questão de falar do equilíbrio do primeiro confronto: “O time deles é muito bem organizado taticamente com defesa e meio campo bem entrosados, o que tornou o jogo bem difícil para nossa equipe. Eles têm ótimos fundamentos, por isso tivemos que tomar cuidados. Com isso, as duas equipes buscaram a vitória e o empate foi um resultado justo.”, concluiu Mateus.

O jovem jogador ainda falou sobre a partida de amanhã: “Agora é foco total na partida de volta, espero muito que nossa equipe consiga colocar o que vem sido trabalhado em prática. Nós vamos encontrar uma grande equipe como adversária, o que é excelente para nós. Com dedicação ao máximo, vamos conseguir voltar para casa com a classificação. Não estou dizendo que será fácil, mas estamos nos preparando há meses para isso. Nossas vidas estão em jogo e o objetivo é muito grande.”, finalizou o confiante jogador do Santa Maria.

O sorridente centroavante do Santa Maria é confiante na classificação.
Foto: Arquivo Pessoal/Mateus Alves

O seu treinador, Vandinho, falou ao Distrito do Esporte sobre o primeiro jogo: “O desempenho da equipe no jogo de ida foi muito bom, se comportou bem, dentro do planejado e com excelente variação tática. Tanto que por pouco não saímos com a vitória, infelizmente, perdemos um pênalti. Mas isso acontece e o importante é que terminou zero a zero, decidimos em Formosa no domingo.” finalizou o comandante do time.

O técnico espera que o clube mantenha a cabeça no lugar e seja produtivo. “Espero que a equipe faça tudo o que foi trabalhado nessa semana para que chegue lá e funcione. Torço para que os garotos estejam inspirados e que tenham mentalizado tudo o que a gente passou, afinal de contas precisamos só de uma bola e um a zero nós passamos. O certo é que não vamos até Formosa empatar, vamos buscar o gol o tempo todo, usar a velocidade, o esquema que vem desde o início e  poder passar para a semifinal”, conclui Vandinho.

A partida decisiva que levará um clube à semifinal será no domingo (8) às 15:30 no estádio Diogão, em Formosa (GO). O mandante tem a vantagem de jogar pelo empate, já o Santinha precisa da vitória por qualquer placar para continuar vivo na competição e manter o sonho de ir à Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2019. E para você torcedor, quem passa: Formosa ou Santa Maria?
*A equipe sub19 do Formosa não retornou aos contatos com o Distrito do Esporte e por isso só publicamos as palavras do técnico Vandinho e do jogador Mateus Alves, ambos do Santa Maria.

Rede União fará transmissões dos jogos da Segundinha em TV aberta

0
Rede União terá exclusividade na transmissão dos jogos da Segunda Divisão do Campeonato Candango, que começa em agosto
Foto: Reprodução da Internet
Por João Marcelo e Danilo Queiroz

O futebol do Distrito Federal voltará a ter transmissão em TV aberta em agosto. Após o Campeonato Candango de 2018 não ter nenhum jogo veiculado pela Rede Globo – detentora dos direitos da primeira divisão -, a Segudinha do Candangão poderá ser acompanhada pelos torcedores na Rede União, emissora que funciona no canal 11. Todos os onze clubes participantes assinaram o contrato firmado pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) com a emissora brasiliense.

O Distrito do Esporte teve acesso exclusivo ao documento que celebra a parceria. Pelo termo acordado entre as partes, ficou definido que todos os clubes participantes da competição terão pelo menos uma partida da primeira fase transmitida ao vivo pela TV União Brasília. Os jogos das fases finais também serão veículados ao vivo pela emissora. Inicialmente, contrato tem validade de um ano.
O acordo também prevê exclusividade das imagens para a Rede União. O uso dos espaços publicitários dos estádios que receberam a competição continuará sob controle majoritário da FFDF, que vencerá 70% das placas de primeira linha nos campos de futebol de cada clube. O acerto financeiro define que os clubes devem ficar com os valores obtidos com as vendas de placas publicitárias, em seus estádios, quando negociados por eles próprios, pelo valor que acharem melhor.
A Rede União terá direito ao restante do espaço publicitário utilizando a primeira linha das câmeras (placas centrais), para divulgação de seus potenciais patrocinadores. O contrato firmado cita a necessidade da realização de uma análises de viabilidade e busca de recursos para a transmissão, mas fontes confirmam ao Distrito do Esporte que os trâmites foram finalizados e o projeto deve realmente sair do papel no segundo semestre.

Princípio de nova era
A transmissão dos jogos da Segunda Divisão do Campeonato Candango pode significar o início de uma nova era para o futebol do Distrito Federal, pelo menos nas telinhas. Detentora dos direitos exclusivos da primeira divisão desde 2013, a Rede Globo costuma ter problemas e participantes do torneio.
As desavenças acontecem pela escolha da emissora de transmitir apenas as finais do Candangão para o público de Brasília. Mesmo com contrato, a emissora transmitiu os jogos decisivos apenas em 2013, 2016 e 2017, se reservando a mostrar apenas os gols da rodada em seus programas esportivos.
Com isso, os patrocinadores do torneio local reclamam com a falta de visibilidade das marcas na televisão. Em 2017, o Brasiliense chegou a não assinar um termo aditivo do contrato garantindo a exclusividade da Globo até 2019 por não concordar com os valores pagos aos clubes participantes do Candangão. O imbróglio acabou sendo resolvido dias depois.
Em 2016, os 12 clubes participantes do torneio dividiram os R$ 476.933,21 do contrato junto com a FFDF. Cada um embolsou R$ 36.687,17. Nos anos seguintes, os valores dos direitos de transmissão foram reajustados de acordo com o valor do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) vigente.
A assinatura do contrato dos jogos da Segundinha com a Rede União pode significar uma mudança de postura da FFDF quanto à transmissão das partidas da primeira divisão. Nas próximas concorrências pelo direito, a quantidade de jogos a serem transmitidos em TV aberta devem ser levados em consideração e e estipulados em contrato, assim como o feito com a emissora de Brasília.

Segundinha começa em agosto

A competição, que será organizada pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), será disputada entre 11 de agosto e 29 de setembro. As equipes participantes do torneio dessa temporada têm sede no DF e em Goiás. O campeonato garante duas vagas para a primeira divisão de 2019 para o campeão e o vice. 
O campeonato será disputado em três etapas: fase classificatória, semifinais e final. Na primeira fase, as onze equipes serão divididas em dois grupos e jogarão entre si, dentro de cada grupo em um único turno, totalizando cinco rodadas. As duas equipes de cada chave com o maior número de pontos conquistados na primeira fase avançarão para as semifinais. A partir daí, os times se enfrentarão em mata-mata a grande final.

Aílton Ferraz rescinde contrato e deixa o comando do Brasiliense

0
Aílton deixou o cargo após pouco menos de cinco meses como treinador do Brasiliense
Por Danilo Queiroz

O técnico Aílton Ferraz não está mais no comando técnico do Brasiliense. Ferraz chegou ao clube de Taguatinga em 16 de fevereiro e rescindiu o contrato com o Jacaré na manhã desta quinta-feira (05/07) após pouco menos de cinco meses no cargo. A saída do técnico foi confirmada por sua assessoria ao Distrito do Esporte.

O treinador carioca, que acumulou passagens por Tupi, Cabofriense, Volta Redonda, Duque de Caxias, Resende, América e Audax Rio, foi contratado logo após a eliminação do Jacaré na Copa Verde, com derrota para o Atlético Itapemirim. O tropeço na competição nacional fez com que Rafael Toledo deixasse o cargo que seria ocupado por Aílton na sequência da temporada.
O primeiro jogo do técnico no comando do Brasiliense foi duas dias após sua chegada, na vitória sobre o Paranoá por 3 a 0, em jogo válido pelo Campeonato Candango. Ao todo, Aílton Ferraz comandou o Brasiliense da beira do gramado em 23 jogos, com 13 vitórias, cinco empates e cinco derrotas.
A passagem do técnico pelo Jacaré ficou marcada pelo segundo lugar no Campeonato Candango – o Brasiliense perdeu o bicampeonato local ao ser superado pelo Sobradinho na grande final – e pela queda precoce nas oitavas de final da Série D do Campenato Brasileiro, maior objetivo do Jacaré na atual temporada, quando o time foi eliminado nos pênaltis para o Campinense.

Mascotes da Segundinha: conheça a história que cerca a representação de cada clube

0
Os mascotes dos clubes da Segunda Divisão do Campeonato Candango estão recheados de simbolismo
A Segunda Divisão do Campeonato Candango de 2018 já tem data para começar. Em 11 de agosto, Brasília, Brazlândia, Botafogo-DF, Capital, Ceilandense, CFZ, Cruzeiro, Legião, Planaltina, SESP/Samambaense e Taguatinga irão lutar por duas vagas na elite do futebol do Distrito Federal na próxima temporada.
Junto com os jogadores, as cores e as tradições de cada equipe participante entrarão em campo em busca do retorno aos principais gramados do Candangão. Um dos símbolos de maior carisma junto aos torcedores, os mascotes das agremiações viram marcas de grande identificação de cada clube e carregam grande simbolismo.
O mascote do multicampeão Brasília, por exemplo, é bastante simbólico e retrata a forma da Capital Federal, que foi arquitetada por Oscar Niemeyer em forma de um avião. Já o CFZ, filial do clube de Zico no Distrito Federal adotou um Galinho, apelido do jogador que fundou a agremiação e é um dos maiores ídolos do futebol brasileiro.
De volta ao futebol candango, o Taguatinga faz ressurgir sua famosa águia, que agora figura abaixo do escudo principal do TEC. Além do nome, o Botafogo-DF herdou o mascote de seu primo carioca e é representado pelo famoso Manequinho. Já o Legião pelo já tradicional Leão. O símbolo do clube carrega ainda uma guitarra para lembrar os laços do time com a saudosa banda brasiliense Legião Urbana.
Carregando o mesmo nome, os Planaltinas da Segundinha carregam algumas diferenças: a localidade, com cada um representando a cidade candanga e o outro a goiana. O símbolo escolhido também destoa as equipes. Os goianos, que terão sede em Samambaia, adotaram a Pantera, enquanto os brasilienses são representados pelo Galo.
O Brazlândia adota um marco de sua cidade. É bastante comum avistar Garças nos arredores do lago Veredinha. O Capital também é representado por um animal que é visto constantemente em qualquer lugar do Distrito Federal: o parceiro da Universidade de Brasília (UNB) escolheu a Coruja e a mantém desde sua fundação. 
Em seus primordes, a cidade do Cruzeiro era conhecida como Bairro do Gavião. Assim, o clube não perdeu tempo ao escolher o Gavião Carcará como marca. Assim que firmou parceira esportiva com o Atlético Goianiense, o Ceilandense adotou o Dragão, mesmo animal que representa a equipe goiana. Mesmo após o fim do acordo, o clube de Ceilândia continua com o símbolo.

Briga pelo acesso

A competição, que será organizada pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), será disputada entre 11 de agosto e 29 de setembro. As equipes participantes do torneio dessa temporada têm sede no DF e em Goiás. O campeonato garante duas vagas para a primeira divisão de 2019 para o campeão e o vice. 
O campeonato será disputado em três etapas: fase classificatória, semifinais e final. Na primeira fase, as onze equipes serão divididas em dois grupos e jogarão entre si, dentro de cada grupo em um único turno, totalizando cinco rodadas. As duas equipes de cada chave com o maior número de pontos conquistados na primeira fase avançarão para as semifinais. A partir daí, os times se enfrentarão em mata-mata a grande final.
Os mascotes adotados por cada clube da Segundinha
Brasília – Avião
Brazlândia – Garça
Botafogo – Manequinho
Capital – Coruja
Ceilandense – Dragão
CFZ – Galinho
Cruzeiro – Carcará
Legião – Leão
Planaltina – Galo
SE Planaltina – Pantera
Taguatinga – Águia

Gato Preto ou Igreja: Luziânia precisa afastar o “azar” para ir à semi e passar do Ceilândia

0


Por João Marcelo

As emoções continuam no Candanguinho 2018. Nesse fim de semana ocorreram os quatro jogos de ida das quartas de final da competição e um jogo que chamava a atenção era Luziânia x Ceilândia. A equipe de Goiás compôs o grupo C com três vitórias, um empate e uma derrota, terminando na segunda colocação da chave e como sexto colocado geral. Já o time alvinegro estava no temido “grupo da morte” e passou bem, como líder do grupo e terceiro geral. E no duelo de ida entre goianos e brasilienses, a equipe do Distrito Federal levou a melhor.

O resultado não foi o que a equipe do Luziânia esperava, a derrota por 2 a 0 para o Gato Preto dentro de casa dificultou uma classificação à semifinal. Mas apesar do resultado adverso, a equipe de Luziânia continua com esperança de um placar mais favorável. “Foi um jogo duro, infelizmente não saímos com a vitória. Mas essa semana estamos trabalhando duro para que possamos reverter esse placar”, disse o atacante Kempes a equipe do Distrito do Esporte. O jovem jogador ainda usou a religião, que combina muito com o símbolo da equipe, a Igreja, para manter o otimismo: “Assim como diz a Palavra de Deus: “Nada é impossível para aquele que crê”. Por isso eu confio na classificação do meu time”, completou Kempes.

Kempes espera reveter a situação do clube.
Foto: Arquivo Pessoal/Kempes

Já pelo lado do Ceilândia, o meia Caio César conversou com a equipe sobre a partida e pediu atenção à equipe para o próximo confronto. “O jogo contra o Luziânia foi bem produtivo, porém difícil. A equipe deles é bem treinada e qualificada, jogamos fora de casa e conseguimos um bom resultado. Mas não tem nada definido, temos que nos doar para avançar para a semifinal”, pontuou a promessa do Gato Preto. Mesmo com um bom resultado feito como visitante, o jogador e sua equipe sabem da dificuldade que terão no próximo jogo. Caio lembrou que o time precisa de humildade para garantir a vaga: “Vamos administrar da melhor forma possível, temos que manter a tranquilidade para fazer um bom futebol e sairmos vitoriosos”, finalizou o meia do Gato Preto.

Caio César (uniforme branco) corre com sua equipe para à semifinal.
Foto: Arquivo Pessoal/Caio César

A partida decisiva entre as equipes será no próximo sábado (7) às 15:30 no estádio Abadião. O mandante, Ceilândia, pode até perder por dois gols de diferença que garante a classificação. A equipe goiana necessita fazer três gols ou mais de diferença para tirar a vaga que está no colo dos brasilienses. O regulamento da competição garante a equipe com melhor campanha no confronto jogar por dois resultados iguais, como o Ceilândia fez uma campanha melhor que o Luziânia, o beneficiado da partida é o Gato Preto. E para você torcedor, quem passa no confronto: o motivado Ceilândia ou o esperançoso Luziânia?

#ForçaGui: atacante Batata realiza rifas para custear tratamento do filho

1
Foto: Reprodução/Facebook

O atacante Wilkerson Batata, que foi revelado pelo Botafogo-DF e acumula passagens por Ceilândia, Brasília, Atlético Taguatinga e Legião no futebol do Distrito Federal está realizando um jogo beneficente em prol de uma causa nobre por seu filho: o pequeno Guilherme, de apenas três anos e cinco meses, está passando por um tratamento de Leucemia.

O evento está marcado para 14 de julho na Assefe, que fica no trecho I do Setor de Clubes Esportivos Sul. A partida começará às 15h. Para levantar recursos, o atacante está promovendo rifas de algumas camisas de alguns clubes. As camisas do Gama, Ceilândia e Confiança serão rifadas pelo valor de R$ 10,00.

Amigo pessoal de Batata, o volante Baiano cedeu algumas camisas do Palmeiras – clube que defendeu entre 2003, 2004 e 2006 – para o sorteio. Para concorrer aos uniformes do alviverde, os interessados podem adquirir as rifas por R$ 15,00. O jogador fornece dois números de telefone para quem puder colaborar com a causa: (61) 98358-9878 e (61) 98500-0892.

Os bilhetes das rifas também serão vendidos nos dias do jogo. Nomes de peso do futebol do Distrito Federal irão marcar presença no jogo beneficente. Além de Baiano, o atacante Dimba e o meia Allan Dellon também estão confirmados.

Jogo Beneficente – Batata
Dia: 14/07/2018 (Sábado)
Horário: 15h
Local: Assefe – SCES, Trecho 1, Lote 7 – Lago Sul
Informações: [email protected] ou (61) 98500-0892 – Falar com Rodolfo
Rifas: R$ 10,00 (camisas Gama, Ceilândia e Confiança) e R$ 15,00 (camisas Palmeiras cedidas pelo volante Baiano)

Ataque da Águia x Defesa do Leão: Paracatu e Real colocam forças à prova no Candanguinho 2018

0



Por João Marcelo

Melhor ataque x segunda melhor defesa da competição, esse é o panorama da partida entre Paracatu e Real. A equipe mineira compôs o grupo A e passou em segundo lugar, com três vitórias e dois empates. O status de melhor ataque vem de uma média impressionante de gols: 3 por partida. Se o Paracatu vem com um impiedoso ataque, o Real tem uma defesa sólida. O Leão sofreu apenas dois gols nas cinco partidas que fez. A equipe brasiliense continua firme na manutenção do título.

O time mineiro conta com um poderoso ataque e mostrou isso na última partida quando aplicou uma vasta goleada de 7 a 2 sobre a equipe do Bolamense. Perdendo posição no grupo apenas para o Legião, o Paracatu se classificou como a quarta melhor campanha e pelo regulamento enfrenta o quinto colocado geral: Real. Técnico e jogadores mostram otimismo em passar de fase, mas reiteram que precisam ter cuidado com o adversário, pois são os atuais campeões da competição. 

“A primeira fase foi boa para a equipe, fizemos placares elásticos e bons jogos. Isso é fruto do trabalho junto com a diretoria e comissão, sempre muito bem feito”, diz Pedro Guirra, volante do Paracatu. O jovem jogador sabe das dificuldades que virão e mantém os pés no chão quando se refere à segunda fase. “Essa fase é bem difícil, o nosso adversário é o atual campeão. Assim como todos os outros times, também queremos chegar na Copa São Paulo. Uma competição muito boa, mostra muitos talentos e uma vitrine para nós jovens jogadores. Eu joguei uma e sei o quanto são complicados os jogos”, completa o volante. 

Para o treinador do Paracatu, Wesley Brasília, o equilíbrio foi a palavra-chave do grupo: “Achei um grupo muito disputado, chegamos na última rodada com quatro dos seis clubes com chances. A nossa equipe estava invicta e mesmo assim corremos risco de ficar de fora.” O comandante do time ainda lembrou que tudo começa do zero a partir de agora e quer atenção de seus garotos. “Espero que nosso grupo faça um bom mata-mata, reuni o grupo e pedi foco. Alertei que agora é um novo campeonato e que não pode faltar atenção, é foco total!”, falou o compenetrado técnico da Águia.

O técnico, Wesley Brasília, pede foco de sua equipe.
Foto: Arquivo Pessoal/Wesley Brasília

Pelo lado do Real, a lembrança da classificação em um grupo extremamente parelho. “Nossa chave era a mais difícil, o último jogo ainda dependíamos da vitória para selar a classificação. Tirando o Capital, todas as equipes pontuaram bem e mostrou muito equilíbrio na chave. Porém conseguimos o objetivo que era a classificação e isso mostra que nos tornamos mais fortes para seguir”, disse Jean Paulista, técnico do Real. Sobre o mata-mata, relembrou que por pouco não ficaram com a vantagem nos dois jogos. “Por conta do saldo de gols não ficamos na frente do Paracatu, mas acredito que o jogo será igual. Espero que no domingo possamos sair vencedores desse “primeiro tempo” da nossa partida, abrir vantagem e manter o objetivo de ir à São Paulo”, completou o treinador do Leão.
Jean Paulista conseguiu levar seu clube a segunda fase da competição em um grupo bem equilibrado.
Foto: Arquivo Pessoal/Jean Paulista
Mantendo o discurso de seu treinador, o atacante Felipe Frigo falou um pouco sobre a fase inicial. “Foi bem complicada, apesar de não termos perdido nenhum jogo. Os adversários estavam bem treinados e organizados, mas nossa equipe soube administrar as situações, ser decisiva e seguindo sempre o que nosso treinador Jean propunha.” O atacante ainda pediu foco da equipe nas quartas: “É uma fase que exige atenção, apesar de ser ida e volta, pode ser decidida em apenas um jogo. Nosso professor está trabalhando nisso e nós estamos trabalhando bem para chegar no jogo e fazer um bom resultado”, finalizou o jovem atacante.
O atacante do Leão, Felipe Frigo, acredita na classficação do clube.
Foto: Arquivo Pessoal/Felipe Frigo
A primeira partida das equipes será no domingo (1) às 15h no estádio Serra do Lago, em Luziânia (GO). O jogo de volta está programado para o domingo posterior ao jogo de ida, 8 de julho. O horário será meia hora mais tarde que o primeiro, 15:30, e acontecerá no estádio Beira-Rio, localizando em Paracatu (MG). Quem passa nesse confronto? O poderoso ataque mineiro ou a forte defesa brasiliense?