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terça-feira, 29 de abril de 2025
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Copa Brasília: Um grande projeto visando o futebol infantil

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A Copa Brasília contou com mais de mil crianças nos cinco dias de evento
Foto: Felipe Lisboa/Distrito do Esporte

Por João Marcelo

Entre os dias 17/07 e 21/07, ocorreu a 1° Copa Brasília de Futebol Infantil. O torneio disputado no Minas Brasília Tênis Clube contou com escolinhas locais e dois clubes de fora de Brasília, o Cruzeiro e Goiás. Com o objetivo de mostrar como funciona o futebol profissional para as crianças, o projeto teve sucesso e quer ir mais além. E isso tudo sem deixar o lado criança de fora, unindo futebol sério com um toque de brincadeira.

Uma iniciativa grandiosa. Era o que Waldemar Nehgme, vice-presidente social do Minas Brasília Tênis Clube e Fred Cardim, professor de educação física, queriam. Se espelharam em outros campeonatos das mesmas categorias e resolveram abraçar a ideia com a equipe de comunicação do Minas Brasília. “Fomos em Goiânia para a Go Cup e percebemos que o clube (Minas Brasília) tinha estrutura para receber um evento desse porte. Conversamos e decidimos trazer para Brasília com alguns parceiros”, disse o chileno Waldemar. Seguindo as palavras de Nehgme, Cardim fez questão de mostrar para a cidade que Brasília pode ser um grande centro esportivo. “Fui convidado para organizar um campeonato desse em Brasília com os mesmos moldes de outros com o mesmo tamanho, como foi a Go Cup. Convidei clubes de Brasília e alguns de fora, Cruzeiro e Goiás aceitaram. Fiz mais convites e falo que ano que vem terão grandes clubes do Rio de Janeiro, São Paulo, Sul, Norte e do Nordeste”, disse o feliz professor de educação física.

Fred Cardim também ressaltou a importância do evento para o Distrito Federal. “Brasília necessita de um evento dessa magnitude, nós somos a capital do país e temos grandes craques”, disse. O professor ainda completou falando sobre a saída precoce de garotos. “Brasília é categoria de base sem raízes, perdemos jogadores muito cedo, com 9, 10 anos. O futebol brasiliense só se preocupa com jogadores acima dos 15 anos, mas deveriam pensar com menos idade, hoje temos garotos aqui com 10 anos sendo cobiçado por grandes clubes do Brasil e do mundo”, completou Cardim.

Para Waldemar, a falta de eventos desse porte é um fator que deu maior retorno a Copa Brasília. “A carência de campeonatos para crianças em Brasília fez o evento ser maior do que pensávamos. As crianças são esquecidas, infelizmente, mas quando anunciamos, tivemos grande procura de escolinhas, pais e fizemos tudo muito bem. Foi uma colônia de férias para eles e os pais ficaram tranquilos, pois tem muita segurança no clube”. A participação de grandes clubes também foi assunto para Neghme. “O fato de ter clubes de renomes chama a atenção da criançada também. E elas já sabem que ano que vem terão mais clubes grandes do Brasil e a expectativa de olheiros, com isso devem sair daqui. Mas pra mim o importante é elas se divertirem, já que é férias e ano que vem será no mesmo período”, finalizou o sorridente chileno.

Waldemar Neghme mostrou contentamento pela organização do evento
Foto: Felipe Lisboa/Distrito do Esporte

Talentos presentes na Copa Brasília

Um grande nome presente no evento foi Estevão William. O garoto de 11 anos é tratado pelo Cruzeiro com uma grande joia do futebol brasileiro e já é procurado por diversos clubes do Brasil e do mundo. Estevão, apesar de todo o assédio, mostra que tem a cabeça no lugar e busca ser um grande nome do esporte mais praticado no Brasil. “Eu espero melhorar a cada dia mais e se Deus quiser chegar a ir para a Europa. Meu sonho é ir pro Barcelona ou Real, e claro, jogar pela Seleção Brasileira”, disse o jovem talento.

Para o pai, Ivo Gonçalves, trabalhar o psicológico do Estevão é o principal fator para se tornar tudo o que se espera dele. “Deus entregou um dom a ele e nós procuramos sempre dizer a ele para ter bastante humildade, assim ele vai chegar onde quiser”, disse. Ivo ainda falou sobre as diversas propostas recebidas e sondagens para Estevão. “Chegam muitas especulações e algumas propostas também. Mas eu não costumo passar isso pra ele, deixo ele jogar a vontade sem pensar nisso. E no momento estamos com os pés no chão, ele é jogador do Cruzeiro”, finalizou.

Estevão William, grande promessa do futebol brasileiro com sua família na Copa Brasília
Foto: Felipe Lisboa/Distrito do Esporte

Uma grande revelação da Copa Brasília foi Pedro Ataíde, o jovem jogador do Goiás terminou como artilheiro da categoria sub13. “Esse campeonato foi uma experiência muito boa, para mim e para o Goiás também. No Goiás (Esporte Clube), só acima do sub15 que viaja e hoje tivemos a oportunidade de viver isso. Agora eu quero continuar subindo de categoria e me tornar profissional do Goiás, clube que eu amo”, disse o jovem artilheiro.

Administrar a carreira de um jovem jogador não é uma questão fácil, o pai de Pedro Ataíde, Deraldo Ataíde, falou sobre isso com a equipe do Distrito do Esporte. “É difícil cuidar da carreira dele, mas estamos em clube grande que é o Goiás Esporte Clube, é um dos maiores clubes do Brasil e que tem uma excelente estrutura. Sempre digo a dificuldade que é essa vida, já fui jogador e sei o quão difícil é”, disse o pai. “Eu quero que ele fique na base do Goiás e se torne um jogador do clube. Quem sabe daqui ele não parta para a Europa, é um sonho de todos os pais e é o meu também. Mas no momento espero que ele faça história no Goiás”, finalizou Ataíde.

Pedro Ataíde e seu pai, Deraldo Ataíde, com o troféu de campeão e artilheiro do sub13 pelo Goiás
Foto: Felipe Lisboa/Distrito do Esporte

Inclusão social: fator motivacional para as escolinhas 

Uma grande felicidade para Fred Cardim foi a participação de programas comunitários no evento. “Um fato interessante foi que em todas as categorias conseguimos incluir projetos sociais. Abraçamos a causa e tivemos várias equipes de Samambaia, Sobradinho, Gama, Santa Maria, Taguatinga e de outras regiões administrativas”, comentou Cardim. Inclusão que foi o objetivo de Vilton Matos, idealizador do PVM, Projeto Vida Melhor, do Gama-DF. “O Projeto Vida Melhor nasceu em 2003, mas com atividade só em 2004. O intuito foi a inclusão social, tínhamos crianças bem pobres e eu temia o futuro delas. Foi então que resolvi criar o PVM e dar uma nova chance aos pequenos”, disse o militar e idealizador do programa.

A participação do PVM na Copa Brasília foi um orgulho para Vilton Matos. “Nossos jogadores estão muito felizes em participar, chegaram aqui com tanta felicidade que foi lindo de se ver. Após os jogos alguns ficaram abatidos por conta do resultado, mas eu fiz questão de mostrar o lado positivo para eles, que foi a competição. Revelamos alguns atletas para clubes, cito o Jhon Cley (ex-jogador do Vasco da Gama) que passou por aqui e virou jogador profissional. Ainda tem jogadores hoje aqui jogando no Santos-DF”, finalizou Vilton Matos.

Vilton Matos (à dir.) com dirigentes do PVM e a grande aposta, Crystine.
Foto: Arquivo Pessoal/Vilton Matos

Falta de clubes federados do Distrito Federal na Copa Brasília

Nenhum clube federado de Brasília participou do evento, o motivo da não participação foi duramente criticado por Fred Cardim. “Todos os clubes do Distrito Federal foram convidados, mas isso se esbarra no amadorismo deles. Eu sugiro até uma reunião com todos eles, para que aprendam conosco como se trabalha com as categorias de base. Brasiliense foi convidado, Gama foi convidado, o único que mostrou interesse foi o Sobradinho, mas que por causa de alguns problemas não conseguiu confirmar sua participação”, disse Cardim.

O professor ainda completou dizendo que os clubes não se preocupam com a criançada no futebol. “Tirando o Sobradinho, mais ninguém aqui em Brasília trabalha com as crianças e os outros clubes começam só com 15 anos. Cada vez mais as crianças saem com 8, 9, 10 anos daqui e os clubes esperam completar 15 para começar a se trabalhar com a base, perde-se muito tempo, estão indo no caminho contrário do que os grandes clubes planejam”, falou.

Cardim foi um dos organizadores do evento e crítico dos clubes brasilienses
Foto: Felipe Lisboa/Distrito do Esporte

“Os clubes daqui precisam de uma aula com outros clubes. Nossa escola (Cardim Sports) veio representando três instituições, Minas, Cota Mil e Cardim Social. Mostraram organização, disciplina e acima de tudo uma troca de experiência fantástica”, falou Fred Cardim. O professor de educação física ainda deu sua palavra final sobre a administração dos clubes do Distrito Federal. “Volto a dizer, se os clubes daqui não enxergarem a base de uma forma contextualizada, nós vamos continuar com um futebol de série D. Pra mim, como professor de educação física, isso tudo é uma vergonha, mas jamais vamos desistir. São ações como essa de hoje que fazem a diferença”, finalizou Fred Cardim.

Sobrinho de Lúcio, meia Jefferson busca clube para seguir carreira no futebol

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Foto: Arquivo Pessoal/Jefferson Rodrigo

Por Danilo Queiroz

A família Silva pode dizer, literalmente, que enfrentou os dois lados da moeda de uma carreira como jogador profissional de futebol. De um lado, Lucimar da Silva Ferreira, mais conhecido como Lúcio, alçou o caminho da fama, alcançando o ápice em 2002, quando foi titular na campanha do pentacampeonato mundial da seleçao brasileira. Do outro, Jefferson Rodrigo Tavares da Silva, meia-atacante e sobrinho do famoso zagueiro, que acumula passagens por Gama, Legião e Planaltina e agora busca uma nova chance para vingar no esporte. O contraponto do esporte mais famoso do mundo estão na trajetória dos dois atletas.

Quando Lúcio chegou ao topo da carreira durante a disputa da Copa do Mundo disputada na Coreia do Sul e no Japão, Jefferson tinha apenas 10 anos e acompanhava o sucesso do ilustre tio pela televisão. Porém, já nesta idade, o sonho de se profissionalizar no futebol e seguir os mesmos passos do zagueiro faziam com que os olhos do futuro meia-atacante brilhassem. “Sempre tive um exemplo, uma inspiração na própria família, pois o Lúcio é irmão do meu pai. Toda criança já sonhou em ser jogador de futebol e comigo não foi diferente, ainda mais vendo meu próprio tio com a camisa da seleção nacional. Seria impossível não ter esse desejo”, ressaltou.

O sonho começou a se tornar realidade dois anos depois. Com 12 anos, o sobrinho do pentacampeão ingressou no Zé Vasco, uma escolinha de futebol de Planaltina. Foi lá, inclusive, que o zagueiro Lúcio também deu os primeiros passos no esporte antes de disputar um jogo de Copa do Brasil pelo Guará e chamar a atenção do Internacional para depois subir os degraus do sucesso. Jefferson seguiu um caminho diferente: jogou todo período de categorias de base no Gama. O primeiro clube profissional do meia foi o Planaltina. Em 2011, veio a oportunidade de se transferir para o Legião. Foi no clube laranja que o jogador passou mais tempo e teve o que classifica como a melhor fase na carreira.

No Legião, o melhor momento da carreira. No Gama, a chance de dividir vestiário com o zagueiro e tio Lúcio
Foto: Arquivo Pessoal/Jefferson Rodrigo

“Fiquei de 2011 até 2015 lá. Em 2012, durante um torneio no México, jogamos contra o sub-20 do Pachuca. Fiz um gol e ganhamos por 2 a 0. Eles se interessaram por mim, mas por não ter um empresário nem representante as negociações não deram certo”, contou o jogador. A falta de um profissional à frente das conversas com os clubes, inclusive, é vista por Jefferson como uma das principais barreiras enfrentadas para encontrar um novo clube para defender. “As coisas ficam mais difíceis assim”, lamentou.

Com o fim da passagem pelo Leão Branco, o meio-campo vestiu outras camisas do futebol do Distrito Federal. Primeiro, voltou ao Planaltina. Já no início desta temporada, Jefferson passou pelo Gama, onde disputou o Campeonato Candango. Antes de chegar ao Ninho do Periquito, o jogador quase sucumbiu as dificuldades enfrentadas pela maioria dos atletas que se aventuram a tentar ganhar a vida como esportista profissional. “Não foi o Lúcio que me levou para o Gama. Cheguei com a ajuda do Vilson e do Emanoel Teixeira, diretor e presidente do Legião, que me conhecem e sabem da minha capacidade. Eu estava para abandonar futebol”, revelou.

Passagem no Gama ao lado do tio famoso

Jefferson com a medalha de 2002: ainda garoto, ele viu os jogos da campanha do penta pela TV
 Foto: Arquivo Pessoal/Jefferson Rodrigo

No Gama, Jefferson viveu a experiência de dividir vestiário com Lúcio, que havia voltado para o futebol local após se consagrar em times como Bayern de Munique, Inter de Milão, Juventus e São Paulo. “Por coincidência jogamos juntos lá. Sempre admirei, respeitei e tive orgulho da carreira e história de vida do meu tio”, afirmou. Antes de jogar com o famoso tio, ele apenas acompanhava o zagueiro pela televisão. “Em 2002, acompanhei a Copa do Mundo junto com a família. Nós ficávamos acordados de madrugada para assistir aos jogos. Ele estar jogando a Copa era motivo de alegria e muito orgulho para todos nós”, relembrou.

O parentesco com o famoso zagueiro pentacampeão mundial provoca questionamentos desconfortáveis a Jefferson, que se acostumou a ouvir perguntas como “porque seu tio nunca te ajudou sendo um jogador conhecido mundialmente”. Porém, o meio-campo tenta enxergar com outros olhos o relacionamento com o tio, a quem tem como ídolo. “Têm coisas que não entendemos o porque, mas a vida é assim mesmo. Sei que ele não é empresário e reconheço que ele não tem obrigação de me ajudar. Respeito muito a história dele e quero deixar isso bem claro. Sabemos que não só no futebol como na vida ninguém consegue nada sozinho” destacou.

Com a proximidade da Segunda Divisão do Campeonato Candango de 2018, Jefferson aguarda contatos para retomar a carreira no futebol ainda na atual temporada. Aos 26 anos, o meio-campo mantém vivo o sonho de triunfar no esporte, assim como Lúcio. “Atualmente estou sem clube. Sem empresário as coisas ficam difíceis, mas não vou deixar de lutar até o fim pelos meus sonhos e objetivos de vida. Não vou desistir”.

O Distrito Federal tem o primeiro classificado para a Copa São Paulo de 2019

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O Ceilândia será um dos representantes do Distrito Federal na 50° edição da Copinha
Foram precisos nove jogos para o Ceilândia chegar a tão sonhada final do Campeonato Brasiliense de Futebol Júnior de 2018,. Ao todo, a campanha contou com oito vitórias e uma derrota com 15 gols feitos e apenas dois sofridos. O único revés foi para o Real, clube que vai disputar a outra semifinal contra a equipe do Legião. Com a vaga assegurada na final, o Gato Preto será um dos dois clubes que representará o Distrito Federal na maior competição de futebol de base do país, a Copa São Paulo de Futebol Júnior.
A equipe ceilandense chegou à fase mata-mata da competição com muito favoritismo, pois havia passado em primeiro lugar no grupo que prometia mais equilíbrio da competição. A temida chave continha os dois últimos finalistas do Candanguinho, Real e Cruzeiro, o tradicional Gama e dois clubes que que dariam trabalho, Samambaia e Capital. O Gato Preto perdeu por 1 a 0 para o atual campeão Real e venceu todas as outras equipes do grupo, ficando em primeiro lugar da chave e terceiro geral.
O mata-mata rendeu ao Ceilândia como primeiro adversário o Luziânia. Na primeira partida, fora de casa, 2 a 0 para o time brasiliense e vaga bem próxima para a semifinal. No jogo de volta, uma nova vitória: essa pelo placar de 3 a 1 para a festa da torcida que compareceu ao estádio Abadião. Já na semifinal, seu oponente foi o Formosa, clube que vinha com a segunda melhor campanha geral e um adversário complicado. Dois placares de 1 a 0 foram o suficiente para decretar a classificação à final e consequentemente uma das vagas para a Copinha de 2019.

História brasiliense na Copa São Paulo

O retrospecto do Distrito Federal na competição não é favorável. A melhor campanha se remete ao CFZ-DF na edição de 2010. O clube chegou as quartas de final do torneio, sendo eliminado pelo Juventude-RS. A equipe brasiliense passou em primeiro no seu grupo, que continha o poderoso Vasco da Gama. Na fase mata-mata, seu primeiro adversário foi o gigante Flamengo e o CFZ o eliminou nos pênaltis. A equipe ainda passou com facilidade pelo Coritiba (4×1) e perdeu nas penalidades para o time gaúcho, terminando assim na oitava colocação do campeonato.
O Ceilândia quer fazer uma boa campanha para esquecer sua última participação na taça, onde perdeu todos os seus jogos na 39° edição, em 2008. O grupo naquele ano foi composto por Corinthians-SP (1°), América-SP (2°), Sorriso-MT (3°) e Ceilândia (4°). A equipe alvinegra fez um gol e sofreu sete. O outro representante do Distrito Federal foi o Brasiliense que terminou na terceira posição de seu grupo, também sendo eliminado na primeira fase.

Novo desafio: Adelson de Almeida assumirá o comando do Brasiliense em 2019

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Depois de várias temporadas e dois títulos candangos no Ceilândia, o treinador assume o Brasiliense para provar seu valor
Foto: Ceilândia E.C,

Doze dias depois de perder seu treinador, o Brasiliense contratou um novo profissional para a temporada 2019. Ex-Ceilândia, Adelson de Almeida foi o nome escolhido pela diretoria amarela para substituir o técnico Aílton Ferraz, que rescindiu seu contrato em 8 de julho para e já assumiu o Tupi-MG. Com o novo nome, o Jacaré volta a ter um comandante com experiência no futebol do Distrito Federal. A informação foi dada inicialmente pelo jornalista Marcelo Gonçalo, do DF Sports.

Há poucos dias Adelson anunciou que deixaria o comando do alvinegro candango. O treinador comandou o Gato Preto por mais de 220 partidas em cinco anos de clube. Com status de ídolo, ele conquistou os dois títulos de maior importância da história do Ceilândia: as taças dos Campeonatos Candango de 2010 e 2012. Ele ainda foi vice-campeão local em 2016 e 2017.

Além do Gato Preto, Adelson de Almeida acumula passagens por Capital e Gama no futebol do Distrito Federal. Fora de Brasília, o único clube dirigido pelo foi o Rioverdense, de Goiás. No Jacaré, o treinador reencontrará nomes conhecidos da longa passagem pelo alvinegro como o zagueiro Badhuga e o meio Felipe Cirne.

Nova chance

Essa será a segunda passagem de Adelson de Almeida pela Boca do Jacaré. Pouco tempo depois de ter sido eliminado com o Ceilândia da Série D do Campeonato Brasileiro de 2010 pelo Brasília, ele acertou com o Jacaré para a disputa da Série B daquela temporada. Porém, o treinador ficou apenas quatro dias em Taguatinga e comandou o clube amarelo somente em um jogo: derrota por 1×0 para o Coritiba na 24ª rodada da competição nacional.

“O Brasiliense foi um erro em um momento ruim da minha vida, porque tinha acabado de ser eliminado na Série D. Aquilo me abalou muito. Foi uma vaga que estava nas mãos e o Ceilândia era o melhor time do grupo”, disse Adelson em 2017 em entrevista ao Jornal de Brasília. O Jacaré acabou rebaixado à Série C do Brasileirão naquele ano com o técnico Andrade, que havia sido o comandante do Flamengo campeão Brasileiro de 2009.
Nove anos depois, Adelson terá uma nova chance de brilhar à beira do gramado no comando do Brasiliense. Em 2019, o time de Taguatinga terá uma temporada bastante recheada de competições, com a disputa do Campeonato Candango, Copa do Brasil, Copa Verde e Série D do Campeonato Brasileiro.

Veja os novos uniformes do Brazlândia para a disputa da Segundinha do Candangão

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Os novos uniformes da Garça são fabricados pela Petrucci e serão vendidos ao valor de R$ 100,00
Foto: Divulgação/G.E. Brazlândia

Com a proximidade da Segunda Divisão do Campeonato Candango, que terá início em 11 de agosto, os clubes participantes vão definindo os útimos detalhes para a competição. Além da formação de elenco, os novos uniformes das agremiações vão sendo lançados aos poucos. Depois do Legião apresentar as camisas que utilizará, foi a vez do Brazlândia divulgar os modelos que vestirá na Segundinha.

Este será o primeiro uniforme que estampará o novo escudo do clube, já com o nome de Grêmio Esportivo Brazlândia. As duas camisas foram publicadas na conta oficial da Garça no Instagram. Os modelos foram desenhados pela empresa goiana Petrucci, que também será a responsável pela confecção das peças. A marca também assinou as camisas que o Gama utilizou no Candangão desta temporada.
O design da camisa principal será todo branca com pequenos detalhes em azul nas mangas, nas laterais e na gola. Já o modelo reserva irá mesclar dois tons de azul: um mais escuro, que ficará em destaque na parte frontal e nas costas do uniforme, e um mais claro que ocupará as mangas e parte das costas da peça.

Como comprar

Os torcedores do Brazlândia que quiserem adquirir as camisas já podem entrar em contato com o clube para reserva o uniforme desejado. Cada modelo dos novos uniformes da Garça está sendo comercializado pelo valor de R$ 100,00. Para comprar, basta entrar em contato através dos telefones (61) 99299-846 ou (61) 98299-3221.
A estreia do novo manto do clube está marcada para 18 de agosto, quanto o Brazlândia entra em campo pela primeira vez na Segundinha do Distrito Federal para enfrentar o CFZ. O Garça realiza preparação para o torneio de acesso do Campeonato Candango desde 02 de julho. 

Ex-Paranoá e Sobradinho, Léo Torres disputará a Segundinha pelo Brazlândia

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Léo Torres disputou o último Campeonato Candango com a camisa da Cobra-Cipó e agora reforçará o Garça em busca do acesso
Foto: Divulgação/Instagram
Por Danilo Queiroz

Depois de fechar com nomes como o goleiro Márcio Fernandes, o lateral Mário Henrique, o volante Gago e o atacante Formiga, o Brazlândia continua fechando com nomes com rodagem no futebol do Distrito Federal. A bola da vez é o zagueiro Léo Torres, que tem no currículo passagem pelo Sobradinho e disputou a primeira divisão do Campeonato Candango de 2018 com a camisa do Paranoá.

O jogador estava acertado com o América de Morrinhos para a disputa da divisão de acesso do Campeonato Goiano, mas o projeto da Garça chamou a atenção do zagueiro, fazendo com que ele voltasse para o futebol local. “O Bruno Lessa, preparador físico do Brazilândia, me ligou e me explicou o projeto. Achei bacana e vim para ser campeão com em um time de elite que vem forte nesse campeonato”, explicou.
Com experiência no futebol local, ele ainda destacou a dificuldade da Segunda Divisão do Candangão. “Tenho boas expectativas e espero fazer uma boa campanha com o Brazlandia. Sei das dificuldades. O torneio tem times como Taguatinga, Brasília, CFZ. Os demais que também estão no mesmo objetivo, e têm uma forte tradição no DF. Espero que seja um bom campeonato, com objetivo de colocar o Brazlândia na primeira divisão do Campeonato Brasiliense”, concluiu.

Estreia na Segunda Divisão

A Segunda Divisão do Campeonato Candango terá início em 11 de agosto. O torneio é composto por onze times, que estão divididos em dois grupos. Na chave A, o Brazlândia está ao lado de Taguatinga, Capital, Ceilandense e CFZ. Pela tabela formulada pela Federação de Futebol do Distrito Federal, a Garça está de folga na primeira rodada. O primeiro compromisso na Segundinha será diante do CFZ em 18 de agosto.

Edwards Júnior, ex-Samambaia, acerta com Botafogo-DF

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Edwards Júnior em ação disputou o Candanguinho de 2018 pela Cobra Cipó e chamou a atenção do Botafogo-DF

 Foto: João Marcelo/Distrito do Esporte


Por João Marcelo

O Botafogo-DF acertou a contratação de um jovem jogador para a disputa da Segunda Divisão do Campeonato Brasiliense de Futebol, trata-se de Edwards Júnior. O lateral-direito estava no Samambaia e chegou para compor o elenco que disputará o acesso para a primeira divisão do campeonato local.
A última competição disputada por Edwards foi o Campeonato Brasiliense de Futebol Juniores, o Candanguinho, nesse ano pelo Samambaia. O garoto de 19 anos também estava no elenco principal que disputou a primeira divisão do Candangão de 2018. O belo campeonato que fez com a garotada despertou o interesse do Glorioso do Cerrado que conta com a nova contratação desde a manhã de hoje, quando acertou com a promessa.
Bocão, como é conhecido, mostra otimismo. “Minha expectativa é conseguir o acesso, levando o clube à primeira divisão do campeonato. Quero fazer uma ótima competição e com o auxílio da equipe conquistar o acesso com título”, disse. O lateral-direito ainda destacou a importância que tem o campeonato. “É uma boa visibilidade. Não só para mim que sou jovem, mas para todos meus companheiros. Um acesso é sempre bom para o currículo, espero que eu e minha equipe estejamos todos focados e empenhados para fazer uma boa competição” concluiu Edwards Júnior.
Esse é o quarto clube na curta carreira do novo lateral do Botafogo-DF, antes do Glorioso do Cerrado jogou no São Bernardo-SP, GRECAL-PR e Samambaia-DF. Edwards mandou um recado para a torcida. “Darei meu máximo pelo clube, não irá faltar raça e vestirei o manto do Fogão com maior orgulho. Um grande abraço a todos torcedores”, finalizou. O jovem jogador irá ser apresentado oficialmente pelo clube junto com os demais atletas em dia ainda não definido pela diretoria.  A nova equipe de Bocão estreia na segunda divisão em 11 de agosto, em local e horário ainda a serem definidos.

Legião não suporta ímpeto do Santos e é goleado por 4×0 na Taça BH

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Mesmo com o placar elástico, o time laranja foi elogiado pelo técnico santista
Foto: Divulgação/Federação Mineira de Futebol

O Legião não suportou a força da equipe sub-17 do Santos e praticamente deu adeus à Taça BH de Futebol Júnior ao ser derrotado por 4×0 na Arena da Bola na cidade mineiro de Confins. Com a goleada, o time paulista chegou aos seis pontos garantindo a liderança do Grupo F e encaminhando sua classificação para a segunda fase do torneio. Já o Leão Branco segura a lanterna da chave com duas derrotas.

Os gols da equipe santista no jogo foram marcados por Alisson. Kaio Jorge, Refit e David. O atacante Kaio, inclusive, vem se destacando na competição. Com o tento de hoje, o jogador, que ainda não tem contrato profissional com o alvinegro, chegou aos três marcados na Taça BH.

Mesmo com a vitória elástica, Luciano Santos, técnico do alvinegro praiano, elogiou a capacidade física do time laranja. “Eles tinham um time com muita força física no meio-campo, nós fizemos algumas modificações e conseguimos encaixar e fazer o nosso jogo fluir”, afirmou em entrevista ao fim da partida em Minas Gerias.

O Legião volta a campo para se despedir da maior competição de base do Brasil no próximo sábado (21/07). Às 13h, o time laranja entra no gramado da Arena da Bola para enfrentar o Goiás em busca de uma vitória na Taça BH para voltar ao Distrito Federal.

Com fim de contrato se aproximando, Reinaldo anuncia saída do Brasiliense

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Reinaldo ficou 18 meses em Brasília. Em fevereiro, o atacante revelou a intenção de se aposentar ao fim da atual temporada
 Foto: Divulgação/Brasiliense
O atacante Reinaldo não continuará jogando no Brasiliense na próxima temporada. Na tarde desta quarta-feira, o camisa 11 do Jacaré anunciou em sua conta oficial no Instagram que não permanecerá no clube de Taguatinga em 2019. 
O jogador tinha contrato com o time amarelo até dezembro de 2018. Como a equipe não entra mais em campo nesta temporada, jogador e clube resolveram encerrar o vínculo. “Venho comunicar a quem me acompanha que meu ciclo no Brasiliense acabou. Gostaria de agradecer ao clube, aos torcedores e comissão por esses dois anos”, disse o jogador no vídeo publicado. 
Reinaldo chegou ao Brasiliense em fevereiro de 2017. No clube, o jogador de 39 anos ganhou o Campeonato Candango de 2017. Antes da final do Candangão desse ano, em que o time amarelo ficou com o vice-campeonato ao perder a taça para o Sobradinho, o atacante havia afirmado que este seria o último ano de sua carreira como jogador profissional.
“Fiz 39 anos em março, mas estou correndo que nem um garoto de 20. Ainda me sinto bem jogando, mas acho que tudo tem sua hora, a hora chega para todo mundo. Espero cumprir até o fim, jogar a Série D e subir para a Série C, para fechar minha carreira vitoriosa”, disse ao jornal carioca Lance!.
Antes de chegar ao Brasiliense, o experiente atacante estava no futebol da Índia, onde defendia o FC Goa, comandado por Zico. O time amarelo foi o 20º clube de sua carreira. Fora do país, o atacante também teve passagem de duas temporadas pelo Paris Saint-Germain (2003 a 2005), além de ter defendido times de Japão, China, Coreia do Sul e Arábia Saudita.
As principais conquistas do atacante na carreira profissional são os título da Copa Mercosul (1999) e o tricampeonato carioca pelo Flamengo (1999 a 2001), o Paulistão de 2002 pelo São Paulo, e a Copa da França pelo Paris Saint-Germain (2003-2004).

Vizinhança classifica o DF para a Série Ouro do Encontro Sul-Americano de Basquete

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A equipe Sub-16 do Vizinhança vem fazendo bonito no torneio que reúne clube do Brasil e da América do Sul
 Foto: Divulgação/Encontro Sul-Americano de Basquete
Nos últimos dias, o Clube Vizinhança de Brasília conseguiu bons resultados no Encontro Sul-Americano de Basquete, que está sendo disputado na Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Na primeira etapa da competição, o time do Distrito Federal conseguiu avançar para a fase Ouro com as categorias Sub-13 e Sub-16.
Os meninos de até 13 anos estavam no grupo C da categoria e se classificaram com vitórias sobre o Hindu (39×37) e Cestinha (37×30). O único revés foi frente ao Espéria (52×30). No primeiro jogo da fase Ouro, disputado ontem, o time do DF foi derrotado pelo Corinthians (46×31). Hoje, os garotos de Brasília voltam à quadra para jogar contra o Brazolim, às 17h.
Já a equipe Sub-16 do Vizinhança estava alocada na chave A. Nesta categoria, cada time faz cinco jogos na fase de grupo. Porém, os quatro primeiros jogos foram suficientes para o time do DF avançar: vitórias sobre o Ginástica (64×46), Hindu (54×30) e Ansef (77×41) garantiram a equipe na próxima fase. O único revés foi diante do Campo Alto (55×40). O último jogo da fase inicial será hoje, às 15h30, contra o Nosso Clube.
Os jogos finais fase Ouro Sub-16 serão disputados durante toda a quinta-feira (19/07). A competição foi criada em 1992 com o nome Sul Americano de Basquete Mini. A ideia inicial, e que se mantém até hoje, era contemplar os atletas das categorias que base que, em seus estados, têm poucas competições oficiais e competitivas. 
Para tornar o evento Sul Americano, uma parceria com o Comitê Paraguaio de Basquete foi firmado, trazendo assim, os países vizinhos para a competição. O mês de julho também foi escolhido de propósito, pois é o período de férias escolares, o que facilita a permanência destas equipes no Rio Grande do Sul durante uma semana.