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Classificado em primeiro no Grupo B, o Planaltina disputará com o Capital uma vaga no Candangão 2019 Foto: Divulgação/Planaltina |
Por Danilo Queiroz
CLIQUE AQUI E LEIA A MATÉRIA SOBRE O CAPITAL, ADVERSÁRIO DO PEC NAS SEMIS
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Classificado em primeiro no Grupo B, o Planaltina disputará com o Capital uma vaga no Candangão 2019 Foto: Divulgação/Planaltina |
Por Danilo Queiroz
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Clube celeste ficou na segunda posição do Grupo A e abre série do Distrito do Esporte sobre semifinalistas do torneio Foto: Carol Martins via Instagram/Hugo Almeida |
Hugo Almeida destaca união dos jogadores do Capital como um dos motivos do sucesso do clube na temporada Foto: Ascom/Capital |
Ponto forte: melhor defesa do Campeonato
Por João Marcelo
A temporada da Liga Ouro de 2019 está prevista para começar apenas em janeiro do ano que vem, porém, o Cerrado Basquete, que jogou a última edição, já iniciou os trabalhos. O time verde do Distrito Federal quer contar com o apoio de sua torcida e para isto inaugurou na tarde do sábado (08/09) seu novo caldeirão, o Ginásio de Esportes João Vianna, em homenagem ao grande jogador Pipoka.
O evento de inauguração da nova casa do Cerradão da Massa, apelido dado ao time por seus torcedores, contou com cerca de trezentas pessoas. Durante boa parte da celebração, muitas pessoas tiveram a sensação de pisar e jogar em uma quadra de basquete pela primeira vez. A equipe organizou jogos para quem quisesse, sem distinção de idade e sexos, causando alvoroço nos presentes. Compareceram ainda a diretoria da Aseel, Arthur (jogador do Universo), representantes dos políticos Leila do Vôlei e Julio César, o renomado jogador Rossi e, claro, a estrela do dia, Pipoka.
Localizada no clube Aseel, no Trecho 1 do Setor de Clubes Esportivos Sul, a casa do Verdão promete ser um martírio para seus adversários, visto que o ginásio suporta pouco mais de trezentas pessoas e a expectativa é de casa lotada em todos os jogos da divisão de acesso ao NBB. E, para ser em grande estilo, o nome escolhido foi da lenda do basquetebol brasileiro João José Vianna, o Pipoka. O ex-jogador, que fez história em times do Brasil, do exterior e na seleção brasileira de basquete, esteve presente no evento e falou com a equipe do Distrito do Esporte.
“Eu me sinto extremamente envaidecido, orgulhoso e feliz pelo que o Cerrado Basquete está fazendo comigo. Eu sou daqui, sou fruto da terra, sempre joguei com o espírito e o sentimento de que nós temos que respeitar as nossas raízes e ter meu nome no ginásio só me deixa mais feliz. Teremos grandes jogos aqui”, agradeceu. O lendário ala-pivô ainda comentou sobre a estrutura do local e a expectativa com o basquete brasiliense.
“O ginásio é aconchegante, todos serão bem-vindos aqui, está muito bonito. O basquete de Brasília tem duas grandes equipes, o Universo na NBB e o Cerrado na Liga Ouro. Sempre fomos um celeiro de craques e tenho certeza que esse ginásio receberá grandes jogadores. Basquetebol não vai faltar e vamos mostrar que somos referência no cenário nacional”, finalizou Pipoka.
Outro grande nome do esporte presente no ginásio foi Frederico Rossi, o ala se mostrou satisfeito com o trabalho feito pelo Cerrado Basquete. “Essa estrutura está maravilhosa. O Cerrado está de parabéns. E, claro, por homenagear um dos maiores nomes do basquete brasileiro, nosso queridíssimo João José Vianna, o Pipoka. Temos que mostrar o poder do nosso basquete, tenho a convicção de que esse é um projeto longo e duradouro”, ressaltou.
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A inauguração contou com personalidades e um bom público. Foto: Campina/Galera Na Foto |
A Liga Ouro só inicia em janeiro de 2019, porém, o Cerrado já se prepara. O presidente da equipe, Dimitri Rodrigues, enalteceu o trabalho que vem sendo feito por todo o seu time. “Todo ano é um novo começo para o Cerrado e agora iniciamos mais um sonho, o nosso ginásio com o nome do Pipoka. O projeto não se resume apenas a participar do alto rendimento, é também levar basquete a toda garotada do Distrito Federal, inserindo o esporte nos diversos núcleos sociais”, destacou o dirigente.
Frederico Rossi também ressaltou a importância de inserir jovens no esporte. “Eles têm a consciência de que a responsabilidade é grande e conhecem a história do basquete de Brasília. Os praticantes vêm aumentando e isso mostra que o futuro será promissor. As futuras gerações já estão aparecendo, como você pode ver aqui hoje, e participar desse tipo de evento é gratificante”, falou Rossi.
Dimitri ainda comentou sobre a parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB). “O projeto de São Sebastião foi o primeiro núcleo, uma grata satisfação, uma alegria enorme. Temos 60 jovens inscritos nesse projeto. Agora abrimos outro no Gama, sempre com o apoio do IFB. As aulas são dentro das instalações deles e o plano é levar o basquete aos quatro cantos de Brasília, devido à inclusão que pregamos. Então, se eles não puderem ir até o esporte, nós iremos até eles”, finalizou.
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Taguatinga, Legião, Planaltina e Capital são os times que irão brigar por duas vagas na elite do futebol candango Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte |
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Amigo do ex-Gama Fernandinho, o jogador teve boas referências do DF e busca clube para fazer testes Foto: Reprodução/Instagram |
Por Danilo Queiroz
O carioca Renan Xavier Cardoso tem um sonho em comum ao de muitos meninos ao redor de todo o Brasil: ser jogador profissional de futebol. Aos 23 anos, o zagueiro/volante continua na luta para realizar o maior sonhos e alcançar êxito nos gramados. Em busca de chances, o jogador escolheu Brasília como um eldorado e procura clubes que abram as portas e ofereça oportunidades para ele realizar testes e mostrar seu potencial.
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Com 23 anos, Renan mantém vivo o sonho de se profissionalizar Foto: Reprodução/Instagram |
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O Distrito do Esporte procurou a CBF e explica a situação envolvendo os dois treinadores Foto: Reprodução da Internet |
Por Danilo Queiroz e João Marcelo com colaboração de Pedro Breganholi
Durante a última semana, a diretoria do SESP/Samambaense levantou a possibilidade de uma possível irregularidade nos registros dos técnicos Marquinhos Carioca, do Legião, e Jorge Medina, do Planaltina. Segundo levantamento do clube, os registros contratuais dos dois treinadores no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) só foram feitos pelos clubes depois do início da Segunda Divisão do Campeonato Candango.
No BID, Marquinhos teve registro feito em 29 de agosto. Já Medina só foi registrado no dia 31. A Segundinha teve início no dia 11 do mesmo mês. Em entrevista ao programa 98 Na Rede da Ativa FM, Gerson Carvalho, presidente do Samambaense, se baseou no projeto da Lei Caio Júnior para apontar um enquadramento no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBDJ), resultando na perda de pontos das partidas em que os treinadores estiveram à beira do gramado, assim como ocorre com jogadores enquadrados no artigo.
Porém, a punição não é possível por dois motivos: o artigo 214 do CBDJ não enquadra treinadores e a Lei Caio Júnior, com o intuito de equiparar direitos de atletas e técnicos, ainda não está em vigor. Segundo reportagem da Esportes Brasília, o SESP/Samambaense ajuízou uma ação no Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD-DF) denunciando a possível irregularidade. Uma possível perda de pontos das equipes envolvidas acarretaria em uma mudança drástica na classificação do grupo B da divisão de acesso.
Atualmente, os problemas com técnicos são resolvidos pela lei 8.650/93. Por se tratar de uma lei federal, não existem citações sobre registro de treinadores na CBF, se limitando apenas sobre os direitos trabalhistas do profissional. A implantação da Lei Caio Júnior, inclusive, será implementada como forma atualização deste dispositivo. A inscrição no BID, portanto, servirá apenas para que os técnicos de futebol tenham os mesmos direitos de atletas, como, por exemplo, acesso ao seguro de vida da CBF.
O Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBDJ) não fala em punição com perda pontos por escalação irregular de treinadores. O artigo 214 cita ser passível de punição com perda de três pontos por jogo disputado e multa de R$ 100,00 a R$ 100 mil a agremiação que “incluir na equipe ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente”.
Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ressaltou o fato de o artigo não incluir treinadores. “O artigo 214 do CBJD trata da escalação irregular apenas de atletas. Quando há escalação irregular por parte de técnicos e demais integrantes de comissão técnica, há infração ao regulamento que tem previsão de multa como pena”, explicou a entidade máxima do futebol brasileiro. As infrações relacionadas a treinadores são punidas apenas com multa, ainda segundo a CBF.
O regulamento da Segunda Divisão, elaborado pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), também fala do assunto. O artigo 6º diz que “no caso específico do treinador, o profissional deverá ter “Registro de Treinador Profissional de Futebol” e portar a “Carteira de Treinador Profissional de Futebol”. O documento cita ainda ser “dever do clube registrar o técnico no BID da CBF”, porém, não fala de punição caso isso não seja feito.
Com o intuito de equiparar direitos de treinadores e jogadores de futebol, o projeto de Lei n.º 7.560/2014, conhecido como Lei Caio Junior, em homenagem ao técnico morto no acidente aéreo envolvendo a equipe da Chapecoense em 2016, solicita que os contratos dos treinadores, auxiliares e preparador de goleiros sejam registrados na CBF – o que permitiria que a família de Caio Júnior tivesse direito ao seguro de vida que os atletas as vítimas da tragédia receberam, o que não foi possível com a atual legislatura em vigor. Outros direitos como os responsáveis por quebras de vínculo arcarem com os custos de rescisão também seriam assegurados
De autoria do deputado José Rocha (PR/BA), a emenda já tem a aprovação das comissões de esportes e do trabalho e está parada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O relator da matéria, deputado Delegado Edson Moreira (PR-MG), apresentou seu parecer à CCJ em 18 de julho. Desde então, o projeto de lei está aguardando apreciação conclusiva da comissão, conforme determina o artigo 24 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Depois disso, ainda será realizada uma votação no plenário da Casa.
Em reuniões dos Conselhos Técnicos feitas em fevereiro, os clubes participantes do Campeonato Brasileiro aprovaram o registro dos contratos dos técnicos, o que passou a ser obrigatória para participar da competição. Porém, não existe acordo semelhante para outras competições, como as disputadas em nível regional. Ou seja, para a Segundinha, não é preciso o nome do treinador estar inserido no BID da CBF, necessitando apenas dos registros para exercício da profissão.
O fã brasiliense de basquete terá um novo espaço para torcer no Distrito Federal. Neste sábado (08/09), o Cerrado Basquete fará a inauguração de sua nova casa, a Arena Cerrado. O local foi reformado com recursos próprios do time verde. Para comemorar a estreia do novo lar, o time promoverá uma série de atrações no ginásio, localizado na Associação dos Empregados da Eletronorte (Aseel), no Setor de Clubes Sul.
A partir das 14h30, terá início um festival de basquete com quatro equipes mistas disputando partidas de 20 minutos corridos. Qualquer interessado pode integrar os times, se inscrevendo gratuitamente na Arena Cerrado. Às 17h, está prevista a cerimônia oficial de inauguração do espaço, com a presença de autoridades e de um grande atleta do basquete local, que será homenageado pelo Cerrado.
“Fizemos tudo para termos nossa casa, nosso espaço oficial, o primeiro de um clube na capital federal e todo custeado por nós. Aqui faremos nossas partidas e temos uma grande expectativa para as atividades de formação e profissionais”, destacou Dimitri Rodrigues, presidente do Cerrado Basquete.
Após o evento de abertura da Arena Cerrado, será realizado um torneio de arremessos. Os torcedores que comparecerem na inauguração do novo ginásio verde também poderão participar de um Happy Hour e concorrer a sorteios de vários brindes. Mesmo com a nova casa, o time ainda terá atividades no ginásio da Faculdade Iesplan, localizada na 908 Sul, e local onde o clube costuma mandar seus jogos.
Por Craques do Candangão
Eduardo Monteiro Oliveira Lopes, 26 anos, nascido em Brasília, e um dos principais laterais-direitos da capital, começou a caminhar no futebol nas quadras. Aos 6 anos, Dudu ingressou na escolinha do Gênesis, no CAVE, onde ficou até os 12 anos de idade. Após isso, foi para a Escola de Futebol do Guaraense, tradicional celeiro local, que já revelou muitos jogadores e que hoje estão em grandes equipes do futebol nacional.
“Fiz minha base toda lá. Sou bastante grato pelos ensinamentos do Sr. Morales e do Beto, que eram meus treinadores, contou. Após obter destaque na equipe de base, o atleta atuou nos juniores do CFZ, onde participou de um torneio em Barcelona, na Espanha. Inclusive, foi fora do Brasil que o lateral-direito com passagem em diversos clubes do Distrito Federal enfrentou um dos maiores desafios na carreira.
Em 2011, Dudu Lopes se destacou na Copa São Paulo de Futebol Jr atuando pelo Santa Maria. Com os bons jogos, surgiu o interesse do Slask Wroclaw, da Polônia. O jogador garante que teve uma experiência bem positiva no país europeu. “Apesar de um início complicado devido ao frio intenso e a língua complicada, consegui me ambientar rapidamente no país, que é incrível por sinal. Foram bons momentos espero um dia reviver novamente”, afirmou. Porém, a passagem foi curta. Sem acordo para permanecer, o atleta ficou apenas uma temporada no clube polonês.
De volta ao Brasil, Dudu Lopes teve rápidas passagens por Sobradinho e Brasiliense. Em 2013, o lateral-direito chegou ao Ceilândia, o então atual campeão candango, para manter os bons resultados do alvinegro dentro das competições que viriam a ser disputadas. Porém, a melhor campanha do jogador atuando pelo Ceilândia veio apenas em 2016, quando o Gato Preto foi vice-campeão candango, perdendo o título para o Luziânia, e jogou a Série D do Campeonato Brasileiro, onde por pouco a equipe não conseguiu o acesso.
Dudu atuou em todos os campeonatos regionais pelo Ceilândia de 2013 para cá. No meio do percurso, o jogador atuou em algumas equipes goianas por empréstimo enquanto o alvinegro não tinha calendário. Em um deles, no Trindade-GO, o jogador contribuiu no acesso para a primeira divisão do Campeonato Goiano.
Na atual temporada, o Ceilândia foi o campeão da primeira fase do Candangão, porém, caiu para o Sobradinho na semifinal. Dudu Lopes teve um bom desempenho no ano e cita os objetivos não alcançados nessa temporada. “Esse ano foi bem complicado, tínhamos metas altas, como passar de fase nas competições nacionais e chegar na final do Candangão. Infelizmente por detalhes ficamos pelo caminho na Copa Verde, Copa do Brasil e caímos na semi para o campeão Sobradinho. Restou a Série D, onde nosso desempenho deixou a desejar e consequentemente não conseguimos avançar para o mata-mata”, lamentou.
Para 2019, o atleta revela ter algumas sondagens de outras equipes. “Fui procurado por clubes do DF e de fora. Creio que mais para a frente devemos ter alguma novidade boa” finalizou o atleta, que não deve se apresentar ao Ceilândia para a disputa do próximo Campeonato Candango. Aos 26 anos, o atleta vislumbra novos desafios para o futuro. “Almejo crescer no cenário nacional, fazer bons campeonatos, despertar interesse de clubes com visibilidade e assim continuar em busca de conquistar coisas grandes sempre” concluiu.
Cria do futebol de Brasília, com passagens pela Europa e um currículo extenso pelo Ceilândia, Dudu Lopes busca novos objetivos para atuar novamente em alto nível fora do Distrito Federal. Objetivo esse que é comum no esporte, onde todos sempre buscam os grandes centros para atrair olhares maiores. O dono da camisa número 2 do Gato Preto por anos pode ser considerado um ídolo do clube pelo tempo que ficou e por tudo que viveu em um dos maiores clubes do futebol local.
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O jornalista Mateus Teófilo comenta suas expectatívas sobre a temporada do Universo/Brasília no NBB Foto: Reprodução da Internet |
Por Mateus Teófilo*
E, antes tarde do que nunca, a temporada 2018/2019 do Universo/Brasília teve início oficialmente. Com o elenco já fechado, devidamente apresentado e já na rotina de treinos, o time agora espera o início do Novo Basquete Brasil (NBB), que começa na segunda semana de outubro. No dia 15, a equipe enfrenta, logo em sua estreia, um velho conhecido: o Flamengo. Antigamente, na primeira passagem da Universidade Salgado de Oliveira (dona da franquia) por Brasília, esse duelo era sinal certo de fortes emoções e, principalmente, de muito equilíbrio. No entanto, a temporada que se aproxima tem tudo pra ser bastante atípica para a torcida do DF, e por uma série de fatores.
A primeira, e a meu ver a principal delas, é o tempo de preparação que a equipe terá até a estreia no campeonato. Com o time sendo apresentado de forma tardia, os treinos só tiveram início no último sábado (01/09). Enquanto isso, a grande maioria dos adversários — se não todos eles — já estão inclusive jogando campeonatos de pré-temporada. Isso, sem dúvida alguma, é um atraso para o Universo, principalmente no que tange ao entrosamento dos jogadores.
No ano passado, a franquia do Universo Basquete estava no Vitória-BA. Ao confirmar a volta para a capital federal, trouxe apenas o ala Arthur. Ou seja, não há uma base para servir de “ponto de partida”. Somando ao pouco tempo de preparação que a equipe terá, o resultado é um baita desafio para o técnico André Germano, estreante no NBB.
Apesar de ter no elenco alguns nomes de peso, como Arthur, Nezinho e Ricky Sánchez, ainda sinto que não há um jogador para ser “O CARA”, aquele que chama a responsabilidade quando o time precisa, que tem o dom de resolver. Desses que acabei de citar, os dois primeiros já passaram há muito do auge. Já Ricky Sánchez, por atuar de pivô, acaba ficando “engessado” dentro do garrafão, o que facilita uma dobra de marcação em cima dele. Com todo o respeito aos pivôs, mas não gosto da ideia de ter um deles como “carregador de piano”.
Ainda falta pouco mais de um mês para o início do NBB. De lá até o final do campeonato, muita coisa pode acontecer. É muito difícil tentar prever, mesmo que por puro palpite, por quais posições o Universo vai brigar nessa próxima temporada. Mas uma coisa eu digo com convicção: a torcida de Brasília, que está acostumada com um time que luta sempre pelas primeiras posições, vai precisar se readaptar. Não acho que vá ser rebaixado, acho que o atual elenco está acima disso. Mas acredito que beliscar uma vaga nos playoffs é o máximo que conseguiremos.
*Os artigos publicados nessa coluna são de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões neles emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.
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Campeão da Liga das Américas, o americano Zach Graham desembarca na capital para disputar o NBB Foto: Reprodução/Instagram |