18.5 C
Brasília
sábado, 3 de maio de 2025
Início Site Página 599

Dos antigos aos atuais: veja a evolução dos escudos dos times do Candangão

0
Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

Escudos históricos, recheados de conquista e com modificações. Ao longo do tempo, os times do Distrito Federal se acostumaram a fazer algumas mudanças em seus maiores símbolos. Seja para atualizar as características ou para modificar por completo seus designs, algumas sutis e outras alterações drásticas deram outra cara para a identidade visual das agremiações.

Dos doze clubes do Candangão, apenas um manteve o design do seu escudo intacto, enquanto outros fizeram apenas pequenas alterações, como na fonte utilizada para os elementos textuais. A maioria realizou grandes mudanças no decorrer de suas histórias, com modificação de cores, formatos e siglas até chegarem nos formatos que são utilizados atualmente.

Bolamense
Fundado em 2009, o Bolamense praticamente não modificou seu escudo em seus nove anos de história no futebol candango. Apesar disso, o clube afro-brasileiro tem como destaque em seu visual a excentricidade adotada e que lhe gerou certa relevância nacional, já que diversos veículos de mídia do país deram destaque aos detalhes exóticos do clube.

Brasiliense
Em 18 anos de história, o Jacaré se notabilizou por uma ascensão meteórica no futebol do Distrito Federal e em âmbito nacional. Nove títulos candangos, final de Copa do Brasil, conquista de Série B, com consequente participação na primeira divisão do futebol brasileiro. Entretanto, o clube também se acostumou a alterar seu escudo. As mudanças até o modelo atual foram várias.

Quando venceu a Segunda divisão do Campeonato Candango, por exemplo, a agremiação utilizada um modelo branco com a sigla B.F.C. e outros detalhes em verde. O mais parecido com o atual foi adotado na temporada seguinte. De lá para cá, diversas mudanças foram feitas até o formato que está estampado no uniforme amarelo.

Capital
De volta à elite do futebol candango, a Coruja tem seus escudo marcado por duas fases. A primeira, quando ainda era a Sociedade Esportiva Maringá, time de futebol amador, e a segunda, quando se tornou o Capital Clube de Futebol. Com a alteração de nome, também veio uma mudança brusca no emblema, que teve ainda outra alteração após dois anos de fundação do clube.
Ceilândia
O Gato Preto do Distrito Federal não é marcado por fazer grandes alterações em sua simbologia e precisou apenas de uma modificação no seu escudo para chegar ao formato que está na camisa alvinegra até os dias atuais. Primeiro, a equipe utilizava apenas a tradicional caixa d’água com a grafia do time ao redor. No atual, foram inseridas apenas duas faixas pretas que deram o formato.
 
Formosa
Poucas alterações marcam a evolução da simbologia do Tsunami do Cerrado. O time alviverde ostenta o mesmo formato de escudo desde sua fundação de em 1978. As principais mudanças ocorreram na inserção de “paisagens” dentro da marca. A mudança da composição “futebol clube” para “esporte clube” é outro ponto visível.

Gama
Com 43 anos de história no futebol do Distrito Federal, o alviverde candango teve apenas três símbolos estampados em sua gloriosa camisa, que já conquistou 11 títulos do principal torneio local, sendo o maior detentor de taças, e uma Série B de Campeonato Brasileiro, que completa 20 anos em 20 de dezembro.

O primeiro item da simbologia gamense foi uma homenagem ao brasão do Distrito Federal. Em 1975, o Periquito utilizava o mesmo formato do emblema da capital, mas com  sigla S.E.G. em seu interior. A mudança para o formato utilizado até os dias atuais aconteceu em 1978, quando o arquiteto Alberto Farah criou um modelo que se diferenciasse de todos em Brasília.

Luziânia
O clube goiano foi o que teve as maiores modificações em sua logomarca. Ao longo da história, quatro modelos foram utilizados, com bruscas mudanças nas cores e formatos. Entre 1959 e 1995, por exemplo, o Azulino era alvinegro e tinha um símbolo que remetia ao do Santos. O atual foi adotado em 1995, quando o clube voltou a ter a alcunha ‘associação atlética’.
Paracatu
A evolução do escudo da Águia mineira acompanha as mudanças de sede que a agremiação teve ao longo dos seus 52 anos de história. Quando foi fundando com Unaí em 1966, o clube era alviverde e tinha um escudo no formato do utilizado pelo Santos. Enquanto esteve em Unaí, entre 2003 e 2008, a marca se assemelhava a um barco. O atual foi adotado em 2013 com a mudança para Paracatu.
Real
As modificações da simbologia do Leão do Planalto seguem a mesma lógica do Paracatu. Quando ainda se chamava Dom Pedro, o clube utilizou dois escudos diferentes entre 1996 e 2016. As cores também eram outras: o vermelho e branco. Em 2017, quando adotou a atual nomenclatura, o time realizou a alteração que culminou no formato atual.
Santa Maria
A Águia também teve algumas mudanças no seu símbolo durante seus 18 anos de história no futebol do Distrito Federal. O primeiro escudo, por exemplo, tinha como cores azul, branco e vermelho, em homenagem ao partido do então governador Joaquim Roriz, o Partido Progressista. As atuais cores foram adotadas em 2003, enquanto o formato foi incluso alguns anos depois.
Sobradinho
O atual campeão do Campeonato Candango teve quatro escudos em sua gloriosa história de 43 anos. O design redondo sempre foi parecido com o atual, com apenas as cores oscilando entre o alvinegro e a inserção de detalhes dourados. A maior mudança vigorou entre 1996 e 1997, quando o clube se chamou Botafogo Sobradinho e tinha um escudo no formato da matriz carioca.
Taguatinga
De volta às atividades de futebol profissional depois de 19 anos afastado, o Taguatinga Esporte Clube só teve dois escudos em todos os seus 54 anos de história. As mudanças, entretanto, não foram tão bruscas como em outras equipes. O princípio do escudo foi mantido, com apenas a águia, mascote da equipe, sendo inserido no modelo adotado após o retorno.

Reforço do Luziânia, Bruno Oliveira relembra carreira e anuncia aposentadoria após o Candangão

0
Antes de chegar ao Azulino, lateral vestiu a camisa da URT (MG)
Foto: Arquivo Pessoal/Bruno Oliveira
Por Danilo Queiroz
Para quem vê de fora, o futebol é um sonho que é trilhado por poucos. Sucesso, fama e dinheiro ficam no imaginário de quem busca se profissionalizar no esporte mais popular do planeta. Entretanto, as dificuldades enfrentadas pela maior parte dos atletas acabam, muitas vezes, minando a vontade de estar em campo. Com esse sentimento, o lateral Bruno Oliveira, recém-acertado com o Luziânia, decidiu se aposentar logo após a disputa do Campeonato Candango.
Aos 28 anos de idade e há 12 atuando profissionalmente, os percalços no caminho do jogador nascido na Ceilândia foram vários. Diversos problemas como atrasos salariais e a distância da família acabaram pesando na decisão de encerrar a carreira mesmo estando novo para a prática do esporte. A vontade de passar mais tempo ao lado do filho de 1 ano e quatro meses e da família também teve influência primordial na decisão do atleta de abandonar os gramados.
“Vou completar 29 anos em 2019 e estou novo, mas outra coisa que me motivou muito a tomar essa decisão foi o mercado do futebol, que está muito esquisito. Não depende mais só da sua qualidade para alçar voos maiores. Tenho alguns exemplos de situações que presenciei, de jogador de empresário… Acabou que fiquei um pouco calejado de ficar viajando e ficar longe da família. Meu último clube foi a URT. Recebi outras propostas, mas por opção resolvi não ir”, revelou.
Bruno lembra ainda as incontáveis vezes que precisou buscar a Justiça para cobrar os valores que deixou de receber. “Em todos os clubes que passei nos últimos cinco anos ficaram salários para trás. Ganhei todas as causas. Isso vai pesando, porque fica dez de um lado, dez de outro… Tive uma experiência na URT que os comentários era que a equipe pagava certinho, mas acabou ficando quase R$ 12 mil para trás. Isso é uma dor de cabeça. O básico do trabalhador é receber”, frisou.
A falta de compromisso das equipes fez com que Bruno precisasse recorrer a outra forma para ganhar dinheiro. “Depois que você é pai tem que tomar certas atitudes e não pode esperar as coisas caírem do céu. Devido a esse problema, pela primeira vez eu voltei a trabalhar e virei Uber. Se não correr atrás é dolorido. Recebi proposta para jogar a Segunda Divisão aqui em Brasília. Não aceitei por ter ficado sem receber antes. Estava um pouco desgostoso de bola”, alegou.
Além das questões familiares, um outro motivo nobre também pesou na decisão de Bruno. Quando parar, ele vai focar em um projeto social que participa junto com o meio-campo Maninho em Ceilândia. “Recebi o convite dessa lenda viva do esporte de Brasília e resolvi ajudá-lo. São mais de 240 crianças e eu adoro dar aulas. Quando você entra em um projeto assim passa a ver as histórias de quem está lá, cada anseio e desejo”, contou o lateral, que está prestes a se formar em Educação Física.
Apesar de estar encerrando a carreira com pouca idade, Bruno Oliveira enfatiza a palavra gratidão para definir tudo o que viveu e ganhou com o futebol. “Fui nascido e criado na Ceilândia. Sempre fui bem determinado a vencer na vida, tanto que de toda a galera que jogava comigo o único que se profissionalizou fui eu. Sou grato por ter conhecido outros estados, atuado com certos jogadores, conhecido outras culturas, isso foi o futebol que me proporcionou”, apontou.
Lateral usa a palavra gratidão para explicar os sonhos que viveu como jogador profissional
Foto: Arquivo Pessoal/Bruno Oliveira

Carreira e volta ao Luziânia

Distrito Federal, São Paulo, Alagoas, Minas Gerais, Pará, Acre, Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás e outros… não foram poucos os cantos do Brasil que Bruno Oliveira teve a oportunidade de conhecer como jogador profissional de futebol. Além das camisas representadas em território nacional, o lateral ainda teve a oportunidade de atuar em outros dois países. Em 2010, se aventurou em Portugal. Dois anos depois, se transferiu para o futebol mexicano.
As alegrias foram várias. Dentre as mais marcantes, o lateral frisa os acessos alcançados com as camisas de Primavera (SP), Rio Verde (GO), Bolamense e Formosa. Nos dois clubes do futebol do Distrito Federal, a vaga na elite veio acompanhada de título. Em 2013, Bruno levantou a taça da Segundinha vestindo a camisa do Tsunami. Quatro anos mais tarde, em 2017, o lateral repetiu a dose na equipe afro-brasileira.
Bruno Oliveira também conquistou troféus de copas estaduais representando as cores de União Rondonópolis (MT) e Vitória da Conquista (BA), onde foi ainda vice-campeão baiano. “Encerrando a carreira ano que vem, depois do Candangão pelo Luziânia, eu vou ser um cara feliz pelo o que vivi e pelos lugares onde passei. Eu poderia estar em uma situação financeira melhor, mas tem esse problema de ir para os clubes e não receber”, seguiu.
Outro clube que Bruno Oliveira leva com carinho é o CSA, que acabou de conseguir uma vaga para a primeira divisão depois de três acessos seguidos, saindo da Série D, em 2016, até alcançar um lugar na elite nacional para a próxima temporada. Em 2012, o lateral vestiu a camisa do Azulão. “No último fim de semana, o CSA subiu para a primeira divisão e eu tive o prazer de jogar lá quando eles ainda estavam na Série D. Esse tipo de coisa me faz pensar que valeu a pena”, destacou.
Bruno Oliveira vestiu a camisa do CSA, que chegou à Série A no último sábado
Foto: Arquivo Pessoal/Bruno Oliveira
Já a opção por voltar para o Luziânia para encerrar a carreira se deu pelo fato de já conhecer as boas práticas adotadas no clube. Para encerrar em alta, Bruno espera poder levantar a taça do Candangão em abril. “Os caras são muito corretos. O presidente Fábio Silva entrou em contato comigo e eu decidi vir para próximo de casa. Dá para eu ver meu filho todo dia. A minha expectativa é muito boa. Já conheço alguns atletas que acertaram lá”, continou.
O menino da Ceilândia saiu da cidade onde nasceu na tentativa de realizar seu sonho de bola. Agora, realizado, volta ao futebol do Distrito Federal para encerrar uma história de 12 anos como profissional, findada precocemente por um dos motivos mais nobres existentes: o desejo de ficar mais próximo da família, que terá mais quatro meses para ver Bruno Oliveira desfilar seu futebol nos gramados com a camisa do Azulino goiano e escrever as últimas linhas de sua história em campo.

Paracatu anuncia mais três contratações para o Campeonato Candango

0
Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte
Com a próximidade do Campeonato Candango, o Paracatu continua se movimentando no intuito de reforçar o elenco para a disputa da próxima temporada. Na última sexta-feira (30/11), a Águia mineira realizou o evento oficial de apresentação do técnico Joel Cornelli. Depois. a diretoria do clube confirmou a contratação de três novos atletas para o elenco.
O primeiro nome anunciado foi o zagueiro Pierre Veiga. Com 31 anos, o defensou já passou por clubes como Brasil de Pelotas, Avenida (RS), Atlético Tubarão, CSA, URT e Bagé, última camisa que defendeu antes de chegar ao Paracatu. Esta será a primeira passagem do jogador que foi revelado pelo Internacional no futebol do Distrito Federal
A segunda peça confirmada foi João Marcos. Com 26 anos, o atleta tem como característica a versatilidade, podendo atuar como lateral e volante. Durante a carreira, ele vestiu as camisas de Rio Preto (SP), Independente de Limeira (SP), Porto Ferreira (SP) e Fluminense de Joinville (SC). Além disso, o jogador acumula passagens pelo futebol português e sueco.
Para fechar, a Águia do Noroeste trouxe mais um lateral direito para compor o elenco comandado pelo técnico Joel Cornelli. Com 25 anos, Douglas Henrique já representou as cores de diversas agremiações do futebol candango: Santa Maria, Samambaia, CFZ, Bolamense e Brazlândia estão no currículo do jogador.
A estreia do Paracatu no Campeonato Candango de 2019 será no confronto diante do Luziânia, em 26 de janeiro, no estádio Serra do Lago. Já seu primeiro jogo como mandante no estádio Frei Norberto será na rodada seguinte diante do Gama. O clube mineiro irá se reapresentar para o início da pré-temporada em 10 de dezembro.

Brasília Vôlei vence primeira partida na Superliga diante do Balneário Camboriú

0
Foto: Divulgação/Brasília Vôlei

A noite de sexta-feira (30/11) foi de festa para as meninas do Brasília Vôlei na Superliga feminina de vôlei. Depois de amargar quatro derrotas nas partidas inaugurais do torneio nacional, o time brasiliense superou o Vôlei Balneário Camboriú no Ginásio do SESI de Taguatinga Norte. A vitória teve parciais de 25 x 17, 23 x 25, 27 x 25 e 25 x 22 e afastou a equipe da zona de rebaixamento.

Marcada pelo equilíbro, a partida tinha tom de alerta, já que ambas não haviam vencido na competição. O time do Distrito Federal contava com a tão esperada estrei de Mimi Sosa, atleta argentina que não estava com documentação regularizada. Para aliviar a tensão do lado brasiliense, vitória no primeiro set por 25 a 17.

O segundo set novamente voltou à agonia de não vencer. Com muito nervosismo, as meninas de Brasília perderam o set de 23 a 25. O terceiro foi um teste para cardíaco, 27 a 25 e a prova de que o equilíbrio ditava o ritmo da partida. A desatenção aliada a pressão fez Brasília errar bastante no quarto set e por pouco não viu a equipe de Santa Catarina empatar o jogo. Nos últimos instantes do set, o time candango se reergueu e conseguiu virar, 25 a 22. Final de jogo, 3 para as brasiliense e 1 para as catarinenses.

Agora o Brasília Vôlei terá dois jogos em sua casa, o Ginásio do SESI em Taguatinga. O primeiro contra a tradicional equipe do Pinheiros, em 4 de dezembro às 20h, partida adiantada da oitava rodada da Superliga feminina. Três dias, 7 de dezembro, as meninas do Distrito Federal recebem o São Cristóvão Saúde/São Caetano, lanterninha da competição. A partida também ocorrerá às 20h e contará pontos para a sexta rodada.

Taguatinga anuncia primeiros reforços e data de reapresentação do Candangão

0
Águia revelou a assinatura dos cinco primeiros reforços
Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte
De volta ao Campeonato Candango depois de 20 temporadas ausente, o Taguatinga Esporte Clube anunciou na noite desta sexta-feira (30/11) as primeiras grandes novidades do elenco. Montando a equipe em sigilo, a Águia, que já havia garantido a permanência do técnico Ricardo Antônio para a próxima temporada, revelou os primeiros nomes que chegam para o elenco.
Ao todo, cinco reforços foram confirmados pelo time azul e branco. O primeiro deles foi o goleiro Diogo, que defendeu o extinto Atlético Taguatinga em 2016 antes de fazer uma pausa na carreira para tratar de sua saúde. O arqueiro atuou em todas as partidas da primeira fase do campeonato, sendo fundamental para a permanência do clube na primeira divisão.
Além dele, o TEC também fechou a contratação do zagueiro Bruno Brito, que também teve uma passagem pelo Atlético Taguatinga na mesma temporada. Para o setor, a Águia renovou ainda o experiente zagueiro Índio, que vestiu a camisa da Águia durante a campanha do clube no retorno à primeira divisão do futebol local.
Para fechar, o Taguatinga também confirmou dois jovens meio-campistas que já tem histórico com o clube. Jean Felipe, que também fez parte do elenco vice-campeão da Segundinha e teve o contrato renovado para a próxima temporada, e Pedrinho Marques, que iniciou sua carreira no Atlético Taguatinga e jogou no Botafogo-DF em 2018.
Além das primeiras novidades do elenco, a Águia candanga anunciou a data para a retomada dos trabalhos visando o retorno ao Campeonato Candango em 2019. Todos os comandados do técnico Ricardo Antônio irão começar o treino em 26 de dezembro. Os trabalhos serão realizados no CT do clube, em Brazlândia.

FPF divulga detalhamento dos grupos de Ceilândia e Legião na Copa São Paulo

0
Ceilândia e Legião entram em campo logo no primeiro dia do torneio
Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte
Por Danilo Queiroz
A Federação Paulista de Futebol (FPF) continua divulgando os detalhes da 50ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Após relevar os grupos da competição, a entidade máxima do futebol paulista apresentou o detalhamento da tabela, com dias e horários de cada jogo. Com isso, Ceilândia e Legião, representantes do Distrito Federal no torneio, já sabem a ordem de seus confrontos na Copinha.
Atual campeão do Campeonato Candango de Juniores, o Ceilândia está alocado no grupo 1 ao lado de Ponte Preta, Andradina (SP) e Ceará. O confronto diante da Macaca será no dia de abertura do torneio, 03 de janeiro, às 16h. Já a partida contra os donos da casa (a cidade-sede do grupo será Andradina) foi marcado para 06 de janeiro, às 13h45. O encerramento da primeira fase frente aos cearenses será em 09 de janeiro, também às 13h45.
Vice-campeão do Candanguinho de 2018, o Legião está no grupo 5 junto de Atlético Goianiense, Osvaldo Cruz (SP) e Mirassol (SP). A estreia será em 03 de janeiro frente aos rubro-negro goiano às 16h. A segunda partida do time laranja será frente aos anfitriões (a cidade-sede da chave será Osvaldo Cruz), às 13h45 de 06 de janeiro. Já a conclusão da participação na fase de grupos será contra o Leão da Alta Araraquarense em 09 de janeiro, às 13h45.
Maior torneio de base do futebol brasileiro, a Copinha terá em 2019 a sua 50ª edição. Ao todo, serão 128 clubes distribuídos em 32 cidades sedes, sendo três na capital paulista e as demais espalhadas no restando do estado de São Paulo. Na primeira fase, os dois melhores times de cada grupo se classificam para a etapa seguinte. A sequência do torneio (seis fases) será disputada em sistema mata-mata até a grande final.
Jogos de Ceilândia e Legião na Copinha
Grupo 1 – Andradina (SP)
03/01 – 16h – Ceará x Ceilândia
06/01 – 13h45 – Andradina (SP) x Ceilândia
09/01 – 13h45 – Ceilândia x Ponte Preta
Grupo 5 – Osvaldo Cruz (SP)
03/01 – 16h – Atlético Goianiense x Legião
06/01 – 13h45 – Osvaldo Cruz x Legião
09/01 – 13h45 – Legião x Mirassol

LNB confirma Liga Ouro 2019 com menos equipes do que o esperado

0
Foto: Daniel Nery/Divulgação/LNB

Por Danilo Queiroz

Considerada a segunda divisão do basquete nacional, a Liga Ouro ficou com um número de participantes aquém do que o esperado. Para 2019, a Liga Nacional de Basquete (LNB) confirmou a participação de oito equipes em busca de uma vaga no Novo Basquete Brasil (NBB): Basquete Blumenau , Campo Mourão Basquete (PR), Cerrado Basquete (DF), Londrina Basketball (PR), Pato Basquete (PR), Rio Claro (SP), São Paulo e Unifacisa (PB) buscarão o acesso para a elite nacional.

Com isso, a Liga Ouro de 2019 terá representantes de quatro estados diferentes do país além do Distrito Federal (Paraná, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo) e estará presente em quatro das cinco Regiões do Brasil: Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Dos sete times participantes nesta temporada, somente o Pato Basquete, da cidade de Pato Branco (PR), nunca disputou a Liga Ouro. Apenas Cerrado Basquete e Unifacisa jogaram a última temporada.

Após a divulgação da primeira versão desta matéria, o São Paulo anunciou através de nota oficial que também assinou contrato com a LNB para a disputa da próxima temporada da Liga Ouro. O Tricolor Paulista possui títulos na modalidade, como o Campeonato Brasileiro feminino de 2002. Na retomada do projeto, o clube irá mandar suas partidas no ginásio do Morumbi. Com a vaga confirmada, os esforços serão concentrados na montagem do time.

Nas primeiras reuniões para a organização da próxima edição, doze agremiações haviam participado das conversas para jogarem a Liga Ouro em busca de um lugar no NBB. Camisas pesadas como Palmeiras, Santos e Macaé eram apontadas como alguns dos participantes do torneio. Entretanto, a necessidade de apresentar garantias financeiras de R$ 500 mil em patrocínios e pagar a inscrição de R$ 33 mil cerca de um mês depois afastaram muitos interessados.

Uma nova reunião com as equipes participantes foi agendada para 4 de dezembro em São Paulo, quando serão definidos os aspectos técnicos da competição, a tabela de jogos e a data de início, prevista para a segunda quinzena de fevereiro. Assim como em 2018, somente o campeão garante vaga na edição seguinte do NBB. Na última Liga Ouro, o Corinthians ficou com a vaga. Vice-campeão, o São José acabou sendo convidado e também está jogando a elite.

Na edição de 2018, o basquete de Brasília contou com duas equipes participando da competição. Além do Cerrado Basquete, que acabou armargando a lanterna do torneio, o Brasília Búfalos (que posteriormente deixaria de existir para a retomada do projeto da franquia do Universo) também disputou a Liga Ouro, sendo eliminado eliminado pelo Londrina na primeira etapa de play-offs. De volta ao torneio, a equipe verde já está adiantando seu planejamento.

Conheça o Brasília Selvagens, time do DF que acumula conquistas no Flag Football

0
Foto: Divulgação/Brasília Selvagens

Por Danilo Queiroz

Uma bola, duas fitas – ou flags – presas na cintura e o objetivo maior: o touchdown. Variação do futebol americano, o Flag Football está ocupando cada vez mais espaço no Distrito Federal. A categoria feminina, inclusive, é a de maior visibilidade no momento. Representando a capital federal em torneios nacionais do esporte, o Brasília Selvagens acumula bons resultados e busca mais visibilidade para disseminar ainda mais a modalidade em terras candangas.

Fundado em 2017, o Brasília Selvagens é o único time feminino do esporte em Brasília. Apesar do pouco tempo de criação, muitas meninas que compõe a equipe já praticam a modalidade há mais de quatro anos em uma outra agremiação da cidade. Explicando que o Flag Football não era visto como prioridade, elas explicam que decidiram criar uma equipe própria no estilo “girl power”. Quase dois anos depois, os resultados mostram que a aposta deu muito certo.

Jogando Flag há cerca de um ano, a Center e Wide-Receiver Jéssica Fernandes, de 25 anos, se aproximou do esporte da forma que acontece com a maioria das meninas que jogam: através de uma amiga. “Ela também joga pelo Selvagens. Tive o primeiro contato com o esporte em um acampamento. Me interessei bastante e fui chamada para fazer a seletiva do time. Eu nunca tinha visto ou ouvido falar da modalidade, mas foi amor à primeira vista”, explicou a atleta.

Maísa Alves fez parte da seleção brasileira da modalidade recentemente
Foto: Natasha Guimarães/Fotografia011

Há mais tempo no esporte (pouco mais de quatro anos), a Wide-Receiver e Center  Maísa Alves, de 24 anos, participou recentemente de seletivas para a seleção brasileira da modalidade. “Uma amiga me chamou para assistir um jogo dela. Chegando lá, o time dela venceu e ela fez vários pontos bonitos. Julguei isso como bonito pela reação da platéia e do pessoal do time e a sensação que eu tive foi ‘preciso jogar esse esporte!'”, lembrou.

Também parte do selecionado brasileiro de Flag Football, a Quarterback Karolyne Santos também já está há bastante tempo no esporte. Com cerca de cinco anos de prática, ela conheceu a modalidade atráves na Universidade de Brasília (UnB). “Uma das meninas que jogava era minha monitora. Vi que ela praticava o esporte e procurei conhecer um pouco mais. Curti a página do time que ela jogava e o técnico me convidou para começar a jogar”, contou.

Conquistas em meio às dificuldades

Mesmo com pouco tempo de fundação, o Brasília Selvagens já se posiciona como uma grande equipe no cenário nacional de Flag Football. Em 2017, as meninas alcançaram o segundo lugar no Circuito Nacional de Flag 5 x 5, organizado pela Confederação Brasileira de Futebol Americano (CBFA). Neste mês, a equipe alcançou o terceiro lugar no torneio da modalidade, disputado no mês de novembro em São Paulo.

Ambição também não falta para o time brasiliense. Na próxima temporada, a intenção é colocar as duas equipes de Flag Football (A e B) na Superfinal 2019, trazendo, consequentemente, o troféu nacional para Brasília. A abertura de uma escolinha da modalidade e a remuneração da comissão técnica também estão nos planos. Criar um programa de sócio-torcedor, gerando nova receita, é outra meta da equipe.

As conquistas e sonhos, porém, acabam contrastando com a dificuldade. A falta de patrocínio, muitas vezes, faz com que as contas não fechem. “Apesar disso, a gente se esforça ao máximo para difundir o esporte e fazer as coisas acontecerem. Nossas atletas pagam uma mensalidade simbólica e a temos algumas marcas que acreditam muito na gente e isso faz com que nós consigamos transpor essa adversidade”, ressaltou Gabriel Fernández, diretor de Marketing do time.

Outra barreira encontrada, segundo Fernández, é a falta de visibilidade e independência do esporte, principalmente por ele ser bastante associado ao Futebol Americano. “Por esse mesmo motivo, também sofremos com a falta de materiais específicos sobre a modalidade e das posições para estudar, já que a maioria dos conteúdos disponíveis são adaptações do Futebol Americano”, apontou, destacando a vontade de trazer os principais campeonatos de Flag para Brasília em 2019.

Em meio aos problemas, as ajudas recebidas são ressaltadas por Gabriel. “Nosso uniforme foi uma parceria com a Petrucci Uniformes. A Doce que Adoça e a Like a Pro Assessoria Esportiva nos ajudam mensalmente. Nossa modalidade não é tão cara, mas os custos de viagem as vezes ficam altos. Nesses períodos vendemos rifas ou pedimos dinheiro para amigos, conhecidos e até no sinal para conseguir custear as competições”, frisou.

Seletiva marcada para janeiro

No momento, a equipe está de férias até 20 de janeiro. Quando está em atividade, o Brasília Selvagens costuma treinar em locais públicos. Todo domingo às 9h, por exemplo, a equipe pratica na na Esplanada dos Ministérios. Já nas quartas-feiras, a equipe pode ser encontrada às 19h30 na Funarte. A próxima seletiva de jogadores está programada para 27 de janeiro. Não é preciso ter conhecimento prévio do esporte, já que os instrutores da equipe ensinam tudo.

O esporte

O Flag Football é uma variação do futebol americano que permite utilizar todas as estratégias do jogo sem que haja contato físico direto e nem a necessidade de equipamentos. Apesar de não ter o mesmo contato visto no futebol americano, o objetivo é o mesmo: fazer touchdown. O “gol” do Flag Football e do do futebol americano ocorre quando o jogador cruza alinha de fundo carregando ao bola, entrando na endzone (zona de pontuação) ou quando ele recebe a bola dentro desta área.

As regras básicas também são semelhantes, mas, em vez de derrubar o jogador com a bola ao chão, o defensor deve retirar uma fita (flag) para parar um down. Durante toda a pratica, os jogadores usam um cinto, onde as duas flags estão presas. Nas competições oficias são usadas flags pop-up. Outra diferença entre as modalidades é a quantidade pessoas em cada time, o Flag entra em campo com cinco jogadores na defesa e cinco no ataque, enquanto no futebol americano são 11 em cada um.

Noite de novidades: Real apresenta elenco, uniforme e nova casa

0
Real apresenta plantel que disputará o Campeonato Brasiliense de 2019
Foto: Igor Evangelista/Vinte3 Comunicação


Por João Marcelo
Uma noite de gala! Assim poderia ser descrita a apresentação do Real Futebol Clube. O clube, que tenta seu primeiro título candango, divulgou seus jogadores e comissão técnica em uma bela festa no seu centro de treinamento. Entre as novidades do evento, está a reformulação do estádio do extinto Defelê, na Vila Planalto. Os uniformes oficiais de jogo e a expectativa de título no campeonato brasiliense de 2019 também foram assuntos citados.
Em um grande evento para imprensa e convidados, o Leão mostrou que vem forte para a próxima temporada. Seu plantel, com 25 jogadores, mescla experiência, jovens e um treinador com muita gana de vencer. O meia Filipe Cirne promete ser o maestro da equipe e mostrou convicção de um ano bom para o clube auri-celeste. “Eu vim para o Real com muita expectativa. Faremos um bom ano e venho para ser campeão. O projeto está bem definido e isso me chamou a atenção”, disse.
Outro nome para a temporada é o atacante Nelisson. O centroavante chega ao time com fome de gol e a vivência de seis anos na Tailândia. “Estou muito feliz de voltar ao Brasil e ter passado todo esse tempo fora me deu mais experiência. É tudo diferente, futebol, cultura, então você aprende muito. Você tem que se adaptar e isso me fez crescer. Eu espero poder corresponder toda essa confiança que o Real vem me dando. Vou mostrar tudo que eu aprendi nesse Candangão 2019”, pontuou o camisa 9.
E para comandar o Real, Paulo Pereira. O novo treinador, vindo do Primavera-SP, diz se sentir honrado em dirigir a equipe. “É muito gratificante estar no Distrito Federal. Eu passei por diversos clubes, junto ao meu irmão, Silas. Nossa família vive futebol e quando recebi o convite do Real foi maravilhoso. A estrutura e o pensamento da equipe é uma união que dará certo. Espero ser campeão aqui também”, exclamou o novo comandante.

Tudo novo! 

O Real aproveitou a noite para apresentar seus novos uniformes, fabricados pela Petrucci. A primeira camisa será predominantemente azul claro com uma faixa dourada em seu peito. Mais simples, a segunda será totalmente branca e a terceira será dourada com detalhes em azul. Os “mantos” usados pelos paredões será um azul mais escuro com detalhes em dourado. As informações sobre vendas e preços será disponibilizada pelo site do clube em breve.
Esses são os uniformes que a equipe usará no Candangão 2019
Foto: Igor Evangelista/Vinte3 Comunicação
A casa também será nova. O presidente do clube, Luís Felipe Belmonte, anunciou que a equipe mandará seus jogos no estádio do Defelê, localizado na Vila Planalto. O local está em reforma e a previsão é que esteja pronto para uso em fevereiro, passando assim, a ser a casa do Leão. Belmonte também anunciou que está sendo feita a troca do gramado e a construção de novas instalações, envolvendo vestiários e cabines de transmissão adequadas para garantir bons trabalhos à imprensa local.
O mandatário do Real ainda informou que a equipe está em busca de mais quatro nomes para fechar o elenco. As posições, segundo o diretor-executivo Paulo Vítor, dependem da aprovação e necessidade  apontadas pelo treinador. O elenco atual que começará os treinamentos no CT do Leão do Planalto visando a estreia no torneio local em 27 de janeiro diante do Ceilândia no Estádio Abadião está composto por:
Goleiros
Léo Rodrigues, Henrique Marchesan e João.
Laterais direitos
Erick e Luan.
Laterias esquerdos
China e Kaká.
Zagueiros
Wesley, Hyago, Eduardo e Joeder.
Volantes
Robinho, Graxa, Belotti e Paulo Henrique.
Meias
Vinícius, Paulinho, Filipe Cirne, Victor Hugo e Raphinha.
Atacantes
Pedrinho, Serginho, Igor Balotelli, Rangel, Nelisson e Daniel Guerreiro.
Treinador
Paulo Pereira
COMISSÃO TÉCNICA
Gérson Ramos (auxiliar técnico), Pedro Hugo (preparador físico), Bruno Oliver (treinador de goleiros), Igor Romariz (fisioterapeuta), Marco Tatu (massoterapeuta), Coi, Jacozinho e Pedrinho (roupeiros).

STJD agenda acareação entre Paulo Henrique e Pedro Crema em caso de corrupção

1
Paulo Henrique e Pedro Crema foram julgados pelo Pleno do STJD nesta quinta
Foto: Daniela Lameira/STJD

Por Danilo Queiroz

O Tribunal Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) retomou nesta quinta-feira (29/11) o julgamento do diretor de futebol do Brasiliense Paulo Henrique Lorenzo e do fisioterapeuta Pedro Crema no caso de tentativa de suborno envolvendo o jogo Manaus e CSA pela Copa do Brasil. Após a discussão os auditores decidiram converter o processo para realizar acareação entre os denunciados.
Na última quarta-feira (21/11), o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva havia pedido vista após a auditora Arlete Mesquita votar por absolver o dirigente Paulo Henrique Lourenço por falta de provas de que ele tivesse sido o mandante do suborno árbitro Vanderlei Soares de Macêdo e manter a pena de 365 de suspensão aplicada a Pedro Crema, que supostamente teria tentado corromper o juiz do jogo a pedido do dirigente, aumentando ainda a multa de R$ 10 mil para R$ 20 mil.
Na retomada do processo na manhã de hoje, Mauro Marcelo justificou seu voto sobre o processo aos demais auditores na corte desportiva. “Li o inquérito e, apesar de ter no íntimo a convicção de que o Paulo foi o mandante, não encontrei provas que pudessem sustentar os indícios que foram apontados. Não fiquei com a dúvida e pela minha experiência sei como aconteceu, mas juridicamente fica impossível eu condená-lo. Volto atrás no meu voto e vou pela absolvição”, explicou.
“Se há uma dúvida razoável sobre a responsabilidade do diretor como mandante de fatos gravíssimos, podemos converter o julgamento em diligência. Buscamos o que de ato aconteceu. Tem alguma coisa muito estranha nessa história. Essa é minha sugestão”, apontou o presidente do Tribunal Pleno do STJD Paulo César Salomão Filho. Os auditores Otávio Noronha, Décio Neuhaus, Mauro Marcelo e Antônio Vanderler acompanharam a sugestão para realizar acareação entre os denunciados. 
Marcada para 13 de dezembro, às 12h, na sede do STJD, no Rio de Janeiro, a acareação é um procedimento cuja finalidade é a apuração da verdade, por meio do confronto entre partes, testemunhas ou outros participantes de processo judicial, que prestaram informações prévias divergentes. O procedimento permite a realização da acareação quando houver divergência nas declarações entre acusados, ofendidos e testemunhas. 

Relembre o caso

Em maio, Paulo Henrique Lorenzo e Pedro Crema foram denunciados por tentativa de suborno ao árbitro Vanderlei Soares de Macedo, que apitaria o jogo entre Manaus e CSA pela Copa do Brasil. Na denúncia, o juiz da partida alegou ter sido procurado por Crema e recebido proposta de R$ 20 mil para favorecer time amazonense. A possível investida para manipular a partida teria sido ordenada pelo então dirigente de futebol do clube amarelo.
Na primeira instância do julgamento, a 5ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça (STJD) decidiu punir Crema com 365 dias de suspensão e multa de R$ 10 mil. Já Lorenzo foi multado em R$ 20 mil e banido de qualquer atividade relacionada ao futebol. Em 25 de outubro, o Tribunal Pleno do órgão de justiça esportiva do país começou a julgar os recursos apresentados pelos dois envolvidos.
Foto: Daniela Lameira/STJD
Na primeira sessão de retomada do caso, o relator do processo, auditor Otávio Noronha, explicou que Crema atuou com a intenção de mediar a corrupção ao árbitro Vanderlei Soares de Macêdo e votou por manter a pena de um ano suspenso do esporte e o pagamento de multa aplicada inicialmente ao fisioterapeuta. O responsável por analisar o caso decidiu manter a mesma condenação para Paulo Henrique, ratificando o afastamento do futebol.
Os auditores Décio Neuhaus, Ronaldo Piacente, João Bosco e Mauro Marcelo acompanharam o relator. Em seguida, Arlete Mesquita pediu vista para analisar as provas dos autos e a sessão foi retomada somente em 21 de novembro, quando a auditora sugeriu aumentar a multa aplicada a Crema para R$ 20 mil e absolver Paulo Henrique. Com a divergência, o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva pediu novo adiamento para definir seu voto.