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sábado, 17 de maio de 2025
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Com gol de Juninho, Luziânia derrota Ceilandense e assume a terceira posição

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Arte: Danilo Queiroz e João Marcelo/Distrito do Esporte

Por João Marcelo

Abrindo a rodada do domingo (2) – partida no estádio Abadião às 10:30 -, Ceilandense e Luziânia estrearam de forma diferente no Candangão 2020. Enquanto a equipe rubro-negra foi derrotada por 1 a 0 pelo Capital, no estádio Bezerrão, o time goiano venceu o Paranoá, também por 1 a 0 em seus domínios, o estádio Serra do Lago, em Luziânia (GO). Mesmo com diferença de três pontos, a distância na colocação das duas equipes era de apenas uma posição, Luziânia em sexto e Ceilandense em sétimo.

O único gol da partida foi assinado por Juninho, volante do Luziânia, após rebote de Willian. A vitória, segunda no certame, deixou o clube goiano na terceira posição. Já o Ceilandense se manteve na sétima colocação. A terceira rodada reservará jogos durante a semana, mais precisamente  nas quartas e quintas-feiras. A primeira equipe a entrar em campo será o Luziânia, na quarta-feira (5) às 15:30 no estádio Serra do Lago contra a equipe do Taguatinga. No mesmo dia, mas às 20:00, o Ceilandense vai até o Bezerrão para enfrentar o time do Gama.

Primeiro tempo sem gols

Precisando vencer e tentando aproveitar o fator casa para se recuperar na competição, o Ceilandense começou tomando as investidas da partida. O recém-promovido à primeira divisão chegou algumas vezes com perigo no gol de Douglas Bispo. Porém, os ataques não se mostravam contundentes e o rubro-negro da maior cidade do Distrito Federal não conseguiu tirar o zero de seu placar durante os 45 minutos iniciais.

Já a azulina equipe do Luziânia, que começou a rodada com três pontos e ocupando a sexta colocação, soube controlar o jogo do meio para o apito do árbitro. Ao iniciar a partida, viu o Ceilandense ser mais incisivo, mas conseguindo se defender de forma precisa. No decorrer do tempo inicial, melhorou, chegou ao ataque por diversas vezes, mas também não conseguir ser eficaz e foi para o intervalo sem balançar as redes do adversário.

Gol único para definir a vitória

Com poucos mais de 10 minutos, Peppe chutou forte de longe, mas Douglas Bispo defendeu sem muitas dificuldades. Pouco tempo depois, enfim a rede balançou. Allanzinho cobrou falta, o goleiro Willian deu rebote em bola fácil e o volante Juninho empurrou para o fundo das redes fazendo o primeiro gol do Luziânia. O time goiano ainda teve duas chances de aumentar o placar, mas perdeu cara a cara no primeiro lance e no segundo, o time pediu marcação de pênalti, ignorado pelo árbitro da partida.

Atrás no placar, o Ceilandense partiu para o ataque, mas a disposição tática falhava constantemente. O Luziânia aproveitava os contra-ataques e chegava com perigo, dando a impressão que o segundo gol era questão de tempo. Mas nenhuma das duas equipes conseguiu finalizar com precisão nos gols dos seus adversários e a partida terminou com a vitória para a equipe visitante, 1 a 0 para o Luziânia, que chegou a sua segunda vitória, assumindo a terceira posição do certame.

CEILANDENSE
Willian; Estevão, Kaio (Felipe), Mateus, Lucas; Vagner (Benito), Henrique, Índio, Daniel; Peppe e Thalisson.
Técnico: Marquinhos Carioca

LUZIÂNIA
Douglas Bispo; João Pedro, Bruno Brito, Caio, Goduxo; Juninho, Rodrigo Menezes, Allanzinho, Anjinho (Cleitin), Kelvin (Vitinho); Klysman (Ferrugem).
Técnico: Sebastião Rocha

 

Time masculino do Brasília Vôlei vence mais uma na Superliga B

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

O torcedor do Brasília Vôlei só está tendo motivos para sorrir na temporada 2020. No fim de semana de estreia, as equipes masculinas e femininas conquistaram vitórias em rodada dupla da Superliga B. Na sexta-feira (31/1), as mulheres jogaram fora de casa e venceram mais uma. Neste sábado (1º/2), foi a vez dos homens voltarem à quadra do Ginásio do Sesi, em Taguatinga, e ganharem do São José por 3 sets a 0.

O placar final do jogo, porém, não fala muito sobre como foi o desenrolar do primeiro set. Afiadas no ataque, as duas equipes fizeram uma parcial bastante disputada e com direito a brigas ferrenhas por cada ponto desde o início. Apoiados pela torcida, o jogadores brasilienses conseguiram aumentar sua imposição no final e, depois de uma bola disputada, fecharam em 27 a 25.

A vitória na primeira parcial acabou fazendo muito bem para o Brasília Vôlei. Ainda vivo na partida, o São José ameaçou empatar a partida. Porém, acabou esbarrando em uma atuação bastante consistente da equipe candanga que, com o andar do set, acabou conseguindo abrir uma vantagem confortável no placar. No fim, depois de receber saque, os brasilienses venceram por 25 a 20.

A boa diferença no placar geral fez com que a franquia da capital federal conseguisse impor seu jogo com ainda mais tranquilidade no último set. Com o central Bruno Rubbo fazendo a diferença, o Brasília Vôlei jogou de forma bastante ofensiva e teve ótimos momentos no sistema defensivo. Assim, os atletas candangos venceram a última parcial por 25 a 14 e fecharam o jogo em 3 sets a 0.

Em busca de manter os 100% de aproveitamento na Superliga B, o Brasília Vôlei se prepara para fazer uma sequência de jogos fora de casa. No próximo sábado (8/2), o time do Distrito Federal vai até Minas Gerais para enfrentar o Uberlândia, às 17h. Em 15 de fevereiro, o desafio será em Goiás contra o Anápolis, também às 17h. Na 5ª rodada, o confronto será novamente em solo mineiro contra o Lavras, às 20h.

Tudo Azul no Bezerrão: atacante marca dois e Capital vence o Paranoá

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Foto: Divulgação/Capital

Por Danilo Queiroz

O clima está totalmente azul para o Capital no Campeonato Candango de 2020. Após vencer o Ceilandense na primeira rodada no Estádio Bezerrão, a Coruja voltou ao gramado da arena gamense na tarde deste sábado (1º/2) para medir forças com o Paranoá em jogo válido pela segunda rodada do torneio local. Contando com dois gols do atacante Azul, o time do técnico Vitor Santana superou a Cobra Sucuri por 4 a 1 e segue com 100% de aproveitamento na competição.

Em campo, o Capital dominou boa parte das ações do primeiro tempo e contou com tarde inspirada do seu camisa 11 para abrir dois gols de vantagem. Porém, nos acréscimos, Gabriel Neves fez um golaço para colocar o Paranoá de volta na partida. A expectativa de retomada da Cobra Sucuri acabou sendo travada por um segundo tempo mais truncado. Aproveitando as chances que teve, a Coruja marcou mais dois para garantir a vitória e uma colocação nas cabeças da tabela do Candangão 2020.

Tudo azul no primeiro tempo

Melhor tecnicamente, o Capital iniciou em cima. Com dois minutos, Hyago ganhou bola na área e criou a primeira chance. Após bobeada da zaga do Paranoá, Weverton recuperou a bola e arriscou de longe, forçando Michel a espalmar para o lado. Com a pressão, a Coruja abriu o placar aos 11, quando Azul invadiu a área e bateu no contrapé do arqueiro rival: 1 a 0. Acuada, a Cobra Sucuri mal chegou ao campo de ataque, se aventurando apenas após os primeiros 20 minutos.

O goleiro Cleysson só fez a primeira defesa em chute fraco aos 24. Dois minutos depois, Reis bateu falta e o arqueiro do Capital pegou novamente com tranquilidade. O calor, porém, acabou diminuindo o ímpeto das equipes. Mas, aos 35, Azul colocou fogo novamente no jogo. Ele recebeu pela ponta esquerda, limpou para o meio e bateu com força para aumentar a vantagem da Coruja. Aos 47, o Paranoá diminuiu com um belo gol de Neves. O camisa 5 recebeu na intermediária e acertou um chutaço na rede.

Paranoá tenta, mas vê Vitão matar o jogo

Com o sol dando uma trégua, o Paranoá tentou se lançar ao ataque e passou a ter mais posse de bola. Porém, o jogo passou a ficar truncado, o que impediu a criação de grandes oportunidades de gol nos primeiros 15 minutos. Aos 18, o Capital respondeu com Willian tentando aproveitar corta-luz, mas chutando fraco nas mãos de Michel. Aos 20, a Coruja não desperdiçou: Weverton avançou pela direita e cruzou na medida para o atacante Vitão marcar de carrinho e ampliar a vantagem azul.

Em jogada exatamente igual, mas pelo lado esquerdo, Vitão finalizou para às redes. Porém, o lance foi anulado por impedimento. A sequência foi um balde de água fria no Paranoá, que passou a ter mais dificuldades de atacar. Com a vantagem, o Capital passou a controlar todas as ações apostando na posse de bola. Aos 36, Américo ainda teve a chance de aumentar, mas acabou tirando demais do gol e jogou para fora. O jogador, porém, aproveitou chance de pênalti para marcar o quarto e fechar o placar.

O que vem por aí no Candangão

Após a participação na segunda rodada, os dois clubes já voltam às atenções para a sequência do Campeonato Candango. Na quarta-feira (5/2), o Paranoá viajará até Minas Gerais em busca dos primeiros pontos no torneio local. Às 15h30, a Cobra Sucuri joga contra o Unaí, no Estádio Urbano Adjuto. No dia seguinte, será a vez do Capital buscar manter o 100% de aproveitamento na competição. O adversário será o Formosa, novamente no Estádio Bezerrão, às 20h.

Paranoá 1
Michel; Vitinho, Kemerson, Gabriel Neves, Alan, Helinho (Gutenberg), Junio Cesar, Dogão, Reis, Giovanni (Jackson), Fábio Guedes (Guilherme)
Técnico: Vandinho Silva

Capital 4
Cleysson; Weverton, Hyago (Medeiros), Marquinhos e Romarinho; Lucas Garcia, Fernandinho e Paulinho Mossoró (Matheus Rogério); Azul (Américo), Willian e Vitão
Técnico: Vitor Santana

Em jogo com poucas emoções, Real Brasília vence Ceilândia e mantém liderança provisória

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Arte: Danilo Queiroz e João Marcelo/Distrito do Esporte

Por João Marcelo

Enquanto um goleou na estreia – 4 a 0 sobre o Formosa -, o outro foi derrotado pelo “novo velho” time do Candangão, Unaí. Atuando em casa, após imbróglios sobre a liberação do Abadião, o Ceilândia recebera Real Brasília, líder da competição. Os problemas existentes no Gato Preto extrapolam o campo, como divulgado neste sábado à tarde (1º) por este portal. Além disso, o revés sofrido, 2 a 0 para a equipe mineira de Unaí, piorou a situação do alvinegro. Em contrapartida, o Leão do Planalto celebrava a liderança e seu novo estádio, o Defelê.

Com portões fechados, devido a punição sofrida por conta de bombas na arquibancada na partida de estreia do Ceilândia, o Gato Preto conheceu sua segunda derrota na competição. Com gols de Pedrão e Felipe (contra), o Real Brasília chegou aos seis pontos e continua na liderança provisória do Candangão. Durante a semana, o Real Brasília volta à campo contra o Sobradinho na quarta-feira (5) às 15:30 no estádio Serra do Lago. Já o Ceilândia só joga domingo (9) – a partida da terceira rodada contra o Brasiliense foi adiada – contra o Gama.

Gol rápido e primeiro tempo sonolento

O jogo mal começou e a rede foi balançada. Aos três minutos, Davi Ceará cobrou escanteio e o zagueiro Pedrão se antecipou ao goleiro Leandro e cabeceou para o fundo das redes. Seis minutos depois, Davi limpou a zaga e tocou para trás, procurando Fernando Santos. O atacante resvalou na bola e perdeu grande chance de aumentar o placar. Pouco depois dos dez minutos, novamente em bola aérea na zaga do Ceilândia, o Real chegou com perigo e no rebote, Geovane chutou por cima do gol.

Com 27 minutos, Geovane teve nova chance quando a bola sobrou na entrada da área. O meia, livre, chutou rasteiro no lado direito do arqueiro ceilandense. O Ceilândia tentou chegar ao ataque somente nos 15 minutos finais quando o lateral Matheus cortou para o meio e chutou forte com a perna direita, mas a bola foi muito longe do gol. Após o patético lance, a partida ficou truncada e não apresentou fortes emoções. Com isso, o árbitro Marcello Rudá deu três minutos de acréscimo antes de apitar o fim do primeiro tempo.

Segundo tempo igual ao primeiro, gol rápido e sonolência

Assim como no primeiro tempo, a etapa final já começou com gol e novamente do Real Brasília. Wisman tentou cruzar na área, a bola desviou no zagueiro Felipe do Gato Preto e encobriu o goleiro Leandro. Aos 18 minutos, foi a vez do Ceilândia chegar com perigo. Bola alçada na área e dois jogadores do Ceilândia desviaram na bola, mas Léo Rodrigues, atento, consegue fazer boa defesa. A equipe do Gato Preto finalizou aos 31, mas mais uma vez, sem muito perigo para Léo Rodrigues.

Com 36 minutos no cronômetro, Davi chuta rasteiro e forte, mas Leandro conseguiu defender e ver sua defesa despachar a bola para a lateral. Nos minutos finais, o Real Brasília tentava o terceiro gol, enquanto o Ceilândia diminuir o placar, mas nenhuma das equipes conseguiu êxito nas finalizações. O Leão do Planalto vence pela segunda vez consecutiva, enquanto o Ceilândia divide, provisoriamente, a lanterna com o Formosa, sem nenhum ponto conquistado no Candangão 2020.

REAL BRASÍLIA 2
Léo Rodrigues; Dedê, Sandro, Pedrão, Léo Campos; Robinho, Geovane, Davi Ceará; Davi, Gilvan (Júnior Chicão) e Fernando Santos (Wisman).
Técnico: Antônio Carlos Buião

CEILÂNDIA 0
Leandro; Bahia, Jhonatan, Felipe, Mateus; Jordan (Halyver), Marcone, Evandro (Vinicius), Bocão; Gabriel e Michael Galieta.
Técnico: Marcelo Conte

 

Atual gestor do Ceilândia acumula polêmicas pelo Brasil a fora

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Foto: Divulgação/Ceilândia

Por Bruno H. de Moura*

matéria atualizada às 18:50 de 02/02/2020

O Ceilândia Esporte Clube estava a um passo de não disputar o Campeonato Candango de 2020. Atolado em dívidas trabalhistas e com problemas de ordem financeira, o conselho deliberativo do time concedeu à direção do clube a decisão de entrar em campo no torneio local, ou não.

O desejo do presidente da agremiação, Ari de Almeida, era tirar o ano de 2020 apenas para a solução das dívidas que beiram à casa do R$ 1 milhão, conforme o mandatário do Gato Preto disse em entrevista ao Podcast do Distrito do Esporte. Mas a pressão dentro do alvinegro e a importância do torneio fizeram, aos 44 do segundo tempo, o Ceilândia fechar uma parceria com um grupo de investidores que gere o Grêmio Barueri, time paulista.

A parceria foi fechada com o empresário Henrique Barbosa. Ou seria, Rique Barbosa? Ou Henrique Sorocaba?

Figura controversa no futebol interiorano

Henrique Barbosa procurou o Ceilândia e propôs termos favoráveis ao time da maior cidade do Distrito Federal. A responsabilidade de montar e pagar as categorias profissional e sub-20 ficariam a cargo do grupo empresarial paulista, enquanto a relação com a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) e com os demais clubes seria da atual diretoria do time.

Tudo muito bom, tudo muito certo. O mandatário prometeu construir um elenco, trazer jogadores, comissão técnica, profissionais de dentro e fora de campo. Até mesmo um hipnólogo foi contratado. Todo o gasto seria de Henrique e de sua empresa de gestão esportiva. A contrapartida? Visibilidade e ganho com venda de jogadores para times mais estruturados.

Mas a experiência no Ceilândia não é inédita na carreira de Henrique Barbosa. O empresário deixou um rastro nada agradável por vários times, especialmente antes de 2017, além de acumular processos trabalhistas.

Ida ao Lemense não durou 2 meses

Em 2012, um grupo de gestão esportiva abordou a então diretoria do Lemense, time que disputava a Segunda Divisão do futebol paulista, equivalente a quarta divisão local, prometendo gerir todo o futebol da agremiação e arcar com as despesas do clube.

Porém, menos de dois meses após assumir o futebol, contratar jogadores e levar técnico, Henrique e a presidência do clube encerraram a parceria. Em quatro jogos, foram três derrotas e apenas uma vitória. No ano seguinte, o time, desestruturado, se licenciou do futebol paulista.

De São Paulo a Rondônia

No ano seguinte, foi a vez do empresário viajar o país. Saiu de SP e foi parar no Vilhena, de Rondônia. Por lá, a alcunha não era mais Barbosa, mas sim Sorocaba. O tempo de estadia? Os mesmos dois meses.

Porém, em terras nortistas, o dirigente chegou causando muito mais. Com promessas de acabar com a crise financeira da equipe, anunciou até mesmo negociações com Túlio Maravilha, que buscava marcar seu milésimo gol. Na época, o jogador ídolo do Botafogo negou qualquer contato com Henrique, dizendo que sequer o conhecia, ou com outro representante do Vilhena.

De Rondônia ao Mato-Grosso do Sul

No mesmo ano, mas dessa vez no segundo semestre, Henrique Barbosa foi para o Centro do país. Anunciado como treinador do União Inter Flórida, o profissional, dessa vez, pegou a prancheta e boné de treinador de campo do time sul-mato-grossense, que disputava a segunda divisão local. A campanha durou três jogos, duas derrotas e um empate.

Na época, o profissional, em entrevista a um portal local, afirmou que “infelizmente o que a diretoria do clube havia nos prometido na pré-temporada não foi concretizado. A captação de recursos foi baixa e não conseguimos montar o elenco ideal. Eu também senti uma certa resistência por parte dos dirigentes que me queriam apenas como parceiro, e não como treinador. Havia muita vaidade por parte de alguns atletas da casa. A diretoria nunca apoiou a ideia de eu ser (sic) o treinador. Principalmente o Jânio [Miguel, presidente], que sempre quis o cargo para ele”, disse.

O presidente do time rebateu e acusou Henrique de abandonar a equipe. “O que ele disse não condiz com a realidade, primeiramente porque cumprimos com todas as exigências que ele nos fez em relação aos alojamentos, alimentação dos jogadores e locais para treino. Quando viu que o trabalho não estava rendendo, ele simplesmente viajou para São Paulo sem dar satisfações. Dias depois descobrimos que ele não voltaria mais para dar continuidade ao trabalho. Nós fizemos um contrato e honramos com nossa parte. Ele não. Por isso, vamos acioná-lo judicialmente”, explicou o mandatário.

Ano novo, historia antiga

Em 2014, Henrique assumiu o Conilon-ES. A história parecia se repetir. No fim de 2013, o clube já anunciava que não participaria do Capixabão por problemas financeiros. Eis que aparece Henrique e a esperança ao torcedor do time do Espírito Santo retorna.

Como num início de namoro, tudo começou muito bem. O primeiro nome anunciado foi de Adãozinho, ex-atacante de São Raimundo e Palmeiras, como treinador da equipe, e até mesmo de Adriano Gabiru, que sagrou-se campeão mundial pelo Internacional em 2006.

Mas o projeto de sucesso não aguentou um jogo sequer. Após derrota na estreia, Adãozinho pediu para sair por problemas com a diretoria, especialmente com Henrique, chamado de Rique Barbosa no time.

Em entrevista ao Globo Esporte do ES na época, Adãozinho afirmou que Rique, ou Henrique, ou Sorocaba, tentava interferir no trabalho e não dava condições dignas para execução do futebol do time. “Ele me chamou para ser treinador, não para ser boneco. Cheguei lá e querem interferir muito no trabalho, tanto o Rique quanto o Marcelo, e futebol profissional não se trabalha dessa forma. (…) Os atletas concentram num posto, de calça jeans e camiseta, não podem falar com ninguém e ficar reservado, isso não existe. Nem na Seleção Brasileira existe isso”, afirmou na época.

Porém, os problemas não foram apenas com a saída de Adãozinho. A Justiça Desportiva Local puniu o time por escalar jogadores irregulares na rodada de abertura. O erro custou nove pontos no Estadual e a queda drástica para a lanterna da competição. O time não resistiu aos baques e três meses depois, com desempenho pífio, abandonou o torneio. Henrique, ou Rique, já havia saído do time. Três meses depois, já sem o gestor, que havia mais uma vez saído do cargo e abandonado o barco, a equipe pediu para sair do torneio faltando sete rodadas para o fim.

2015, Espírito Santo, São Mateus, de vice-líder, à lanterna

No ano seguinte, Rique Barbosa – ainda com a alcunha que lembra o atacante argentino – assumiu o São Mateus. O início promissor sucumbiu logo logo. O time foi punido por escalar jogadores irregularmente na primeira rodada. Na época da punição a agremiação era vice-líder e foi parar na lanterna do torneio.

Tempos, curtos, depois, jogadores e comissão técnica revelaram atraso salarial até que o treinador Antônio Lucas pegou o boné e foi embora. Cinco jogadores acompanharam a decisão do treinador tempos depois. O pagamento e a gestão dos atletas era no mesmo modelo hoje adotado no Ceilândia, Rique pagaria os salários. Em entrevista no período, o presidente do clube explicou a celeuma.

“Dei toda a estrutura de alojamento, transporte, alimentação para que ele (Rique Barbosa) trouxesse os jogadores e pagasse os seus respectivos salários. Porém, quando chegou no fim do mês, ele não pagou. Isso ocasionou a revolta dos atletas. No jogo contra o Vitória já foi meio capenga, contra o Rio Branco jogamos até bem, porque eu dei toda a renda para os jogadores substituírem o pagamento que eles não receberam. Mas, mesmo assim, os atletas receberam outras propostas de fora e eu já fiz as rescisões deles”, disse à época.

Volta ao norte em solo amazonino

Em 2016, após a passagens conturbadíssima no São Mateus, Henrique foi parar no Rio Negro do Amazonas.

As pompas eram as mesmas. Promessas sobre promessas e investimentos. Um nome de peso, para ganhar apoio da direção local, da mídia e dos torcedores foi usado, novamente, como tática. Dessa vez, o atacante Dodô, ex-Botafogo e Fluminense, foi o nome da vez para comandar o time alvinegro – tal qual o Ceilândia. Mas o namoro não durou muito.

O treinador saiu atirando. Falou que não havia nem água no treinamento, que a equipe não possuía estrutura e ainda faltavam jogadores e bolas para treinamento. “Tínhamos um problema estrutural muito forte. Na primeira semana, a gente ia treinar e não tinha nem água. A gente só tinha seis bolas para treinar. Quando eu fui convidado, eu sabia que a estrutura era básica, mas não tínhamos o básico. A gente tinha problema com campo, com transporte, com água, com suplemento, com bola… A gente não tinha jogadores”, disse à época.

O dirigente Henrique Barbosa rebateu reclamando de estrelismo de Dodô. Passou-se meses e a parceria foi desfeita. O presidente do Rio Negro, no ano seguinte, disse que “tivemos uma parceria infeliz com um grupo de fora (grupo do Henrique Barbosa) e estamos procurando um rapaz sério, um político da terra”.

Problemas na Justiça do Trabalho por vários clubes

Henrique da Costa Barbosa é sócio do Grêmio Barueri Futebol LTDA, CNPJ 10.209.830/0001-87. Inicialmente, a matéria afirmou que o empresário também era dono da empresa JK SPORTS Gestão e Marketing Esportivo – EIRELLE. A informação estava equivocada. Henrique já foi dono da Excellence Football, nome fantasia de antiga gestora de futebol que possuía. Tanto o Grêmio Barueri quanto a JK SPORTS possuem, em conjunto, diversas dívidas trabalhistas e processos correndo na justiça como polo passivo.

Em maio de 2016, quando era gestor do Rio Negro do Amazonas, Henrique da Costa Barbosa e o clube São Mateus (ES), como contamos acima, foram condenados a indenizar o meia Bruno Augusto Alves Teixeira em R$ 7,2 mil por danos morais devido a atrasos de salários e outras pendências trabalhistas. O processo ocorreu na 61ª Vara do Trabalho de São Paulo.

Em 2017, a 5ª Vara do Trabalho de Barueri condenou a empresa JK SPORTS e o Grêmio Barueri a pagarem R$ 311.331,91 por dívidas trabalhistas.

No ano de 2018, mais uma condenação trabalhista em São Paulo, dessa vez em montante que já chega, com juro e mora, a R$ 17.450,80. O jogador Kaue Gustavo Pereira de Oliveira processou a empresa JK e o time Grêmio Barueri reclamando o pagamento de valores acordados e não acertadas com o atleta. O pedido foi deferido pela 2ª Vara do Trabalho de Barueri.

Já no ano passado, o jogador Paulo Rogério Morais da Silva venceu na justiça trabalhista paulista um processo pedindo pagamento de dívidas de trabalho no montante de R$ 30.000,00.

“Passagem” pelo Vila Nova

Quando foi para a União Inter do Mato-Grosso do Sul, portais do Mato-Grosso do Sul apresentaram Henrique como jovem ex-jogador, dirigente e treinador de times, especialmente do Vila Nova de Goiás, que, no ano de 2012, disputava a segunda divisão local.

A reportagem procurou jornalista da mídia esportiva goiana e membros da direção do Vila Nova, além de funcionários antigos do clube. Nenhum deles disse lembrar que Henrique tenha passado pela equipe goiana como dirigente ou treinador.

Em contato com a reportagem, o empresário afirmou ter sido um erro do site Gazeta do MS, que divulgou a passagem do dirigente pelo time. À época, o profissional não teria procurado o site para retificar a informação.

“80% do que está aí não condiz”

A reportagem procurou o presidente do clube, Ari de Almeida, sobre as notícias aqui relatadas. Até o momento não obteve contato com o mandatário.

Tentamos entrar em contato com o número obtido de Henrique Barbosa, mas não conseguimos sucesso após a publicação da primeira versão da matéria. Na tarde de domingo (02/02), o dirigente procurou o repórter autor da matéria.

Segundo Henrique Barbosa, 80% das histórias publicadas não condizem com a verdade. O gestor irá mandar manifestação oficial esclarecendo todos os pontos. O Distrito do Esporte, como é de praxe, publicará na íntegra.

Segundo Henrique, a parceria com o Ceilândia foi fechada com o Grêmio Barueri e não com ele. “São duas pessoas diferentes, a física e a jurídica”. Segundo o empresário, ele é dono de 99% do Grêmio Barueri, mas há outros investidores por trás do projeto e, por isto, a parceria foi feita entre clubes e não com sua pessoa.

O empresário afirmou nunca ter tido relação com a JK SPORTS Gestão e Marketing Esportivo – EIRELLE e desconhecer Jackson da Silva Pereira, que consta como sócio titular da empresa no site da receita federal. O Distrito do Esporte alterou a informação inicial de que Henrique é sócio da companhia.

O empresário negou que tenha atuado no Vila Nova de Goiás e disse que houve erro na informação publicada por portal do MS. Também ponderou ser dono de outro time de futebol no Amazonas e que a equipe, Atlético Amazonense vem tem bom desempenho futebolístico e seria um projeto de sucesso, assim como o Grêmio Barueri.

Henrique disse que não entendeu o sentido da matéria e porque todos os relatos foram de passagens conturbadas, mas não citaram os bons resultados no Atlético Amazonense e no Grêmio Barueri.

O Ceilândia perdeu a segunda partida seguida na competição para o Real Brasília, na tarde de sábado (01/02), por 2-0.

*Colaborou Cristóvão Pereira

Torcida organizada do Formosa lança nota contra diretoria do time

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Divulgação: Comando Verde/Formosa

Por Bruno H. de Moura

O Distrito do Esporte foi procurado pela direção da torcida Comando Verde, organizada dos torcedores do Formosa Esporte. A torcida ataca, especialmente, o aumento anunciado pelo presidente do time, Henrique Botelho. Os ingressos dos jogos em casa passarão a custar R$ 25,00 para a área coberta e R$15,00 para a descoberta.

Na nota, a direção do Comando Verde, que desde 2010 representa a torcida do Formosa Esporte, afirma que o setor coberto do Diogão deixou de atender a massa de torcedores que pagam seu ingresso e passou a servir aos que conseguem os tais “ingressos cortesias.

A torcida afirma que o Formosa tem a segunda maior média de público das últimas edições do campeonato candango, o que é verdade, mas, mesmo assim, na hora em que o time mais precisaria do seu torcedor – após a derrota por 4-0 para o Real Brasília na estreia – a diretoria não pensou no público e aumentar o valor.

Reclama-se, ainda, de que em 2017, três anos atrás, os valores já foram reajustados, mas, em contrapartida, o Tsunami do Cerrado não consegue uma campanha melhor que um 7º lugar desde 2013.

Segue a nota na íntegra, sem cortes ou adições. O espaço está aberto para manifestação da diretoria do Formosa Esporte.

NOTA DE REPÚDIO

Fomos surpreendidos com a notícia de que a diretoria do Formosa Esporte irá aumentar novamente o preço dos ingressos para o Candangão 2020. Como não é segredo pra ninguém, a Torcida Comando Verde nasceu e sobrevive até hoje com o intuito de defender o torcedor formosense e repudiamos essa atitude errônea dessa diretoria, encabeçada pelo Sr. Henrique Botelho.

Temos, desde a volta do clube em 2010, boas médias de público em todos os campeonatos, mesmo com campanhas seguidamente péssimas. Nos últimos quatro campeonatos (2016, 2017, 2018 e 2019), se contarmos só com as primeiras fases da competição, a nossa torcida teve a segunda maior média de público do campeonato em três e ficou em terceiro em uma vez. Considerando ainda esses quatro campeonatos anteriores, a equipe do Formosa Esporte foi uma de duas que conseguiu ter lucro em jogos em casa em TODOS os anos.

Desde 2016, nossa torcida colocou mil torcedores ou mais em 56% dos jogos em casa e, voltamos a frisar, com campanhas que variaram de ruins a péssimas. Portanto, com absoluta certeza, não há o quê se reclamar quanto a presença de público no estádio. Mesmo sendo um clube relativamente novo no cenário estadual, nos consolidamos, há muito tempo, como uma das duas maiores torcidas do campeonato do Distrito Federal. Entendemos que esse público seja majoritariamente de trabalhadores de baixa renda que sempre fazem um sacrifício a mais para pagar o seu ingresso e acompanhar o time da cidade e do coração.

É importante lembrar que, já sob apoio do Sr. Henrique Botelho, houve um reajuste nos preços dos ingressos da equipe no ano de 2017, passando para R$20 o preço na arquibancada coberta. Três campeonatos depois, o FRACASSO da medida se evidencia em números. Depois da medida houve, até o momento, 18 jogos da equipe no estádio Diogão, e o jogo com maior número de pagantes nesse setor foi contra a equipe do Gama no dia 24/02/19: pequenos 219 torcedores. Se pegarmos a média de público desse setor, o número chega a irrisórios 130 pagantes. Levando em consideração que a média de público total do Tsunami nesses últimos quatro anos é de 1038 torcedores, a quantidade de ingressos vendidos pra aquele setor não passa de 13%.

Em sentido contrário, o número de ingressos “cortesias” disponíveis para aquele mesmo setor em que é cobrado o ingresso mais caro do estádio tem aumentado cada vez mais. Em 2019 houve um aumento em 46% desse tipo de ingresso em relação a 2017 e de 85% em relação a 2018. Voltando a aqueles mesmos 18 jogos em casa (desde que foi aumentado o preço do ingresso) SOMENTE em DOIS a quantidade de ingressos vendidos pro setor (R$ 20 reais) foi maior que a quantidade de ingressos “cortesias”. Podemos concluir que aquele setor do estádio deixou de atender a massa de torcedores que pagam seu ingresso e passou a servir aos que conseguem os tais “ingressos cortesias”.

O mandatário atual do Formosa Esporte disse em uma entrevista recente que o aumento se justificaria sob pretexto de que as coisas “aumentaram” de preço com o tempo, que em 2011 o ingresso já era R$ 10 reais. É verdade e em algum ponto tem razão o presidente. Mas e como fazemos quando o “produto” comercializado não acompanha a tendência de crescimento? Via de mão única? O futebol do Distrito Federal é decadente, desde 2013 não tem sequer um representante na TERCEIRA DIVISÃO do campeonato nacional. O estado do Acre, conseguiu recentemente colocar um de seus representantes na Série B do Brasileiro, realidade distante daqui. No ranking de federações da CBF a Federação de Futebol do Distrito Federal ocupa a vergonhosa 21° posição (de 27 estados). Portanto, é notória a decadência do futebol como um todo.

Com relação ao Formosa, não nos parece justo um clube que não conseguiu uma campanha melhor que um 7° lugar, desde que subiu pra primeira divisão em 2013, aumentar em 50% o preço de seus ingressos. Aumentar o preço do ingresso nessa nova fase em que, mais do que nunca, se faz necessário o apoio do torcedor beira a insanidade uma vez que afasta mais ainda o torcedor do seu clube.

Comando Verde
#CV

Estatísticas do Candangão 2020 #1

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola

No último final de semana aconteceu a primeira rodada do Campeonato Candango de 2020. Foram realizados seis jogos, três no sábado e outros três no domingo. Além do tempo nublado e chuva no Distrito Federal, também tivemos chuva de gols e cartões neste início de certame.

A média de gols na estreia do Candangão 2020 foi superior ao campeonato anterior. Nesta primeira rodada foram 17 gols ao todo, com uma média de 2,83 gols por partida. Enquanto no ano passado 15 redes balançadas, totalizando uma média de gols de 2,5 por jogo. Porém, nesses últimos cinco anos, a maior média de gols na primeira rodada foi em 2018, com 19 gols e uma média de 3,16 gols por duelo.

Outro fato marcante na rodada inicial do Candangão foi o número de cartões. Ao todo, foram 27 cartões amarelos e – acredite – nenhum cartão vermelho. Portanto, ocorrendo a média de 4,5 cartões por jogo. Os confrontos entre Gama x Taguatinga e Luziânia x Paranoá foram os jogos onde o árbitro mais trabalhou. Em cada partida citada, o juiz distribuiu sete cartões amarelos.

No confronto entre Capital e Ceilandense, a autoridade máxima em campo mostrou seis cartões amarelos. Nos outros jogos tivemos poucos cartões; Unaí e Ceilândia, Brasiliense e Sobradinho, Real Brasília e Formosa, foram mostrados sete cartões, contando as três partidas juntas.

Um detalhe interessante é que desde 2016 o Candangão tem pelo menos uma goleada na primeira rodada. Em 2015, não teve nenhum placar elástico na rodada inicial. Em 2020, tivemos duas goleadas: Real Brasília quatro a zero sobre a equipe do Formosa e Gama cinco a dois no Taguatinga. Nos outros anos também tivemos goleadas na rodada inaugural do campeonato.

Em 2018, ano que tivemos a maior média de gols na primeira rodada, aconteceu apenas uma goleada: o Ceilândia goleou o Paranoá no estádio Abadião por quatro a um. No ano passado três goleadas abriram o campeonato: Gama cinco a zero no Bolamense, Brasiliense e Sobradinho fizeram três a zero nos seus adversários, Santa Maria e Capital, respectivamente.

Mais um fato curioso. Na próxima rodada, que acontece no próximo final de semana, os vitoriosos da primeira rodada enfrentarão os derrotados, veja os confrontos:

2ª RODADA

Ceilândia x Real Brasília
O Ceilândia viajou até Unaí-MG e perdeu para o time da casa.
O Real Brasília goleou o seu adversário, o Formosa.

Paranoá x Capital
A Cobra Sucuri foi derrotada por 1 a 0.
Já o Capital, venceu pelo placar mínimo.

Ceilandense x Luziânia
O Ceilandense perdeu na primeira rodada para o Capital.
O Luziânia venceu o Paranoá pelo placar mínimo.

Taguatinga x Brasiliense

A Águia azul visitou o Gama e foi goleado por 5 a 2.
O Brasiliense recebeu o Sobradinho e venceu por 2 a 0.

Sobradinho x Gama
O Leão da Serra foi derrotado na primeira rodada para o Jacaré.
Já o Gama goleou o Taguatinga.

Formosa x Unaí
Formosa foi goleado pelo Real Brasília.
O Unaí venceu o Ceilândia no Estádio Urbano Adjuto.

Voando! Brasília Vôlei vence a segunda partida na Superliga B Feminina

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

As meninas do Brasília Vôlei continuam voando na Superliga B Feminina. Depois de estrear em casa com vitória incontestável sobre o Blumenau por 3 a 0 no último sábado (25/1), o time do Distrito Federal voltou à quadra nesta sexta-feira (31/1) para encarar o time da Chapecoense. Jogando bem mais uma vez, as candangas conquistaram a segunda vitória no torneio, novamente por 3 sets a 0.

Logo de cara, as brasilienses já mostraram que teriam um desempenho espetacular no jogo. Com a forma ofensiva em dia, o Brasília Vôlei começou de forma avassaladora. Mesmo jogando longe de seus domínios, o time candango não se intimidou e logo assumiu as rédeas do jogo. No fim, vitória tranquila da equipe do Distrito Federal na primeira parcial por 25 a 14.

Atrás do jogo, o time catarinense voltou mais mordido para a disputa do segundo set buscando igualar o marcador geral. Assim, a atuação mais tranquila do Brasília Vôlei na partida deu lugar a um enfrentamento mais parelho e com as duas equipes flertando com a dianteira. No fim, as meninas candangas conseguiram se impôr novamente, vencer a parcial por 25 a 22 e fazer 2 a 0.

Com a expressiva vantagem no placar, o Brasília Vôlei voltou a sobrevoar um céu de brigadeiro e abriu uma margem confortável no terceiro set. Com a desvantagem na parcial e no jogo, o time da Chapecoense acabou não tendo forças para reagir. Desta forma, as brasiliense fizeram 25 a 15 e fecharam o jogo em 3 a 0. O destaque do jogo foi levantadora Letícia, que foi eleita a melhor em quadra e levou o Troféu VivaVôlei.

 

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Após o grande início, o Brasília Vôlei já volta às atenções para o próximo torneio pela Superliga B Feminina. Na próxima quarta-feira (5/2), as meninas candangas voltam ao Distrito Federal para receber o Sport Recife no Ginásio do Sesi, em Taguatinga, às 20h. Na rodada seguinte, o time brasiliense volta a viajar para medir forças com o AFV Franca em 15 de fevereiro.

Mané Garrincha receberá partida das eliminatórias para a Copa do Mundo em setembro

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Foto: Reprodução/CBF

Por João Marcelo e Danilo Queiroz

A Copa do Mundo no Catar só ocorrerá em 2022, mais precisamente nos meses de novembro e dezembro, mas os preparativos para o maior evento de futebol do mundo já estão a todo vapor. Nesta sexta-feira (31), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou as cidades que receberão a seleção brasileira masculina de futebol e a capital federal está entre elas. Serão nove jogos em solo brasileiro a partir de março desse ano até novembro de 2021.

Para os brasilienses amantes da seleção brasileira, o mês do encontro já está definido: setembro. A entidade do futebol brasileiro ainda divulgará a data correta, mas segundo consta em seu site oficial, ocorrerá em 3 ou 4 de setembro. A partida no Distrito Federal, válida pela terceira rodada das eliminatórias para o Mundial no Catar, será contra a Venezuela, seleção que tentará participar da Copa do Mundo pela primeira vez em sua história. O Brasil é único país que disputou todas as edições, 19 ao todo.

O confronto entre brasileiros e venezuelanos será o primeiro após a Copa América, que terá Argentina e Colômbia como países anfitriões. Antes do torneio, a seleção brasileira entrará em campo duas vezes: a estreia, em 27 de março contra a Bolívia no estádio Arena Pernambuco e quatro dias depois viaja até Lima, no Peru, para enfrentar a seleção peruana pela segunda rodada. O estádio que receberá a partida entre Brasil e Peru ainda não foi definido.

Para os supersticiosos, a seleção brasileira tem bom retrospecto no estádio nacional Mané Garrincha. Foram 12 jogos com nove vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Contando desde 2013 – quando houve a reconstrução do estádio – foram sete jogos com quatro vitórias (Japão e Austrália em 2013; Camarões em 2014 e Catar em 2019), dois empates (África do Sul e Iraque pelas Olimpíadas em 2016) e uma derrota (Holanda, na Copa do Mundo de 2014).

Caminho do Brasil nas eliminatórias

A seleção canarinho ainda virá mais sete vezes ao Brasil entre outubro de 2020 até novembro de 2021. Após o confronto no Distrito Federal, a seleção brasileira enfrenta a Argentina, na Arena Corinthians (SP) em 13 de outubro, pela sexta rodada. Em 12 ou 13 de novembro, em partida válida pela sétima rodada, será a vez dos baianos irem ao estádio Fonte Nova ver os jogadores brasileiros atuando contra o Equador, fechando o ano dos jogos em solo brasileiro.

Abrindo 2021, o Brasil enfrenta o Peru em 30 de março no Beira-Rio (RS). Em 8 de junho será a vez dos cariocas torcerem para a seleção, o Maracanã receberá o confronto entre Brasil e Uruguai. O Morumbi (SP) será o palco entre Brasil e Colômbia em 2 ou 3 de setembro. E terá jogo oficial em feriado também, será em 12 de outubro na Arena Amazônia (AM) contra a seleção do Paraguai. E para fechar as eliminatórias em solo brasileiro, o Brasil joga contra o Chile em 11 ou 12 de novembro, no estádio Mineirão (MG).

Partidas da seleção brasileira nas eliminatórias para a Copa do Mundo no Catar*

1ª rodada – Brasil x Bolívia – Arena Pernambuco (PE) – 27 de março de 2020
2ª rodada – Peru x Brasil – estádio a definir no Peru – 31 de março de 2020
3ª rodada – Brasil x Venezuela – Mané Garrincha (DF) – 3 ou 4 de setembro de 2020
4ª rodada – Uruguai x Brasil – estádio a definir no Uruguai – 8 de setembro de 2020
5ª rodada – Colômbia x Brasil – estádio a definir na Colômbia – 8 de outubro de 2020
6ª rodada – Brasil x Argentina – Arena Corinthians (SP) – 13 de outubro de 2020
7ª rodada – Brasil x Equador – Fonte Nova (BA) – 12 ou 13 de novembro de 2020
8ª rodada – Paraguai x Brasil – estádio a definir no Paraguai – 17 de novembro de 2020
9ª rodada – Chile x Brasil – estádio a definir no Chile – 25 de março de 2021
10ª rodada – Brasil x Peru – Beira-Rio (RS) – 30 de março de 2021
11ª rodada – Venezuela x Brasil – estádio a definir na Venezuela – 3 de junho de 2021
12ª rodada – Brasil x Uruguai – Maracanã (RJ) – 8 de junho de 2021
13ª rodada – Brasil x Colômbia – Morumbi (SP) – 2 ou 3 de setembro de 2021
14ª rodada – Argentina x Brasil – estádio a definir na Argentina – 7 de setembro de 2021
15ª rodada – Equador x Brasil – estádio a definir no Equador – 7 de outubro de 2021
16ª rodada – Brasil x Paraguai – Arena Amazônia (AM) – 12 de outubro de 2021
17ª rodada – Brasil x Chile – Mineirão (MG) – 11 ou 12 de novembro de 2021
18ª rodada – Bolívia x Brasil – estádio a definir na Bolívia – 16 de novembro de 2021

*Datas podem ser alteradas de acordo com a CONMEBOL e horários serão divulgados posteriormente

Alô, Vila Planalto! Real Brasília se prepara para mandar jogos no Defelê

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Foto: Divulgação/Real Brasília

Por Danilo Queiroz

Durante as últimas temporadas, os clubes do Distrito Federal sofreram vários perrengues para utilizar as arenas gerenciados pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Recentemente, o Serejão acabou atrapalhando os planos de Brasiliense e Taguatinga. Disposto a não ficar refém da situação, o Real Brasília decidiu investir na recuperação do histórico estádio Defelê e agora o clube aurianil está prestes a assumir sua nova casa.

Localizado na Vila Planalto, o local foi fundado em 1959 com o nome de Ciro Machado do Espírito Santo para receber os jogos do extinto Defelê Futebol Clube, clube que foi quatro vezes campeão do Campeonato Candango da era amadora. Com a desativação do time, o local passou a ser parte do Clube Vizinhança. Em 2019, o Real Brasília chegou um acordo para reativar o palco esportivo com o intuito de mandar seus jogos no estádio.

Para isso, o Leão do Planalto precisou fazer algumas adequações. No período de um ano, o clube realizou manutenção e recuperação de todo o gramado. A estrutura de vestiários e arquibancadas também foi reformada. Concluído, o espaço conta atualmente com as cores azul e amarelo, as mesmas utilizadas pelo Clube Vizinhaça. Através do Instagram, o Real Brasília confirmou que está próximo de se mudar definitivamente para o Defelê.

“Em 2020, o Leão do Planalto chega para resgatar esse patrimônio histórico de Brasília. O Defelê é oficialmente a casa do Leão do Planalto. Curte aí quem tá ansioso pela reinauguração do estádio Defelê”, diz a postagem, que está ilustrada com uma imagem das arquibancadas da nova arena já com personalização aurianil. Durante a quarta-feira (29/1), os atletas do clube fizeram o primeiro treino no local.

No primeiro jogo como mandante no Campeonato Candango de 2020, o Real Brasília atuou no Serra do Lago, em Luziânia. No site da Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF), as próximas partidas do Leão do Planalto estão com local a definir. Com o objetivo de fidelizar a torcida da região da Vila Planalto, a intenção do clube aurianil é que a maioria deles sejam realizados no Defelê.