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terça-feira, 29 de abril de 2025
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GDF quer reabrir autódromo Nelson Piquet em 2021 e mira Fórmula 1

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Foto: Acacio Pinheiro/Agência Brasilia

Por Danilo Queiroz*

Fechado desde 2014, o Autódromo Internacional de Brasília Nelson Piquet pode ganhar vida nova em 2021. Responsável por administrar o espaço, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) iniciou os estudos para realizar uma nova concessão à iniciativa privada e substituir o certame atual, que foi cancelado após o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) encontrar falhas no processo vencido pela RNG Consultoria de Negócios, a mesma que arrendou o Estádio Nacional Mané Garrincha por 35 anos.

O novo projeto vislumbrado pela Terracap seria mais robusto e buscaria, por exemplo, atender as exigências necessárias para receber uma etapa da Fórmula 1, a principal categoria do automobilismo mundial. Os estudos serão custeados pelo órgão público que mantém o Autódromo Nelson Piquet. Após a conclusão, o plano será homologado na Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para o andamento da parceria público-privada. Será preciso ainda uma análise do TCDF para que o possível concessão caminhe.

Falando em reconstruir o automobilista do Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha explicou as intenções. “Vamos refazer a licitação porque a anterior não teve os critérios técnicos atendidos. Agora, faremos um novo projeto que atenda as exigências que permitam ao autódromo receber qualquer categorial”, afirmou o chefe do poder Executivo candango em entrevista à Agência Brasília, o portal oficial de comunicação do Governo do Distrito Federal (GDF).

Pilotos renomados aprovam iniciativa

A Agência Brasília também ouviu diversos nomes importantes do automobilismo nacional sobre o projeto de reconstruir o Autódromo Nelson Piquet. Em suma, o tom dos comentários da iniciativa foi de entusiasmo. “Já corri em Brasília antes de ir para a europa, na Fórmula Chevrolet. Seria sensacional refazer o autódromo de uma maneira bacana e profissional”, afirmou o ex-piloto Felipe Massa, que correu na Fórmula 1 por 15 temporadas e foi vice-campeão mundial da categoria em 2008.

Outro que aprovou a ideia foi Rubens Barrichello, que pediu a manutenção do atual traçado do Nelson Piquet. “Essa pista tem uma coisa muito forte com o automobilismo brasileiro. Não mudem o traçado porque é o melhor que a gente tem no Brasil”, considerou o piloto, que competiu na Fórmula 1 por 19 temporadas, com dois vices-campeonatos em 2002 e 2004, e atualmente corre na Stock Car Brasil, que também estaria no roll de competições que poderiam acontecer na capital federal com a reforma.

O que é preciso para receber uma etapa da Fórmula 1?

O desafio de receber uma corrida de Fórmula 1 não é dos mais fáceis. Para isso, a cidade candidata precisa possuir um autódromo que atenda as exigências da Licença de Grau 1 da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). O processo minucioso começa com o circuito enviando um extenso dossiê à Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), que terá a responsabilidade de pré-aprovar o projeto e depois encaminhá-lo à mandatária do automobilismo mundial.

O documento precisa ter a planta detalhada do circuito, com informações sobre barreiras de proteção, alambrados, vias de acesso, instalações como boxes e sala de controle, além de outra planta específica com o desenho da área do paddock e do centro médico. O espaço precisa atender ainda outras recomendações da FIA como não ter retas maiores que 2 km, largura da pista de 12 metro com reduções gradativas de, no máximo 1 metro, com exceção da largada, que deve ter pelo menos 15 m de largura e ser mantida até a primeira curva.

A FIA também faz exigências criteriosas nos requisitos relacionados à segurança dos traçados, com detalhes específicos de barreiras de proteção e áreas de escape. Com tudo aprovado, são realizadas algumas etapas de inspeção in loco do autódromo. Em uma delas, é liberada a licença, que só é fornecida quando as obras da pista já estão totalmente concluídas. Com prazo de validade, o documento precisa ser renovado quando expirado para atender possíveis novas exigências.

Brasília recebeu etapa da Fórmula 1 em 1974

Engana-se quem pensa que essa seria a primeira aproximação do Distrito Federal com a Fórmula 1. Caso se concretize, 2021 não receberia o primeiro Grande Prêmio de Brasília e sim o segundo. Em 3 de fevereiro de 1974, o autódromo da capital federal foi inaugurado com uma prova da categoria. A etapa, porém, não fez parte daquela temporada da principal categoria do automobilismo mundial e serviu apenas para marcar o início da história do novo equipamento entregue à população da cidade.

A corrida teve a participação de 12 carros e recebeu o nome de GP Presidente Emílio Médici, em homenagem ao terceiro chefe de estado da ditadura militar, que ocorreu entre 1964 e 1985 e estava em seu auge no momento da disputa. A etapa, que foi disputada uma semana depois do tradicional GP do Brasil, acabou vencida por Emerson Fittipaldi. O grid contou ainda com nomes conhecidos como Carlos Reutemann, Wilsinho Fittipaldi, José Carlos Pace, Arturo Merzario e James Hunt.

A etapa também ficou marcada por uma situação curiosa. Querendo conhecer o ambiente da Fórmula 1, o futuro campeão Nelson Piquet trabalhou nos boxes da equipe Brabham. A história acabou sendo revelada em 1981, ano do primeiro título do piloto brasileiro na categoria, por Carlos Reutemann, que acabou ficando com o vice-campeonato naquela época. “Perdi para o garoto que um dia limpou as rodas do meu carro”, disse o argentino que também correu em Brasília.

*Com informações da Agência Brasília

Brasiliense reforça o time e contrata dois laterais para a sequência da temporada

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Por Lucas Espíndola

Após dias sem atividade durante o Carnaval, o Campeonato Candango vai voltar e, com isso, os times começam a se movimentar novamente nos bastidores. Depois do Luziânia anunciar um pacotão de reforços, foi a vez do técnico Márcio Fernandes, que assumiu o Brasiliense recentemente e quer deixar o elenco com as suas características, fazer alguns pedidos e ser atendido pela diretoria amarela. Com isso, chegam os laterais Fernandinho e Railan.

Vindo do futebol paranaense, Fernandinho joga de lateral esquerdo. O experiente jogador tem 34 anos e um longo currículo no futebol. O atleta atuou por diversas equipes de camisa pesada como Vasco, Avaí, Sport e São Caetano. O último clube que o jogador defendeu foi o Cianorte-PR, jogando a temporada de 2018 e 2019 e o início de 2020. Esta será a primeira passagem dele pelo futebol candango.

Pelo lado direito vindo do Nordeste, chegou o lateral Railan. Nascido no interior baiano e criado no Bahia, o jogador tem 25 anos e terá dura batalha pela vaga, disputando a titularidade com Alex Murici e Carlinhos. Além de jogar por clubes nordestinos, como Fortaleza e Jacuipense, onde estava antes de se transferir para o Distrito Federal, o atleta já jogou no futebol paulista, pelo Red Bull Brasil.

Os dois jogadores já foram apresentados ao elenco no centro de treinamento do Brasiliense, no Setor de Clubes Sul, e já foram regularizados. A próxima batalha do time amarelo de Taguatinga é contra o vice líder Real Brasília, no estádio Ciro Machado do Espírito Santo, mais conhecido como Defelê. Se o Jacaré, vencer assumirá a segunda colocação com 16 pontos e cinco vitórias em sete jogos.

Real Brasília prepara estádio Ciro Machado para estreia contra o Brasiliense

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Foto: Divulgação/Real Brasília

Por Lucas Espíndola

Depois de cerca de um ano reformando o estádio Ciro Machado do Espírito Santo, conhecido também como Defelê, na Vila Planalto, o Real Brasília finalmente vai estrear em sua casa. O jogo será diante do Brasiliense, terceiro colocado no Campeonato Candango, no domingo (1), às 15h30. Com estilo de mini-caldeirão, a arena foi a primeira da história de Brasília, sendo fundado em 1959, e foi a casa do Defelê na década de 60, time que foi campeão local quatro vezes.

Além de marcar a reinauguração do estádio, a partida entre o Leão do Planalto e o Jacaré valerá muito na classificação do Candangão 2020. O departamento de marketing do clube aurianil preparou algumas surpresas para os torcedores que irão acompanhar a partida. O mascote do time marcará presença no jogo para animar a torcida e as crianças, além de outras ações que estão sendo planejadas para que todos tenham uma ótima experiência.

Remodelado, o Ciro Machado terá capacidade para receber cerca de 1.500 torcedores e fará do Real Brasília o primeiro clube do Distrito Federal a ter uma arena privada. A reforma do palco esportivo recuperou gramado, arquibancadas, setores de imprensa e a estrutura interna de vestiários. Os ingressos para o jogo entre Real Brasília e Brasiliense variam entre R$ 10,00 e R$ 20,00 e já estão à venda na bilheteria da arena e no CT da equipe.

Sócio-torcedor

O Real Brasília também lançou uma promoção para o recém-criado projeto de sócio-torcedor. As primeiras 100 pessoas que adquirirem um dos planos do programa ganharão uma camisa comemorativa do clube em homenagem ao Defelê. Quem se interessar em se tornar sócio-torcedor deverá baixar o aplicativo oficial do Leão do Planalto, que está disponível na Apple Store e no Google Play. O valor é de 49,90 ao ano.

Benefícios do sócio-torcedor

– Ingresso para os jogos do Real Brasília no Defelê (Candangão e Série A2 do Brasileirão Feminino);
– Ingresso para os jogos de futebol americano do Real Tubarões;
– Desconto nos ingressos do Real Brasília no futsal na Liga Nacional;
– Desconto em produtos oficiais;
– Desconto na escolinha de futebol;
– Desconto em mais de 70 parceiros do aplicativo do clube.

Valores dos ingressos de Real Brasília e Brasiliense
R$ 20,00 (inteira)
R$ 10,00 (meia-entrada)
Sócio torcedor (gratuito)

Horários de venda de ingressos e planos do sócio-torcedor
Sexta-feira: 9h ao 12h e 14h às 18h
Sábado: 10h ao 12h e 14h às 17h
Domingo: A partir das 11h

Entenda porque Elisson e Vitor Xavier ainda não estrearam por Brasiliense e Gama

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Fotos: Lucas Bolzan/Brasiliense e Douglas Oliveira/Gama

Por Danilo Queiroz

Antes mesmo do Campeonato Candango ter bola rolando, as diretorias de Brasiliense e Gama animaram bastante suas torcidas com contratações para a temporada. Do lado amarelo, além de nomes badalados como Zé Love e Neto Baiano, chegou também o goleiro Elisson. No alviverde, ao lado de Jefferson Maranhão, o retorno de Vitor Xavier foi muito comemorado. Apesar de estarem em lados opostos, os dois atletas carregam uma coisa em comum: o fato de ainda não terem estreado.

Com a sétima rodada do Candangão batendo à porta, os jogadores têm motivos distintos para ainda não terem entrado em campo vestindo as camisas de Brasiliense e Gama. No caso do goleiro Elisson, a decisão passou por escolhas do ex-técnico Mauro Fernandes. Contratado no início de janeiro, ele foi relacionado nos amistosos contra Goianésia e Vila Nova e na estreia do Candangão contra o Sobradinho. Porém, não chegou a entrar em campo e não figurou mais no banco nas partidas seguintes.

Após passar por um período de adaptação ao novo clube, o goleiro não apresentou nenhum problema físico que o impedisse de jogar. Mesmo assim, ficou para trás na concorrência com Edmar Sucuri e Fernandes, que estão no clube há mais tempo. Contratado para assumir o Jacaré após a saída de Mauro, Márcio Fernandes teve apenas um dia de treino e optou por manter os arqueiros. Agora, com mais dias de trabalho, a tendência é que Elisson tenha novas chances de aparecer em campo.

Atacante do Gama passou por cirurgia

Já a situação de Vitor Xavier, que foi um dos principais destaques da conquista do Gama no Campeonato Candango de 2019, é explicada por questões físicas. Antes de chegar ao alviverde, o atacante esteve perto de acertar com o Juventude-RS. Porém, de acordo com informações do jornal Pioneiro de Caxias do Sul, uma lesão no joelho o fez reprovar nos exames médicos. Como havia a garantia de que o jogador chegaria pronto para atuar, o acordo foi desfeito, diz o portal.

Anunciado pelo Gama em 3 de dezembro, Vitor Xavier precisou passar por uma cirurgia para se recuperar do problema, sofrido ainda quando o atacante jogou a Série C do Campeonato Brasileiro com a camisa do Imperatriz-MA. No momento, segundo informações da assessoria de imprensa do alviverde, o jogador está entregue ao setor de fisioterapia. Após cumprir esta etapa, a tendência é que ele se prepare fisicamente para ficar à disposição do técnico Vilson Tadei e reestrear pelo alviverde.

Conferência Centro-Oeste de Futebol define Distrito Federal como primeira sede da convenção

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Foto: Reprodução/Concofut

Por João Marcelo

Palco de grandes eventos esportivos, o Distrito Federal sediará mais um em 2020: a Conferência Centro-Oeste de Futebol (Concofut). O evento, que terá sua primeira edição neste ano, englobará diversos personagens, focados nos da região Centro-Oeste, do esporte mais praticado no Brasil. Serão dois dias de palestras, reuniões e debates visando a melhoria do desporto. Mais detalhes ainda serão anunciados através das redes sociais do congresso.

A 1ª Concofut reunirá especialistas em diversas áreas de atuação em clubes de futebol, entidades, investidores e fornecedores, especialmente, aqueles presentes no mercado do Centro-Oeste de maior relevância atualmente no cenário futebolístico nacional. Também estarão presentes profissionais dos maiores clubes do Brasil. O evento, em crescente no Brasil, vem acompanhando a evolução da profissionalização no esporte, cada vez mais exigido para aqueles que nele atuam e buscam a alta performance.

A convenção já têm datas marcadas: 5 e 6 de junho de 2020. O local que receberá o congresso ainda não definido, mas o Mané Garrincha é um dos cotados e a decisão sairá brevemente. Além dos nomes convidados, o público também poderá acompanhar através da compra de ingressos – os valores estão sendo negociados -. O evento tem como base outras conferências, são elas: Conferência Nacional do Futebol (Conafut), Conferência Nordeste de Futebol (Confut), entre outras.

Em conversa com a reportagem do Distrito do Esporte, o gestor de futebol Felipe Sitônio, idealizador e organizador do Concofut, disse querer uma renovação. “O Concofut tem como objetivo, de forma inovadora, oportunizar aos participantes conhecerem modelos de gestão, exemplos de cases de sucesso, troca de experiências e networking com profissionais do mercado. Tudo isso voltado para profissionalização fomentando e desenvolvendo o cenário do futebol na região.”, finalizou.

Clubes proíbem venda de mando na Série A e prejudicam Mané Garrincha

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Brasília Vasco Nova Iguaçu
Foto: Reprodução da Internet

Por Lucas Espíndola e Bruno H. de Moura

Na tarde desta quinta-feira (27), os clubes da primeira divisão aprovaram que não será permitida a venda de mando de campo na Série A do Campeonato Brasileiro de 2020. No ano passado, a venda de mando de campo era permitida durante o certame, menos nas rodadas finais.

A decisão, em conjunto, foi tomada na na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no Rio de Janeiro durante a construção da tabela da competição.

A proposta partiu do presidente da CBF, Rogério Caboclo. Na reunião na sede da entidade, representante dos 20 clubes da Séria A discutiram sobre a possibilidade de impedir as vendas de mando de campo, que costumava ser comuns nos campeonatos anteriores e beneficiava, especialmente, o público de Brasília.

“É um tema que incomoda alguns clubes há muito tempo, em alguns momentos, porque pode desequilibrar a competição. Então a CBF defende que cada clube tenha seu “home field”, ou seja, jogue na sua casa. Salvo em situações determinadas, por motivos justificados. Mas cada situação pode ser apreciada e julgada a cada momento”, afirmou Caboclo.

Com isto, o Estádio Nacional Mané Garrricha está fora da rota do Brasileirão neste ano. O palco esportivo da Capital Federal costumeiramente recebia jogos da Série A. O Flamengo, time rubro-negro que  tinha com hábito jogar no Distrito Federal, se posicionou contra o veto e argumentou que o time é nacional e tem torcidas em todos os lugares.

Além dos torcedores flamenguistas, outros que deverão sentir saudades de ver seu clube de coração atuando na Capital do país, são os inchas de Corinthians, Fluminense e Vasco – times que já jogaram no novo Mané Garrincha. A grande responsável pela promoção dos jogos em Brasília foi a empresa Roni7, do ex-atleta Roni, que até foi preso por suspeita de fraude financeira no DF.

Decisão afeta privatização do Mané Garrincha

A decisão deve afetar sobremaneira os planos do Consórcio Arena BSB, que assumiu o controle do complexo Mané Garrincha pelos próximos 35 anos. A decisão será um entrave para transformar em rentável o local com partidas de futebol, já que o esporte local não atrai em valor e público sequer próximo do arrecadado em partidas nacionais.

Somente na final da Super Copa do Brasil a renda do duelo entre Flamengo e Atlético Paranaense ultrapassou os R$ 7 milhões de reais. Deste total, a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) embolsou 5%, o equivalente a R$ 371.188,00, segundo borderô financeiro divulgado no site oficial da CBF.

Folia de reforços: Luziânia aproveita pausa de Carnaval e contrata cinco nomes

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

O feriado de Carnaval foi de bastante trabalho administrativo no Luziânia. Após iniciar o Campeonato Candango de forma positiva e sofrer uma queda no desempenho no decorrer da competição, a diretoria do time azulino resolveu voltar ao mercado para reforçar o elenco e, nesta quarta-feira (26/2), acertou com cinco novos nomes para a continuidade do torneio local.

Chegam o goleiro Matheus Lorenzo, o zagueiro Leandro Bahia, lateral Heloan Rodrigues, o meio-campista Marlon Soares e o atacante Lucas Silva. Todas as novas contratações foram confirmadas à reportagem do Distrito do Esporte por Bruno Mesquita, diretor de futebol do Luziânia. Quatro dos novos atletas já foram incorporados ao elenco do time goiano. Já Leandro Bahia deve se apresentar na próxima semana.

Matheus Lorenzo estava no Nacional (AM) e volta ao Distrito Federal | Foto: Divulgação

O nome de maior destaque dos reforços do time azulino é Matheus Lorenzo. Aos 24 anos, o arqueiro acumula passagem por diversos outros times do futebol local como Ceilândia, Brasiliense, Paranoá, Sobradinho e Capital, onde atuou na conquista das segunda divisão do Candangão de 2018. Nos primeiros meses da temporada, o goleiro havia se transferido para o Nacional (AM).

Para ficarem aptos para serem utilizados, Matheus, Leandro Bahia, Heloan, Marlon e Lucas Silva precisam ser regularizados na Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) e no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em 9º lugar na tabela com seis pontos, o Luziânia volta a campo no próximo domingo (1º/3) contra o Capital, às 11h, no estádio Bezerrão, no Gama.

Márcio Fernandes deixa Formosa e Tsunami perde 2 goleiros para próxima partida

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Foto: Arquivo Pessoal/Facebook

Por Bruno H. de Moura

O treinador do Formosa Esporte, Heli Carlos, tem um abacaxi gigante para descascar. O comandante do Tsunami do Cerrado não poderá contar com seu goleiro titular, Lennon, muito menos pelo reserva imediato, Márcio Fernandes, para o próximo confronto diante do Sobradinho, neste final de semana, fora de casa.

Segundo o presidente do Formosa Esporte, Henrique Botelho, à rádio Lance FM, o goleiro Márcio Fernandes e a diretoria do time, em comum acordo, decidiram por “encerrar a estada dele por aqui”. Márcio estaria com problemas pessoais e isso teria afetado o desempenho do atleta no time alviverde.

A saída do atleta não é, necessariamente, a despedida de Márcio do Tsunami do Cerrado. “Nós estamos com as portas abertas para ele numa próxima oportunidade”, afirmou o presidente da equipe.

Já Lennon passa por recuperação de lesão na virilha. O jogador fez exames em Goiânia na semana passada e o departamento clínico da equipe tenta intensificar a recuperação do jogador. O músculo de Lennon abriu e vem impedindo o goleiro de ser usado por Heli Carlos. Desde a segunda partida do Formosa no Candangão o camisa 12 é titular do time, mas se machucou ainda no primeiro tempo da derrota para o Taguatinga.

Restará, como opção imediata, o jovem goleiro Alisson Kaique, promessa do Formosa Esporte. Alisson jogou pelo Botafogo/DF na última edição da segunda divisão do candangão. O goleiro ainda não teve oportunidades no time do Formosa, mas deve ser o titular da equipe no próximo domingo, às 15:30, diante do Sobradinho no Augustinho Lima.

Márcio foi contratado para ser titular

Aos 30 anos, Márcio tem uma longa carreira no esporte do Distrito Federal. Conforme o Distrito do Esporte relatou em dezembro, Márcio voltava ao Formosa para ser o camisa 1 do time alviverde goiano. E assim foi no começo da competição. Márcio era o titular do time nos amistosos e começou no jogo contra o Real Brasília.

Contudo, a estreia no campeonato e os 4 gols sofridos pela equipe tiraram Márcio da titularidade. Lennon, jovem jogador de Formosa, passou a ser o titular de Heli Carlos, mesmo vestindo a camisa número 12.

Porém, Lennon se machucou e restou a Márcio voltar ao gol do Tsunami na última partida diante do Taguatinga. Mais uma vez o goleiro não foi bem e o Formosa perdeu a série de 4 vitórias seguidas por 3-0 para o time da praça do relógio.

O goleiro disputou a segunda divisão de 2019 do futebol do Distrito Federal pelo Brasília, e coleciona passagens por outros times do DF, como Luziânia, Bolamense, Real, Ceilândia, Botafogo/DF, Sobradinho e Santa Maria. Foi a quarta passagem de Márcio pelo Formosa. O atleta de 30 anos atuou na brilhante campanha do time goiano em 2011, retornou em 2013 e teve sua penúltima passagem em 2016, encerrando agora, após 3 meses, a quarta vez como atleta do Formosa.

Seleção da Rodada #6 – Campeonato Candango de 2020

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Após o término de cada rodada do Campeonato Candango de 2020, o Distrito do Esporte apresentará a Seleção da Rodada, um esquadrão eleito pelos jornalistas do portal e convidados, que tiveram a missão de indicar as melhores de cada posição na rodada. A escolha dos jogadores que integram o esquadrão de cada um dos certames do torneio local é baseada unicamente no desempenho das atletas e times durante as partidas da competição.

Para ficar ainda melhor, os leitores do Distrito do Esporte também podem interagir e participar na escolha do melhor jogador da rodada, que levará o prêmio de Craque da Rodada! Ao fim desta matéria, uma enquete estará disponível para que você possa escolher seu atleta preferida. O vencedor da votação pública será divulgado na matéria da Seleção da Rodada subsequente e nas redes sociais do site. Vale lembrar que cada usuário só poderá votar uma vez.

Nas partidas da sexta rodada do Candangão, Gama, Brasiliense, Taguatinga, Real Brasília e Sobradinho emplacaram jogadores na Seleção da Rodada. Desta forma, o time ficou formado com Uoston (Sobradinho); Douglas Rato (Taguatinga), Rafael Donato (Brasiliense), Gustavo (Gama) e Paulo Henrique); Castro Jr. (Real Brasília), Tarta (Gama) e Regino (Taguatinga); Lucas Victor (Taguatinga), Zé Love (Brasiliense) e Nunes (Gama). Flu (Taguatinga) foi escolhido como o melhor técnico.

Vencedores do Craque da Rodada
1ª rodada – Tarta (Gama) – 41% dos votos
2ª rodada – Dogão (Taguatinga) – 39% dos votos
3ª rodada – Hugo (Unaí) – 83% dos votos
4ª rodada – Romarinho (Brasiliense) – 27% dos votos
5ª rodada – Jackson (Unaí) – 90% dos votos

Vote agora no Craque da Rodada #6

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À uns tudo, à outros quase nada. Candangão tem cenários díspares na 7ª rodada

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola e Bruno Moura

O Candangão 2020 deu uma pausa para o carnaval, recém-encerrado, e os times tiveram pelo menos uma semana para se prepararem às próximas cinco rodadas que faltam para o término da primeira fase. Há quem sobre no campeonato, enquanto outras estão no limbo. Quem lidera o campeonato é o Gama, com 18 pontos, seguido de perto pelo Real Brasília, com 16.

Dupla da invencibilidade

Nessa mesma rodada, no campeonato anterior, a equipe alviverde era líder com 16 pontos, dois a menos que a pontuação atual. O Leão do Planalto figurava na quinta colocação, somando 10 pontos nas seis rodadas iniciais. Ambas as equipes possuem o desempenho melhor em 2020, além de terem o melhor ataque e a melhor defesa, respectivamente.

Gama e Real Brasília foram os únicos times que ainda não perderam no Candangão neste ano. O Brasiliense, atual terceiro colocado na tabela e o segundo time a marcar mais gols, 20, em 2019 figurava na segunda colocação, com 16 pontos conquistados, três a mais que no torneio atual. O Jacaré deixou dois pontos importantes para trás, diante do Taguatinga.

Correndo por fora e de olho na próxima fase

O surpreendente Formosa aparece na quarta colocação, com 12 pontos. O time possui apenas duas derrotas no campeonato, ambas por goleada, perdendo por quatro a zero diante do Real Brasília e por três a zero, em casa, para o Taguatinga. Em 2019, o Verdão só conseguiu esse feito nas duas primeiras rodadas, já na sexta rodada, aparecia na nona posição.

O Sobradinho parece que entrou nos trilhos, e depois de perder para Brasiliense, Gama e Real Brasília, o time venceu três partidas seguidas. Hoje, o alvinegro ocupa a quinta colocação, com nove pontos. No ano anterior, o Leão estava na quarta posição com 10 pontos.

Capital e Taguatinga apresentaram uma melhora em comparação ao Candangão 2019. A Coruja figurava na oitava colocação e a Águia na décima, um passo da zona de rebaixamento. O time de Godofredo tem nove pontos conquistados, enquanto o time da praça do relógio possui oito, e figuram na sexta e sétima posição respectivamente.

O Unaí, que voltou para o Candangão neste ano, é o último time que fecha as oito primeiras colocações. Nessas seis primeiras partidas, a equipe mineira somou sete pontos, com duas vitórias, um empate e uma derrota.

Briga contra a degola

O Luziânia, bicampeão candango, somou apenas seis pontos em 18 disputados. O azulino só ganhou dos dois últimos colocados, e ambas as vitórias pelo placar mínimo, um a zero. Essas vitórias no confronto direto, deixa a Igrejinha a cinco pontos da zona de rebaixamento. No ano passado, o Luziânia era o terceiro colocado, atrás apenas de Gama e Brasiliense.

Nas duas últimas rodadas o Ceilândia respirou, e que respirada gostosa! O alvinegro conquistou sua primeira vitória na quinta rodada, diante do Paranoá, e ainda empurrou o adversário para a zona. O Gato Preto ainda empatou com o Capital no último jogo e agora tem quatro pontos, três a mais que a Sucuri e quatro na frente do Ceilandense.

Piores deste ano lembram rebaixados de 2019

No limbo, Paranoá e Ceilandense, que subiram para a primeira divisão neste ano, precisam abrir o olho para fugirem da degola. Rebaixado na última posição no ano passado, o Bolamense na sexta rodada, não somava nenhum ponto, assim como o rubro negro da Ceilândia. O time folclórico do Distrito Federal tomou 21 gols e fez somente três, sendo goleado três vezes.

O Ceilandense até agora só marcou um gol no campeonato, na última rodada, na derrota para o Real Brasília por dois a um. A equipe ainda tem a defesa melhor que a do Bolamense, tomou 19 tentos, mas oito gols foram na goleada histórica diante do Brasiliense, oito a zero.

Paranoá e Santa Maria também tem campanha parecida nesta altura do campeonato. O time grená somava apenas um ponto e era o penúltimo colocado na competição. A Sucuri também soma o mesmo número de pontos da águia, que foi rebaixada no ano passado. O time azul e amarelo empatou em quatro a quatro fora de casa, contra o Unaí.

Vale lembrar que naquela ocasião, o Santa Maria ainda somou mais dois pontos e foi rebaixado com três. O Bolamense só conquistou um ponto, e foi diante da Águia. Além disso, o time de Antônio Teixeira teve o pior ataque e a pior defesa da competição; quatro gols feitos e 38 tomados.

Próxima rodada

7° Rodada – Candangão 2020

SÁBADO, 29/2
11h – Ceilândia x Ceilandense (Abadião)
16h – Unaí x Taguatinga (Urbano Adjuto)
16h – Paranoá x Gama (Bezerrão)

DOMINGO, 1/3
11h – Capital x Luziânia (Bezerrão)
15h30 – Sobradinho x Formosa (Augustinho Lima)
15h30 – Real Brasília x Brasiliense (Ciro Machado)