24.5 C
Brasília
terça-feira, 29 de abril de 2025
Início Site Página 506

MPDFT dá 48 horas para FFDF apresentar laudos de estádios. Locais podem perder público

2

Por Bruno H. de Moura

A novela estádios do futebol do Distrito Federal parece chegar a mais um capítulo. Desde janeiro deste 2020 o Distrito do Esporte vem contando os problemas enfrentados pelas agremiações que disputam a elite do futebol local com administrações regionais, governo e com a PMDF. Agora, de vez, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios entrou na celeuma.

O procurador do MPDFT José Eduardo Sabo Paes requisitou ao presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos, os laudos técnicos dos estádios usados no Candangão 2020 em até 48 horas, sob risco de as praças não poderem receber público. O ofício foi entregue na tarde de ontem (4/3).

Veja mais: Problema antigo, estádios do DF continuam sem laudos de segurança

A notícia foi dada inicialmente pelo jornalista Fábio Santos da Rádio DF 10. O Distrito do Esporte teve acesso ao documento e confirmou a informação.

Segundo o procurador, a Confederação Brasileira de Futebol mandou ao órgão os laudos de Mané Garrincha, Augustinho Lima, Bezerrão e Serejão. Porém, apenas o estádio privatizado estaria com toda a documentação regularizada. No ofício, o ente ministerial afirma que a ausência de laudos pode inviabilizar a presença de público nas três praças.

Veja mais: PMDF pediu portões fechados em Gama vs Brasiliense ao MPDFT. Causa: Supercopa e Carnaval 

“Observa-se, pois, que com exceção do primeiro (Mané Garrincha), os laudos concernentes aos demais equipamentos encontram-se vencidos, o que torna inviável a realização de qualquer evento com a presença de público, até a devida regularização“, afirma o documento.

Eduardo Sabo, juntamente ao promotor Bruno Osmar, foram os responsáveis por barrar a presença de público no clássico candango entre Gama e Brasiliense às vésperas do Carnaval. Ambos recomendaram que os clubes e FFDF não promovessem a partida com torcida, o que foi acatado.

Estádios no DF podem ser afetados. Os do entorno são incógnitas

Além das quatro praças, Ciro Machado (Defelê), Abadião, Urbano Adjuto, Serra do Lago e Diogão abrigam partidas do Candangão 2020. O documento do MPDFT requisita informações de todos os estádios usados no campeonato, não restringindo para as praças no Distrito Federal.

Os estádios de Unaí, Luziânia e Formosa seriam, em um primeiro momento, da competência dos Ministérios Públicos de Minas Gerais e Goiás, contudo, como o campeonato é do Distrito Federal, o MPDFT pode vir a ter o direito de acessar os laudos daquelas praças.

O presidente da FFDF, Daniel Vasconcelos, esclarece que apenas os laudos das praças no Distrito Federal serão encaminhadas ao MPDFT. “Apenas os dos estádios do DF”.

Segundo o decreto 6.795/2009, que regulamenta o Estatuto do Torcedor, compõem os laudos técnicos de estádios o: laudo de segurança; laudo de vistoria de engenharia; laudo de prevenção e combate de incêndio; e laudo de condições sanitárias e de higiene.

O presidente da FFDF, Daniel Vasconcelos, disse que o documento, datado de 19/02/2020, só chegou em suas mãos no final do dia de ontem (04/3). “Solicitamos à secretaria de esportes e às administrações os laudos, para já encaminharmos ao Ministério Público. Até porque a obrigação é do governo, os estádios não são da federação. Isso também vai ser respondido na resposta ao ofício”.

Procurador e promotor pediram proibição de Ira Jovem e Facção em 2019

José Eduardo foi um dos três membros do MPDFT que pediram a então comandante da Polícia Militar do DF, Sheyla Soares Sampaio, a proibição de participação, nos estádios do Distrito Federal da torcida Ira Jovem e da Facção.

O pedido constou do da Recomendação Conjunta 01/2019 do MPDFT e foi assinada em 19 de janeiro de 2019. Apenas a Facção está proibida de comparecer aos estádios candangos.

Na época, os promotores afirmaram que “é urgente e indispensável a adoção de medidas para a prevenção de violência e para garantir a segurança dos torcedores, diante dos reiterados atos de violência que ocorrem em dias de jogo de futebol nos estádios, estendendo-se, muitas vezes, para o entorno das praças desportivas”.

Doze anos depois, Brasiliense e Gama podem se encontrar em torneio nacional

0
Foto: Reprodução da Internet

Por Danilo Queiroz

Depois de muita expectativa, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou os grupos da Série D do Campeonato Brasileiro na madrugada desta quarta-feira (4/3). Para o futebol candango, a grande novidade foi a possibilidade de Brasiliense e Gama, representantes do Distrito Federal no torneio, se enfrentarem logo na primeira fase. Para isso acontecer, basta o Jacaré passar do Tocantinópolis na fase preliminar. Com isso, o clássico verde-amarelo voltaria a uma competição nacional depois de 12 anos.

A última vez que isso aconteceu foi durante a campanha da Série B do Campeonato Brasileiro de 2008. Antes, eles também haviam se enfrentado na mesma competição em 2003, 2006 e 2007. No fim da edição de 2008, o Gama acabou rebaixado. Com isso, os dois rivais nunca mais jogaram a mesma divisão de uma competição nacional, o que acabou possibilitando o hiato de doze temporadas sem um duelo verde-amarelo nos principais torneios do futebol brasileiro.

Nas oportunidades em que estiveram juntos na Série B do Brasileirão, Brasiliense e Gama mediram forças em sete oportunidades. O histórico das partidas apresenta um extremo equilíbrio, com três vitórias para cada um dos lados e um empate. Os rivais empatam até no número de vezes que conseguiram balançar as redes: nove vezes. Na Série D, com a possível classificação do Jacaré, os clássicos verde-amarelo aconteceriam na segunda e na penúltima rodada da fase de grupos.

Uma curiosidade é que o Gama nunca conseguiu receber o rival amarelo no estádio Bezerrão, onde costumeiramente realiza suas partidas como mandante. Nos primeiro confronto, em 2003, a arena do alviverde não reunia as condições exigidas pela CBF. Com isso, o jogo foi transferido para o Serra Dourada, em Goiânia. Nas demais temporadas em que os clubes se encontraram, o palco esportivo gamense estava fechado para reforma. Desta forma, o Periquito optou por jogar no antigo Mané Garrincha.

Classificado no grupo A6 do Brasileirão graças ao título candango conquistado na temporada de 2019, o Gama aguarda o classificado do jogo preliminar de número quatro entre Brasiliense e Tocantinópolis (TO). O restante da composição da chave que conta com os dois rivais candangos conta com clubes dos estados de Tocantins, Bahia e Minas Gerais. São eles: Bahia de Feira (BA), Patrocinense (MG), Palmas (TO), Tupynambés (MG), Caldense (MG), Atlético (BA). O torneio terá bola rolando em maio.

Clássicos verde-amarelo em competições nacionais

Série B 2003 – Gama 0 x 2 Brasiliense (Serra Dourada)
Série B 2006 – Brasiliense 0 x 2 Gama (Serejão)
Série B 2006 – Gama 3 x 2 Brasiliense (Mané Garrincha)
Série B 2007 – Brasiliense 0 x 0 Gama (Serejão)
Série B 2007 – Gama 1 x 2 Brasiliense (Mané Garrincha)
Série B 2008 – Gama 1 x 0 Brasiliense (Mané Garrincha)
Série B 2008 – Brasiliense 3 x 2 Gama (Serejão)

Formosa sofre, mas vence o Paranoá em casa

0
Foto: Manoel Gonçalves

Por Bruno H. de Moura

Favoritíssimo para vencer o Paranoá em casa, o Formosa, mais uma vez, passou sustos na sua torcida em pleno estádio Diogão, na cidade do entorno de Brasília. Para um bom público na noite desta quarta-feira (4/3), os mandantes venceram por 4-2 a Cobra Sucuri que chega a 8ª derrota seguida na competição e está cada dia mais próxima de voltar à Segunda Divisão.

Com salários em dia e melhor posicionamento na tabela – começou e terminou a rodada na quarta colocação – o Tsunami iniciou a partida avassalador, mas se acomodou na partida e sofreu pressão do Paranoá, lanterna da competição. A equipe segue com apenas um goleiro à disposição de Heli Carlos e aguarda a melhora de Lennon para o jogo de terça-feira (10/3). Já o Paranoá acumula 26 gols tomados.

Início muito bom, final nem tanto

Os primeiros minutos do jogo estavam dentro do esperado pelos torcedores e analistas de futebol. A estrutura, mesmo que pouca, do Formosa pesou, tal qual a qualidade do elenco. O time do mando de campo acelerou o jogo, pressionou o Paranoá e não deixou espaços para o time visitante entrar no jogo nos primeiros 20 minutos do duelo. E teve resultado.

Aos 10 minutos, o meio Jean Carlos, que demorou para estrear a equipe, mas se consolida como primeira opção de Heli Carlos, cobrou falta da ponta direita para dentro da área. A bola passou por 3 defensores do Paranoá e restou para Elton cabecear para o fundo da rede, sem chances para o goleiro Cesinha.

Não se passaram sequer 10 minutos e a pressão do Tsunami na saída de bola do Paranoá deixou a bola sobrando para Caio Carioca do meio da intermediária central do campo. Caio tocou na bola, ela ganhou alguma distância em velocidade, e o volante mandou uma bomba no canto direito do goleiro do Paranoá. 2-0 e amplo domínio do Formosa.

Porém, os dois gols e o bom começo não duraram muito tempo. Atrás do placar, o Paranoá passou a atacar e correr contra o prejuízo. O Formosa cochilou e viu o placar diminuir. Aos 26 minutos Fabinho descontava para os visitantes.

A cobra sucuri seguiu na pressão com boas jogadas pelos lados e criação no meio. O Formosa derretia seu futebol e não apresentava a mesma pressão do início até o final da primeira etapa.

Formosa administra o resultado

O vestiário de Vandinho Silva parecia ter sido mais eficiente que o de Heli Carlos. O time do Paranoá retornava mais ligado na partida e com vontade de empatar o jogo. A lentidão e falta de criação do Formosa, outra vez, pesava no meio do alviverde goiano. Perdido em campo, Mário Neto pouco contribuiu para o time. Mas esta sina alterou-se.

Em cobrança de escanteio de Mário Neto a bola resvalou na cabeça de Elton, sobrou para Maiqui que, com pequeno toque, colocou no fundo da rede do Paranoá. O Formosa resistia à pressão e ampliava o marcador para 3-1.

Aos 36 minutos, Cesinha saiu errado, Fabinho foi recuar para o goleiro do Paranoá de cabeçou e a bola andou mais que a defensiva da Cobra Sucuri. Ninguém chegou e o Formosa marcou o 4º gol no jogo. O Paranoá anotou o 26º gol contra a sua meta.

Ainda deu tempo do Paranoá marcar seu segundo gol. Cobrança de falta pela esquerda de Vitinho. O goleiro Alisson rebateu no pé do jogador do Paranoá que chutou na trave, a bola sobrou para Ivan que acabou chutando na meta do Tsunami e diminuindo o placar da partida.

Dali em diante ambas as equipes tiveram parcas chances de mudar o placar, mas o resultado final assim ficou: 4 para o Formosa e 2 para o Paranoá. Melhor para o alviverde que para os amarelinos.

Heli confiante no Tsunami

Ao final do jogo, o treinador Heli Carlos comentou sobre o desempenho do time “a gente tem tomado uns gols, às vezes, até antológico. A gente toma uns gols muito bobos. Mas a gente vai corrigir”.

O atual treinador do Formosa está confiante com a sua equipe e acredita que o time tem condições de disputar o título. “eu to sonhando com o título. Eu não me importo com as dificuldades, com os problemas. É difícil a gente tomar três, tem gente aí que tomou três e não conseguiu se recuperar e nós estamos aí. A única coisa que eu cobro é empenho, dedicação e até na derrota nosso time foi guerreiro e correu atrás do resultado.”

O que vem por aí

Agora o Paranoá descansa até o próximo domingo, quando irá encarar o Taguatinga no estádio Bezerrão, no Gama, às 15:30. Do outro lado, o Formosa terá 6 dias de descanso até ir para Ceilândia visitar o Ceilândia, equipe em franca ascensão na competição, às 15:30 no Abadião.

Formosa 4

Alisson; Glauber, Elton, Sérgio Baiano, Rafinha; Caio Carioca (Robson Simplício), Everton César, Jean Carlo (Ronnan), Mário Neto; Maiqui e Wesley Brasília (Jessuí).

Tec: Heli Carlos

Paranoá 2

Cesinha; Vitinho, Fabinho, Kemerson, Bahia; Kaká, Alan (Gabriel Neves), Reis (Jadson), Gardiel (Junior César); Ivan e Helinho.

Tec: Vandinho Silva

Diogão:
Público: 673
Renda: R$3.249,00

Gama sai perdendo, corre atrás do prejuízo, mas empata com o Capital em casa

0
Fotos: Gabriel L. Mesquita/Ascom S.E Gama

Por Lucas Espíndola

Na sequência da oitava rodada do Candangão, Gama e Capital se enfrentaram no estádio Bezerrão. Jogando em casa, o líder do campeonato não jogou bem e acabou empatando com o Capital em dois a dois. Com o resultado, a equipe alviverde continua na liderança, com 22 pontos, enquanto o Capital subiu uma posição, está em sexto lugar com 11 pontos.

A primeira etapa foi abaixo do esperado. O Gama não conseguiu se impor diante do adversário igual nos outros jogos e, viu Americo, do Capital, abrir o placar aos 31 minutos. O segundo tempo foi totalmente ao contrário da primeira etapa. Em 15 minutos, Michel Platini virou para o Gama, marcando dois gols. Contudo, aos 46 do segundo tempo, Gustavo, contra o próprio patrimônio, empatou a partida.

Coruja sai na frente

O primeiro tempo parecia que seria bem movimentado. Aos três minutos de partida, Luquinhas invadiu a área e bateu no canto direito, Cleysson fez a defesa. Mas logo o que parecia que seria bom, se transformou em 45 minutos de jogo morno e abaixo da média das duas equipes no campeonato. O Capital conseguia chegar ao ataque, ameaçando a equipe da casa, mas pecava na hora da finalização. Em dois arremates, a bola bateu na defesa alviverde.

Aos 31 minutos a Coruja abriu o placar. Bruno invadiu a área e bateu para o gol. Rodrigo Calaça defendeu e a bola sobrou para Americo, que só teve o trabalho de empurrar para o gol, um a zero. Após o gol, a equipe azul começou a fazer cera, tentando fazer com que o relógio corresse mais rápido, e sobrou para o goleiro Cleysson, que tomou cartão amarelo pela cera.

Pressão alviverde e empate no fim

A segunda etapa começou com o Gama indo pra cima, buscando o gol de empate na partida. Mas quem chegou com perigo foi o Capital. Aos 11 minutos, a bola sobrou para William dentro da área. O camisa oito bateu fraco e Rodrigo Calaça salvou. Dois minutos depois o atacante Nunes teve a chance de empatar a partida. O camisa nove bateu na marda do pênalti, a bola foi em direção ao ângulo, e Cleysson mandou para escanteio.

Aos 21 minutos, Luquinhas ficou frente a frente com o arqueiro da Coruja, mas bateu mal na bola e perdeu a chance de igualar o marcador. Aos 30 minutos, o empate. Nunes recebeu a redonda, tocou para MIchel Platini que bateu de fora da área e a bola entrou no cantinho, um a um. A partir daí o jogo foi de ataque contra defesa. Aos 39 minutos, quase a virada do Gama.

Michel Platini cruzou para Nunes, o centroavante deu um voleio e a bola explodiu no travessão. Aos 43 do segundo tempo, o time da casa virou. Malaquias cruzou na área, Dan vacilou e a bola sobrou para Platini, o atacante mandou para o gol, fez o segundo dele e do Gama, dois a um. Três minutos depois, o Capital empatou. A zaga do Gama falhou, a bola ficou com Vini cruzou, a bola bateu em Gustavo e entrou.

O resultado interrompe uma sequência de 7 vitórias seguidas do Gama, que ainda não havia perdido pontos na competição. A equipe continua invicta desde o ano passado. Já a coruja, após uma série de partidas irregulares, voltou a entrar bem em campo.

O que vem por aí

Na nona rodada, o líder Gama irá até o entorno enfrentar a equipe do Luziânia. O jogo será no sábado (7), às 16:00 no estádio Serra do Lago. Já o Capital terá mais um jogo duro pela frente. A Coruja jogará fora de casa – no mesmo dia – diante do Brasiliense, no Serejão, às 15:30.

Gama 2
Escalação: Rodrigo Calaça; Gabriel, Gustavo, Emerson, Paulo Henrique (Michel Platini); Balotelli, Tarta, Norton (Esquerdinha); Luquinhas (Malaquias), Jefersson Maranhão e Nunes.
Técnico: Vilson Tadei

Capital 2
Escalação: Cleysson; Ivanzinho, Dan, Medeiros, Romarinho; Maicom (Vini), William, Paulinho Mossoró; Bruno, Américo (Azul) e Tanque.
Técnico: Victor Santana

Arbitragem: Rafael Diniz, Kleber Alves, Matheus Felipe, Victor Augusto

Brasiliense não dá chances para o Unaí, goleia por 4 a 1 e segue na cola do líder

0

Por Michael Nunes

Brasiliense e Unaí mediram forças nesta quarta-feira (04), no estádio Serejão. Mas os mineiros não foram páreo para o time amarelino. Com a vitória do Jacaré por 4-1, o Brasiliense segue na caçada ao líder Gama e chega aos 19 pontos no torneio. Já o Verdão mineiro fica cada vez mais perto da zona da degola, estacionado, momentaneamente, na 9ª posição com 7 pontos.

Primeiro tempo de 4 gols

Os times iniciaram a partida se estudando. Sob um forte calor, as equipes cadenciaram um pouco o ritmo. Com o apoio da torcida, o dono da casa passou a ter mais posse de bola e a pressionar o Unaí, porém, no último passe, o Brasiliense errava na finalização.

A primeira chance de perigo foi aos 11 minutos. Depois de um tabelinha envolvente, Emanoel pelo Brasiliense bateu por cima, a torcida gostou e passou a vibrar mais forte. O lance deu resultado no ataque seguinte. Esquerdinha recebeu no meio e bateu de chapa no cantinho direito, Jacaré na frente para delírio dos torcedores.

O Brasiliense continuava em cima, em um contra ataque veloz Zé Love serviu Esquerdinha que foi travado na hora H. O Unaí estava perdido em campo, não acertava nada para irritação do técnico do Verdão.

O jogo ficou truncado, o calor diminuiu um pouco o ritmo, mas o Brasiliense continuava com a maior posse de bola. O segundo gol do Jacaré veio aos 29 minutos, após cobrança de escanteio de Fernandinho, o zagueiro Badhuga subiu no quarto andar e testou firme no ângulo direto.

O time amarelo não dava espaço para o Unaí. A marcação alta fez efeito, Emanoel trombou na frente tomou a bola da zaga, veio avançando e bateu cruzado sem chances para o goleiro Jonathan. 3 a 0 para os donos da casa ainda na primeira etapa.

Depois disso o Jacaré só administrou o jogo. Porém, o Unaí diminuiu no último lance da primeiro tempo. Radamés perdeu uma bola boba para o volante Randell que ligou rapidamente para Paulo, o meia tocou na medida para Hugo dominar e soltar um tijolo de fora da área no ângulo de Sucuri.

45 minutos mornos

A etapa final começou com o Unaí indo para cima, novamente Randell, apareceu bem e põe pouco não guardou o dele, o camisa 5 recebeu no meio e bateu forte, obrigando Sucuri a fazer uma difícil defesa.

Atrás no placar, o Unaí queria jogo. Em jogada pela ponta esquerda, Cristiano cruzou na medida para Brendon Silva, que cabeceou no canto esquerdo a bola tirou tinta da trave. O Jacaré ficou acuado e só jogava no contra-ataque, em um deles Zé Love, recebeu na ponta, limpou para canhota mas bateu por cima. O Unaí continuava em cima, mas sem objetividade, a partida ficou picada, até mesma a barulhenta torcida do Jacaré ficou calada.

Os donos da casa diminuíram o ritmo e jogaram com o resultado construído no primeiro tempo. Aí foi uma sequência de erros bobos de ambas equipes. O jogo perdia a graça até que em ataque do Brasiliense o lateral Cristiano derrubou Railan, na pequena área. Pênalti para o Jacaré. Na batida, Neto Baiano só tirou do goleiro e correu para o abraço.

Goleada amarela na Boca do Jacaré. Aina no último lance do jogo o atacante Felipe do Unaí levou o segundo amarelo e foi expulso. No duelo verde e amarelo, melhor para o Brasiliense.

O que vem por aí.

No sábado o Brasiliense enfrenta o Capital as 15h30 no Serejão. Já o Unaí recebe o Real em casa no Domingo às 15h30.

Brasiliense 4
Sucuri, Murici ( Railan), Preto Costa, Badhuga, Aldo,( Radamés), Fernandinho, Peninha, Romário, Zé Love ( Neto Baiano) Esquerdinha e Emanoel.

Unaí 1
Jonhatan, Felipe, Bruno, Guilherme, Rendell( Gustavo), Cristiano, Enzo ( Brendon Silva), Hugo, Felipe, Paulo e Jackson.

Gols de irmãos e finalizações ruins marcam empate entre Real Brasília e Luziânia

0
Foto: Ricardo Botelho/Real Brasília FC

Por João Marcelo

Em mais uma rodada durante a semana, Real Brasília e Luziânia foram os responsáveis pelo segundo jogo no reformulado estádio Ciro Machado, o Defelê. A tarde de quarta-feira (4/3) contou com o empate em 2 a 2 entre o Leão do Planalto e a Igrejinha. O placar deixou a vice-liderança do mandante mais longe – o Brasiliense venceu e ficou dois pontos a frente – e garantiu mais um importante ponto para a equipe goiana, que manteve a oitava posição no certame.

Foi só o árbitro da partida, Sávio Sampaio, apitar que a emoção começou. Logo no primeiro minuto, o Luziânia abriu o placar com Weberthi. No minuto seguinte, Matheus deixou tudo igual na Vila Planalto. Já no fim do primeiro tempo, Weverton deixou os visitantes na frente. O segundo tempo, bem menos emocionante que o primeiro, só viu um gol. Wisman foi o responsável pelo empate da partida e Matheus Lorenzo, arqueiro do Luziânia, de não ter mais gols.

Início eletrizante e fim sonolento

Já no primeiro ataque da partida, com um minuto de jogo, gol. Weberthi recebeu na entrada da área, fez o pivô, girou e chutou no canto direito do goleiro Léo Rodrigues, que nada pôde fazer. Um minuto depois, o empate. Davi Ceará cruzou rasteiro na área, Dedê interceptou e tocou de calcanhar, Júnior Chicão deixou a bola passar e Matheus recebeu livre. O atacante, com frieza digna do povoado siberiano Verkhoyansk, fez bom corte, deixando a zaga do Luziânia no chão e chutando no cantinho esquerdo de Matheus Lorenzo.

No minuto seguinte, após cobrança de escanteio, o arqueiro do time goiano faz boa intervenção, jogando para a lateral e evitando a virada. O começo eletrizante foi perdendo forças e dando espaço aos passes errados, o horroroso gramado no estádio Ciro Machado dificultava as jogadas das equipes. Somente aos 14 minutos um lance perigoso quando Matheus tabelou com Gilvan e saiu cara a cara com Matheus Lorenzo, mas o goleiro do Luziânia conseguiu vencer o duelo e aniquilou a chance de virada.

Aos 22 minutos, Júnior Chicão recebeu passe de Dedê na entrada da área e chutou colocado, mas sem perigo para o gol goiano. Com 29 minutos no cronômetro, Allanzinho cobrou falta na área e Léo Rodrigues faz boa intervenção. Oito minutos depois, Dedê tenta sair jogando e perde a bola. Weverton rouba, tabela com Weberthi – que é seu irmão gêmeo -, confunde a marcação e chuta forte de fora da área, Léo Rodrigues ainda tentou alcançar, mas viu a bola entrar no ângulo e o Luziânia aumentar sua vantagem.

Poucos antes dos 45 minutos, Léo Campos lança bola na área, o lateral Dedê ganha a frente do zagueiro, recebe carga e o árbitro Sávio Sampaio marca pênalti. O artilheiro Gilvan pegou a bola, correu com extrema pose e chutou para fora, longe das redes do arqueiro da Igrejinha. Após desperdiçar a cobrança, a equipe do Real Brasília se abateu e finalizou o primeiro tempo bem abaixo tecnicamente. Já o visitante, vitorioso temporariamente, controlava o ritmo da partida.

Empate e pressão do Real Brasília 

A volta do segundo tempo foi mais contida, com o primeiro ataque acontecendo somente aos 11 minutos de jogo. Matheus levou a bola para a entrada da área, pelo lado esquerdo de ataque e chutou firme, no cantinho de Matheus Lorenzo, tirando tinta da trave do arqueiro. No primeiro terço do segundo tempo, Weberthi fez fila pelo lado direito, driblou dois marcadores e chutou rasteiro, acertando a rede pelo lado de fora.

O empate do Real Brasília veio aos 21 minutos com Wisman. O atacante Matheus correu pela direita e cruzou forte na área, o goleiro Matheus Lorenzo ainda tentou tirar, mas não conseguiu alcançar. A bola sobrou nos pés do atacante que não perdoou e deixou tudo igual. Na saída de bola, o Luziânia foi com tudo ao ataque e Allanzinho chutou forte rasteiro, obrigando Léo Rodrigues a praticar uma linda defesa. Aos 30, Danilo Itaporanga cobrou falta e a bola passou por todo mundo, bem próxima ao gol adversário.

Aos 39, Anderson Oliveira teve grande chance de empatar. O atacante recebeu a bola livre na área, cara a cara com o goleiro Matheus Lorenzo e chutou no canto, mas o arqueiro do Luziânia praticou um milagre. Seis minutos depois, novamente Anderson Oliveira recebeu na ponta direita e chutou alto, mas Matheus Lorenzo, em mais uma bela defesa, jogou para escanteio. Com 46 minutos, Rodrigo Menezes avançou e chutou forte de fora da área, tirando tinta da trave de Léo Rodrigues.

O que vem por aí

A antepenúltima rodada da fase de classificação começa primeiro para o Luziânia. A equipe goiana recebe o líder e invicto Gama em seu estádio, o Serra do Lago às 16:00 do próximo sábado (7/3). O Real Brasília, após dois jogos – com um empate e uma derrota – em casa, viaja até Minas Gerais para enfrentar o nono colocado Unaí no estádio Urbano Adjuto. O confronto ocorrerá no domingo (8/3) às 16:00.

Real Brasília 2

Léo Rodrigues; Dedê, Perivaldo, Sandro, Léo Campos (Danilo Itaporanga); Robinho, Leandro Brasília, Davi Ceará (Anderson Oliveira); Matheus, Júnior Chicão (Wisman) e Gilvan.
Técnico: Antônio Carlos Buião

Luziânia 2
Matheus Lorenzo; Cleyton, Bruno Brito, Santiago, Weverton Goduxo; Juninho (Rodrigo Menezes), Gabriel Soares, Anjinho (Gabriel Marreta), Allanzinho; Kelvin (Yorras) e Weberthi Titico.
Técnico: Sebastião Rocha

 

Arbitral indica Segunda Divisão do Candangão com dez clubes

0
Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola, Danilo Queiroz e João Marcelo

A Segunda Divisão do Campeonato Candango já está com boa parte dos detalhes da edição 2020 definidos. Na manhã desta quarta-feira (4/3), a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) recebeu representantes dos clubes que irão buscar o acesso à elite do futebol local e definiu diversos detalhes da competição, que está marcada para começar em maio. Assim como nas últimas temporadas, o torneio terá a participação de dez equipes, com retornos e baixas importantes.

Os times que apresentaram toda a documentação necessária e indicaram a participação na competição de acesso foram Legião, Sesp Samambaense, Brasília, Planaltina, Cruzeiro, Bolamense, Santa Maria, Samambaia, Aruc e Grêmio Brazlândia. Os dois últimos voltam para disputar o certame após ficarem de fora na última edição. Já as baixas ficam por conta de Botafogo-DF e CFZ. Figurinhas carimbadas no torneio, os dois clubes não manifestaram a intenção de jogar em 2020.

Com dez datas reservadas no calendário do futebol profissional do DF, a Segunda Divisão terá bola rolando em 30 de maio, cerca de 45 dias depois do término do Campeonato Candango. De acordo com a programação da FFDF, a definição dos dois times que irão garantir o acesso à elite do futebol local deve acontecer em 25 de julho. Com isso, boa parte das rodadas do torneio de acesso devem ser disputadas durante os finais de semana de maio, junho e julho.

Fórmula de disputa

Mais uma vez, o regulamento da Segunda Divisão do Campeonato Candango teve alterações em relação à última temporada. Agora, os times foram em divididos em dois grupos, com cada um contendo cinco equipes. Os enfrentamentos serão dentro das próprias chaves em turno único. Os dois melhores times avançam para realizar as semifinais e definirem os clubes que sobem em ida e volta. Já a grande final do torneio será realizada em turno único.

No Grupo A, ficaram Legião (quinto lugar em 2019), Sesp Samambaense (oitavo colocado em 2019), Planaltina (quarta colocação em 2019), Aruc (não disputou a edição de 2019) e o último colocado do Candangão 2019, Bolamense. Pelo chave B, Brasília (sexto lugar em 2019), Brazlândia (assim como Aruc, não disputou a competição no ano anterior), Cruzeiro (sétimo colocado em 2019), Samambaia (último colocado em 2019) e a outra equipe rebaixada da última edição da elite do Distrito Federal, Santa Maria.

Grupo A
Aruc
Bolamense
Legião
Planaltina
Sesp Samambaense

Grupo B
Brasília
Brazlândia
Cruzeiro
Samambaia
Santa Maria

Na estreia, casa do Real Brasília é alvo de reclamações

0
Contêineres destinados aos convidados do clube e setor da imprensa. Foto: Michael Nunes

Por Michael Nunes e Bruno H. de Moura

Nem tudo são flores no novo estádio Ciro Machado, mais conhecido como Defelê. O público e os profissionais presentes na partida entre Real Brasília e Brasiliense, válida pela 7ª Rodada do Candangão 2020, testemunharam que o local precisa de diversas melhorias estruturais.

Com a reforma dos arquibancadas, instalação de cobertura e a colocação de contêineres para receber a direção das equipes, o torcedor do Jacaré sentiu que o espaço não tinha sido pensado para ele. Enquanto grande parte do setor da torcida do Leão do Planalto possuía cobertura para fugir da chuva, o público visitante era obrigado a ficar sob o banho de São Pedro.

Um dos presentes confidenciou à reportagem a precária situação dos banheiros do mais recente estádio do Distrito Federal. “Está parecendo banheiro do The Walking Dead (série de televisão sobre o apocalipse zumbi). É impossível usar um sanitário desse, falta de respeito com a gente”, disse um torcedor de 60 anos que não quis ser identificado.

Além disso, a entrada de convidados e alguns torcedores era feita apenas pelo estacionamento de um restaurante na região da Vila Planalto. O Ciro Machado fica incrustada em áreas residenciais e comerciais, rodeado de estabelecimentos alimentícios e com grande fluxo de consumidores destes lugares. Filas de carros e ausência de vagas era recorrente. Colegas de imprensa foram obrigados a parar a quase 1 km de distância.

Outra reclamação de quem compareceu ao local foi a falta de asfalto nas entradas do estádio. Os que compareceram ao estádio, necessariamente, precisaram passar por região de lama, muito em função da forte chuva que caiu sob a Vila Planalto antes do jogo.

Estrutura para a imprensa é alvo de reclamações

Do novo estádio na Vila Planalto a área de maior desagrado aos presentes foi o setor destinado a acomodar a imprensa. Os contêineres inicialmente colocados para abrigar 4 equipes diferentes de rádio e televisão não foram disponibilizados aos jornalistas, com exceção do posicionado no meio da arquibancada.

O contêiner da esquerda foi destinado à diretoria visitante, do Brasiliense, e os da esquerda coube aos mandatários do Real Brasília e convidados do clube, como o presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos.

Com isso, o clube criou uma estrutura de dois pavimentos para abrigar 4 equipes, duas de rádio e duas de televisão. Os profissionais dos veículos foram obrigados a escalar, com escada vertical posicionada pelo clube, ao menos 20 degraus para chegar até o segundo pavimento, em que se posicionaram a maioria dos jornalistas.

Estrutura montada pelo Real Brasília para abrigar a imprensa. Foto: Michael Nunes

O local, internamente, não tinha firmeza e quando quem estava em cima da estrutura caminhava sentia o piso frouxo. Além disso, a área estava molhada e a madeirite utilizada estava, em certos locais, bamba. A estrutura de ferro causava choques aos jornalistas posicionados no lugar.

Além disso, não havia banheiro destinado aos jornalistas. Restou a quem necessitou usar o lugar as bananeiras atrás do espaço. A reportagem procurou a assessoria do Real Brasília e aguarda posicionamento do clube.

Seleção da Rodada #7 – Campeonato Candango de 2020

0

Após o término de cada rodada do Campeonato Candango de 2020, o Distrito do Esporte apresentará a Seleção da Rodada, um esquadrão eleito pelos jornalistas do portal e convidados, que tiveram a missão de indicar as melhores de cada posição na rodada. A escolha dos jogadores que integram o esquadrão de cada um dos certames do torneio local é baseada unicamente no desempenho das atletas e times durante as partidas da competição.

Para ficar ainda melhor, os leitores do Distrito do Esporte também podem interagir e participar na escolha do melhor jogador da rodada, que levará o prêmio de Craque da Rodada! Ao fim desta matéria, uma enquete estará disponível para que você possa escolher seu atleta preferida. O vencedor da votação pública será divulgado na matéria da Seleção da Rodada subsequente e nas redes sociais do site. Vale lembrar que cada usuário só poderá votar uma vez.

Nas partidas da sétima rodada do Candangão, Gama, Brasiliense, Taguatinga, Formosa e Sobradinho emplacaram jogadores na Seleção da Rodada. Desta forma, o time ficou formado com Edmar Sucuri (Brasiliense); Gabriel (Gama), Emerson (Gama), Daniel Felipe (Taguatinga) e Fernandinho (Brasiliense); W. Balotelli (Gama), Tarta (Gama) e Douglas (Sobradinho); João de Deus (Formosa), Zé Love (Brasiliense) e Nunes (Gama). Vilson Tadei (Gama) foi escolhido como o melhor técnico.

Vencedores do Craque da Rodada
1ª rodada – Tarta (Gama) – 41% dos votos
2ª rodada – Dogão (Taguatinga) – 39% dos votos
3ª rodada – Hugo (Unaí) – 83% dos votos
4ª rodada – Romarinho (Brasiliense) – 27% dos votos
5ª rodada – Jackson (Unaí) – 90% dos votos
6ª rodada – Castro Jr. (Real Brasília) – 22% dos votos

Vote agora no Craque da Rodada #7

[playbuzz-item item=”abfa711e-ec63-489a-a743-cfb59659eb59″ shares=”false” info=”false” wp-pb-id=”748487″]

CBF divulga tabela básica da Série D; Veja caminhos de Gama e Brasiliense

0
transmissão da Série D
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Por Danilo Queiroz

O caminho do futebol do Distrito Federal na Série D do Campeonato Brasileiro de 2020 já está traçado. Nesta terça-feira (3/3), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a tabela básica da competição nacional. Ao todo, 68 times vão brigar pelo acesso para a terceira divisão do futebol brasileiro em uma nova fórmula de disputa. A capital federal será representada pelos dois finalistas do Campeonato Candango de 2019: o Gama, atual campeão, e o Brasiliense, que ficou com o vice na última temporada.

Graças à conquista do título local, o Gama herdou a principal vaga do futebol candango e iniciará a competição nacional diretamente na fase de grupos. Alocado pela CBF no grupo A6 da Série D, o alviverde medirá forças com outras sete equipes do país: Bahia de Feira (BA), Patrocinense (MG), Palmas (TO), Tupynambés (MG), Caldense (MG), Atlético (BA) e vencedor da eliminatória entre Brasiliense e Tocantinópolis. O Periquito estreia na competição em 23 ou 24 de maio.

Por ser uma das federações de pior posição no ranking nacional da CBF, o Distrito Federal acabou perdendo uma vaga na fase de grupos. Com isso, o Brasiliense terá que passar inicialmente pela chamada pré-Série D (entenda a nova fórmula de disputa abaixo). Nesta etapa, o time amarelo terá pela frente o Tocantinópolis-TO. A definição de quem avança será definida em jogos de ida e volta. O mando de campo na segunda partida será do time candango. Se avançar, o Jacaré irá compor o mesmo grupo do Gama.

Mais ampla, a “nova” Série D do Brasileirão de 2020 será disputada em 26 datas de maio a novembro. A fase preliminar da competição nacional ocorrerá em 3 e 10 de maio. Já a fase de grupos será disputada em 14 datas, começando em 24 de maio e findando em 23 de agosto, com jogos no meio e finais de semana. As partidas das quartas de final, etapa que define os quatro clubes que serão promovidos à Série C, estão programadas para 3 e 18 de outubro. Já a grande final do torneio será disputada em 8 e 22 de novembro.

Regulamento terá novidade

Na temporada 2020, a Série D do Campeonato Brasileiro será disputada por mais tempo. Para isso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) modificou o modelo do torneio e criou uma fase preliminar, que terá a participação de oito times das piores federações do país. Com este critério, o Brasiliense acabou “herdando” um dos lugares na seletiva que enviará quatro times para se juntarem aos outros 60 competidores. Os times foram distribuídos em oito chaves, com oito times cada, e terão jogos em ida e volta.

O novo regulamento prevê os quatro melhores colocados de cada grupo na sequência da competição nacional. Os 32 times que seguirem vivos no torneio jogam em sistema eliminatório nas fases 16-avos, oitavas, quartas, semifinais e final. Todas as etapas também serão disputadas com partidas em ida e volta, até a definição do campeão. As quatro agremiações que serão contempladas com as vagas na Série C do Brasileirão serão conhecidas nas semifinais.

Pré-Série D
Ida

Tocantinópolis x Brasiliense
Volta
Brasiliense x Tocantinópolis

Fase de grupos (A6)
Fase de grupos
1ª Rodada
Atlético (BA) x Gama

2ª Rodada
Gama x Brasiliense ou Tocantinópolis (TO)

3ª Rodada
Patrocinense (MG) x Gama

4ª Rodada
Gama x Caldense (MG)

5ª Rodada
Tupynambás (MG) x Gama

6ª Rodada
Palmas (TO) x Gama

7ª Rodada
Gama x Bahia de Feira (BA)

8ª Rodada
Bahia de Feira (BA) x Gama

9ª Rodada
Gama x Palmas (TO)

10ª Rodada
Gama x Tupynambás (MG)

11ª Rodada
Caldense (MG) x Gama

12ª Rodada
Gama x Patrocinense (MG)

13ª Rodada
Brasiliense ou Tocantinópolis (TO) x Gama

14ª Rodada
Gama x Atlético (BA)