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terça-feira, 29 de abril de 2025
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Coronavírus: FFDF decide paralisar Candangão após última rodada

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Foto: Reprodução da Internet

Por Bruno H. de Moura e Danilo Queiroz

O coronavírus irá paralisar o Campeonato Candango por tempo indeterminado. Em reunião nesta terça-feira (17/3), a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) decidiu interromper todas as disputas do torneio local após os jogos da primeira fase da competição, que serão realizados simultaneamente na tarde desta quarta-feira (18/3). Por prevenção à doença, todas as partidão terão portões fechados.

A medida foi tomada em respeito à orientação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no sentido de que todas as competições estaduais fossem paralisadas. Na visão da FFDF, a conclusão da primeira fase do Candangão antes da paralisação é importante, pois as equipes que não seguirem adiante na disputa terão a prerrogativa de dispensar seus elencos, sem a necessidade de mantê-los para jogar apenas mais uma partida.

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Uma partida da primeira fase, porém, ficará pendente. Marcada inicialmente para o último sábado (14/3), o encontro entre Gama e Real Brasília, no Bezerrão, foi transferido para terça-feira (17/3). A antecipação da última rodada para quarta-feira (18/3) acabou causando um novo remanejamento do jogo para o próximo sábado (21/3). A paralisação do Candangão deixa a partida sem previsão de ser realizada.

Até a publicação desta reportagem, o Distrito Federal tinha 26 casos confirmados do coronavírus. Devido ao avanço da pandemia, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro também interromperam seus estaduais por tempo indeterminado. Todas as competições organizadas pela CBF também não terão atividade. Por decreto, todas as aglomerações com mais de 100 pessoas estão proibidas na capital federal até 30 de março.

Ainda tem jogo! Veja o que vale cada partida da última rodada do Candangão

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Por Danilo Queiroz

Embora mais cedo do que o inicialmente programado, o Campeonato Candango terá grandes definições na tarde desta quarta-feira (18/3) com a realização simultânea às 15h30 dos seis jogos da 11ª rodada da primeira fase. Antes marcado para o próximo fim de semana, o certame foi adiantado pela Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) devido ao avanço da pandemia do novo coronavírus. Com isso, a tendência é que praticamente todo o chaveamento das quartas de final do torneio local seja definido.

Com exceção da zona de rebaixamento, que já foi definida no último fim de semana com a queda dupla de Paranoá e Ceilandense, todas as demais zonas da tabela podem ter modificação. Na ponta, o Jacaré ainda sonha em ultrapassar o líder Gama. No G4, que garante o direito de definir o mata-mata como mandante, três times brigam por duas vagas. O G8, que encaminhará os times para as quartas de final, vê dois times alimentarem um sonho distante e a possibilidade de trocas internas de posição.

Veja o que estará em jogo em cada partida da última rodada

Unaí x Ceilandense (Urbano Adjuto)
O encontro entre Unaí e Ceilandense, no estádio Urbano Adjuto, diz respeito ao sonho de apenas de uma das agremiações. Atualmente em nono com oito pontos, o time mineiro ainda briga por uma vaga no mata-mata do Candangão. Para isso, terá que vencer, torcer por uma derrota do Luziânia (único que pode ultrapassar) e tirar uma diferença de cinco gols de saldo (-8 do Verdão contra -3 dos goianos). Já rebaixado, o Dragão rubro-negro entrará em campo apenas para cumprir tabela.

Luziânia x Ceilândia (Serra do Lago)
Na frieza da matemática, Luziânia e Ceilândia ainda têm possibilidade de classificação. Porém, a missão do alvinegro é ingrata já que vencer apenas não gasta. No confronto direto, o Gato Preto precisa tirar 11 gols de saldo dos goianos. Ou seja, para sonhar com a vaga, teria que vencer por seis ou mais gols de diferença. Para o Igrejinha, a equação é bem mais simples: basta um empate como mandante para não ser mais ultrapassado por nenhum dos concorrentes diretos. Uma vitória ainda pode colocar o clube em sexto.

Brasiliense x Paranoá (Serejão)
A partida entre Brasiliense e Paranoá no estádio Serejão ainda tem uma importante influência no campeonato, já que o Jacaré ainda pode assumir a liderança geral. Para isso, o time amarelo precisa golear a Cobra Sucuri e torcer para o Gama, no máximo, empatar seus dois próximos jogos (o alviverde entrará em campo pela 10ª rodada no próximo sábado contra o Real Brasília). Qualquer outra hipótese manterá o time amarelo em segundo. Já rebaixado, o time azul e amarelo apenas cumpre tabela.

Gama x Formosa (Bezerrão)
Gama e Formosa ainda têm objetivos importantes na competição local. Para garantir a liderança já nesta quarta-feira, o alviverde precisa vencer os goianos por qualquer placar. Se empatar ou perder, o Periquito deverá torcer contra o Jacaré. Já o Tsunami olha para frente e para trás: se vencer, torcerá para o Real Brasília somar no máximo um ponto em seis possíveis para ficar em terceiro. Em caso de derrota, o time goiano terá que secar o Taguatinga para não acabar caindo para a quinta posição.

Capital x Sobradinho (Mané Garrincha)
No G8, Capital e Sobradinho podem trocar de posições dependo do resultado. Se vencer, a Coruja ultrapassa o Leão da Serra e garante o sexto lugar geral. Em caso de derrota, o time azul terá que torcer por um tropeço do Luziânia para não cair para oitavo. Um triunfo não faz o alvinegro mudar de posição, já que o Taguatinga tem cinco pontos de margem. Se perder, porém, pode acabar caindo para oitavo, caso o time goiano também vença sua partida. Empate no Mané, aliado a vitória do Igreja, pode fazer os dois perderem posição.

Real Brasília x Taguatinga (Abadião)
Jogo, em tese, mais importante da rodada, Real Brasília e Taguatinga envolve vários cenários. Vitória do Leão do Planalto confirma o time em terceiro. Se ganhar e o Formosa tropeçar, o TEC entra no G4 e definirá o mata-mata como mandante nas quartas de final. Se perder para a Águia na quarta e para o Gama no sábado, aliado ainda a uma vitória do Tsunami do Cerrado, o aurianil verá a situação se complicar ainda mais, já que a combinação fará o time terminar a primeira fase do Candangão na quinta posição.

FFDF divulga tabela da Segunda Divisão. Campeonato pode ser adiado

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura

No mesmo dia em que anunciou a antecipação da rodada final da primeira fase do Candangão, a Federação de Futebol do Distrito Federal divulgou a tabela da Segundinha do futebol candango.

A primeira rodada da competição, em 30/05, será com Bolamense x Aruc, Legião x SESP/Samambaense, abrem a rodada no sábado. No domingo, 31/05, Santa Maria x Brasília e Brazlândia x Cruzeiro completam a estreia do campeonato. Planaltina no grupo A e Samambaia no B folgam na abertura da competição.

A rodada final terá Aruc x Legião, SESP/Samambaense x Planaltina, Brasília x Brazlândia, Cruzeiro x Samambaia jogam. Bolamense e Santa Maria descansam, Todos os jogos estão previstos para 21/06, às 15:30, num domingo.

Com a crise global do coronavírus não se sabe se em dois meses, período de inicio programado da competição, haverá condições do retorno dos jogos profissionais no Brasil. Até agora os campeonatos estaduais pelo país estão sendo canceladas. A CBF anunciou a suspensão, por tempo indeterminado, dos torneios que organiza. Não há previsão de estabilização da situação.

FFDF escala 6 estádios

Até o momento, 6 estádios estão disponíveis para a competição, segundo a tabela. Abadião, Serra do Lago, Chapadinha, Bezerrão, Augustinho Lima e Mané Garrincha constam da tabela.

De acordo com o documento, Bolamense deve mandar seus jogos no Abadião. Santa Maria e Aruc vão utilizar o Serra do Lago, enquanto o Chapadinha será a casa do Brazlândia. Do lado do Planaltina há o Serra do Lago, enquanto o SESP/Samambaense planeja usar o Bezerrão. Por fim, o Mané Garrincha será a casa do Brasília.

Os jogos com mando de Cruzeiro, Legião e Samambaia ainda não contam com lugar definido. O Rorizão, estádio localizado em Samambaia e que recebeu jogos de Samambaia e SESP/Samambaense no ano passado, até o momento, não consta da tabela.

Fórmula e datas do torneio

Conforme as regras da competição, a Segundinha deste ano terá dois grupos de 5 times cada. As equipes se enfrentam dentro do grupo e os dois melhores vão para as semifinais. Os dois times classificados para a final garantem vaga na elite, nas vagas de Paranoá e Ceilandense, já rebaixados.

O Grupo A ficou com Legião (quinto lugar em 2019), SESP/Samambaense (oitavo colocado em 2019), Planaltina (quarta colocação em 2019), Aruc (não disputou a edição de 2019) e o último colocado do Candangão 2019, Bolamense.

Pela chave B, Brasília (sexto lugar em 2019), Brazlândia (assim como Aruc, não disputou a competição no ano anterior), Cruzeiro (sétimo colocado em 2019), Samambaia (último colocado em 2019) e a outra equipe rebaixada da última edição da elite do Distrito Federal, Santa Maria.

Segundo o calendário desportivo de 2020 da Federação, o Campeonato de Futebol Profissional da 2º Divisão do DF iniciará em 30/05/2020 com término previsto para 25/07/2020. São 10 datas reservadas à competição.

Tabela completa:

1ª FASE 

1ª Rodada
30.05.20 SAB 15:30 BOLAMENSE X ARUC – ABADIÃO
30.05.20 SAB 15:30 LEGIÃO X SESP/SAMAMBAENSE – S/ Estádio definido
31.05.20 DOM 15:30 SANTA MARIA X BRASÍLIA – SERRA DO LAGO
31.05.20 DOM 15:30 BRAZLÂNDIA X CRUZEIRO – CHAPADINHA
Folga: PLANALTINA (A) e SAMAMBAIA (B)

2ª Rodada
07.06.20 DOM 15:30 PLANALTINA X BOLAMENSE – A LIMA
07.06.20 DOM 15:30 SESP/SAMAMBAENSE X ARUC – BEZERRÃO
06.06.20 SAB 15:30 SAMAMBAIA X SANTA MARIA – S/ Estádio definido
06.06.20 SAB 15:30 CRUZEIRO X BRASÍLIA – S/ Estádio definido
Folga: LEGIÃO (A) e BRAZLÂNDIA (B)

3ª Rodada
13.06.20 SAB 15:30 ARUC X PLANALTINA – SERRA DO LAGO
13.06.20 SAB 15:30 LEGIÃO X BOLAMENSE – S/ Estádio definido
14.06.20 DOM 15:30 BRASÍLIA X SAMAMBAIA – MANE GARRINCHA
14.06.20 DOM 15:30 BRAZLÂNDIA X SANTA MARIA – CHAPADINHA
Folga: SESP/SAMAMBAENSE(A) e CRUZEIRO (B)

4ª Rodada
17.06.20 QUA 15:30 PLANALTINA X LEGIÃO – AUGUSTINHO LIMA
17.06.20 QUA 15:30 BOLAMENSE X SESP/SAMAMBAENSE – ABADIÃO
18.06.20 QUI 15:30 SAMAMBAIA X BRAZLÂNDIA – S/ Estádio definido
18.06.20 QUI 15:30 SANTA MARIA X CRUZEIRO – SERRA DO LAGO
Folga: ARUC (A) e BRASÍLIA (B)

5ª Rodada
21.06.20 DOM 15:30 ARUC X LEGIÃO – SERRA DO LAGO
21.06.20 DOM 15:30 SESP/SAMAMBAENSE X PLANALTINA – BEZERRÃO

21.06.20 DOM 15:30 BRASÍLIA X BRAZLÂNDIA – MANE GARRINCHA

21.06.20 DOM 15:30 CRUZEIRO X SAMAMBAIA – S/ Estádio definido
Folga: BOLAMENSE (A) e SANTA MARIA (B)

Fase Semifinal

IDA

27.06.20 SAB 2º Grupo B X 1º Grupo A
27.06.20 SAB 2º Grupo A X 1º Grupo B

VOLTA

04.07.20 SAB 1º Grupo A X 2º Grupo B
04.07.20 SAB 1º Grupo B X 2º Grupo A

FINAL – Jogo único

11.07.20 SAB Vencedor da Semifinal 1 X Vencedor da Semifinal 2

FFDF antecipa última rodada e Gama x Real Brasília é novamente adiado

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

A pandemia de coronavírus causou mais uma modificação importante no Campeonato Candango. Após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) paralisar todos os seus torneios e deixar os estaduais nas mãos das mandatárias locais, a Federação de Futebol do Distrito Federal (FFDF) se reuniu com clubes participantes da competição e decidiu antecipar a disputa da 11ª rodada. que estava marcada para o próximo fim de semana.

Por decisão da FFDF e dos 12 clubes participantes do Candangão, os seis jogos finais da primeira fase foram antecipados e serão realizados na próxima quarta-feira (18/3) simultaneamente às 15h30. Por força do Decreto do Governo do Distrito Federal (GDF) que vetou a organização de eventos com aglomeração de mais de 100 pessoas, todas partidas serão realizadas com portões fechados e sem a presença de torcedores nas arquibancadas.

Em contato com a reportagem do Distrito do Esporte, o presidente do Ceilândia, Ari de Almeida, disse que a decisão foi consenso unânime entre os clubes. O mandatário do Gato Preto acrescentou que os representantes entenderam que a antecipação é o melhor para a competição no momento e se uniram em volta do bom-senso e da coerência, pensando, inclusive, nos quatro clubes que não vão ter mais calendário após a 11º rodada.

Sem previsão de calendário para o restante da temporada, as agremiações que ficarem em 9° e 10° (além de Paranoá e Ceilandense, que já estão rebaixados) teriam que manter seus elencos para realizar apenas mais um jogo. Com a definição de jogar na quarta-feira, estes clubes terão a possibilidade de despensar seus elencos. A antecipação das partidas finais resolve o problema e já encaminhará os classificados para o mata-mata do Candangão.

Com isso, a última partida restante da 10ª rodada também precisou ser remanejada. Inicialmente marcada para o último domingo (15/3), o jogo entre Gama e Real Brasília havia sido transferido para terça-feira (17/3). Porém, com a realização da última rodada da primeira fase na quarta-feira (18/3), o jogo entre o aurianil e o alviverde será disputado no próximo sábado (21/3), às 16h com portões fechados.

A sequência do Campeonato Candango com os jogos de mata-mata ainda será avaliada posteriormente. Ainda existe, por exemplo, a possibilidade de parar o torneio local por tempo indeterminado a depender do avanço do coronavírus como vem sendo feito em outros estados, como São Paulo e Minas Gerais. A definição será tomada entre os clubes classificados e a FFDF após a realização da 11ª rodada.

Jogos da 11ª rodada do Candangão
Quarta-feira, 18/03
15h30 – Unaí x Ceilandense (Urbano Adjuto)
15h30 – Luziânia x Ceilândia (Serra do Lago)
15h30 – Brasiliense x Paranoá (Serejão)
15h30 – Gama x Formosa (Bezerrão)
15h30 – Capital x Sobradinho (a definir)
15h30 – Real Brasília x Taguatinga (Defelê)

Ausência de torcida pesa e Formosa perde em casa para o Brasiliense

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Torcedor acompanha partida do alto de casas em volta do estádio

Por Bruno H. de Moura

A ausência da torcida alviverde pesou para o Formosa Esporte. Diante de um estádio vazio, o time mandante não foi efetivo nas jogadas de ataque, vacilou na defesa e perdeu por 2-0 para o Brasiliense em pleno Diogão, mesmo jogando melhor. Com o resultado, o Tsunami do Cerrado pode perder a 4ª colocação na próxima rodada para o Taguatinga. Já o Jacaré segue no encalço do Gama, com quem empatou em pontuação.

Na primeira etapa, o Brasiliense, num lance de sorte, abriu rapidamente o placar. Mas os 45 minutos inciais foram do Formosa, que chutou mais, levou perigo à meta de Edmar Sucuri e pressionou a equipe candanga.

O tempo final regularizou a partida. O Brasiliense voltou mais ligado e organizado no meio de campo. O Formosa mal chegou e lamentou a falta de acerto na primeira etapa. O Jacaré não quis saber e fechou a partida em dois a zero.

Sem poder assistir a partida, os torcedores do Formosa subiram o muro do estádio e os telhados das casas em volta do Diogão para poder acompanhar a partida. Ontem o Formosa não conseguiu liminar solicitada para receber seu torcedor  em campo.

Jacaré sai na frente no comecinho

Aos 2 minutos, falta marcada na intermediária de ataque do Brasiliense. Neto Baiano tomou distância,  chutou forte, a bola desviou na barreira e matou o contrapé do goleiro Lennon do Formosa. Um a zero Brasiliense.

Com o placar desfavorável, o Formosa foi pra cima do Jacaré. Em 15 minutos só deu Formosa. Aos 15, Jean Carlos ganhou velocidade pela esquerda, o meia invadiu a área e chutou cruzado para Edmar Sucuri espalmar a bola. A bola sobrou pra Wesley Brasília dentro da área que foi ajeitar a bola, perdeu o timing e chutou em cima de Romário.

Dois minutos depois, João de Deus pela esquerda mandou um chute de efeito no alto direito do gol do Brasiliense. Edmar Sucuri salvou a meta dos visitantes. O alviverde goiano mandava na partida. Em ótima atuação de Jean Carlos e João de Deus, a esquerda de ataque do Formosa pressionava a defensiva do Jacaré.

Após os 25 minutos, o Formosa continuou a pressionar, mas o Brasiliense organizou sua defesa e estabilizou a partida. Aos 41 minutos, Maiqui chutou de fora da área, obrigando Edmar Sucuri a defender a meta do Jacaré.

Aos 48, o Brasiliense ainda teve a chance de ampliar o marcador. Railan em cobrança de falta na entrada da área chutou no ângulo direito do Formosa, obrigando Lennon a espalmar a bola pra linha de fundo. Marcelo Rudá não esperou a cobrança do escanteio e encerrou a primeira etapa.

Formosa perde volume de jogo e Brasiliense mata a partida

Márcio Fernandes organizou o Jacaré no intervalo. O time amarelino fechou os espaços pela direita, grande problema da equipe na primeira etapa, e voltou a atacar. Já o Formosa seguia no mesmo ritmo, mas perdeu ofensividade pelas pontas. Aos 13 minutos não se via chutes ao gol na segunda etapa.

Márcio Fernandes não gostava do Jacaré. Aos 19 minutos o treinador ex-Santos tirou Zé Love e colocou Radamés em campo. Heli Carlos não ficou atrás. Maiqui foi embora para entrada da joia do Formosa, Ronnan.

Aos 27 minutos, Wesley Brasília deu lugar para Jessuí, até então apagado na competição pelo Tsunami. O Brasiliense ganhava volume de jogo. Na direita do ataque, Peninha armava bem o ataque do time. E aos 30 minutos ganhou espaço, deixou Rafinha pra trás, adiantou a bola e carimbou o canto esquerdo do gol de Lennon. O Brasiliense ampliava a vantagem, dois a zero.

Dali em diante o jogo era do time visitante. O Brasiliense segurava a bola, armava o jogo e impunha seu domínio sobre o Formosa. O time alviverde não conseguia repetir o bom futebol da primeira etapa e se perdeu em campo, recuando e não aproveitando as jogadas armadas. Final de jogo melhor para o Brasiliense. Dois a zero para os visitantes.

O que vem por aí

Agora, faltando apenas uma rodada, o Formosa viaja para encarar o Gama fora de casa, no próximo sábado, às 15:30, no Bezerrão. Já o Brasiliense enfrenta o Paranoá no Serejão, também no sábado e às 15:30.

Formosa: Lennon; Andrezinho, Bruno Costa, Elton, Rafinha; Caio Carioca, Robson Simplício, Jean Carlos; Maiqui (Ronnan), Wesley Brasília (Jessuí) e João de Deus.

Tec: Heli Carlos

Brasiliense: Edmar Sucuri; Railan, Preto Costa, Badhuga, Fernandinho; Romário, Peninha (Alex Murici), Manoel, Esquerdinha; Neto Baiano (Edno), Zé Love (Radamés).

Tec: Márcio Fernandes

CBF suspende torneios por tempo indeterminado

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Foto: Divulgação/CBF

Por Bruno H. de Moura

A Confederação Brasileira de Futebol decidiu suspender todas as competições organizadas pela entidade até que a crise nacional de infecção pelo coronavírus seja controlada. A decisão da entidade foi anunciada na tarde deste domingo (15/3) e afeta as Copa do Brasil e Copa do Brasil Sub-20, os Campeonatos Brasileiro Feminino A1 e A2 e Sub-17.

A decisão tem repercussão direta nas equipes de futebol feminino da capital federal. Minas Icesp na Série A1 e Real Brasília na Série A2 terão suas partidas suspensas até segunda ordem. A depender de quanto tempo a decisão durar, Gama e Brasiliense, que disputam a Série D neste ano, podem ser afetadas.

Em nota divulgada na tarde deste domingo, o presidente da entidade, Rogério Caboclo disse que “Sabemos e assumimos a responsabilidade do futebol na luta contra a expansão da covid-19 no Brasil”. O mandatário afirmou que a CBF seguirá em “permanente contato com o Ministério da Saúde” e que mantém a torcida para que “possamos voltar à normalidade.”

Campeonato Candango segue

A decisão da CBF não afeta as competições locais organizadas pelas Federações dos Estados. A entidade máxima do futebol deixou claro que cada Federação terá autonomia para manter ou suspender os torneios locais.

Com isso, caberá ao presidente da Federação de Futebol do Distrito Federal, Daniel Vasconcelos, agir como achar melhor, seja com a manutenção das partidas com portões fechados ou interromper a competição até que haja uma regularização da situação no país.

Em função de dois decretos do governador Ibaneis Rocha, todos os eventos esportivos na capital federal só podem ocorrer sem a presença de público.

No UFC Brasília mais silencioso da história, saldo para os brasileiros não foi tão positivo

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Foto: Twitter/UFC News

Por Michael Nunes e João Marcelo

Não era o que público brasiliense queria, porém não teve outra opção, o UFC Fight Night Brasília, o terceiro na história da capital federal, foi com portões fechados devido ao decreto do governador Ibaneis Rocha. Se por um lado o evento não teve o calor humano, dentro do octógono não faltou emoção. Em uma noite de finalizações, nocautes e um empate, o histórico evento no Distrito Federal agradou a quem viu, mesmo pela televisão, os combates.

Com 12 lutas e 12 brasileiros no card, o saldo para o Brasil não foi tão positivo. Com seis vitórias (Charles do Bronx, Gilbert Durinho, Renato Moicano, Francisco Massaranduba, Amanda Ribas e Elizeu Capoeira ), cinco derrotas (Demian Maia, Johnny Walker, Jussier Formiga, Mayra Sheetara e Bruno Bulldoguinho) e um empate (Rani Yahya), o equilíbrio marcou a terceira edição da capital federal.

2-0-1 para os brasiliense do card

O primeiro a entrar no evento foi o experiente Rani Yahya. Em três rounds de pura guerra e muita movimentação, o faixa preta de jiu-jitsu impôs seu jogo e buscou a finalização, mas o peruano Enrique Barzola, também queria a vitória e lutou fechadinho sem dar espaço para Rani. Após o final do terceiro round, por decisão unânime, o combate terminou sem vitória para ambos e a luta foi declarada empatada.

O casca-grossa Francisco Trinaldo, o Massaranduba, abriu o card principal. A luta era esperada por ser dois strikes, que tem como especialidade o jogo em pé com a trocação franca. Massaranduba controlou o gás e dominou a luta nos três rounds e não deu chances para o duro lutador canadense Jonh Makdessi. O participante do primeiro The Ultimate Fight (TUF) Brasil mandou o recado: “Apesar que eu estou tiozão, vou lutar até aonde o corpo aguentar. E eu vou aguentar esses fujões”, brincou o atleta de 41 anos.

Vindo de duas derrotas seguidas e estreando na categoria peso-leve até 70 quilos, Renato Moicano entrou com a responsabilidade de vencer. Um novo revés poderia custar o fim da linha para o brasiliense na organização. Em um evento social na terça-feira (10/3), na cidade de São Sebastião, o atleto disse com exclusividade ao Distrito do Esporte que iria entrar com sangue nos olhos. ” Eu vou sair na porrada. Estou puto, essa vitória é minha”, disse Moicano.

E o faixa preta de jiu-jitsu cumpriu o que prometeu. Ainda no primeiro round, após levar o bósnio Samir Hadzovic para o chão, o brasiliense teve calma para impor seu jiu-jitsu, ir para as costas do adversário e aplicar um mata leão com menos de um minuto. Daí em diante só foi correr para o abraço e mandar para bem longe a má fase.

Dois confrontos de arrepiar

No confronto entre os brasileiros Demian Maia e Gilbert “Durinho” Burns, melhor para o carioca. Durinho sabia que tinha uma pedreira pela frente, o experiente Demian Maia tem um jiu-jitsu fino que impõe respeito. Mas Burns não perdeu tempo e após uma luta movimentada, o atleta que fez uma parte do seu camp na capital federal, teve um sequência de jabs e só parou quando foi interrompido pelo árbitro ainda no primeiro round. Mais uma vitória de Durinho que vem crescendo dentro da organização.

Na luta principal da noite, os pesos-leve Charles “do Bronx” Oliveira e o americano Kevin Lee sabiam que o vencedor poderia cavar uma vaga para a disputa do cinturão da categoria. O atual campeão é o russo Khabib Nurmagomedov, que está invicto na carreira, mas terá pela frente o impiedoso Tony Ferguson na defesa de cinturão em 18 de abril, no UFC 249.

Logo no primeiro assalto, Do Bronx partiu para cima mostrando que o seu boxe está em cima. Tanto que o americano levou a luta para o solo e quase foi finalizado. O brasileiro mostrou o seu arsenal de posições da arte suave e por pouco não saiu com a vitória no primeiro round.

O segundo round iniciou como no primeiro, Do Bronx na caça do forte Kevin Lee. O americano mais uma vez foi obrigado a usar o westriling para não levar o prejuízo em cima. Embaixo, o brasileiro tentou raspar o americano e mesmo não conseguindo, ele controlou os ímpetos de Lee os cinco minutos.

No último round, Lee – que estava com a contagem de pontos baixa – veio para cima a todo vapor. O americano, que tem a mão pesada, assustou com seus overhands de direita. Charles do Bronx não conseguia mais achar Kevin Lee na luta e o americano ficou confiante. O adversário do brasileiro tentou levar para o solo com uma queda, mas aí foi um presente na mão do maior finalizador da história do UFC, agora com 13 vitórias por finalização, Charles encaixou uma guilhotina e só esperou os três tapinhas de Kevin Lee.

Vitória do paulista que ainda mandou um recado. “Eu vou esperar a luta do Khabib e Tony Ferguson. Quem vencer, eu vou enfrentar. Eu sou o melhor dessa categoria, são sete vitórias seguidas por finalização ou nocaute”, disse Charles do Bronx.

Evento silencioso e nas mãos dos árbitros

As outras sete lutas da edição teve o mesmo final: decisão dos árbitros. A primeira foi o único combate onde não havia brasileiros, entre a venezuelana Veronica Macedo e a sueca Bea Malecki. Melhor para a europeia que venceu pelo triplo 29-28. Pelo mesmo resultado do confronto inaugural do evento, o tcheco David Dvorak venceu o brasileiro Bruno Bulldoguinho. Ainda nas preliminares, a ucraniana Maryna Moroz derrotou, também pelo triplo 29-28, a brasileira Mayra Sheetara.

Seguindo o triplo 29-28 dos três primeiros confrontos, o brasileiro Elizeu Capoeira derrotou o russo Alexey Kunchenko na quinta luta do card preliminar. Um verdadeiro massacre pôde ser resumido na luta entre a brasileira Amanda Ribas contra a canadense Randa Markos. A vitória, por decisão unânime, teve os seguintes pontos computados pelos árbitros: 30-26, 30-25 e 30-25.

Outra derrota de brasileiro foi de Jussier Formiga. O mexicano Brandon Moreno não deu chances para o atleta sul-americano e venceu por decisão unânime. A contagem dos árbitros foi anotada com 30-27 e dois 29-28. Em mais um revés para os atletas do Brasil, o irreverente Johnny Walker não teve motivos para sair do octógono sorrindo. O lutador carioca não foi páreo para o ucraniano Nikita Krylov, que venceu por decisão unânime com 30-27 e duplo 29-28.

Justiça nega liminar e Formosa vs Brasiliense não terá torcedor

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Por Bruno H. de Moura

A diretoria do Formosa Esporte até tentou, mas o jogo entre o Tsunami do Cerrado e o Brasiliense será mesmo com portões fechados. A justiça de Goiás negou pedido liminar feito pelo clube para receber os torcedores no estádio Diogão.

Conforme o Distrito do Esporte noticiou ontem, a diretoria do alviverde não concordou com os decretos dos governadores Ronaldo Caiado e Ibaneis Rocha e acionou a justiça para mudar a proibição de portões abertos no jogo de domingo.

Na manhã deste sábado (14/3) o clube foi atrás do Judiciário. No final da tarde, o juiz plantonista de primeiro grau negou a liminar requerida em tutela de urgência e manteve a partida sem torcida. O time não recorrerá desta decisão.

Em nota oficial, o Formosa afirmou estar decepcionado com a decisão, ter feito o possível para garantir público e que o alarde do governo prevaleceu.

“Reiteramos o nosso desejo de poder contar com a presença de nosso torcedor, e para tanto não medimos esforços nos últimos para que isso ocorresse, mas infelizmente a insensatez e o alarde promovido pelo governo prevaleceram.”

A nota afirma, ainda, que o time foi derrotado por uma gripe hoje, mas que amanhã – dia do jogo – sairá vencedor. “Hoje fomos derrotados por uma gripe, pela insensatez e pela incoerência do governo, amanhã esperamos sair vencedores pela garra e determinação.”

O clube garantiu aos seus torcedores que os ingressos adquiridos para a partida de amanhã poderão ser usados nas quartas de final ou trocados pelo valor pago na sede do Formosa. O jogo de amanhã está marcado para às 16 horas.

Briga pelo G8: Luziânia goleia Sobradinho e empate entre Capital e Unaí

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Arte: Danilo Queiroz e João Marcelo/Distrito do Esporte

Por João Marcelo 

Dois jogos, além de Ceilandense e Paranoá, agitaram a tarde de sábado (14/3). O primeiro a ter bola rolando, às 15:30 no estádio Augustinho Lima, foi Sobradinho e Luziânia. Enquanto o Leão da Serra tinha vaga para a próxima fase assegurada, a Igrejinha buscava manter o seu lugar junto das oito equipes. Meia hora depois, Capital e Unaí confrontaram no estádio nacional Mané Garrincha. As duas partidas em questão foram sem público, por conta do decreto do governador Ibaneis Rocha.

O embate entre Sobradinho e Luziânia foi recheado de gols, cinco. O visitante marcou quatro vezes, enquanto o mandante apenas uma. O resultado deixou a equipe goiana com 11 pontos e perto de assegurar uma das oito vagas á próxima fase, enquanto o Sobradinho, com 13 pontos, já garantira a sua. O resultado em 1 a 1 entre Capital e Unaí não assegurou a vaga da Coruja – uma derrota do Ceilândia amanhã garante-os na próxima fase – e deixou o time mineiro com poucas chances de avançar para o mata-mata.

Empate deixa Capital com vaga próxima e diminui as chances de classificação do Unaí

Uma vitória. Ok, é o que todo o time procura em uma partida de futebol. Porém, os três pontos para as equipes – mesmo com significados diferentes – representariam muito para a última rodada. Para o time candango, a vitória seria o carimbo para a próxima fase, visto que chegaria aos 14 pontos e ninguém poderia o alcançar. Para a equipe mineira, o êxito manteria as chances de avanço em relação ao G8 e um empate ou derrota – aliado aos outros jogos – poderia ser um sinal de adeus ao mata-mata do Candangão.

Quando a bola rolou, o sono começou. Sem jogadas de grande susto para ambas equipes, a partida se resumia a toque de passes imprecisos e finalizações sem técnica. Durante os 45 primeiros minutos, os goleiros pouco tiveram trabalho e o placar de 0 a 0 foi o mais justo. Na segunda etapa, enfim os gols. Primeiro com Elber, meia do Unaí e logo após, o empate do Capital com o meia Willian. E assim foi mantido até o apitar final do árbitro, um a um no estádio Mané Garrincha.

Alguém anotou a placa?

Outra partida com início às 15:30, o Sobradinho – já classificado – enfrentava o Luziânia, que galgava uma das últimas vagas no sonhado G8. Jogando dentro de seu território, o Leão da Serra não mostrou as garras típicas de um rei da selva. O time goiano, que não tem nada a ver com isso, mostrou superioridade e goleou o alvinegro por 4 a 1. O resultado deixou a Igrejinha próxima da vaga, dependendo de seu adversário direto da última rodada, o Ceilândia, e que também joga amanhã (15/3) às 15:30 contra o Taguatinga.

Já no primeiro tempo, o Luziânia começou a moldar seu placar. Lucas Silva, por duas vezes e em um intervalo curto de quatro minutos, marcou os primeiros gols da Igrejinha, levando vantagem para os 45 minutos finais. Na etapa final, mais três gols. Primeiro com Ferrugem, aumentando o placar para 3 a 0. Logo depois foi a vez do Sobradinho marcar com Gabriel, diminuindo a vantagem. Por fim, o Luziânia fechou o resultado e garantindo a vitória com goleada.

O que vem por aí

A última rodada promete grandes emoções. Para o Sobradinho, que enfrentará o Capital em estádio ainda não definido, vale como a colocação final na fase classificatória (5°, 6°, 7º ou 8º). Para a Coruja também pode valer como lugar nos oito primeiros. Para isso, basta o Ceilândia ser derrotado pelo Taguatinga amanhã às 15:30 no Serejão. Como a azulina equipe tem 12 pontos, caso o Ceilândia não conquiste os três pontos, não poderia ser alcançada pelo alvinegro e nem pelo Unaí, ambos com oito pontos.

O Luziânia tem confronto direto pela vaga no G8. A equipe goiana enfrentará o Ceilândia e dependendo do resultado da partida do alvinegro de amanhã, chega com três pontos a mais ou empatada em número de pontos com o adversário. A diferença atual de saldo entre os dois é de nove gols. Para o Unaí, que enfrenta o rebaixado Ceilandense, um verdadeiro milagre para se classificar. Se o Ceilândia for derrotado amanhã, a classificação depende de uma vitória aliada a derrota do Luziânia na última rodada e tirando um saldo de cinco gols. Caso o alvinegro ceilandense vença, o time mineiro está eliminado.

 

Bate e volta: Ceilandense e Paranoá empatam e são rebaixados no Candangão

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Foto: Alan Rones

Por Lucas Espíndola

Ainda sem público, por conta do decreto do governador Ibaneis Rocha, que restringe a aglomeração de pessoas em diversos setores e abrindo a penúltima rodada do Candangão, aconteceu no estádio Abadião o confronto dos desesperados. O décimo primeiro colocado, Ceilandense, recebeu em seus domínios o lanterna da competição, o Paranoá. Antes da partida, as duas equipes ainda tinham chances matemáticas de se livrarem da degola, porém quem perdesse, seria rebaixado.

O jogo foi duro, pegado e nenhum dos dois times queriam se dar por vencido. Mesmo com diversas chances, o placar ficou zero a zero. Com o empate, as duas equipes foram rebaixadas para a segunda divisão do Candangão. A Sucuri permaneceu na última posição, com dois pontos assegurados e o Ceilandense conquistou o terceiro ponto na competição e está na penúltima colocação.

O primeiro tempo foi bem disputado e muito movimentado. O time da casa foi melhor na primeira etapa, teve algumas chances de gol, mas não conseguiu abrir o placar da partida. O segundo tempo foi igual ao primeiro, muitas chances para as duas equipes e muitos gols perdidos. A bola não queria entrar de jeito nenhum e o resultado ficou em zero a zero.

Primeiro tempo movimentado e sem gols

O jogo começou muito movimentado, com as duas equipes tocando bola e buscando o ataque a todo momento. Mas os dois times atacavam sem objetividade e sem levar perigo aos goleiros adversários. Nos primeiros minutos, o rubro negro de Ceilândia teve várias bolas alçadas para dentro da área, buscando o atacante Elizio. O primeiro chute ao gol aconteceu somente aos 16 minutos de jogo.

O camisa número seis, Tonton, arriscou da intermediária, mas o arqueiro Cezinha encaixou a bola sem dificuldades. Dois minutos depois, o zagueiro Anderson carregou a bola até um pouco depois do meio de campo e resolveu chutar, mesmo de longe a bola foi forte e saiu tirando tinta da trave direita do gol adversário. Aos 23 minutos, o time da casa teve a chance de abrir o placar.

Depois de confusão dentro das quatro linhas, a bola sobrou para Lucas Morais na entrada da grande área e fuzilou na meta adversária, o goleiro Cezinha que estava na marca do pênalti conseguiu fazer a defesa. Aos 27 minutos, o time visitante teve a sua primeira chance, com Ismar Reis. A bola passou por cima do gol rubro negro, assustando Jonathan. Um minuto depois o Ceilandense respondeu.

André Junior recebeu na entrada da área, girou em cima do marcador e chutou para o gol, o goleiro Cezinha pulou no cantinho e defendeu. A pressão do Ceilandense só aumentava e aos 30 minutos mais um lance de perigo. Henrique arriscou de longe e a bola passou perto do travessão. Nos minutos finais, o Ceilandense conseguiu o gol, com Lucas Morais, mas o bandeirinha assinalou impedimento.

Mil chances, mil gols perdidos

A segunda etapa começou igual a primeira, movimentada, mas sem chance de perigo aos goleiros. Aos 12 minutos, o Ceilandense teve a primeira chance. Lucas Morais – sempre ele – invadiu a área e bateu chapado buscando o canto esquerdo e a bola passou tirando tinta da trave. Aos 20 minutos, o rubro negro chegou novamente com perigo. A equipe da casa brincava de perder gols.

Patrick recebeu sozinho dentro da área, o camisa 16 bateu torto e a bola saiu pelo lado direito da meta adversária. Aos 28 minutos, o Paranoá desperdiçou uma boa chance. Após cruzamento na área, Gardiel subiu alto e cabeceou para o gol, mas a redonda foi para fora. Um minuto depois, Patrick invadiu a área pelo lado esquerdo e cara a cara com o goleiro, chutou para fora.

O jogo era bom, era movimentado, com as duas equipes atacando. No contra ataque, o camisa 18 da Sucuri, Guilherme, recebeu sozinho, limpou a marcação e chutou a direita do gol de Jonathan. O Ceilandense se alçou ao ataque e todo mundo procurava incisivamente o gol. Aos 35 minutos, o lateral Fernando Elias chutou de longe e Cezinha fez a defesa, evitando o primeiro gol da partida.

No ataque seguinte, Guilherme tirou o marcador e bateu para o gol, o arqueiro rubro negro fez bela defesa e mandou a bola para escanteio. Aos 41 minutos, outra chance para a equipe da casa. Anderson Silva entrou na área pelo lado esquerdo e chutou para gol, Cezinha defendeu e mandou para fora. Aos 48 minutos, o árbitro apitou o fim de jogo e vários jogadores caíram ao chão, exaustos.

O que vem por aí

Na última rodada classificatória do Candangão, a décima primeira, servirá apenas para cumprir tabela para as duas equipes, pois as duas estão rebaixadas para a Segunda Divisão. O Paranoá enfrentará o Brasiliense, sábado (21/3) às 15:30. O estádio que será disputado o jogo ainda não está confirmado, mas provavelmente será o Serejão, em Taguatinga. No mesmo dia e horário, mas lá no estádio Urbano Adjuto, em Minas Gerais, o Ceilandense enfrentará a equipe do Unaí, que também cumprirá tabela.

Ceilandense 0
Jonathan; Fernando Elias, Anderson, Marcos (Thailon), Tonton; Indio, Lucas Morais, Anderson Silva; Henrique, André Junior (Patrick) e Elizio.
Técnico: Mazola

Paranoá 0
Cezinha; Dedé, Vitor, Kaká, Fabio; Ismar, Evanilson, Dogão; Bonieck (Pedro Gabriel), Samuel (Guilherme) e Gardiel.
Técnico: Cristovão Pereira