Edson Souza,quando era técnico do Resende — Foto: João Ricardo Tavares/Arquivo Pessoal
Por Bruno H. de Moura
Pela terceira vez em menos de 12 meses o Brasiliense troca o comando técnico do seu time. Márcio Fernandes não resistiu à atuação pífia para o Gama na final do Candangão 2020, no último domingo, e foi dispensado – oficialmente – na manhã desta segunda-feira (31/08).
O time presidido por Luiz Estevão já anunciou um substituto: Edson Souza, treinador rodado no futebol carioca, mas sem experiência em terras candangas. Edson sucede a Márcio Fernandes que entrou no lugar de Mauro Fernandes, ainda durante o Candangão 2020. Dessa vez, o novo treinador não tem passagens pelo clube campeão brasileiro da série B.
Durante os últimos dias a diretoria da equipe se reuniu, a portas fechadas, para decidir o futuro do clube. Na noite do último sábado, logo após a derrota para o Gama, mesmo com a vantagem do primeiro jogo, a direção conversou sobre o futuro da equipe, mas não anunciou nada naquela data. Segundo informações apuradas pelo Distrito do Esporte, o destino de Márcio Fernandes já estava selado.
A diretoria chegou a sondar o treinador do Formosa, Heli Carlos, que negocia com times de Minas Gerais e Goiás, mas preferiu, novamente, contratar um treinador com currículo vitorioso, mas sem a sapiência das coisas do futebol candango e, especialmente, do conturbado funcionamento do Brasiliense, tri-vice-campeão seguido do Candangão e que vem, ano após ano, caindo antes das quartas-de-final da Série D do Brasileirão.
Com passagens por Nova Iguaçu, Bangu, Friburguense, Audax Rio, Cabrofiense, Portuguesa e Resende, Edson tem duas Copas Rio e um prêmio de Melhor Treinador do Campeonato Carioca em seu currículo. O treinador terá 6 dias para aprontar o time para o confronto eliminatório contra o Tocantinópolis, que usará o Sub-23 do Botafogo/RJ. Edson foi apresentado ao elenco na manhã desta segunda-feira (31/08).
*O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.
Por Pedro Breganholi*
“Salve o Brasiliense”. Frase retirada do hino do clube nove vezes campeão candango e que se encaixa perfeitamente no contexto atual vivido pelo clube. Eu sei que, no hino, a palavra “Salve” tem o significado de saudação, mas ao pegarmos o dicionário e trazer o “Salve” para o outro significado, o encaixe é perfeito. O torcedor do Brasiliense clama e grita por ajuda. Um time que nasceu grande e que está, ano após ano, diminuindo seu tamanho.
Para mim, falar de Brasiliense é fácil. Vi o clube nascer e o acompanho diariamente desde 2009. Vivi, aqui no DF, as mágicas campanha de 2002 e 2004 e vi a alegria no rosto do candangos em ter, novamente, um time que representasse tão bem o nosso quadradinho. E que alegria! Além da campanha épica na Copa do Brasil, que muitos diziam ser “sorte”, os títulos da Série C e Série B foram feito inacreditáveis para um clube que, naquela época, só tinha quatro anos de vida. No mesmo ano em que venceu a segunda divisão nacional, o Jacaré conquistou seu primeiro título estadual. Depois dele, vieram mais nove, seis seguidos e oito em dez anos. Ao mesmo tempo em que empilhava títulos locais, o Brasiliense se consolidava no Brasileirão, sempre disputando Série B ou C.
Do rebaixamento na Série B em 2010 para cá se passaram dez anos e o Brasiliense só conquistou três títulos, todos do Candangão. O time de Luiz Estevão ficou dois anos sem jogar nenhuma competição nacional pela primeira vez em sua história, entre 2015 e 2016. Em 2018, 19 e 20 foram três finais de estadual e três vice-campeonatos. Um para o Sobradinho e dois para o maior rival. O último, em 2020, neste última final de semana, mesmo após usar a velha tática de contratar jogadores do Gama para enfraquecer o adversário. A torcida está cansada. A cada nova humilhação, vários perdem a fé no clube e abandonam o barco. Entra ano, sai ano, novas promessas são feitas, mas nada acontece. Diante de toda essa situação, será que existe uma possibilidade de alguém salvar o Brasiliense?
Existir, existe. Afinal, o time tem estrutura e boas condições financeiras para dar a volta por cima. A questão é: Quem vai arrumar essa bagunça? Será algum técnico ou jogador? Não, não será. Só quem pode fazer isso são as pessoas que comandam o clube. E eu nem acho que eles precisem ser escorraçados, demitidos ou nada do tipo. O que o Brasiliense precisa é de uma nova gestão. Pessoas que pensem o futebol de uma maneira moderna e que enxerguem o jogo como ele merece ser enxergado em pleno ano de 2020.
Trocar de técnico duas ou três vezes por temporada não funciona como talvez funcionasse 15 anos atrás. Montar um elenco repleto de jogadores que um dia brilharam na primeira divisão e hoje estão perambulando por vários clubes menores também não funciona. Contratar quase cinquenta jogadores todo ano nunca funcionou e não vai ser agora que vai funcionar. É preciso uma mudança forte de mentalidade, uma verdadeira atualização. O famoso projeto, palavra que virou piada na boca de Vanderlei Luxemburgo mas que é muito verdadeira. No futebol, sem projeto, você não chega a lugar nenhum.
A formula do sucesso? Eu tenho. Me contratem que eu conto! Brincadeiras à parte (ou não), o futebol de Brasília precisa de times fortes. Gama, Real e Capital estão se organizando e conseguindo consistência. A torcida agora é de que o Brasiliense consiga mudar e se reinventar para que o futebol candango siga crescendo.
*Pedro Breganholi, administrador e jornalista por paixão. Criador do blog Torcedor Brasiliense. Acompanha o futebol candango há 10 anos e sonha, um dia, ver algum candango voltando para a primeira divisão.
Mais um ano que o grito de campeão ficou preso na garganta dos torcedores do Jacaré. O Brasiliense perdeu pelo segundo ano consecutivo o Candangão para o seu arquirival Gama em final. Dessa vez a vantagem inicial era do time de amarelo, mas o Gama correu atrás do prejuízo da primeira partida e, nos pênaltis, levantou o caneco pela 13ª vez.
Sem a presença de torcedores nos estádios em todo território nacional por conta da pandemia do Covid-19, a volta do futebol brasileiro chegou com esse “novo” procedimento: jogadores, arbitragem, imprensa e diretores no estádios, torcedores do lado de fora. Neste sábado, a equipe do Distrito do Esporte foi convidada e acompanhou o segundo jogo da final com a torcida do Jacaré.
A sede da Facção Brasiliense, maior organizada do clube, estava lotada. Eram mais de 500 torcedores com bandeiras tremulando, bateria afinada, fogos de artifício e muitos gritos de apoio ao Brasiliense. O cenário na sede da torcida, que fica situado na Ceilândia Sul, era de alegria e confiança antes da bola rolar. A vantagem criada na partida de ida motiva os amantes do Jacaré.
Diretor geral da torcida, Mayksson Miller, tinha grandes expectativas antes da bola rolar. Para ele, o Jacaré ia ganhar novamente, dessa vez fora de casa: “Vamos ganhar novamente. O jogo será 2 a 0. Comemorar o título dentro da casa deles”, disse Mayksson.
Primeiro tempo de alegria
Quando a partida começou a torcida não parou de cantar e apoiar o Jacaré. Eles sabiam que aquele gol do Gama no finalzinho da primeira partida mostrou que ainda tinha jogo e futebol é uma caixinha de surpresa. O Brasilense jogava bem, tinha o controle do jogo. A cada ataque do Jacaré, os torcedores ficavam mais empolgados. Quando o Gama tinha um ataque perigoso, as reações eram preocupantes.
No fim do primeiro tempo a análise de alguns torcedores eram positivas. Alan Caster, 52 anos, gostou da postura do Brasiliense “O jogo ficou um pouco amarrado. Eles não deram perigo, gostei do Jacaré, não ficou só atrás e teve as melhores chances de gol”, disse Alan.
Para o músico Gabriel Souza, o Jacaré jogou bem a partida, “Controlamos o jogo. Só falta o gol. Mas vai agora no segundo tempo vai sair, tenho certeza”, disse Gabriel.
Michael Nunes – Distrito do Esporte
Parte final de tensão da torcida
O segundo tempo iniciou com um susto para os torcedores. Logo no começo quase o alvi-verde fez o primeiro gol com Michel Platini. Mas o clima ficou preocupante quando Emerson abriu o placar para o Gama aos 12 minutos. Mas a torcida não desanimou e passou a cantar mais, quando Douglas por bem pouco não empatou.
O desespero bateu quando, aos 31 minutos, o Gama teve um pênalti ao seu favor, o camisa 9 Nunes foi para a cobrança e guardou o seu 13º gol no torneio. O silêncio, então, predominou no ambiente. Ninguém acreditava no que estava acontecendo. Quando acabou a partida a palavra mais falada pelos integrantes era, “o jogo tava na nossa mão”. Mas não teve jeito, agora era torcer nos pênaltis.
Antes das cobranças começarem, a torcida incendiou o local. Com a bateria afiada, além de muitos fogos de artifício, a Facção agitava a todos e mandava energia positiva da Ceilândia para o Gama, aonde os comandados de Márcio Fernandes iam para as penalidades.
Porém, foi só começar as cobranças para o tempo fechar de vez. Os torcedores viram o time perder o título, que segundo suas palavras estava nas mãos. Desânimo, revolta e choro foi o cenário após o Gama levantar o Bicampeonato dentro de casa, após 8 anos, e, pelo segundo ano seguido, em cima de uma favorito Brasiliense.
Na tarde deste domingo (30), o Minas Brasília foi até São Paulo para encarar o tricolor paulista, em Cotia. O jogo marcou o retorno das meninas do Minas ao Brasileirão Série A1, após a retomada das atividades. Com o time desfalcado, em um jogo duro e muito disputado, o time da capital do país perdeu por 2 a 0 fora de casa. Com isto, o Minas Brasília continua na 12ª posição, mas pode entrar na zona da degola se o São José derrotar o Audax.
O primeiro tempo foi quente. O Minas Brasília dominou boa parte do primeiro tempo, chegando com perigo diversas vezes ao gol adversário. Mas após a parada técnica, a zaga da equipe do DF vacilou diversas vezes, e o São Paulo aproveitou uma dessas chances e abriu o placar. Na segunda etapa novamente o Minas Brasília começou bem, mas o São Paulo com o decorrer da partida mostrou sua força dentro de casa, marcando mais um gol nos 45 minutos finais.
Minas Brasília vacila após parada técnica
Mesmo jogando fora de casa, o Minas Brasília não se acanhou. Desde o primeiro minuto de jogo, o time do Distrito Federal tomou a iniciativa e, com mais posse de bola, se jogava mais ao ataque, tentando surpreender o time da casa. Bem postadas na frente, as atacantes Steff e Farinon pressionavam bem a saída de bola da equipe adversária, tentando induzir o tricolor ao erro. Aos 7′, Katrine fez bela jogada pelo lado direito, invadiu a área mas parou na forte marcação do São Paulo.
Aos 9′, boa chance para o Minas Brasília. Após a bola desviar na defensora tricolor, a pelota sobrou para Steff, a camisa 23 bateu forte e obrigou a goleira Carla fazer bela defesa. O São Paulo não conseguia chegar com perigo ao gol do Minas Brasília, e a equipe do Distrito Federal tomava conta do jogo. A primeira chance de perigo do time da casa só aconteceu aos 26 minutos. A zagueira Kaká se enrolou com a bola, Glaucia conseguiu roubar a redonda e chutou para o gol, Thaís espalmou para fora.
Aos 30′, o São Paulo abriu o placar. Após a defesa do Minas Brasília falhar mais uma vez, a atacante Glaucia recebeu sozinha na entrada da área, a camisa número 9 chutou no canto esquerdo de Thaís, que não conseguiu fazer a defesa; 1 a 0. Aos 39′ quase o gol de empate.do Minas. A atacante Steff recebeu a bola dentro da área, na finalização chutou em cima da arqueira tricolor. Aos 41′, o São Paulo quase ampliou, mas a lateral Roberta chutou para fora após ficar cara a cara com a goleira Thaís.
Gislaine mata o jogo para o tricolor
Assim como na primeira etapa, o Minas Brasília começou buscando mais o ataque no segundo tempo. Aos 9′, após cruzamento venenoso em direção ao gol, a arqueira tricolor conseguiu encaixar a bola, sem maiores problemas. Aos 13′, o time da casa teve sua primeira chance nos 45 minutos finais. Glaucia cruzou para área, Carol cabeceou em direção ao gol, mas a redonda foi desviada pela zaga do Minas. No escanteio, Glaucia ainda carimbou a trave da goleira Thaís.
Aos 13 minutos, o tricolor ampliou o placar. Jaqueline chutou errado e a bola sobrou para Gislaine, a zagueira do São Paulo, sozinha, só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol; 2 a 0. O jogo estava truncado no meio de campo, e muitas faltas foram cometidas pelo time da casa. Aos 29′, a meia Carol arriscou de longe, Thais fez bela defesa e jogou a bola para a linha de fundo.
O time do Distrito Federal tentava de todas as maneiras diminuir o placar, mas a equipe estava sem intensidade e não conseguia levar perigo ao gol adversário. Aos 41′, a bola sobrou para Yaya, a jogadora bateu firme para a meta do Minas Brasília, mas a redonda passou por cima do gol. Com a vantagem no placar, o time da casa só teve o trabalho de esperar o fim da partida.
O que vem por aí
Com este resultado, o Minas Brasília terá que buscar os três pontos na partida seguinte, para ficar longe da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, “As Minas” enfrentarão a equipe do Audax. O jogo será realizado no estádio José Liberatti, no sábado (5), às 15 horas. Já o São Paulo irá até o litoral paulista, enfrentar a forte equipe do Santos. A partida será realizada no domingo (6), às 14 horas, na Vila Belmiro.
São Paulo 2
Escalação: Carla; Thaís, Lauren, Gislaine (Rafa), Roberta; Larissa Santos (Cris), Yaya (Andressa), Natane, Carol; Jaqueline (Myla) e Glaucia (Emily).
Técnico: Lucas Piccinato
A taça do Campeonato Candango de 2020 é verde! E é de bicampeão. Na tarde deste sábado (29/8), Brasiliense e Gama se encontraram no estádio Bezerrão para disputar o segundo jogo da grande decisão do torneio local. Precisando vencer, o alviverde ficou em cima boa parte do jogo e venceu por 2 a 0, empatou na soma dos placares e forçou às penalidades. Nas cobranças, o Periquito venceu por 4 a 3 e levou a 13ª conquista.
Precisando do resultado, o Gama se lançou para o ataque já nos primeiros minutos, mas acabou esbarrando na defesa do Brasiliense. Apesar disso, o time alviverde foi quem teve as melhores chances de tirar o zero do placar. Com início frenético e um Jacaré acuado, o Periquito marcou os gols que precisava aos 12′ e 33′, levou a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, o alviverde marcou todas e contou com Calaça para comemorar.
Gama é melhor, mas não fura defensiva amarela
Atrás no placar, o Gama começou a partida com mais posse de bola e subindo as linhas de marcação. Bem postadas, as defesas alviverde e amarela abafaram praticamente todas as tentativas ofensivas nos primeiros dez minutos de jogo. Os erros de passe também prejudicavam as tentativas de ataque. Apesar da movimentação, nenhuma grande oportunidade de gol apareceu nos primeiros 15 minutos.
Aos 17, o Gama finalizou com um pouco de perigo. Após inversão para a esquerda, Peu viu espaço e tentou de longe, mas mandou para fora. Apesar de ter a bola em certos momentos, o Jacaré não passava nem perto do gol de Rodrigo Calaça. Por lesão, o Jacaré ainda precisou mexer com 23′, quando Peninha deu lugar a Fabinho. Aos 24′, o camisa 1 gamense fez sua primeira ação em chute cruzado fraco de Zé Love.
Aos 27′, o Gama alçou bola na área e um desvio da defesa amarela evitou qualquer toque perigoso do alviverde. Três minutos mais tarde, o time gamense quase abriu o placar. Após cruzamento de Alba, Wallace apareceu livre e escorou com força. Fernando Henrique utilizou todo o reflexo para impedir o gol. Em cobrança de falta aos 32′, Alba mandou de longe e o camisa 1 do Jacaré precisou ir de manchete para afastar o perigo.
Aos 36′, o Brasiliense iniciou jogada pela esquerda. No cruzamento, a bola desviou e Calaça precisou mandar para escanteio. A cobrança, o camisa 1 afastou. Mesmo melhor no jogo, o Gama passou a errar mais passes. Aos 43′, em contra-ataque, Romarinho limpou e finalizou por cima. No abafa, o Periquito até tentou chegar. Porém, o time acabou esbarrando na defesa amarela e o primeiro tempo terminou com zero no placar.
Alviverde pressiona e força os pênaltis
Com os primeiros 45 minutos de jogo finalizados, Gama e Brasiliense passaram a encarar o relógio de forma diferente. Precisando de gols, o alviverde foi ao ataque com pressa. Logo aos 3′, após cruzamento de Wallace, Nunes cabeceou com estilo para às redes, mas a arbitragem invalidou o lance por impedimento. Indignado, o artilheiro do Candangão reclamou e acabou recebendo amarelo.
Em cima do Jacaré, o alviverde continuava rondando a área, mas as finalizações foram abafadas pela defesa. Aos 9′, quando a bola passou, Nunes e Platini não alcançaram e perderam boa chance. O Gama não deixava o Brasiliense respirar. Aos 12′, a bola entrou. A bola se ofereceu na entrada da área, David Souza mandou com força e contou com desvio de Everton para vencer Fernando Henrique e colocar fogo no jogo.
Animado, o Gama seguiu em cima, enquanto o Jacaré tentava se arrumar. Aos 22′, após troca de passe mais paciente, Douglas mandou de longe e Calaça a fazer boa defesa. Aos 24′, o Jacaré passou a jogar com um a menos. Em falta forte, Esquerdinha recebeu o segundo amarelo e foi para a rua. Já em cima, o alviverde passou a ser dono do campo ofensivo. De longe, aos 26′, Peu mandou para fora.
Tentando manter a vantagem, o Jacaré reforçou o sistema defensivo e praticamente abdicou do ataque. Até mesmo Zé Love passou a voltar para marcar. Quando o Gama entrou na área, aos 31′, Platini foi derrubado por Rodrigo e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, Nunes marcou seu 13º gol no campeonato e deixou tudo igual na decisão. O alviverde queria mais. Aos 35′, David Souza chutou rasteiro e Fernando Henrique salvou.
A cada ataque, o Periquito ganhava fôlego. Valente, a defesa do Jacaré se segurava e chegou a cortar três escanteios em sequência. Em raro momento ofensivo, o Brasiliense mandou duas bolas na área, mas dessa vez quem salvou foi o time alviverde. Com os dois times se prevenindo, os ataques cessaram. Porém, aos 48′, Norton bateu colocando e carimbou o travessão no último lance antes do apito final.
Nos pênaltis, Gama acerta todas e leva a taça
Com o 3 a 3 na soma dos placares, o título foi decidido nos pênaltis. Abrindo a sequência, Zé Love marcou para o Brasiliense e Platini bateu no meio deixando tudo igual. Douglas deslocou Calaça e fez o segundo. Da mesma forma, Norton também anotou. Na terceira, Rodrigou tirou demais e mandou para fora; Peu converteu a sua com categoria e colocou o Gama na frente.
Na quarta, o volante Aldo bateu bem para manter Jacaré na disputa. Malaquias bateu na bochecha da rede para manter o Gama em vantagem na disputa. Na quinta cobrança amarela, Sandy bateu no cantinho, mas Rodrigo Calaça voou bem para pegar. Festa dos jogadores alviverdes no estádio Bezerrão! O Periquito garante o bicampeonato candango com virada histórica.
Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte
Gama 2 (4)
Rodrigo Calaça; David Souza (Gustavo Rambo), Gustavo, Emerson e Peu; Wallace, Andrei Alba (Filipe Werley) e Esquerdinha (Michel Platini); Everton (Malaquias), Vitor Xavier (Norton) e Nunes. Técnico: Vilson Tadei
Brasiliense 0 (3)
Fernando Henrique; Bruno Lima (Railan), Badhuga, Rodrigo e Fernandinho; Aldo, Peninha (Fabinho), Esquerdinha e Marcos Aurélio (Douglas); Romarinho (Sandy) e Zé Love. Técnico: Márcio Fernandes
O Gama é o campeão candango da temporada de 2020. Ou melhor, bicampeão local. Na tarde deste sábado (29/8), o alviverde garantiu a 10ª taça local de sua história ao vencer a disputa decisiva contra o rival Brasiliense. Em homenagem à conquista amarela, o Distrito do Esporte disponibiliza aos torcedores gamenses wallpapers exclusivos para utilizar no computador ou no celular.
Para ter acesso aos conteúdos, basta escolher o modelo que mais gostar e clicar no link de download.
Na noite desta sexta-feira, dia 28, o time de futebol feminino, Minas Brasília, soltou uma nota de esclarecimento, informando que ao todo, dez atletas testaram positivo para o novo coronavírus. O caso ocorreu na semana da reestreia da equipe no Brasileirão Série A1. O resultado dos exames saíram na última quarta-feira (26), e todas as dez jogadoras estão assintomáticas e estão em isolamento social.
Esta foi a quarta bateria de exames feito pela equipe. Nas três primeiras testagens em massa, todos os resultados deram negativo. As dez atletas infectadas não viajaram para São Paulo com o restante do elenco, na manhã deste sábado, onde o time da capital do país enfrentará o tricolor paulista, em jogo válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro Feminino.
As Minas entram em campo no domingo, dia 30, às 14 horas, em Cotia. Pela primeira vez na história, o Minas Brasília terá uma transmissão ao vivo em Tv aberta, sendo transmitido para todo o Brasil. A partida será televisionada pela TV Band, parceira da CBF e detentora dos direitos de transmissão do Brasileirão Feminino.
Veja a nota na íntegra
O Minas Brasília vem a público informar que obteve os exames realizados pela clínica Check-up, na última quarta-feira (26), com a confirmação de dez atletas positivadas com o COVID-19.Ao todo, 37 pessoas foram submetidas ao procedimento e 10 foram detectadas com a presença do novo coronavírus. Todos estão assintomáticos e seguirão em isolamento social. Contudo, todas as atletas que negativaram irão viajar para São Paulo na manhã deste sábado (29), para o confronto válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da Série A1. Além disso, informamos que seguimos o rígido protocolo de segurança e lamentamos profundamente o ocorrido.
Depois de 11 rodadas de primeira fase, um longo hiato de 142 dias provocado pela pandemia de coronavírus e outras cinco datas reservadas para as etapas de mata-mata (quartas de final, semifinal e primeiro jogo da final), o Campeonato Candango de 2020 chega ao seu capítulo final neste sábado (29/8), às 16h, com Gama e Brasiliense decidindo o título no estádio Bezerrão.
Na manhã da última quarta-feira (26/8), os dois rivais disputaram os primeiros 90 minutos da decisão no Estádio Nacional Mané Garrincha. Atuando como mandante, o Brasiliense levou a melhor em um confronto bastante agitado ao vencer o Gama por 3 a 1. Os gols do time amarelo foram marcados por Marcos Aurélio, Badhuga e Aldo. O alviverde descontou com o atacante Nunes cobrando pênalti.
Com o triunfo, o Jacaré chega aos últimos 90 minutos da final com a vantagem de perder por até um gol de diferença. Como não há vantagem de igualdade para nenhum dos lados, o Periquito precisa vencer por três gols de margens para garantir o título no tempo normal. Vitória do alviverde por dois tentos levará a decisão da 62ª edição do Campeonato Candango para as penalidades máximas.
Transmissão
Por causa da pandemia da Covid-19, nenhum jogo da fase final do torneio local pôde receber torcidas e a partida que definirá o dono do troféu do Candangão não será exceção. Desta forma, os torcedores de Gama e Brasiliense poderão acompanhar todas as emoções do clássico verde-amarelo através de emissoras de televisão, streaming de internet ou rádios da capital federal.
Detentora dos direitos de transmissão do torneio local, a TV Brasília transmite o confronto para todo o Distrito Federal e Entorno no canal 6.1. A TV Gamão, canal oficial do alviverde, também levará o confronto com imagens para os torcedores dos dois times no YouTube. As rádios Sara Brasil, Ativa FM, DF 10, Massa Sua Voz, Redentor e BSB Sports também farão a veiculação do clássico final.
O Distrito do Esporte acompanha a final entre Gama e Brasiliense em tempo real no site, com informações direto do estádio Bezerrão, a partir das 15h. Assim que a bola parar de rolar, os torcedores terão todos os detalhes da partida, além dos desdobramentos da comemoração de quem levar a taça. O portal também oferecerá conteúdo visual especial, como pôster e wallpapers, para os torcedores eternizarem a conquista.
Na última quarta-feira (26/8), o torcedor do Brasiliense iniciou o dia feliz da vida com a vitória do time sobre o Gama por 3 a 1 na primeira partida da grande final do Campeonato Candango no Estádio Nacional Mané Garrincha. Além de quebrar um invencibilidade de 33 jogos ostentada pelo rival verde, o Jacaré conseguiu outro feito e construiu uma vantagem que jamais foi revertida em finais da competição local.
Ao todo, o cenário que traz tranquilidade ao Jacaré já aconteceu em cinco oportunidades na era profissional. A primeira foi em 1997, quando o mesmo Gama mediu forças com o Brasília na decisão e venceu o jogo de ida por 2 a 0. Na partida derradeira, os colorados não tiveram forças para reverter o prejuízo e viram a situação piorar: acabaram derrotados novamente por 2 a 0 e assistiram a taça ir para o Ninho do Periquito.
Com o equilíbrio marcando os anos seguintes, o panorama só reapareceu em 2010, com o Brasiliense encarando a dificuldade da missão. Na ocasião, o Jacaré enfrentou o Ceilândia na finalíssima e acabou perdendo o primeiro jogo pelo mesmo placar de 3 a 1 que agora ostenta. Na partida seguinte, o time amarelo empatou em 2 a 2 com o Gato Preto e amargou o vice-campeonato daquela edição.
Em 2015, o Gama se aproveitou de uma vantagem ainda maior para sair de campo campeão. Naquela temporada, o alviverde fez a final com o Brasília. Na partida de ia, os gamenses se impuseram no gramado e venceram os rivais colorados por 3 a 0. Na partida de volta, o Periquito voltou a superar o Avião, desta vez por 1 a 0, e ficou com o 11º título candango de sua história.
O Candangão seguinte voltou a testemunhar a boa vantagem construída na primeira fase ser decisiva para quem conquistou a taça. Há quatro anos, Luziânia e Ceilândia decidiram o torneio local e os goianos venceram a partida de ida pelo placar de 2 a 0. Na ocasião, o Gato Preto também não teve forças para reverter a desvantagem, foram novamente derrotados, desta vez por 1 a 0, e viram o título ir para o clube do Entorno.
No ano passado, o Brasiliense estava com o papel invertido com o alviverde. No mesmo Mané Garrincha, o Gama ganhou o primeiro clássico da decisão exatamente pelo placar de 3 a 1. Nos 90 minutos finais, o Jacaré foi para o tudo ou nada e modificou boa parte do time, mas acabou não tendo sucesso na ingrata missão. Com o empate em 2 a 2, o troféu foi para a galeria do Periquito.
Com os dois gols de frente, o time amarelo pode perder para o rival neste sábado (29/8), no estádio Bezerrão, por até um gol de diferença. Para ter a taça no tempo normal, o alviverde precisa vencer por três gols de margem. Vitória gamense por dois tentos de margem leva a decisão para os pênaltis. No ano passado, quando a vantagem estava invertida, o Jacaré não conseguiu reverter e ficou com o vice.
Vantagem grande é exceção na história local
Os números são claros: abrir dois ou mais gols de vantagem na partida de ida é uma coisa de extrema raridade na história do Campeonato Candango. Em todos os 44 anos de história, o título local foi decido com finais de 180 minutos em 21 oportunidades. Com exceção das quatro edições citadas acima, todas as demais tiveram times abrindo, no máximo, um gol de frente no primeiro jogo.
Em oito temporadas (1982, 1985, 1986, 1995, 2000, 2003, 2011 e 2017), os jogos inicias acabaram empatados. Em alguns anos, alguns clubes contavam com a vantagem de dois resultados iguais. Nas demais temporadas do Candangão, todos os times venceram os primeiros 90 minutos apenas por placares de um gol de frente, deixando a briga pelo título em aberto no jogo de volta das decisões.
Veja todas as vantagens de decisões do Candangão
2019 – Diferença de dois gols (Gama abriu e venceu)
2018 – Diferença de um gol (Brasiliense abriu, Sobradinho reverteu e venceu)
2017 – Empate (Brasiliense venceu) 2016 – Diferença de dois gols (Luziânia abriu e venceu) 2015 – Diferença de três gols (Gama abriu e venceu)
2014 – Diferença de um gol (Luziânia abriu e venceu)
2013 – Diferença de um gol (Brasiliense abriu e venceu)
2012 – Diferença de um gol (Ceilândia abriu e venceu)
2011 – Empate (Brasiliense venceu) 2010 – Diferença de dois gols (Ceilândia abriu e venceu)
2009 – Diferença de um gol (Brasiliense abriu e venceu)
2008 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
2007 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
2006 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
2005 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
2004 – Não se aplica, pois o Brasiliense foi campeão vencendo os dois turnos
2003 – Empate (Gama venceu)
2002 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
2001 – Diferença de um gol (Gama abriu e venceu)
2000 – Empate (Gama venceu)
1999 – Diferença de um gol (Gama abriu e venceu)
1998 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
1997 – Diferença de dois gols (Gama abriu e venceu)
1996 – Diferença de um gol (Guará abriu e venceu)
1995 – Empate (Gama venceu)
1994 – Não se aplica, pois o Gama venceu os dois turnos
1993 – Diferença de um gol (Taguatinga abriu e venceu)
1992 – Não se aplica, pois o Taguatinga venceu os dois turnos
1991 – Não se aplica, pois o Taguatinga venceu os dois turnos
1990 – Não se aplica, pois o Gama venceu os dois turnos
1989 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
1988 – Não se aplica, pois a final aconteceu em jogo único
1987 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1986 – Empate (Sobradinho venceu)
1985 – Empate (Sobradinho venceu)
1984 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1983 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1982 – Empate (Guará venceu)
1981 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1980 – Não se aplica, pois o Brasília venceu os três turnos
1979 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em jogo único
1978 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
1977 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
1976 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular