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segunda-feira, 5 de maio de 2025
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Virada de bicampeão! Gama reverte vantagem do Brasiliense e leva 13ª taça

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Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

FoPor Danilo Queiroz

A taça do Campeonato Candango de 2020 é verde! E é de bicampeão. Na tarde deste sábado (29/8), Brasiliense e Gama se encontraram no estádio Bezerrão para disputar o segundo jogo da grande decisão do torneio local. Precisando vencer, o alviverde ficou em cima boa parte do jogo e venceu por 2 a 0, empatou na soma dos placares e forçou às penalidades. Nas cobranças, o Periquito venceu por 4 a 3 e levou a 13ª conquista.

Precisando do resultado, o Gama se lançou para o ataque já nos primeiros minutos, mas acabou esbarrando na defesa do Brasiliense. Apesar disso, o time alviverde foi quem teve as melhores chances de tirar o zero do placar. Com início frenético e um Jacaré acuado, o Periquito marcou os gols que precisava aos 12′ e 33′, levou a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, o alviverde marcou todas e contou com Calaça para comemorar.

Gama é melhor, mas não fura defensiva amarela

Atrás no placar, o Gama começou a partida com mais posse de bola e subindo as linhas de marcação. Bem postadas, as defesas alviverde e amarela abafaram praticamente todas as tentativas ofensivas nos primeiros dez minutos de jogo. Os erros de passe também prejudicavam as tentativas de ataque. Apesar da movimentação, nenhuma grande oportunidade de gol apareceu nos primeiros 15 minutos.

Aos 17, o Gama finalizou com um pouco de perigo. Após inversão para a esquerda, Peu viu espaço e tentou de longe, mas mandou para fora. Apesar de ter a bola em certos momentos, o Jacaré não passava nem perto do gol de Rodrigo Calaça. Por lesão, o Jacaré ainda precisou mexer com 23′, quando Peninha deu lugar a Fabinho. Aos 24′, o camisa 1 gamense fez sua primeira ação em chute cruzado fraco de Zé Love.

Aos 27′, o Gama alçou bola na área e um desvio da defesa amarela evitou qualquer toque perigoso do alviverde. Três minutos mais tarde, o time gamense quase abriu o placar. Após cruzamento de Alba, Wallace apareceu livre e escorou com força. Fernando Henrique utilizou todo o reflexo para impedir o gol. Em cobrança de falta aos 32′, Alba mandou de longe e o camisa 1 do Jacaré precisou ir de manchete para afastar o perigo.

Aos 36′, o Brasiliense iniciou jogada pela esquerda. No cruzamento, a bola desviou e Calaça precisou mandar para escanteio. A cobrança, o camisa 1 afastou. Mesmo melhor no jogo, o Gama passou a errar mais passes. Aos 43′, em contra-ataque, Romarinho limpou e finalizou por cima. No abafa, o Periquito até tentou chegar. Porém, o time acabou esbarrando na defesa amarela e o primeiro tempo terminou com zero no placar.

Alviverde pressiona e força os pênaltis

Com os primeiros 45 minutos de jogo finalizados, Gama e Brasiliense passaram a encarar o relógio de forma diferente. Precisando de gols, o alviverde foi ao ataque com pressa. Logo aos 3′, após cruzamento de Wallace, Nunes cabeceou com estilo para às redes, mas a arbitragem invalidou o lance por impedimento. Indignado, o artilheiro do Candangão reclamou e acabou recebendo amarelo.

Em cima do Jacaré, o alviverde continuava rondando a área, mas as finalizações foram abafadas pela defesa. Aos 9′, quando a bola passou, Nunes e Platini não alcançaram e perderam boa chance. O Gama não deixava o Brasiliense respirar. Aos 12′, a bola entrou. A bola se ofereceu na entrada da área, David Souza mandou com força e contou com desvio de Everton para vencer Fernando Henrique e colocar fogo no jogo.

Animado, o Gama seguiu em cima, enquanto o Jacaré tentava se arrumar. Aos 22′, após troca de passe mais paciente, Douglas mandou de longe e Calaça a fazer boa defesa. Aos 24′, o Jacaré passou a jogar com um a menos. Em falta forte, Esquerdinha recebeu o segundo amarelo e foi para a rua. Já em cima, o alviverde passou a ser dono do campo ofensivo. De longe, aos 26′, Peu mandou para fora.

Tentando manter a vantagem, o Jacaré reforçou o sistema defensivo e praticamente abdicou do ataque. Até mesmo Zé Love passou a voltar para marcar. Quando o Gama entrou na área, aos 31′, Platini foi derrubado por Rodrigo e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, Nunes marcou seu 13º gol no campeonato e deixou tudo igual na decisão. O alviverde queria mais. Aos 35′, David Souza chutou rasteiro e Fernando Henrique salvou.

A cada ataque, o Periquito ganhava fôlego. Valente, a defesa do Jacaré se segurava e chegou a cortar três escanteios em sequência. Em raro momento ofensivo, o Brasiliense mandou duas bolas na área, mas dessa vez quem salvou foi o time alviverde. Com os dois times se prevenindo, os ataques cessaram. Porém, aos 48′, Norton bateu colocando e carimbou o travessão no último lance antes do apito final.

Nos pênaltis, Gama acerta todas e leva a taça

Com o 3 a 3 na soma dos placares, o título foi decidido nos pênaltis. Abrindo a sequência, Zé Love marcou para o Brasiliense e Platini bateu no meio deixando tudo igual. Douglas deslocou Calaça e fez o segundo. Da mesma forma, Norton também anotou. Na terceira, Rodrigou tirou demais e mandou para fora; Peu converteu a sua com categoria e colocou o Gama na frente.

Na quarta, o volante Aldo bateu bem para manter Jacaré na disputa. Malaquias bateu na bochecha da rede para manter o Gama em vantagem na disputa. Na quinta cobrança amarela, Sandy bateu no cantinho, mas Rodrigo Calaça voou bem para pegar. Festa dos jogadores alviverdes no estádio Bezerrão! O Periquito garante o bicampeonato candango com virada histórica.

Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

Gama 2 (4)

Rodrigo Calaça; David Souza (Gustavo Rambo), Gustavo, Emerson e Peu; Wallace, Andrei Alba (Filipe Werley) e Esquerdinha (Michel Platini); Everton (Malaquias), Vitor Xavier (Norton) e Nunes. Técnico: Vilson Tadei

Brasiliense 0 (3)

Fernando Henrique; Bruno Lima (Railan), Badhuga, Rodrigo e Fernandinho; Aldo, Peninha (Fabinho), Esquerdinha e Marcos Aurélio (Douglas); Romarinho (Sandy) e Zé Love. Técnico: Márcio Fernandes

Baixe wallpapers em homenagem ao título candango do Gama

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

O Gama é o campeão candango da temporada de 2020. Ou melhor, bicampeão local. Na tarde deste sábado (29/8), o alviverde garantiu a 10ª taça local de sua história ao vencer a disputa decisiva contra o rival Brasiliense. Em homenagem à conquista amarela, o Distrito do Esporte disponibiliza aos torcedores gamenses wallpapers exclusivos para utilizar no computador ou no celular.

Para ter acesso aos conteúdos, basta escolher o modelo que mais gostar e clicar no link de download.


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Minas Brasília confirma 10 casos positivos de covid-19

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Foto: David Penna/Minas Icesp

Por Lucas Espíndola

Na noite desta sexta-feira, dia 28, o time de futebol feminino, Minas Brasília, soltou uma nota de esclarecimento, informando que ao todo, dez atletas testaram positivo para o novo coronavírus. O caso ocorreu na semana da reestreia da equipe no Brasileirão Série A1. O resultado dos exames saíram na última quarta-feira (26), e todas as dez jogadoras estão assintomáticas e estão em isolamento social.

Esta foi a quarta bateria de exames feito pela equipe. Nas três primeiras testagens em massa, todos os resultados deram negativo. As dez atletas infectadas não viajaram para São Paulo com o restante do elenco, na manhã deste sábado, onde o time da capital do país enfrentará o tricolor paulista, em jogo válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro Feminino.

As Minas entram em campo no domingo, dia 30, às 14 horas, em Cotia. Pela primeira vez na história, o Minas Brasília terá uma transmissão ao vivo em Tv aberta, sendo transmitido para todo o Brasil. A partida será televisionada pela TV Band, parceira da CBF e detentora dos direitos de transmissão do Brasileirão Feminino.

Veja a nota na íntegra

O Minas Brasília vem a público informar que obteve os exames realizados pela clínica Check-up, na última quarta-feira (26), com a confirmação de dez atletas positivadas com o COVID-19.Ao todo, 37 pessoas foram submetidas ao procedimento e 10 foram detectadas com a presença do novo coronavírus. Todos estão assintomáticos e seguirão em isolamento social.
Contudo, todas as atletas que negativaram irão viajar para São Paulo na manhã deste sábado (29), para o confronto válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da Série A1. Além disso, informamos que seguimos o rígido protocolo de segurança e lamentamos profundamente o ocorrido.

Gama e Brasiliense decidem Candangão neste sábado; Veja detalhes

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

Depois de 11 rodadas de primeira fase, um longo hiato de 142 dias provocado pela pandemia de coronavírus e outras cinco datas reservadas para as etapas de mata-mata (quartas de final, semifinal e primeiro jogo da final), o Campeonato Candango de 2020 chega ao seu capítulo final neste sábado (29/8), às 16h, com Gama e Brasiliense decidindo o título no estádio Bezerrão.

Na manhã da última quarta-feira (26/8), os dois rivais disputaram os primeiros 90 minutos da decisão no Estádio Nacional Mané Garrincha. Atuando como mandante, o Brasiliense levou a melhor em um confronto bastante agitado ao vencer o Gama por 3 a 1. Os gols do time amarelo foram marcados por Marcos Aurélio, Badhuga e Aldo. O alviverde descontou com o atacante Nunes cobrando pênalti.

Com o triunfo, o Jacaré chega aos últimos 90 minutos da final com a vantagem de perder por até um gol de diferença. Como não há vantagem de igualdade para nenhum dos lados, o Periquito precisa vencer por três gols de margens para garantir o título no tempo normal. Vitória do alviverde por dois tentos levará a decisão da 62ª edição do Campeonato Candango para as penalidades máximas.

Transmissão

Por causa da pandemia da Covid-19, nenhum jogo da fase final do torneio local pôde receber torcidas e a partida que definirá o dono do troféu do Candangão não será exceção. Desta forma, os torcedores de Gama e Brasiliense poderão acompanhar todas as emoções do clássico verde-amarelo através de emissoras de televisão, streaming de internet ou rádios da capital federal.

Detentora dos direitos de transmissão do torneio local, a TV Brasília transmite o confronto para todo o Distrito Federal e Entorno no canal 6.1. A TV Gamão, canal oficial do alviverde, também levará o confronto com imagens para os torcedores dos dois times no YouTube. As rádios Sara Brasil, Ativa FM, DF 10, Massa Sua Voz, Redentor e BSB Sports também farão a veiculação do clássico final.

O Distrito do Esporte acompanha a final entre Gama e Brasiliense em tempo real no site, com informações direto do estádio Bezerrão, a partir das 15h. Assim que a bola parar de rolar, os torcedores terão todos os detalhes da partida, além dos desdobramentos da comemoração de quem levar a taça. O portal também oferecerá conteúdo visual especial, como pôster e wallpapers, para os torcedores eternizarem a conquista.

Para animar: vantagem do Brasiliense nunca foi revertida em finais de Candangão

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Arte: Danilo Queiroz/ Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

Na última quarta-feira (26/8), o torcedor do Brasiliense iniciou o dia feliz da vida com a vitória do time sobre o Gama por 3 a 1 na primeira partida da grande final do Campeonato Candango no Estádio Nacional Mané Garrincha. Além de quebrar um invencibilidade de 33 jogos ostentada pelo rival verde, o Jacaré conseguiu outro feito e construiu uma vantagem que jamais foi revertida em finais da competição local.

Ao todo, o cenário que traz tranquilidade ao Jacaré já aconteceu em cinco oportunidades na era profissional. A primeira foi em 1997, quando o mesmo Gama mediu forças com o Brasília na decisão e venceu o jogo de ida por 2 a 0. Na partida derradeira, os colorados não tiveram forças para reverter o prejuízo e viram a situação piorar: acabaram derrotados novamente por 2 a 0 e assistiram a taça ir para o Ninho do Periquito.

Com o equilíbrio marcando os anos seguintes, o panorama só reapareceu em 2010, com o Brasiliense encarando a dificuldade da missão. Na ocasião, o Jacaré enfrentou o Ceilândia na finalíssima e acabou perdendo o primeiro jogo pelo mesmo placar de 3 a 1 que agora ostenta. Na partida seguinte, o time amarelo empatou em 2 a 2 com o Gato Preto e amargou o vice-campeonato daquela edição.

Em 2015, o Gama se aproveitou de uma vantagem ainda maior para sair de campo campeão. Naquela temporada, o alviverde fez a final com o Brasília. Na partida de ia, os gamenses se impuseram no gramado e venceram os rivais colorados por 3 a 0. Na partida de volta, o Periquito voltou a superar o Avião, desta vez por 1 a 0, e ficou com o 11º título candango de sua história.

O Candangão seguinte voltou a testemunhar a boa vantagem construída na primeira fase ser decisiva para quem conquistou a taça. Há quatro anos, Luziânia e Ceilândia decidiram o torneio local e os goianos venceram a partida de ida pelo placar de 2 a 0. Na ocasião, o Gato Preto também não teve forças para reverter a desvantagem, foram novamente derrotados, desta vez por 1 a 0, e viram o título ir para o clube do Entorno.

No ano passado, o Brasiliense estava com o papel invertido com o alviverde. No mesmo Mané Garrincha, o Gama ganhou o primeiro clássico da decisão exatamente pelo placar de 3 a 1. Nos 90 minutos finais, o Jacaré foi para o tudo ou nada e modificou boa parte do time, mas acabou não tendo sucesso na ingrata missão. Com o empate em 2 a 2, o troféu foi para a galeria do Periquito.

Com os dois gols de frente, o time amarelo pode perder para o rival neste sábado (29/8), no estádio Bezerrão, por até um gol de diferença. Para ter a taça no tempo normal, o alviverde precisa vencer por três gols de margem. Vitória gamense por dois tentos de margem leva a decisão para os pênaltis. No ano passado, quando a vantagem estava invertida, o Jacaré não conseguiu reverter e ficou com o vice.

Vantagem grande é exceção na história local

Os números são claros: abrir dois ou mais gols de vantagem na partida de ida é uma coisa de extrema raridade na história do Campeonato Candango. Em todos os 44 anos de história, o título local foi decido com finais de 180 minutos em 21 oportunidades. Com exceção das quatro edições citadas acima, todas as demais tiveram times abrindo, no máximo, um gol de frente no primeiro jogo.

Em oito temporadas (1982, 1985, 1986, 1995, 2000, 2003, 2011 e 2017), os jogos inicias acabaram empatados. Em alguns anos, alguns clubes contavam com a vantagem de dois resultados iguais. Nas demais temporadas do Candangão, todos os times venceram os primeiros 90 minutos apenas por placares de um gol de frente, deixando a briga pelo título em aberto no jogo de volta das decisões.

Veja todas as vantagens de decisões do Candangão
2019 – Diferença de dois gols (Gama abriu e venceu)

2018 – Diferença de um gol (Brasiliense abriu, Sobradinho reverteu e venceu)
2017 – Empate (Brasiliense venceu)
2016 – Diferença de dois gols (Luziânia abriu e venceu)
2015 – Diferença de três gols (Gama abriu e venceu)
2014 – Diferença de um gol (Luziânia abriu e venceu)
2013 – Diferença de um gol (Brasiliense abriu e venceu)
2012 – Diferença de um gol (Ceilândia abriu e venceu)
2011 – Empate (Brasiliense venceu)
2010 – Diferença de dois gols (Ceilândia abriu e venceu)
2009 – Diferença de um gol (Brasiliense abriu e venceu)
2008 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
2007 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
2006 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
2005 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
2004 – Não se aplica, pois o Brasiliense foi campeão vencendo os dois turnos
2003 – Empate (Gama venceu)
2002 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
2001 – Diferença de um gol (Gama abriu e venceu)
2000 – Empate (Gama venceu)
1999 – Diferença de um gol (Gama abriu e venceu)
1998 – Não se aplica, pois foi disputado no sistema de pontos corridos
1997 – Diferença de dois gols (Gama abriu e venceu)
1996 – Diferença de um gol (Guará abriu e venceu)
1995 – Empate (Gama venceu)
1994 – Não se aplica, pois o Gama venceu os dois turnos
1993 – Diferença de um gol (Taguatinga abriu e venceu)
1992 – Não se aplica, pois o Taguatinga venceu os dois turnos
1991 – Não se aplica, pois o Taguatinga venceu os dois turnos
1990 – Não se aplica, pois o Gama venceu os dois turnos
1989 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
1988 – Não se aplica, pois a final aconteceu em jogo único
1987 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1986 – Empate (Sobradinho venceu)
1985 – Empate (Sobradinho venceu)
1984 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1983 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1982 – Empate (Guará venceu)
1981 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular
1980 – Não se aplica, pois o Brasília venceu os três turnos
1979 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em jogo único
1978 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
1977 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato quadrangular
1976 – Não se aplica, pois a decisão aconteceu em formato triangular

Para acreditar: Gama ganhou 85% dos jogos por dois ou mais gols de margem

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

Logo após o apito final que decretou a derrota do Gama por 3 a 1 para o rival Brasiliense na primeira partida da grande final do Campeonato Candango de 2020 na última quarta-feira (26/8), o torcedor alviverde escolheu acreditar. Nas redes sociais, os gamenses não se abalaram com a desvantagem e demonstraram apoio e esperança de que o Periquito conseguirá reverter a boa vantagem obtida pelo Jacaré.

Para aumentar a fé, os números mostram que o time de Vilson Tadei é capaz de tal feito, que nunca foi obtido por nenhum time na história do torneio local. Na campanha de 2020, o Gama conquistou 14 vitórias, empatou uma partida e perdeu outra, justamente na última quarta-feira para o rival amarelo. De todos os triunfos, em 12 o alviverde conseguiu uma margem de dois ou mais gols de diferença.

O desempenho garante ao time uma incrível margem de 85,71% de vitórias com tal vantagem. Na primeira fase, Sobradinho, Real Brasília e Formosa perderam por dois gols. Taguatinga e Unaí ficaram três gols atrás do alviverde no placar. Ceilandense e Paranoá acabaram levanto cinco de margem do time gamense. O Ceilândia teve o pior desempenho ao perder de 6. Nas vitórias, somente o Brasiliense levou apenas um de diferença.

Na fase final, o desempenho do time alviverde nas vitórias que o levaram até a decisão do Candangão também teve proporção parecida. No primeiro jogo das quartas de final, o Sobradinho levou cinco de sobra. Na volta, perdeu com um de desvantagem. Nas semifinais, o Formosa acabou perdendo as duas partidas para o Gama por dois gols de diferença: 3 a 1 nas partidas de ida e de volta.

Melhor ataque da competição

A força ofensiva e as diversas goleadas durante a temporada fizeram com que o Gama garantisse ainda o melhor ataque entre os doze participantes do Campeonato Candango. Nas dezesseis partidas disputadas até o momento, o alviverde balançou às redes em 55 oportunidades. Nunes, o camisa nove gamense, é o principal responsável pela artilharia gamense com doze gols anotados.

O Gama terá que fazer valer o retrospecto neste sábado (29/8) no estádio Bezerrão. Às 16h, o alviverde recebe o Brasiliense precisando vencer por três gols de diferença para levar a taça no tempo normal. Triunfo do alviverde por dois trunfos levará a decisão do Candangão 2020 para os pênaltis. Qualquer outro resultado ao fim dos 90 minutos garantirá a conquista para o Jacaré.

Sete vezes Brasiliense x Gama na final: quem vai desempatar essa disputa?

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Jéssika Lineker

O Campeonato Candango de 2020 colocou novamente frente à frente na final os dois maiores detentores de títulos do futebol do Distrito Federal. Pela sétima vez na história, Gama e Brasiliense chegam ao momento derradeiro da competição. Na disputa pessoal, um empate: o Jacaré levou três taças e o Periquito outras três. O encontro de 2020, portanto, irá desempatar o equilibrado histórico verde-amarelo.

O Brasiliense saiu do clássico comemorando um título nos anos de 2004, 2006 e 2011. Já o Gama conquistou o DF sobre o rival nas duas primeiras disputas entre eles, em 2001 e 2003, e na última, ocorrida no ano passado. Para ajudar no esquenta do torcedor para o clássico decisivo desse sábado, o Distrito do Esporte relembra todas as finais de Candangão verde-amarelas.

Candangão 2001: a rivalidade nascia com a primeira taça alviverde

Em 2001, a rivalidade entre Brasiliense e Gama dava seus primeiros passos no cenário local. Chegando à final logo em seu primeiro ano na elite do Campeonato Candango, o Jacaré se credenciou após fazer uma campanha mais positiva do que o alviverde na primeira fase. Após despacharem Brazlândia e Bandeirante nas semifinais, os futuros rivais chegaram ao confronto pela taça.

No fim, porém, prevaleceu a tradição da camisa gamense, que, naquela época, já tinha em seu currículo outras nove conquistas de títulos locais. Vencendo as duas partidas decisivas (3 a 2 no confronto de ida e 2 a 1 na partida de volta), o Gama ficou com o troféu daquela edição do Candangão e deu a primeira volta olímpica da história de decisões frente ao Brasiliense.

Candangão 2003: repeteco gamense

Na temporada de 2003, Gama e Brasiliense voltaram a decidir o título do Candangão. O cenário, inclusive, teve bastante coincidências com o atual torneio local: naquele ano, os rivais se destacaram na primeira fase e o alviverde venceu o clássico, que também aconteceu na nona rodada, pelo mesmo placar de 1 a 0 de 2019. Ao chegar às finais, o time gamense ainda estava invicto e o Jacaré tinha uma derrota.

Nas duas partidas da decisão, novamente o Gama se sobressaiu. No primeiro clássico verde-amarelo, o placar ficou empatado em 1 a 1. Na segunda partida, o alviverde venceu o Jacaré por 4 a 1 e ficou com o título. Após aquele título, os gamenses entraram em um longo jejum no Campeonato Candango, que só foi encerrado doze anos depois com o título de 2015.

Candangão 2004: primeira conquista amarela sobre o rival

No ano de 2004, Brasiliense e Gama fizeram a segunda final seguida com clássico verde-amarelo. Nessa altura, a rivalidade entre as duas equipes já estava consolidada. Naquele ano, houve uma mudança de formato com o Candangão sendo disputado em dois turnos. No primeiro, o Jacaré venceu o CFZ Brasília na grande final. A filial do time de Zico havia eliminado o alviverde na etapa anterior.

Mesmo tendo uma vaga garantida na final do torneio local por ter vencido o primeiro turno, o Brasiliense não tirou o pé na segunda etapa do Candangão. Desta vez, os dois clubes se encontraram na decisão e o time amarelo levou a melhor ao vencer por 1 a 0 e conquistar o taça de forma antecipada. Aquela foi a primeira vez que o Jacaré venceu seu maior rival no principal torneio de clubes no DF.

Candangão 2006: Jacaré iguala confronto direto

Em 2006, o Brasiliense já estava estabelecido no futebol local. Naquela temporada, o Campeonato Candango teve nova mudança no regulamento e passou a contar com a primeira fase com os times divididos em dois grupos que classificavam as duas melhores equipes para um quadrangular final. Com os rivais no chava A, o Jacaré ficou na primeira posição e o Gama na segunda.

Na fase decisiva, Brasiliense, Gama, Ceilândia e Luziânia eram os postulantes ao título candango. Em confrontos de ida e volta, o Jacaré se impôs sobre todos os adversários para confirmar seu terceiro título do Candangão de forma consecutiva. O alviverde acabou ficando em segundo tanto no grupo do quadrangular como na classificação geral e ficou com o vice-campeonato.

Candangão 2011: tricampeonato do Brasiliense sobre o Gama

Depois de longos cinco anos, Brasiliense e Gama voltaram a bater de frente na final do Campeonato Candango de 2011. O torneio foi novamente disputado em um sistema diferente: na primeira fase, todos jogaram contra todos, com o Jacaré avançando em primeiro e o Periquito na quarta colocação. Na segunda fase, um quadrangular, o alviverde eu o troco e avançou para a final na liderança com o time amarelo em segundo.

Naquele Candangão, as finais foram disputadas nas casas das duas equipes. No primeiro jogo, disputado no estádio Bezerrão para 14.912 torcedores, o placar acabou empatado em 1 a 1, com os gols saindo nos cinco minutos finais. Na partida de volta, que aconteceu no estádio Serejão e foi presenciada por 15.645 torcedores, os rivais ficaram empatados em 0 a 0. Por ter feito melhor campanha em todo o torneio, o Jacaré ficou com a taça.

Candangão 2019: após oito anos, a história voltou a ser reescrita

Depois de um hiato de oito anos (o maior período sem finais entre Brasiliense e Gama), os dois rivais voltaram a decidir a taça do Campeonato Candango em um clássico verde-amarelo. Melhor para o verdão, que de forma invicta, com 14 vitórias e três empates em 17 jogos, conquistou o seu 12º título Candango.

Desta vez, não houve nenhum tipo de vantagem e o campeão foi conhecido após uma vitória por 5 a 3 no placar agregado. Na primeira partida, o Gama obteve um ótimo resultado vencendo o Brasiliense por 3 a 1, já no jogo de volta, o jogo terminou empatado em 2 a 2. As duas partidas foram disputadas no Estádio Nacional Mané Garrincha.

Candangão 2020: O ano do desempate verde-amarelo

Com três vitórias cada, o Campeonato Candango 2020 terá a responsabilidade de desempatar a disputa no maior clássico do futebol local. No primeiro jogo, disputado na última quarta-feira (26/8), o Brasiliense venceu o Gama por 3 a 1. Com o resultado, o Jacaré pode perder por um gol de diferença para ficar com a taça. O alviverde precisa ganhar por três. Vitória gamense por dois tentos de margem leva à disputa aos pênaltis.

O jogo derradeiro acontece neste sábado (29/8), às 16h, no estádio Bezerrão. Maior vencedor da competição local, o Gama buscará a 13ª taça de Candangão da história. Em segundo na lista histórica de títulos candangos, o Brasiliense entrará em campo em busca da sua 10ª conquista. Após o jogo, um dos rivais estará na frente na disputa, mas com a certeza de vários outros embates ainda vão acontecer.

Com vantagem alviverde, Nunes e Zé Love disputam artilharia do Candangão

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola e Danilo Queiroz

Além da disputa pelo título do Campeonato Candango, a partida entre Gama e Brasiliense, no estádio Bezerrão, também trará o último capítulo de uma briga particular entre dois destaques do torneio local. Nunes e Zé Love, os camisas nove de alviverde e Jacaré, entram em campo para disputar a artilharia da competição. Faltando 90 minutos para o fim, o gamense tem uma boa margem na frente.

Com 12 gols marcados, o Ceifador está isolado na artilharia. O Artilheiro do Amor do Jacaré vem logo atrás com nove gols anotados. Ele está empatado ainda com o atacante Gilvan, do Real Brasília, que foi eliminado pelo Brasiliense nas semifinais da competição local e que liderou boa parte da disputa após ter aberto uma boa vantagem com o desempenho ofensivo das primeiras rodadas do Candangão.

Apesar da disputa ainda estar em aberto, Nunes está a um simples passo de levar a honraria pessoal. O camisa 9 do Gama anotou gols importantes ao balançar às redes de Brasiliense, Formosa (duas vezes), Sobradinho (três vezes), Luziânia (duas vezes), Paranoá, Unaí, Ceilandense e Taguatinga. Nas fases finais, o atacante foi nome primordial, marcando em quatro dos cinco jogos.

Artilheiro do time amarelo no Candangão, Zé Love tem uma missão complicada para alcançar o feito. O camisa 9 do Jacaré precisaria balançar às redes no mínimo quatro vezes e ainda torcer para que o colega de profissão não faça nenhum gol para levar a disputa. Até o momento, o atacante marcou contra Real Brasília (três vezes), Paranoá (três vezes), Luziânia (duas vezes) e Taguatinga.

O capítulo final da disputa acontece às 16h, no estádio Bezerrão. No jogo em questão, Gama e Brasiliense vão definir quem fica com o título de campeão candango na temporada de 2020. Após vencer o jogo de ida na última quarta-feira (26/8) por 3 a 1, o Jacaré pode perder por até um gol de diferença. Para levantar a taça no tempo normal, o Gama precisa ganhar por três. Vitória alviverde por dois tentos leva a decisão para os pênaltis.

Na “fila” da Série D, Real Brasília e Formosa torcerão por algozes por vaga em 2021

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

Real Brasília e Formosa foram eliminados do Campeonato Candango no último domingo (25/8). Apesar de a temporada ter acabado de forma oficial, os dois times ainda tem pelo o que torcer em 2020. Na terceira e quarta posição na tabela de classificação, respectivamente, o Leão do Planalto e o Tsunami do Cerrado poderiam herdar uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro de 2021.

Para isso acontecer, porém, será necessário torcer para Gama e Brasiliense, justamente os times que eliminaram Formosa e Real Brasília nas semifinais do Candangão. Como o Jacaré e o alviverde chegaram na final, eles garantiram suas vagas para disputar a Série D de 2021. Como ambos já estarão no torneio nacional neste ano, a chance de acesso pode fazer com que as vagas mudem de mãos.

Terceiro colocado na tabela geral do Candangão, o Real Brasília é o time que tem mais chances de disputar o torneio nacional pela primeira vez. Para que seja pescado para a Série D 2021, bastaria que Gama ou Brasiliense conseguisse uma das quatro vagas disponíveis para a Série C da próxima temporada. Assim, o lugar de quem ter êxito e subir de divisão seria passado diretamente para o Leão do Planalto.

Após finalizar o torneio local em quarto lugar, o Formosa terá que torcer duplamente nos próximos meses para integrar a Série D. O Tsunami do Cerrado só conseguirá a vaga se os dois rivais locais tiverem sucesso em suas campanhas neste ano. A possibilidade, inclusive, só passou a ser real devido à mudança de regulamento para a temporada de 2020, já que a configuração permite um acesso duplo do futebol candango.

Se tudo der certo, Real Brasília e Formosa teriam certeza de garantia de calendário para a próxima temporada apenas em janeiro do ano que vem. As partidas das quartas de final, etapa que confirma os quatro clubes que serão promovidos da Série D para a Série C do Brasileirão, estão marcadas para acontecer nos dias 2 e 3 (jogos de ida) e 9 e 10 (confrontos de volta) do primeiro mês de 2021.

Vale lembrar que a Copa do Brasil e a Copa Verde, outros dois torneios que os finalistas do Candangão garantem vaga, não entram nessa equação. Com isso, na temporada de 2021, Gama e Brasiliense serão os representantes do futebol nacional nas duas competições. Na nacional deste ano, os dois rivais acabaram eliminados na primeira fase. Já a regional ainda não tem data definida para acontecer.

Brasiliense e Gama iniciam a caminhada pelo acesso já em setembro. Primeiro a estrear, o Jacaré precisará passar primeiro pela Pré-Série D. Nesta fase, terá pela frente o Tocantinópolis-TO em 6 e 13 de setembro. Se passar, irá para o grupo 6, o mesmo do rival alviverde. Garantido na fase de grupos, o Periquito debuta na competição nacional em 19 ou 20 de setembro contra o Atlético de Alagoinhas-BA.