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segunda-feira, 5 de maio de 2025
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Gama bate recorde de média de gols na história profissional do Candangão

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Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

A campanha do Gama no Campeonato Candango de 2020 foi histórica em diversos sentidos. Campeão local após superar o rival Brasiliense na final, o time alviverde conquistou a 13ª taça de sua história. Na decisão, conseguiu o feito de reverter pela primeira vez uma diferença de dois gols construída no primeiro jogo. Além disso, o alviverde ainda superou uma marca histórica da era profissional do torneio.

Com as 57 bolas colocadas na rede nas 17 partidas disputadas na edição de 2020, o ataque alviverde bateu o recorde de maior média de gols da história profissional do Campeonato Candango. No geral, o Gama ficou com 3,35 gols marcados por jogo. Antes, o melhor dado nesse quesito era do CFZ, que em 2002 marcou 42 gols em 13 partidas, ficando com uma média de 3,23 tentos a cada vez que entrou em campo.

Essas duas temporadas, inclusive, foram as únicas ocasiões em que uma equipe alcançou ultrapassou uma média de 3 gols por partida no Candangão. A equipe que chegou mais perto disso foi o Brasília na segunda edição totalmente profissional do torneio local. Isso aconteceu no longínquo ano de 1977. Naquela oportunidade, o Colorado fez 38 gols em 13 partidas, o que lhe garantiu uma média de 2,92 ao fim do torneio.

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Nunes e mais 16 marcaram gols pelo Gama

O impressionante desempenho do ataque do Gama no Campeonato Candango de 2020 é explicado em grande parte pelas grandes atuações do atacante Nunes. Além da taça e da medalha de campeão, o camisa 9 do alviverde também sacramentou uma conquista pessoal ao se sagrar artilheiro do torneio local com 14 gols marcados. Sozinho, ele foi responsável por 24,5% das bolas na rede do time gamense.

Além de Nunes, outros dezesseis jogadores do Gama fizeram gols na campanha da 13ª taça do Candangão: Michel Platini (sete), Luquinhas (cinco cada), David Souza, Emerson e Vitor Xavier (quatro cada), Tarta e Everton (três), Jefferson Maranhão, Julio Cesar, Malaquias e Wallace (dois cada), Andrei Alba, Balotelli, Esquerdinha, Gabriel e Gustavo (um cada) foram os outros atletas que balançaram às redes pelo alviverde.

Melhor média, mas não maior número de gols

Apesar de ter a maior média de gols marcados por partida na história profissional do Candangão, o Gama de 2020 não foi a equipe que colocou mais bolas na rede em uma mesma edição do torneio local. Esse posto também é do alviverde, mas pertence ao elenco de 1993, que marcou 73 gols em 48 partidas disputadas naquela temporada. A média final, porém, é de 1,52 por jogo, bem abaixo da atual.

Com os 57 tentos de 2020, o Gama ficou na sexta posição no ranking de gols marcados em um mesmo ano empatado com o Taguatinga de 1984. O TEC, porém, precisou de 36 partidas para alcançar tal marca. Além do alviverde de 1993, estão à frente o Brasília de 1983 e 1980, com 67 e 64 gols em 52 e 25 partidas, o Taguatinga de 1992, com 62 tentos em 32 jogos, e o CFZ de 2002, que anotou 58 gols nas 26 vezes que jogou naquele ano.

Melhores ataques e médias de gols da história profissional do Candangão*
Candangão 1976 – Brasília (36 gols em 19 partidas – média de 1,89 por jogo)
Candangão 1977 – Brasília (38 gols em 13 partidas – média de 2,92 por jogo)
Candangão 1978 – Brasília (37 gols em 15 partidas – média de 2,46 por jogo)
Candangão 1979 – Gama (29 gols em 17 partidas – média de 1,70 por jogo)
Candangão 1980 – Brasília (64 gols em 25 partidas – média de 2,56 por jogo)
Candangão 1981 – Taguatinga (33 gols em 27 partidas – média de 1,22 por jogo)
Candangão 1982 – Tiradentes (34 gols em 27 partidas – média de 1,25 por jogo)
Candangão 1983 – Brasília (67 gols em 52 partidas – média de 1,28 por jogo)
Candangão 1984 – Taguatinga (57 gols em 36 partidas – média de 1,58 por jogo)
Candangão 1985 – Sobradinho (40 gols em 25 partidas – média de 1,60 por jogo)
Candangão 1986 – Brasília (36 gols em 22 partidas – média de 1,63 por jogo)
Candangão 1987 – Brasília (32 gols em 25 partidas – média de 1,28 por jogo)
Candangão 1988 – Taguatinga (39 gols em 31 partidas – média de 1,25 por jogo)
Candangão 1989 – Sobradinho (39 gols em 27 partidas – média de 1,44 por jogo)
Candangão 1990 – Gama (29 gols em 18 partidas – média de 1,61 por jogo)
Candangão 1991 – Taguatinga (39 gols em 32 partidas – média de 1,21 por jogo)
Candangão 1992 – Taguatinga (62 gols em 32 partidas – média de 1,93 por jogo)
Candangão 1993 – Gama (73 gols em 48 partidas – média de 1,52 por jogo)
Candangão 1994 – Gama (39 gols em 22 partidas – média de 1,77 por jogo)
Candangão 1995 – Gama (36 gols em 26 partidas – média de 1,38 por jogo)
Candangão 1996 – Botafogo (41 gols em 21 partidas – média de 1,95 por jogo)
Candangão 1997 – Brasília e Gama (45 gols em 22 partidas – média de 2,04 por jogo)
Candangão 1998 – Gama (46 gols em 24 partidas – média de 1,91 por jogo)
Candangão 1999 – Gama (44 gols em 22 partidas – média de 2 por jogo)
Candangão 2000 – Gama (42 gols em 22 partidas – média de 1,90 por jogo)
Candangão 2001 – Brasiliense (36 gols em 22 partidas – média de 1,63 por jogo)
Candangão 2002 – CFZ (58 gols em 26 partidas – média de 2,23 por jogo)
Candangão 2003 – CFZ (42 gols em 13 partidas – média de 3,23 por jogo)
Candangão 2004 – Brasiliense (38 gols em 15 partidas – média de 2,53 por jogo)
Candangão 2005 – Ceilândia (39 gols em 16 partidas – média de 2,43 por jogo)
Candangão 2006 – Brasiliense (29 gols em 14 partidas – média de 2,07 por jogo)
Candangão 2007 – Brasiliense (32 gols em 14 partidas – média de 2,28 por jogo)
Candangão 2008 – Brasiliense (28 gols em 14 partidas – média de 2 por jogo)
Candangão 2009 – Brasiliense (45 gols em 22 partidas – média de 2,04 por jogo)
Candangão 2010 – Brasiliense (42 gols em 22 partidas – média de 1,90 por jogo)
Candangão 2011 – Brasiliense (37 gols em 22 partidas – média de 1,68 por jogo)
Candangão 2012 – Brasiliense e Sobradinho (26 gols em 11 partidas – média de 2,36 por jogo)
Candangão 2013 – Sobradinho (23 gols em 11 partidas – média de 2,09 por jogo)
Candangão 2014 – Sobradinho (26 gols em 15 partidas – média de 1,73 por jogo)
Candangão 2015 – Brasília (21 gols em 16 partidas – média de 1,31 por jogo)
Candangão 2016 – Luziânia (26 gols em 17 partidas – média de 1,52 por jogo)
Candangão 2017 – Brasiliense e Ceilândia (31 gols em 17 partidas – média de 1,82 por jogo)
Candangão 2018 – Ceilândia (25 gols em 15 partidas – média de 1,66 por jogo)
Candangão 2019 – Gama (34 gols em 17 partidas – média de 2 por jogo)
Candangão 2020 – Gama (57 gols em 17 partidas – média de 3,35 por jogo)

*Levantamento do Distrito do Esporte. Fontes: RSSSF Brasil e Almanaque do Futebol Candango

Equipes do DF confirmam interesse em disputar o NBB 2020/2021

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Basquete - NBB
Foto: Divulgação/Unifacisa

Por Lucas Espíndola

Na última terça-feira (1), 21 equipes ratificaram interesse para participar da temporada 2020/2021 do Novo Basquete Brasil (NBB), com começo previsto para o dia 14 de novembro. A confirmação foi através de uma reunião do Conselho de Administração da Liga Nacional de Basquete, por meio de videoconferência. Os dois times do Distrito Federal,  Universo Brasília e Cerrado Basquete, estão na lista de clubes interessados.

O Universo representou o Distrito Federal no NBB na temporada 2019/2020, ficando na 13ª posição, com oito vitórias e 18 derrotas. Já o Cerrado não conseguiu disputar o Campeonato Brasileiro de Basquete, que teria início no mês de julho, por conta da pandemia do novo coronavírus. A última competição a nível nacional disputada pelo Cerrado, foi a Liga Ouro, em 2019. O time terminou na 5ª colocação.

Entre as 21 equipes que confirmaram o interesse de participar, 16 times disputaram a última edição do NBB. Além destes clubes, cinco equipes que são bem conhecidas do público do basquete nacional, também enviaram a solicitação para disputar a temporada 2020/2021. A maior parte desses times, são da região sul do Brasil: Caxias do Sul Basquete, Campo Mourão, Joinville Blackstar e Londrina Basketball, além do Cerrado Basquete, do DF.

No encontro, foi votado a extensão de mais alguns dias para serem enviadas as últimas informações e documentações das equipes interessadas. Uma nova reunião do Conselho de Administração está previsto para acontecer na próxima terça-feira,  dia 8, onde serão definidos todos os times que disputarão a temporada 2020/2021.

Evento de MMA promete agitar Taguatinga no fim de semana

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Foto: Divulgação

Por Michael Nunes

No próximo sábado (05/09), o Federal Fight MMA será realizado em Taguatinga. O evento que ocorrerá no Taguaparque e tem como proposta ser promovido no novo “normal” dos eventos, no estilo drive-in. A organização fez um card com atletas brasilienses renomados no cenário do MMA nacional.

Um dos lutadores presentes será Ismael Marreta, que acumula lutas pelo Jungle Fight e Shooto Brasil, que são considerados os maiores eventos da categoria no país. Quem também estará em ação é André Fischer, que irá lutar pelo cinturão do Federal Fight MMA assim como Marreta.

Fischer tem passagens pelo Jungle Fight e Taura MMA, organização brasileira que vem crescendo bastante, com filial nos Estados Unidos. O lutador também é parceiro de treinos do representante de Brasília no Ultimate Fight Championship (UFC), Vicente Luque.

Na luta principal do Federal Fight, o brasilense Guto Inocente disputará o cinturão na categoria peso-pesado. Guto tem passagens pelo UFC e Glory maior evento de kickboxing do mundo. A pesagem dos lutadores está prevista para sexta-feira às 10h. No sábado o combate começa a partir das 15h.

Final do Candangão é maior audiência da Tv Brasília na semana

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Foto: Divulgação/TV Brasília

Por Bruno H. Moura

A superfinal do Campeonato de Futebol do Distrito Federal 2020 não foi boa só para o Gama. De volta às transmissão do Candangão, a TV Brasília atingiu sua melhor marca do IBOPE na semana com a partida final do torneio local. Segundo dados obtidos pela reportagem do Distrito do Esporte com exclusividade, a partida entre Gama e Brasiliense anotou 2,3 pontos de média no IBOPE, o que equivale a 21.781 domicílio e 61.732 pessoas assistindo a pessoa.

Líderes quase todas as semanas, os programas Alerta Nacional, ancorado pelo jornalista Sikêra Júnior e que performa muito bem em Brasília, e o humorístico encrenca, bem como o Jornal Local ficam atrás do jogo decisivo.

Além disso, o jogo levou a TV Brasília à rara 3ª colocação do IBOPE do DF. No horário da transmissão, das 16h – 18h, o Caldeirão do Huck na TV Globo reinou absoluto com 7,5 de audiência. Já a segunda colocada foi a Record Brasília e seus 5,6 de média. O SBT quase empatou com a TV Brasília, mas ficou em 4º lugar com 2,2 na média. A Band Brasília fechou  o horário com 1,3 ponto no IBOPE.

Contudo, a partida mais importante do Candangão 2020 não foi a maior audiência do canal neste torneio. Ao menos 80.520 acompanharam em 07 de março, pela antepenúltima rodada da primeira fase, a goleada do Gama por 5-1 sob o Luziânia. Os 3 pontos no IBOPE daquela partida não foram alcançadas em nenhum outro episódio da competição.

O bom retorno de audiência – e financeiro – para o canal dos Diários Associados anima a diretoria do canal que deve tentar ampliar o vínculo com a  FFDF para transmitir no próximo torneio, em 2021.

Brasiliense anuncia contratação de Jefferson Maranhão, ex-Gama

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Foto: Divulgação/Brasiliense

Por Danilo Queiroz

Faltando cinco dias para a estreia na Série D do Campeonato Brasileiro, o Brasiliense segue finalizando os últimos detalhes para a principal competição do calendário amarelo. Depois de anunciar a troca no comando técnico (Márcio Fernandes deu lugar a Edson Souza), o Jacaré confirmou na manhã desta terça-feira (1º/9) mais uma chegada, mas desta vez no elenco: o atacante Jefferson Maranhão.

Assim como o volante Wagner Balotelli e o atacante Luquinhas, o jogador é mais um a trocar o verde do Gama pelo amarelo do Brasiliense. O ex-camisa 11 do alviverde saiu do clube de forma litigiosa. Reclamando de salários atrasados, Maranhão não se apresentou no time gamense após a paralisação do Campeonato Candango provocada pela pandemia e soliciou a rescisão indireta na Justiça.

O pedido do jogador acabou atendido nos últimos dias, o que o liberou do vínculo com o Gama e deixou o caminho livre para o atacante formalizar contrato com o Brasiliense. Segundo fontes do clube amarelo, Jefferson passou a frequentar o CT do Jacaré antes mesmo de ser anunciado e realizou trabalhos para recuperar a forma física. O atacante, inclusive, já está regularizado no BID da CBF e apto a estrear.

Aos 33 anos, Jefferson Maranhão se destacou nas últimas duas edições do Candangão. Além do Gama, o atacante também acumula passagens por clubes do cenário nacional, como Ituano, Paraná, Avaí, CRB e São Caetano. O jogador é o nono reforço anunciado pelo Brasiliense nos últimos meses de 2020 e já será opção para o técnico Edson Souza para a estreia na Série D diante do Tocantinópolis, no domingo (6/9), às 16h.

Sem pausa! Gama retorna nesta quinta e inicia preparação para a Série D

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Foto: Gabriel L. Mesquita/Gama

Por Danilo Queiroz

O fim de semana foi de muita comemoração para os jogadores e torcedores do Gama com a conquista do Campeonato Candango de 2020 sobre o Brasiliense. No sábado (29/8), o alviverde reverteu a vantagem do Jacaré no tempo normal ao vencer por 2 a 0 e garantiu a 13ª taça do torneio local ao superar o rival nos pênaltis por 4 a 3. O tempo de festa, porém, já passou e agora o time gamense volta o foco para outro objetivo.

Após dois dias de folga, o elenco do Gama retorna ao Centro de Treinamento Ninho do Periquito nesta quinta-feira (3/9), às 16h, para iniciar a preparação visando a Série D do Campeonato Brasileiro. A competição nacional, inclusive, é o maior objetivo da temporada alviverde, já que pode recolocar o clube gamense na terceira divisão do futebol nacional e garantir mais receitas para a próxima temporada.

Ao todo, o técnico Vilson Tadei terá pouco mais de duas semanas para ajustar os últimos detalhes visando a estreia alviverde na Série D. O Periquito está alocado no grupo A6 da competição e fará seu primeiro jogo em 19 ou 20 de setembro contra o Atlético de Alagoinhas, na Bahia. Além do dia exato, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda irá anunciar o estádio e a hora do confronto.

O primeiro jogo com mandante acontecerá no fim de semana seguinte já com a possibilidade de um novo clássico verde-amarelo. Se passar do Tocantinópolis na pré-Série D, o Brasiliense entrará no mesmo grupo A6 em que está o Gama. Com isso, o alviverde receberia o Jacaré na segunda rodada da fase inicial. A partida teria mando do time alviverde, acontecendo provavelmente no estádio Bezerrão.

Time já tem calendário garantido para 2021

Graças ao título de campeão candango conquistado no sábado, o Gama já tem presença garantida na fase de grupos da quarta divisão de 2021. Isso só não acontecerá se o time alviverde alcançar seu principal objetivo e subir para a Série C na próxima temporada. Além do Brasileirão, os gamenses também terão pela frente a Copa do Brasil e a Copa Verde, esta último ainda com realização pendente no próximo ano.

Brasiliense demite Márcio Fernandes e anuncia 3º técnico do ano

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Edson Souza,quando era técnico do Resende — Foto: João Ricardo Tavares/Arquivo Pessoal

Por Bruno H. de Moura

Pela terceira vez em menos de 12 meses o Brasiliense troca o comando técnico do seu time. Márcio Fernandes não resistiu à atuação pífia para o Gama na final do Candangão 2020, no último domingo, e foi dispensado – oficialmente – na manhã desta segunda-feira (31/08).

O time presidido por Luiz Estevão já anunciou um substituto: Edson Souza, treinador rodado no futebol carioca, mas sem experiência em terras candangas. Edson sucede a Márcio Fernandes que entrou no lugar de Mauro Fernandes, ainda durante o Candangão 2020. Dessa vez, o novo treinador não tem passagens pelo clube campeão brasileiro da série B.

Saiba mais:

Durante os últimos dias a diretoria da equipe se reuniu, a portas fechadas, para decidir o futuro do clube. Na noite do último sábado, logo após a derrota para o Gama, mesmo com a vantagem do primeiro jogo, a direção conversou sobre o futuro da equipe, mas não anunciou nada naquela data. Segundo informações apuradas pelo Distrito do Esporte, o destino de Márcio Fernandes já estava selado.

A diretoria chegou a sondar o treinador do Formosa, Heli Carlos, que negocia com times de Minas Gerais e Goiás, mas preferiu, novamente, contratar um treinador com currículo vitorioso, mas sem a sapiência das coisas do futebol candango e, especialmente, do conturbado funcionamento do Brasiliense, tri-vice-campeão seguido do Candangão e que vem, ano após ano, caindo antes das quartas-de-final da Série D do Brasileirão.

Com passagens por Nova Iguaçu, Bangu, Friburguense, Audax Rio, Cabrofiense, Portuguesa e Resende, Edson tem duas Copas Rio e um prêmio de Melhor Treinador do Campeonato Carioca em seu currículo. O treinador terá 6 dias para aprontar o time para o confronto eliminatório contra o Tocantinópolis, que usará o Sub-23 do Botafogo/RJ. Edson foi apresentado ao elenco na manhã desta segunda-feira (31/08).

Sala de imprensa #9 – Quem pode salvar o Brasiliense?

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Mateus Teófilo - Distrito do Esporte

*O texto se trata de um artigo de opinião e, portanto, é de inteira responsabilidade de seu autor. As opiniões nele emitidas não estão relacionadas, necessariamente, ao ponto de vista do Distrito do Esporte.

Por Pedro Breganholi*

“Salve o Brasiliense”. Frase retirada do hino do clube nove vezes campeão candango e que se encaixa perfeitamente no contexto atual vivido pelo clube. Eu sei que, no hino, a palavra “Salve” tem o significado de saudação, mas ao pegarmos o dicionário e trazer o “Salve” para o outro significado, o encaixe é perfeito. O torcedor do Brasiliense clama e grita por ajuda. Um time que nasceu grande e que está, ano após ano, diminuindo seu tamanho.

Para mim, falar de Brasiliense é fácil. Vi o clube nascer e o acompanho diariamente desde 2009. Vivi, aqui no DF, as mágicas campanha de 2002 e 2004 e vi a alegria no rosto do candangos em ter, novamente, um time que representasse tão bem o nosso quadradinho. E que alegria! Além da campanha épica na Copa do Brasil, que muitos diziam ser “sorte”, os títulos da Série C e Série B foram feito inacreditáveis para um clube que, naquela época, só tinha quatro anos de vida. No mesmo ano em que venceu a segunda divisão nacional, o Jacaré conquistou seu primeiro título estadual. Depois dele, vieram mais nove, seis seguidos e oito em dez anos. Ao mesmo tempo em que empilhava títulos locais, o Brasiliense se consolidava no Brasileirão, sempre disputando Série B ou C.

Do rebaixamento na Série B em 2010 para cá se passaram dez anos e o Brasiliense só conquistou três títulos, todos do Candangão. O time de Luiz Estevão ficou dois anos sem jogar nenhuma competição nacional pela primeira vez em sua história, entre 2015 e 2016. Em 2018, 19 e 20 foram três finais de estadual e três vice-campeonatos. Um para o Sobradinho e dois para o maior rival. O último, em 2020, neste última final de semana, mesmo após usar a velha tática de contratar jogadores do Gama para enfraquecer o adversário. A torcida está cansada. A cada nova humilhação, vários perdem a fé no clube e abandonam o barco. Entra ano, sai ano, novas promessas são feitas, mas nada acontece. Diante de toda essa situação, será que existe uma possibilidade de alguém salvar o Brasiliense?

Existir, existe. Afinal, o time tem estrutura e boas condições financeiras para dar a volta por cima. A questão é: Quem vai arrumar essa bagunça? Será algum técnico ou jogador? Não, não será. Só quem pode fazer isso são as pessoas que comandam o clube. E eu nem acho que eles precisem ser escorraçados, demitidos ou nada do tipo. O que o Brasiliense precisa é de uma nova gestão. Pessoas que pensem o futebol de uma maneira moderna e que enxerguem o jogo como ele merece ser enxergado em pleno ano de 2020.

Trocar de técnico duas ou três vezes por temporada não funciona como talvez funcionasse 15 anos atrás. Montar um elenco repleto de jogadores que um dia brilharam na primeira divisão e hoje estão perambulando por vários clubes menores também não funciona. Contratar quase cinquenta jogadores todo ano nunca funcionou e não vai ser agora que vai funcionar. É preciso uma mudança forte de mentalidade, uma verdadeira atualização. O famoso projeto, palavra que virou piada na boca de Vanderlei Luxemburgo mas que é muito verdadeira. No futebol, sem projeto, você não chega a lugar nenhum.

A formula do sucesso? Eu tenho. Me contratem que eu conto! Brincadeiras à parte (ou não), o futebol de Brasília precisa de times fortes. Gama, Real e Capital estão se organizando e conseguindo consistência. A torcida agora é de que o Brasiliense consiga mudar e se reinventar para que o futebol candango siga crescendo.

*Pedro Breganholi, administrador e jornalista por paixão. Criador do blog Torcedor Brasiliense. Acompanha o futebol candango há 10 anos e sonha, um dia, ver algum candango voltando para a primeira divisão. 

Da euforia à tristeza. Torcida do Brasiliense assiste final junta e lamenta desempenho do time

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Michael Nunes - Distrito do Esporte

Por Michael Nunes

Mais um ano que o grito de campeão ficou preso na garganta dos torcedores do Jacaré. O Brasiliense perdeu pelo segundo ano consecutivo o Candangão para o seu arquirival Gama em final. Dessa vez a vantagem inicial era do time de amarelo, mas o Gama correu atrás do prejuízo da primeira partida e, nos pênaltis, levantou o caneco pela 13ª vez.

Sem a presença de torcedores nos estádios em todo território nacional por conta da pandemia do Covid-19, a volta do futebol brasileiro chegou com esse “novo” procedimento: jogadores, arbitragem, imprensa e diretores no estádios, torcedores do lado de fora. Neste sábado, a equipe do Distrito do Esporte foi convidada e acompanhou o segundo jogo da final com a torcida do Jacaré.

A sede da Facção Brasiliense, maior organizada do clube, estava lotada. Eram mais de 500 torcedores com bandeiras tremulando, bateria afinada, fogos de artifício e muitos gritos de apoio ao Brasiliense. O cenário na sede da torcida, que fica situado na Ceilândia Sul, era de alegria e confiança antes da bola rolar. A vantagem criada na partida de ida motiva os amantes do Jacaré.

Diretor geral da torcida, Mayksson Miller, tinha grandes expectativas antes da bola rolar. Para ele, o Jacaré ia ganhar novamente, dessa vez fora de casa: “Vamos ganhar novamente. O jogo será 2 a 0. Comemorar o título dentro da casa deles”, disse Mayksson.

Primeiro tempo de alegria

Quando a partida começou a torcida não parou de cantar e apoiar o Jacaré. Eles sabiam que aquele gol do Gama no finalzinho da primeira partida mostrou que ainda tinha jogo e futebol é uma caixinha de surpresa. O Brasilense jogava bem, tinha o controle do jogo. A cada ataque do Jacaré, os torcedores ficavam mais empolgados. Quando o Gama tinha um ataque perigoso, as reações eram preocupantes.

No fim do primeiro tempo a análise de alguns torcedores eram positivas. Alan Caster, 52 anos, gostou da postura do Brasiliense “O jogo ficou um pouco amarrado. Eles não deram perigo, gostei do Jacaré, não ficou só atrás e teve as melhores chances de gol”, disse Alan.

Para o músico Gabriel Souza, o Jacaré jogou bem a partida, “Controlamos o jogo. Só falta o gol. Mas vai agora no segundo tempo vai sair, tenho certeza”, disse Gabriel.

Michael Nunes – Distrito do Esporte

Parte final de tensão da torcida

O segundo tempo iniciou com um susto para os torcedores. Logo no começo quase o alvi-verde fez o primeiro gol com Michel Platini. Mas o clima ficou preocupante quando Emerson abriu o placar para o Gama aos 12 minutos. Mas a torcida não desanimou e passou a cantar mais, quando Douglas por bem pouco não empatou.

O desespero bateu quando, aos 31 minutos, o Gama teve um pênalti ao seu favor, o camisa 9 Nunes foi para a cobrança e guardou o seu 13º gol no torneio. O silêncio, então, predominou no ambiente. Ninguém acreditava no que estava acontecendo. Quando acabou a partida a palavra mais falada pelos integrantes era, “o jogo tava na nossa mão”. Mas não teve jeito, agora era torcer nos pênaltis.

Antes das cobranças começarem, a torcida incendiou o local. Com a bateria afiada, além de muitos fogos de artifício, a Facção agitava a todos e mandava energia positiva da Ceilândia para o Gama, aonde os comandados de Márcio Fernandes iam para as penalidades.

Porém, foi só começar as cobranças para o tempo fechar de vez. Os torcedores viram o time perder o título, que segundo suas palavras estava nas mãos. Desânimo, revolta e choro foi o cenário após o Gama levantar o Bicampeonato dentro de casa, após 8 anos, e, pelo segundo ano seguido, em cima de uma favorito Brasiliense.

Na volta do Brasileirão Série A1, Minas Brasília perde para o São Paulo

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Por Lucas Espíndola

Na tarde deste domingo (30), o Minas Brasília foi até São Paulo para encarar o tricolor paulista, em Cotia. O jogo marcou o retorno das meninas do Minas ao Brasileirão Série A1, após a retomada das atividades. Com o time desfalcado, em um jogo duro e muito disputado, o time da capital do país perdeu por 2 a 0 fora de casa. Com isto, o Minas Brasília continua na 12ª posição, mas pode entrar na zona da degola se o São José derrotar o Audax.

O primeiro tempo foi quente. O Minas Brasília dominou boa parte do primeiro tempo, chegando com perigo diversas vezes ao gol adversário. Mas após a parada técnica, a zaga da equipe do DF vacilou diversas vezes, e o São Paulo aproveitou uma dessas chances e abriu o placar. Na segunda etapa novamente o Minas Brasília começou bem, mas o São Paulo com o decorrer da partida mostrou sua força dentro de casa, marcando mais um gol nos 45 minutos finais.

Minas Brasília vacila após parada técnica

Mesmo jogando fora de casa, o Minas Brasília não se acanhou. Desde o primeiro minuto de jogo, o time do Distrito Federal tomou a iniciativa e, com mais posse de bola, se jogava mais ao ataque, tentando surpreender o time da casa. Bem postadas na frente, as atacantes Steff e Farinon pressionavam bem a saída de bola da equipe adversária, tentando induzir o tricolor ao erro. Aos 7′, Katrine fez bela jogada pelo lado direito, invadiu a área mas parou na forte marcação do São Paulo.

Aos 9′, boa chance para o Minas Brasília. Após a bola desviar na defensora tricolor, a pelota sobrou para Steff, a camisa 23 bateu forte e obrigou a goleira Carla fazer bela defesa. O São Paulo não conseguia chegar com perigo ao gol do Minas Brasília, e a equipe do Distrito Federal tomava conta do jogo. A primeira chance de perigo do time da casa só aconteceu aos 26 minutos. A zagueira Kaká se enrolou com a bola, Glaucia conseguiu roubar a redonda e chutou para o gol, Thaís espalmou para fora.

Aos 30′, o São Paulo abriu o placar. Após a defesa do Minas Brasília falhar mais uma vez, a atacante Glaucia recebeu sozinha na entrada da área, a camisa número 9 chutou no canto esquerdo de Thaís, que não conseguiu fazer a defesa; 1 a 0. Aos 39′ quase o gol de empate.do Minas. A atacante Steff recebeu a bola dentro da área, na finalização chutou em cima da arqueira tricolor. Aos 41′, o São Paulo quase ampliou, mas a lateral Roberta chutou para fora após ficar cara a cara com a goleira Thaís.

Gislaine mata o jogo para o tricolor

Assim como na primeira etapa, o Minas Brasília começou buscando mais o ataque no segundo tempo. Aos 9′, após cruzamento venenoso em direção ao gol, a arqueira tricolor conseguiu encaixar a bola, sem maiores problemas. Aos 13′, o time da casa teve sua primeira chance nos 45 minutos finais. Glaucia cruzou para área, Carol cabeceou em direção ao gol, mas a redonda foi desviada pela zaga do Minas. No escanteio, Glaucia ainda carimbou a trave da goleira Thaís.

Aos 13 minutos, o tricolor ampliou o placar. Jaqueline chutou errado e a bola sobrou para Gislaine, a zagueira do São Paulo, sozinha, só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol; 2 a 0. O jogo estava truncado no meio de campo, e muitas faltas foram cometidas pelo time da casa. Aos 29′, a meia Carol arriscou de longe, Thais fez bela defesa e jogou a bola para a linha de fundo.

O time do Distrito Federal tentava de todas as maneiras diminuir o placar, mas a equipe estava sem intensidade e não conseguia levar perigo ao gol adversário. Aos 41′, a bola sobrou para Yaya, a jogadora bateu firme para a meta do Minas Brasília, mas a redonda passou por cima do gol. Com a vantagem no placar, o time da casa só teve o trabalho de esperar o fim da partida.

O que vem por aí

Com este resultado, o Minas Brasília terá que buscar os três pontos na partida seguinte, para ficar longe da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, “As Minas” enfrentarão a equipe do Audax. O jogo será realizado no estádio José Liberatti, no sábado (5), às 15 horas. Já o São Paulo irá até o litoral paulista, enfrentar a forte equipe do Santos. A partida será realizada no domingo (6), às 14 horas, na Vila Belmiro.

São Paulo 2
Escalação: Carla; Thaís, Lauren, Gislaine (Rafa), Roberta; Larissa Santos (Cris), Yaya (Andressa), Natane, Carol; Jaqueline (Myla) e Glaucia (Emily).
Técnico: Lucas Piccinato

Minas Brasília 0
Escalação: Thaís; Suzana, Kaká (Andiara), Natália (Giulia), Jéssica; Bárbara, Juliana, Robinha, Katrine; Steff (Laine) e Farinon (Novinha).
Técnico: Rodrigo Campos