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terça-feira, 13 de maio de 2025
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Na batuta de Zé Love, Brasiliense vence e sobe para segundo

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Arte: Danilo Queiroz/ Distrito do Esporte

O Brasiliense deu um salto na classificação digno do tamanho da vitória que conquistou nesta quarta-feira (14/10) contra o Tupynambás. Jogando fora de casa, o time amarelo fez um segundo tempo frenético e, com Zé Love inspirado, buscou a virada após sair atrás e venceu por 4 a 1. Com o resultado, o Jacaré chegou aos onze pontos e pulou para o segundo lugar do grupo A6.

Jogando bem, o Brasiliense criou boas oportunidades no primeiro tempo, mas quem acabou empurrando a bola para a rede foi o Tupynambás, que desceu para os vestiários em vantagem. No segundo tempo, porém, o show foi todo amarelo. Com menos de dez minutos, o Jacaré já havia virado o jogo e, com oportunismo, marcou mais outras duas vezes e conquistou a segunda vitória seguida na Série D.

Brasiliense cria, mas mineiros abrem o placar

Bastante movimentada, a primeira etapa registrou um grande volume de jogo do Brasiliense. Logo aos dois minutos, Peu mandou de longe e Arthur pegou. Aos 15’, foi a vez do Tupynambás ter sua primeira chance em cruzamento do Paulo Victor que “sem querer” foi para o gol rente ao travessão. Aos 22’, Romário finalizou de canhota, mas para fora. Quatro minutos depois, Fernando Henrique espalmou chute cruzado de Paulo Victor.

Aos 31’, Fabinho pegou sobra de falta e mandou na trave do Brasiliense. Com 37’, Peu cobrou falta com firmeza e Arthur salvou os mineiros. Dois minutos depois, o Jacaré assustou novamente em cabeçada de Keynan. Porém, quem marcou foi o Tupynambás. Após rebote da defesa, Vinícius Leonel aproveitou e abriu o marcador.

Show de Zé Love e virada do Jacaré

No segundo tempo, o Brasiliense descarregou um caminhão de gols. Já no primeiro minuto, após jogada de Peu, o estreante Maicon Assis aproveitou e empurrou para o gol. A virada veio já aos 5’. Peninha fez boa jogada e passou para Zé Love que não perdoou. Frenético, o Jacaré quase ampliou em bomba de Maicon Assis. O Tupynambás só ameaçou aos 12’, quando Fernando Henrique pegou chute de Bruno.

Aos 17’, mais um amarelo. Balotelli recebeu na entrada da área e passou para Luquinhas fazer o terceiro. Com 20’, Zé marcou de novo. Após bola da direita, o camisa nove se esticou e fez o quarto do Jacaré. Com o Tupynambás vencido, Diogo teve a chance de marcar mais um aos 39’, mas desperdiçou. O clube amarelo, porém, já nem precisava mais e voltou ao Distrito Federal com três pontos.

TUPYNAMBÁS 1
Arthur; Paulo Vitor, Adriano (Gustavo), Guilherme (Diego) e Adriano Silva; Vinicius, Marcos Vinicius (Coquinho) e Wellington Batista (Bruno Vieira); Nunes (Marcus), Fabinho Alves e Ygor. Técnico: Guiba

BRASILIENSE 4
Fernando Henrique; Diogo, Badhuga, Keynan e Peu; W. Balotelli, Bruno Lima e Romário (Maicon Assis); Peninha (Marcos Aurélio), Luquinhas (Romarinho) e Zé Love (Mariano). Técnico: Edson Souza

SEGue o líder! Gama domina Palmas e conquista mais uma vitória na Série D

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola

O Gama segue imbatível no Brasileirão Série D. O time do Distrito Federal fez mais uma vítima na tarde desta quarta-feira (14), dessa vez foi a fraca equipe do Palmas, que está na lanterna do grupo 6. A equipe alviverde mostrou a sua força jogando fora de casa, e saiu vitorioso após vencer por 3 a 0. Com esse resultado, o Gama segue sem perder na competição, e é líder do grupo com 16 pontos conquistados.

O primeiro tempo foi de total domínio do time alviverde. A equipe do DF chegou com perigo diversas vezes, e aos 35 minutos marcou o primeiro gol após cabeceio de Michel Platini. O apático Palmas só finalizou pela primeira vez no final da primeira etapa. Nos 45 minutos finais o Gama deslanchou e fez dois gols em menos de cinco minutos, com David Souza e mais um de Platini.

Domínio gamense em Tocantins

Mesmo jogando fora de casa, o Gama não se acanhou fora de seus domínios, e tratou de tomar a iniciativa na partida. Com um minuto de partida, o alviverde já teve uma chance de perigo. Após cruzamento na área, a bola passou raspando na cabeça de David Souza, que estava dentro da pequena área, o jogador gamense estava sozinho e por pouco não fez o primeiro gol do jogo.

Aos 3′, outra boa chegada do time candango. Após cruzamento vindo pela direita, Michel Platini cabeceou a pelota, mas a redonda acabou saindo pela linha de fundo. Antes dos 20 minutos de jogo, a equipe do Palmas teve duas baixas entre os jogadores titulares. Ruan e Vinicíus saíram de campo depois de sentirem problemas musculares.

Aos 22′, mais um cruzamento vindo do lado direito do campo de ataque do Gama. A bola foi certeira na cabeça de Ueslei, o camisa número sete mandou para o gol, mas a redonda passou rente à trave direita da meta adversária. Aos 35′, a equipe do DF abriu o placar. Depois de cobrança de falta, a bola foi alçada na área e encontrou Michel Platini, o artilheiro cabeceou para o gol e a pelota morreu no fundo das redes, 1 a 0.

Mesmo depois de abrir o placar, o Gama não abdicou de atacar o time do Palmas. Aos 42′, David Souza recebeu dentro da área e cruzou rasteiro, mas a bola acabou saindo pela linha de fundo. Aos 43 minutos, o time da casa deu seu primeiro chute ao gol. Na meia lua da grande área, Gustavo finalizou para o gol, a bola bateu na marcação e voltou para o camisa 13, que chutou novamente e Calaça encaixou a bola com tranquilidade.

Gamão avassalador

Antes de completar um minuto do segundo tempo, o Gama fez o segundo gol na partida. Com 26 segundos, Michel Platini deu belo passe para David Souza, que só teve o trabalho de tocar a bola por cima de Jennerson, 2 a 0. O alviverde estava avassalador, e aos quatro minutos fez o terceiro tento. Depois da zaga falhar, a pelota sobrou para Michel Platini, que deu um toquinho no canto direito da meta tocantinense.

Aos 8′, quase o quarto gol, o terceiro em menos de 10 minutos. David Souza recebeu dentro da área e finalizou colocado, a bola passou raspando à trave direita de Jennerson, mas o assistente marcou impedimento. Aos 11′, Platini recebeu belo passe na entrada da grande área, o atacante tocou por cima do arqueiro do Palmas, que fez bela defesa e jogou para a linha de fundo.

Aos 25′, o Palmas teve sua primeira chegada com perigo nos 45 minutos finais. Felipe Boró recebeu dentro da área, o meia bateu forte para o gol e Rodrigo Calaça fez boa defesa. Um minuto depois, novamente ele, Felipe Boró, finalizou para a meta gamense, e obrigou o arqueiro alviverde espalmar a pelota para longe.

A equipe do Tocantins teve um jogador expulso aos 28 minutos. Anthony puxou David Souza fora da área, o árbitro não titubeou e deu cartão vermelho direto. O Gama passou a tocar mais a bola, com bastante calma, esperando o tempo passar e chegar ao término do jogo. Aos 45′, o árbitro finalizou a partida.

O que vem por aí

Na sétima rodada o Gama voltará a jogar nos gramados do Distrito Federal. No próximo sábado (17), o alviverde irá receber a equipe do Bahia de Feira no Bezerrão, às 16 horas. A partida é válida pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão Série D. Já o Palmas terá pela frente o time da Caldense às 19:30, em Poços de Caldas.

Palmas 0
Escalação: Jennerson; Leite, Anthony, Marcelo Augusto (Jefferson), Ruan (Felipe); João Bernardo, Kanon, Boró, Luis Felipe; Cleberson (Zé Elias) e Vinicius (Gustavo).
Técnico: Cássio Alves

Gama 3
Escalação: Rodrigo Calaça; Everaldo, Gustavo Rambo, Wallace, Paulo Henrique; Romário (Renatinho), Ueslei (Gilsinho), Ikaro (Gordo), Esquerdinha (David Silva); David Souza e Michel Platini (Felipe Souza).
Técnico: Vilson Tadei

Ídolo e filho de Formosa, Heli Carlos dá até logo ao time de coração

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Lucas de Moraes/Agência E.B

Por Bruno H. de Moura

Heli Carlos se despede da sua mais longeva paixão. Formosense e cria do Bosque Futebol Clube, clube antecessor ao Bosque Formosa Esporte Clube, Heli se consolidou como um dos maiores ídolos da história do time fundando em 1978, um ano antes do nascimento do treinador. Dos 42 anos de existência do time goiano, desde 2000 o antigo jogador passou pelo time de Formosa em diversas oportunidades, dentro e fora de campo.

Heli, inclusive, vestiu o manto alviverde pela primeira vez um ano após a profissionalização da equipe, em 2000. Naquele campeonato o Bosque não foi páreo para o bom futebol candango, que no começo da primeira década desse milênio iniciava o melhor dos seus períodos.

Nos 10 anos seguintes o Bosque lutou contra a falta de apoio financeiro, a precariedade de suas instalações e o amadorismo típico do esporte do DF. Em 2007 mudou de nome e passou a se chamar Bosque Formosa Esporte Clube, como muitos o chamam até hoje. Lá estava Heli com a camisa do Formosa.

No fatídico e controverso 2011, Heli Goiano, como também era conhecido, vestia com maestria a camisa do então Formosa Esporte que despontava como uma equipe de força nunca vista em sua história. Apelidado brilhantemente pelo jornalista esportivo Lecy Vaz de Tsunami do Cerrado, o Formosa tinha a melhor equipe da competição e tudo para ser campeão.

Uma seleção, sem dúvidas. Sob o comando do saudoso Aecione, o time tinha o melhor meia da história do clube, Luis Carlos. No gol André Luis segurava absolutamente tudo, enquanto a sempre boa lateral direita do Formosa era levada ao ataque por Marco Aurélio, e no ataque Claudionor, o artilheiro Rodrigo Aires e também Heli Carlos, em fase final de carreira, compunham um time de sonhos.

Em 2012, o ex-jogador recebeu a dificílima missão de treinar um Formosa Esporte baqueado por 2011, sua primeira experiência no clube. No meio do campeonato, após derrota para o Botafogo-DF no Diogão, pediu demissão do clube. Nem Heli Carlos salvaria o time do destino segunda divisão. A “Maldição de 2011” só foi quebrada no título invicto da Segunda Divisão de 2013. Heli não treinou aquele time, comandado por João Carlos Cavalo, mas estava fora das quatro linhas atuando na diretoria do Formosa.

Por duas vezes Heli assumiu o time profissional como interino, além de liderar a garotada do Formosa Esporte. Em 2019, o então diretor de futebol Henrique Botelho bancou a efetivação de Heli como treinador do time. Uma campanha regular, mas que abria as portas para o brilhante trabalho do Tsunami do Cerrado em 2020. Um elenco montado e com peças reveladas por Heli Carlos trouxeram o Formosa ao melhor resultado de sua história no futebol do DF. Um honroso 4º lugar, o mesmo de 2011, mas sem os traumas de outrora.

Heli Carlos diz até logo ao Formosa Esporte após passar metade da sua vida, entre poucas idas e muitas vindas, com a camisas do alviverde goiano. Segundo apurou o Distrito do Esporte Heli irá para o Guanabara City Futebol Clube, equipe de empresários goianos que pretende investir forte na formação de atletas para o exterior.

Presidente agradece treinador

Ao Distrito do Esporte, o presidente do Formosa, Henrique Botelho agradeceu o treinador e desejou boa sorte a Heli na sua nova empreitada.

“Heli Carlos prestou relevantes serviços ao Formosa Esporte, seja dentro de campo como atleta, seja fora das quatro linhas, e nas últimas duas temporadas se mostrou um treinador muito promissor e em breve alçará voos mais altos em sua carreira. A sua saída é um processo natural e é a consequência de trabalhos bem feitos nos últimos anos”, comentou Botelho que terá, agora, a difícil missão de achar um novo comandante para o Tsunami do Cerrado.

Heli Carlos será treinador de time de Goiânia

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Por Bruno H. de Moura

Foram 20 anos sendo identificado com o Formosa Esporte. Agora, o ex-jogador e treinador Heli Carlos quer ser lembrado por outras cores que não só a alviverde de Formosa. O goiano de 41 anos será o técnico e a cabeça formadora do Guanabara City Futebol Clube. O clube empresa de Goiânia é voltado à formação de atletas desde a base. O novo treinador foi hoje (12/10) para Goiânia de mala e cuia e será apresentado no novo clube amanhã (13/10).

Capitaneado pelos empresários Cid Sá e Flávio Ribeiro, o time estreará na terceira divisão do campeonato de Goiás com um projeto audacioso. A ideia dos donos é, em pouco tempo, estar na elite do futebol nacional. Será um clube formador que usará dos torneios que disputar no profissional como vitrine para as joias que lapidar.

Cid Sá e Flávio Ribeiro representam alguns jogadores que já atuam no futebol Europeu. Entre eles Carlos Vinicius, que até 15 dias atrás era atleta do Benfica e foi vendido para o Tottenham por 36 milhões de libras, algo em torno de 261 milhões de reais. Heli, que por muito tempo atuou com categorias de base, terá a missão de transpor esses jogadores do juvenil para o profissional.

Nesse campeonato Candango 2020 o meia-volante Caio Carioca era um dos mais cobrados por Heli Carlos nos jogos do Formosa Esporte. Havia quem entendia com um exagero do treinador. Mas, no final, Caio Carioca aproveitou os ensinamentos do seu ex-treinador e foi captado para o futebol português. Hoje é atleta do Acadêmica de Portugal.

Clube quer projeção nacional em pouco tempo

Segundo Heli Carlos, a ida para o Guanabara City consolida sua ideia de futebol e do que deve ser um clube no Brasil. “É um projeto audacioso, onde o objetivo é, em pouco tempo, estar na elite do campeonato Nacional e que trabalhará muito forte na formação de atletas.”

O Guanabara terá como como referência o bairro Guanabara de Goiânia e será o sexto time da capital, unindo-se aos consolidados Goiás, Altético-GO, Vila Nova e Goiânia. Além de Heli Carlos, o preparador físico Rodrigo Ferreira, que atuava no Formosa, também irá para o novo clube.

“Esperamos fazer um bom trabalho. Esse projeto eu aceitei pq ele é bem compatível com o que sempre objetivei com o Formosa: estruturar o clube com centro de treinamento, fortalecer a categoria de base para formar jogadores para o profissional e obter lucros para o clube com vendas de atletas. Enfim fazer o clube andar com suas próprias pernas e ñ ficar refém de projetos público, enfim ser referência com suas categorias de base.”, conta Heli Carlos à reportagem do Distrito do Esporte.

Projeto em Goiânia era ideia de Heli para o Formosa

Para o treinador, o projeto representa aquilo que intentava no Tsunami do Cerrado, mas que a dependência do poder público acabava por atrapalhar a execução. “Até conseguimos alguns feitos (no Formosa), como ser campeão candango infantil, juvenil e chegar próximo ao título sub-20, porém me faltou estrutura, e mesmo assim estivemos com vários jogadores da base no profissional nos dois anos que estive no comando.”

Na visão do treinador, faltou independência do Formosa e foco na formação de atletas para a consolidação de um projeto de futuro. “Infelizmente, não colocaram minha ideia de formação no clube. Não tivemos êxito e apoio para que isso prosseguisse. O Henrique (Botelho, presidente do Formosa) ficou muito sozinho para realização desses projetos necessários para o clube, mas muita coisa boa aconteceu nesse sentido. Mesmo sem apoio pra isso o Henrique fez muito com pouco”, sacramentou o agora treinador em Goiânia.

Sobre voltar ao Formosa para o comando do Formosa no Candangão 2021, Heli Carlos disse que “a priori, não”.

Elas ficam! Avaí vence Iranduba, e Minas Brasília se salva do rebaixamento

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Foto: Patricy Albuquerque /Minas Brasília

Por Lucas Espíndola

Na tarde deste domingo (11), uma combinação de resultados tirou todas as chances do Minas Brasília ser rebaixado para Série A2 do Brasileirão Feminino. Após o revés para o Cruzeiro no sábado, onde o time do Distrito Federal perdeu por dois a zero em Minas Gerais, o time azul e verde precisava de uma vitória simples do Avaí/Kindermann em cima do Iranduba, do Amazonas. E deu certo! O time de Santa Catarina venceu por 3 a 0.

Com a derrota, o time amazonense não consegue mais alcançar o Minas Brasília, já que resta apenas uma rodada pela frente, e o time do DF está a quatro pontos na frente do Iranduba. Com isso, “As Minas” permanecem – pelo terceiro ano seguido – na elite do futebol feminino brasileiro. No ano passado, em sua estreia na Série A1, o time da capital também sofreu até a última rodada, e conseguiu escapar do rebaixamento, ficando apenas um ponto do Vitória de Tabocas, primeira equipe da zona da degola.

Até então, a campanha do Minas Brasília é de 33,3% de aproveitamento na competição, bem parecida com o rendimento de 2019. Em 14 jogos, o time da capital do país venceu quatro partidas, diante do Vitória-BA, Ponte Preta-SP, São José-SP e Iranduba-AM. Contra a Macaca, o Minas teve seu melhor resultado no Brasileirão Série A1, uma goleada impiedosa por 7 a 0. Além disso, são dois empates, uma delas diante do bom time do Palmeiras, e oito derrotas.

Casos de covid-19 no elenco

No dia 28 de agosto, uma sexta-feira, o Minas Brasília soltou uma nota, informando que, ao todo, dez atletas do elenco estavam contaminadas com o novo coronavírus. Esse caso ocorreu na semana da reestreia do time no Brasileirão Feminino. Esses casos foram confirmados na quarta bateria de exames feitos pela equipe. Com o número elevado de contaminadas no plantel, muitas jogadoras tiveram que exercer outra função dentro de campo, jogando de modo improvisado.

Outras competições

Depois do compromisso na última rodada do Brasileirão, contra o Internacional no estádio Bezerrão, o Minas Brasília já terá outra competição pela frente. No dia 28 de outubro, uma quarta-feira, “As Minas” disputarão sua primeira partida pelo Candangão Feminino. A partida será diante do Paranoá, em local ainda indefinido. O torneio será com o formato igual ao do ano passado. Todos jogam contra todos em turno único, com quatro equipes classificadas para as semifinais. Nesse ano, terá disputa pelo terceiro lugar, e a final será disputada em apenas um jogo.

Minas Brasília perde para o Cruzeiro, mas segue perto de se livrar do rebaixamento

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Foto: Agência I7/Cruzeiro

Por Danilo Queiroz

Não foi na noite deste sábado (10/10) que o Minas Brasília conseguiu garantir sua permanência na Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. Em Minas Gerais, o time candango mediu forças com o Cruzeiro e acabou derrotado por 2 a 0. Mesmo não assegurando a permanência na elite por conta própria, as brasilienses podem alcançar o objetivo ainda na atual rodada. Para isso, basta o Iranduba não vencer seu jogo contra o Avaí Kindermann neste domingo (11/10).

No SESC Alterosa, as Minas até criaram chances, mas não conseguiram efetividade suficiente para conquistar os três pontos como visitante. No primeiro tempo, as duas equipes conseguiram chegar às metas adversários. Porém, no momento de definição, ambas acabaram pecando. Na etapa final, as mineiras abriram o placar e, após expulsão no time candango, as donas da casa fecharam o placar e garantiram mais três pontos no Brasileirão Feminino.

Times pecam e não marcam

No jogo, quem chegou primeiro foi o Cruzeiro. Aos 11 minutos, Eskerdinha pegou a sobra de cobrança de falta e arriscou, mas a bola desviou na defesa e saiu para escanteio. Aos 17′, Capelinha arriscou cobrança de falta de longa distância, mas errou o alvo. Na marca dos 28 minutos, Miriã puxou rápido contra-ataque para as mineiras pela ponta direita e cruzou rasteiro para Duda. A camisa 10 concluiu de primeira para boa intervenção da goleira Thalya.

Foto: Agência I7/Cruzeiro

Sem inspiração no último passe, o Minas Brasília tinha dificuldade de assustar o Cruzeiro e só chegou aos 30′. Pelé viu espaço e mandou de fora da área buscando o ângulo do gol, mas não acertou o alvo. O time celeste respondeu quatro minutos depois com Capelinha tentando novamente de longe e acertando o travessão das cangandas. Aos 45′, Robinha buscou o gol em cobrança de falta, mas parou na arqueira cruzeirense. Fim de primeiro tempo: 0 a 0.

Cruzeiro aproveita chances e garante a vitória

Na etapa final, a primeira chance foi do Minas Brasília logo no minuto inicial. Bárbara recebeu cruzamento e cabeceou para boa defesa de Mary Camilo. Aos 12′, o Cruzeiro respondeu. Jajá lançou Mariana Santos, que ganhou das marcadoras e saiu de frente com Thalya, que conseguiu espalmar a finalização. Aos 17′, as mineiras não desperdiçaram. Após Micaelly chutar em cima da defesa candanga, Duda pegou a sobra com categoria para abrir o placar: 1 a 0.

Após o gol, o time do Distrito Federal acabou diminuindo o ritmo e Mariana quase aumentou aos 27′ após tentativa de fora da área. Aos 36′, a situação das brasilienses ficou ainda mais complicada. Suzana recebeu o segundo amarelo após entrada forte em Mariana e foi para o chuveiro mais cedo. O Minas ficou na bronca, alegando que falta foi cometido por Lia. Com isso, o time mineiro passou a jogar com mais tranquilidade, administrando a vantagem que havia construído, enquando as candangas tentavam espaço para empatar.

Foto: Agência I7/Cruzeiro

Aos 43′, as cruzeirenses tiveram a chance de ampliar com Mariana, que acabou esbarrando em Thalya no momento da finalização. Quando o relógio já marcava 46 minutos, o time da casa deu números finais ao jogo e enterrou qualquer chance de reação do Minas Brasília. Mariana Santos aproveitou ótimo lançamento de Miriã, driblou a goleira e só teve o trabalho de escorar para o fundo da rede. Fim de partida no SESC Alterosa: Cruzeiro 2 x 0 Minas Brasília.

Clube fará reclamação formal contra a arbitragem

No fim do jogo, o Minas Brasília reclamou da arbitragem como um todo e do tratamento dado pelo Michel Patrick Costa Guimarães a uma de suas jogadores. Ao questionar o árbitro de um possível pênalti, Jéssica disse ter sido intimidada com frases como “se você não sair da minha frente eu vou te derrubar”. “Não é a primeira vez que isso acontece dele ameaçar uma atleta abusando do poder que ele tem. Por isso o futebol feminino está assim, porque o árbitro e as pessoas que estão acima nos clubes não respeitam”, reclamou.

O clube candango também reclamou da expulsão de Suzana. Divulgando um vídeo do lance, o Minas Brasília apontou que quem cometeu a falta foi a camisa 22 Lia e não a 7 Suzana, que já tinha amarelo. “O Minas Brasilia irá abrir um pronunciamento formal contra os fatos ocorridos hoje. O respeito a modalidade não pode ficar apenas em palavras. São lutas diárias contra todos os que não valorizam o futebol feminino”, informou a equipe em suas redes sociais.

CRUZEIRO 2
Mary Camilo; Janaína, Pires, Jajá (Tata) e Eskerdinha; Capelinha, Dedê (Carol Soares) e Duda; Micaelly, Miriã (Thamirys) e Mariana Santos. Técnico: Marcelo Frigério

MINAS BRASÍLIA 0
Thalya; Suzana, Jéssica, Lia e Laine; Arcanjo, Robinha, Steff e Katrine; Bárbara (Ana Keyla) e Pelé (Juliana). Técnico: Rodrigo Campos

Jacaré impiedoso! Brasiliense goleia no Serejão e volta a vencer na Série D

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Myke Sena/Especial para o Metrópoles

Por Lucas Espíndola

Na tarde deste sábado (10), o Brasiliense recebeu o Palmas no estádio Serejão, em Taguatinga. A partida foi válida pela quinta rodada do Brasileirão Série D. Quem se deu melhor e voltou a vencer foi o Jacaré. O time da casa não teve dificuldades, e venceu bem por 5 a 0. Com esse resultado, o time amarelo pulou para a terceira posição do grupo 6, com oito pontos na tabela. Porém, o Brasiliense poderá cair para a quarta colocação, dependendo do que acontecer na partida entre Atlético Alagoinhas e Bahia de Feira.

O Brasiliense teve total controle do primeiro tempo. Com a maior posse de bola na partida, o time da casa se impôs diante do Palmas, que nada fez nos 45 minutos iniciais. Com um gol de Romarinho cobrando pênalti aos 11 minutos, o Jacaré saiu para o intervalo vencendo por 1 a 0. Ao contrário da primeira etapa, o segundo tempo foi muito movimentado, com muita pressão do Jacaré e muitos gols. No final das contas, o time da casa encerrou os 90 minutos com uma goleada por 5 a 0.

Primeiro tempo sonolento na Boca do Jacaré

Com um clima bem ameno e gostoso para jogar futebol, a bola rolou às 16 horas para Brasiliense e Palmas. Jogando dentro de casa, o Jacaré não se acanhou, e já foi pra cima do Palmas com tudo desde os primeiros segundos de jogo, ficando com a bola a maior parte do tempo no campo de ataque. Com três minutos no relógio, o time mandante teve seu primeiro ataque perigoso. Jefferson Maranhão cruzou perigosamente para dentro da área, a bola foi direto para o gol, e o goleiro Jennerson teve que socar a pelota.

Aos 11′, o Jacaré teve um pênalti marcado a seu favor. Na cobrança, Romarinho bateu muito bem no canto direito do arqueiro do Palmas, o goleirão pulou para o lado esquerdo e nem saiu na foto; 1 a 0. Mesmo após o primeiro gol, o Brasiliense continuou com a bola, trocando passes, tentando infiltrar na defesa adversária. Porém, esses ataques não surtiram efeito momentaneamente. Já o time visitante, não conseguia oferecer perigo à defesa do Jacaré.

Na metade da primeira etapa, o jogo ficou bem sonolento, com o time amarelo tocando a redonda mas sem ameaçar a meta de Jennerson, e o Palmas sem poder de reação. Aos 41′, o time azul teve a chance de jogar a bola para área, após cobrança de falta. Mas Zé Elias bateu mal, e a bola ficou tranquilamente para o goleiro Fernando Henrique, que pouco participou da partida no primeiro tempo.

Passeio amarelo

Assim como no primeiro tempo, o Brasiliense tomou a iniciativa nos 45 minutos finais. Aos 3′, o time da casa ampliou o placar. O atacante Luquinhas fez bela jogada, driblou o marcador e invadiu a área, o camisa número sete só teve o trabalho de tocar por cima do goleiro Jennerson, 2 a 0. Aos 6′, quase saiu o terceiro gol do Brasiliense. Peninha, que entrou no intervalo, cruzou para dentro da pequena área, Luquinhas bateu na bola mas o arqueiro do Palmas fez bela defesa.

O time da casa estava fulminante no segundo tempo, e aos 9 minutos saiu o terceiro gol. Novamente ele, Luquinhas, invadiu a área pelo lado esquerdo, o atacante finalizou para a meta adversária sem chances para o goleiro do Palmas, 3 a 0 para o Jacaré. Aos 12′, após sobra de bola na meia lua da grande área, Keynan chegou arrematando de primeira, a redonda bateu na trave direita e saiu pela linha de fundo. O Brasiliense não parava de atacar e aos 19 veio o quarto tento.

O lateral Diogo cruzou pelo lado direito do campo de ataque, Zé Love subiu alto e cabeceou para o gol, 4 a 0. Aos 27′, Peninha quase deixou o dele. O camisa número 19 chutou de longe, o goleiro Jennerson pulou no ângulo e espalmou para a linha de fundo. Aos 31′, depois de cruzamento na área, a bola sobrou para Renatinho, que finalizou forte para o gol, a redonda explodiu no travessão. No minuto seguinte, novamente ele, Renatinho, chutou da entrada da área, o arqueiro do Palmas fez linda defesa.

Aos 37′, pintou o quinto gol do Brasiliense. A dupla do quarto gol, resolveu aparecer novamente para mais um tento. Diogo cruzou, dessa vez rasteiro, e Zé Love só empurrou para a baliza tocantinense, 5 a 0. Aos 49 minutos, o árbitro colocou ponto final na partida.

O que vem por aí

Na próxima rodada, o Brasiliense terá a boa equipe do Tupynambás pela frente, em confronto direto pela segunda colocação do grupo 6. A partida acontecerá no estádio Municipal Juiz de Fora, em Minas Gerais. O confronto está marcado para acontecer na quarta-feira, dia 14, às 20:30. Já o Palmas, no mesmo dia e no mesmo horário, receberá o alviverde candango, o Gama. O jogo irá acontecer no estádio Nilton Santos, em Tocantins.

Brasiliense 5
Escalação: Fernando Henrique; Diogo, Badhuga, Keynan, Peu; Bruno Lima, Radamés, Romário (Marcos Aurélio); Jefferson Maranhão (Peninha), Luquinhas (Zé Love) e Romarinho (Renatinho).
Técnico: Edson Souza

Palmas 0
Escalação: Jennerson; Leite, João Bernardo, Anthony Lucas, Felipe (Isack); Kanon, Jeferson, Boró, Zé Elias; Cleberson (Thiganá) e Vinicius (Gabriel).
Técnico: Cássio Alves

Em jogo de boas chances, Gama empata com o Tupynambás fora de casa

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Foto: Reprodução/CBF TV

Por Danilo Queiroz

O Gama perdeu os 100% de aproveitamento, mas ainda segue invicto na Série D do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado (10/10), o time alviverde foi até a cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, para medir forças com o Tupynambás em jogo válido pela quinta rodada da fase de grupos. Em jogo com boas oportunidades para os dois lados, os dois líderes da chave ficaram empatados em 1 a 1.

Em um primeiro tempo animado, as duas equipes criaram boas chances de gol e cada uma marcou uma vez. Os times ainda ficaram no quase e acertaram às traves dos adversários. Na etapa final, o Gama começou em cima, mas viu o Tupynambás equilibrar as ações. No fim, com os jogadores já com pouco fôlego, a intensidade diminuiu e a partida terminou com cada clube somando um ponto a mais.

Gama marca e Tupynambás vai atrás do empate

Mesmo atuando como visitante, o alviverde candango começou o jogo com o mesmo ímpeto de como estivesse em casa. Primeiro, aos 15′, o zagueiro Gustavo não aproveitou de cabeça. Na jogada seguinte, o Tupynambás respondeu com Nunes obrigando Calaça a trabalhar. Aos 18′, o time do DF balançou às redes. Após Everton sofrer pênalti, o atacante Nunes (dessa vez o gamense) mandou a bola para o fundo do gol: 1 a 0.

Aos 24′, o Gama teve nova boa chance com Esquerdinha acertando a trave. Aos 31′, Vitor Xavier dominou no peito e arriscou com estilo por cobertura, mas parou no goleiro Arthur. Com menos posse de bola, os mineiros também criaram e acertaram o poste aos 36′ com Adriano Silva em cobrança de falta. Aos 38′, Nunes recebeu cruzamento dentro da pequena área e, livre, acabou testando para fora.

Aos 45′, o ditado “quem não faz leva” se concretizou contra os visitantes. Após boa roubada de bola, Ygor partiu em velocidade puxando contra-ataque. Sem ser fominha, o jogador do time mineiro serviu o companheiro Fabinho Alves, que teve apenas o trabalho de limpar a marcação gamense e empurrar para às redes. Era o gol da igualdade, e assim o jogo seguiu até o fim do primeiro tempo.

Equipes tentam, mas jogo termina em igualdade

No segundo tempo, o alviverde candango começou com ímpeto. Aos 5′, Nunes recebeu e mandou por cima, mas o jogo já estava parado por impedimento. Três minutos depois, o camisa nove recebeu bom passe de Andrei Alba, mas cabeceou sobre a meta de Arthur. Aos 11′, Paulo Victor cruzou e um desvio obrigou Calaça a fazer boa defesa, mandando para escanteio.

Aos 18′, o Tupynambás chegou novamente. Wellington Batista tentou da entrada da área e Calaça novamente espalmou para fora. Aos 21′, o Gama perdeu nova chance. Vitor Xavier invadiu a área e tocou na saída de Arthur, mas fora da meta. De falta, Andrei Alba também não acertou o alvo aos 27′. Nos minutos seguintes, o jogo acabou perdendo um pouco do poder ofensivo e as equipes ficaram mais frias.

Com isso, as duas equipes optaram por apostar nas modificações. Com sangue fresco, os nomes que entraram conseguiram dar mais mobilidade aos times. Aos 42′, Fabinho Alves cruzou fechado, mas nenhum mineiro aproveitou. Sem encontrar espaços, o Gama não ofereceu mais perigo e o jogo acabou em igualdade, derrubando o último time que ainda tinha 100% de aproveitamento na Série D: 1 a 1.

TUPYNAMBÁS 1
Arthur; Paulo Vítor, Adriano Seixas, Alemão e Adriano Rafael; Albert (Vinicius Leonel), Guilherme e Wellington Batista (Linhares); Nunes, Ygor e Fabinho Alves. Técnico: Guiba

45Calaça; Gabriel, Emerson Silva, Gustavo e Julio Lima; Wallace, Andrei Alba (Romário) e Esquerdinha; Everton (David Souza), Vitor Xavier (Wesley) e Nunes (Michel Platini). Técnico: Vilson Tadei

Com vários jogadores conhecidos, Brasília monta o elenco para disputar a segunda divisão

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Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Lucas Espíndola

A segunda divisão do Candangão começará no mês que vem, no dia 14 de novembro, e os clubes estão se movimentando para montar o elenco. Um desses times é o Brasília Futebol Clube que, na última segunda-feira, dia 5, através do BID (Boletim Informativo Diário da CBF), divulgou o seu plantel de jogadores que disputarão a segundinha deste ano. Além dos atletas, também foi divulgado o treinador da equipe colorada, que tentará mais uma vez o retorno para a elite do futebol do Distrito Federal.

No plantel de 22 jogadores, houve atletas que disputaram o Candangão deste ano por algumas equipes, bem como Paranoá, Capital, Gama e Taguatinga. Um dos nomes conhecidos é o atacante Wisman, que tem uma boa rodagem em diversos clubes do Distrito Federal. O jogador foi campeão da segunda divisão com o Paranoá no ano passado. Além dele, Gardiel é outro atleta vindo do Sucuri, e é mais um dos conhecidos do futebol na capital do país.

Com o elenco totalmente reformulado, o Colorado tem diversas caras conhecidas por quem acompanha o futebol local, inclusive o técnico. Phillippi de Sá Coutinho dos Santos, é o  nome de confiança que comandará o time do plano piloto. Cedido por empréstimo pelo atual campeão candango, Phillippi é formado em educação física, e já possui experiência com equipes de base no meio do futebol. O treinador já exerceu funções como auxiliar técnico e analista de desempenho.

A estreia do Brasília na segunda divisão está marcada para o dia 14 de novembro, um sábado, às 15:30. A partida será contra o Cruzeiro e ainda não tem estádio definido.

Elenco Brasília Futebol Clube

Goleiros: Luan e Bismark;
Defensores: Alex dos Santos, Martinely, Daniel Felipe, João Pedro, Jefferson, Marcos Douglas, Luan Carlos e Lucio;
Meias: Judvan, André Alves, André Luís, Júnior Alves, Douglas, Rafael Figueirêdo, Pedro Martins e Kilberty;
Atacantes; Gardiel, Wisman, Daniel e Gustavo.

Técnico: Phillippi de Sá Coutinho

Buscando ressurgir, Brasília faz rebranding e adota nova identidade visual

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

Oito vezes campeão do Campeonato Candango e dono da taça da Copa Verde de 2014, o Brasília quer voltar a escrever capítulos dourados em sua história no futebol local. Querendo se reinventar, o clube colorado começou pela sua identidade visual e promoveu um rebranding no seu escudo, alterando as características de sua marca principal pela nona vez em sua história.

Depois da tentativa frustrada em 2015, o Brasília confiou a missão de modernização à Calix Propaganda. A agência foi a responsável por toda a criação do projeto do novo manual de aplicação. Agora, o escudo é composto basicamente por traços que substituem e lembram o antigo formato circular da marca. O nome e o ano de fundação do clube permanecem na proposta, mas em uma nova posição.

Inspirada no case bem-sucedido do rebranding feito pelo Athletico Paranense, a diretoria do Colorada realizou a mudança com a intenção de imprimir a marca da nova gestão que estará à frente do clube nos próximos anos, mas preservando a identidade histórica do Brasília. A vontade de inserir traços modernos, assim como os que são marca notória da capital federal, também esteve presente no projeto.

A empresa, inclusive, foi quem divulgou a primeira imagem do escudo através das redes sociais. “A Cálix reformulou a identidade visual do Brasília Futebol Clube, um dos times mais tradicionais da cidade. Com linhas mais modernas e fontes em sintonia com o mundo digital, a nova proposta já estampa os uniformes dos jogadores e todo o material gráfico da equipe”, resumiu.

Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Nona mudança na história

Com 45 anos de história, o Brasília terá sua nona versão de escudo. A primeira foi utilizada entre 1975 e 1978, quando ganhou um formato circular, mas com a mesma composição em vermelho no centro. Em 1980, o colorado adicionou pela primeira vez seu nome em uma marca na camisa. A versão, que ainda carregava a alcunha “Esporte Clube”, foi utilizada até a temporada de 2000, quando o clube foi comprado por investidores.

Com isso, houve a primeira grande mudança, com o time adotando as cores vermelho, azul e verde e passando a se chamar Brasília Futebol Clube. Com o fracasso da gestão em 2002, Weber Magalhães, que já havia sido presidente da equipe, reassumiu e resgatou os tons usados tradicionalmente, assim como implementou a primeira versão do escudo em formato circular e bastante próximo do atual.

Em 2008, o clube fez apenas uma pequena atualização ao adotar o fundo do escudo com a cor predominantemente vermelha, mantendo as inscrições com o nome e o ano de fundação do Brasília. No ano de 2013, um novo rebranding fez uma modernização de conceito aos elementos da identidade visual do clube. O modelo foi utilizado pelo Colorado até a atual temporada.

Nova reformulação após fracasso de 2015

Essa é a segunda reformulação que o Brasília faz em seu escudo em um espaço de cinco anos. Em 2015, quando se preparava para disputar a Copa Sul-Americana, o clube colorado apresentou uma forte mudança no conceito que era utilizado anteriormente. Na época, a ousada ação de marketing foi liderada pela equipe de marketing da equipe e envolveu a aplicação do azul e até mesmo a mudança de mascote, que passou a ser uma Águia.

A novidade, porém, não durou muito. A torcida do Brasília julgou que as modificações descaracterizavam a tradição do Colorado Candango e reprovou as mudanças em massa, passando a fazer pressão pela retomada do padrão antigo. As reclamações surtiram efeito e três dias depois o time voltou atrás na decisão e informou que iria usar a identidade visual tradicional na Sul-Americana, o que, de fato, aconteceu.

Segunda Divisão de 2020

De olho em uma retomada, o clube jogará neste ano a Segunda Divisão do Campeonato Candango, torneio em que tenta sair desde a temporada de 2018. O Brasília disputará o torneio no grupo B ao lado de Santa Maria, Cruzeiro e Samambaia. Neste ano, a competição será de tiro curto e está marcada para ter bola rolando em 14 de novembro, com a final marcada para 5 de dezembro.