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segunda-feira, 5 de maio de 2025
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Minas Brasília vence Iranduba e permanência na elite se aproxima

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Foto: João Vitor Normando/Divulgação/Iranduba

Por João Marcelo

Após sofrer duas goleadas consecutivas, 4 a 1 para o Corinthians e 6 a 1 para o Avaí/Kindermann, o Minas Brasília viajou até o Amazonas para enfrentar o Iranduba. A equipe amazonense tinha 11 pontos, um ponto a menos que “As Minas”, e abria a zona de rebaixamento do Brasileirão Feminino. A disputada partida, válida pela 13ª rodada, tinha a Arena da Amazônia como palco na ensolarada tarde desta segunda-feira (05/10). O vencedor daria passo importante para a permanência na elite, enquanto o perdedor veria o rebaixamento mais perto.

Nos primeiros 45 minutos iniciais, pouquíssimas chances de gol. O Minas Brasília arriscava de fora da área, mas o Iranduba não apresentava perigo algum ao gol de Thalya. E com 39 minutos, o Minas Brasília conseguiu abrir o placar com Bárbara. Já a etapa final foi bem mais disputada. O Iranduba tentou empatar a partida, mas quem fez o gol foi novamente o Minas Brasília, e mais uma vez com Bárbara. A equipe amazonense teve chance de diminuir, mas Brenda desperdiçou um pênalti.

Primeiro tempo sonolento e com gol de Bárbara nos minutos finais

Precisando de pontuação para permanecer na primeira divisão, as duas equipes estudavam maneiras de invadir a área adversária. Porém, os times não demonstravam eficácia e partida mantinha-se fria. No segundo terço do primeiro tempo, a volante Robinha recebeu no meio e tentou chutar colocado, mas a bola passou por cima. Pouco tempo depois, Robinha avançou pela linha de fundo e tocou para Suzana, que vinha atrás. A lateral chutou de primeira, de muito longe, e Stefane defendeu com tranquilidade.

Com 35 minutos, Bárbara arriscou de fora da área, mas mais uma vez sem sustos para a arqueira Stefane. Quatro minutos depois, o Minas Brasília abre o placar. Agora dentro da área, Bárbara arriscou novamente, mas desta vez a bola foi parar no fundo das redes, sem chance alguma para a goleira do Iranduba. Aos 43 minutos de partida, Robinha bateu falta forte e a goleirda do Iranduba consegue defender bem. Cinco minutos depois, Bárbara recebeu sozinha na área e chutou para o gol, mas a bola foi em cima da arqueira amazonense.

Mais um gol de Bárbara e vitória do Minas Brasília

Na volta do intervalo, o Iranduba procurou o ataque logo nos primeiros minutos. Aos dois, após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Dayana, que chutou por cima do gol. Com sete minutos, Luana aproveitou o espaço fora da área e chutou forte, assustando a goleira do Minas Brasília, Thalya. Com 11 minutos, Robinha avançou pelo meio e achou Steff, livre na linha de fundo. A atacante cruza de primeira e Bárbara cabeceia para o fundo do gol, marcando o segundo do time da capital federal.

Aos 20, outro ataque importante do Minas Brasília. Bárbara, ela novamente, recebeu a bola na entrada da área e chutou para Stefane fazer uma linda defesa. Quatro minutos depois, Brenda cruza na área e Paulinha cabeceia, tirando tinta da trave do gol de Thalya. Próximo dos 40 minutos, Robinha bateu da entrada da área e Stefane faz um milagre, evitando o terceiro gol. Aos 48 minutos, o Iranduba teve a chance de diminuir o placar em cobrança de pênalti, mas Brenda bateu para fora, mantendo o placar em 2 a 0 para o Minas.

O que vem por aí

Com a vitória, o Minas Brasília abriu quatro pontos sobre o Iranduba e vê a permanência na elite bem encaminhada. Agora, o time de Rodrigo Campos têm dois difíceis confrontos. No próximo sábado (10), a equipe brasiliense viaja até Minas Gerais para enfrentar o Cruzeiro-MG no estádio das Alterosas às 20:30. No outro fim de semana, em data e horários ainda não confirmados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Minas Brasília encerra sua participação contra o Internacional-RS.

Iranduba 0
Stefane; Geovana, Hilary, Margareth, Natasha; Nath, Gabi (Marília), Dayana; Luana (Cinthia), Brenda e Paulinha.
Técnico: João Carlos Cavalo

Minas Brasília 2
Thalya; Suzana, Lia, Kaká (Lay), Jéssica; Robinha, Arcanjo, Bárbara (Isa); Katrine (Hulk), Pelé e Steff.
Técnico: Rodrigo Campos

Largou bem: Gama é o único time 100% na Série D do Brasileirão

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Foto: Gabriel Felipe/S.E. Gama

Por Danilo Queiroz

O fato de o Gama estar atravessando uma grande fase dentro dos gramados não é mais segredo para ninguém. Líder isolado do grupo A6 da Série D do Campeonato Brasileiro com 12 pontos, o alviverde tem diversos motivos para comemorar. Acumulando boas marcas, o time gamense é o único time entre os 64 envolvidos na quarta divisão nacional que ainda ostenta 100% de aproveitamento.

Em termos de conquista de pontos, os que chegam mais perto do time do Distrito Federal são o Salgueiro-PE e o ABC-RN, que somaram 77,8% dos pontos que disputaram até o momento na Série D e ainda estão invictos. O Gama, porém, é o único que ainda não teve um tropeço sequer, enquanto os dois adversários na competição nacional já tiveram um empate em seus respectivos grupos.

O bom início na Série D também fez o Gama garantir uma marca envolvendo os 124 clubes que disputam todas as divisões do Campeonato Brasileiro. O alviverde foi o único time das quatro séries do futebol nacional a iniciar seu torneio com quatro vitórias seguidas. Esta, inclusive, foi a primeira vez que o alviverde somou tal desempenho, levando em considerações todas as participações que teve em Brasileirões na história.

Até o momento, o Gama já conquistou vitórias contra Atlético de Alagoinhas-BA (1 a 0), Brasiliense (2 a 1), Villa Nova-MG (1 a 0) e Caldense-MG (5 a 0). Com os triunfos, o clube se isolou no primeiro lugar do grupo e está com quatro pontos de margem para o segundo, o Tupynambás-MG, que tem oito pontos com 66,7% de aproveitamento. Em relação ao G4 de classificação para a segunda fase, a distância já é de sete pontos.

Curiosamente, a quinta rodada da fase de grupos da Série D do Brasileirão colocará frente à frente os dois times de melhor aproveitamento do grupo A6. Gama e Tupynambás se enfrentam no próximo sábado (10/10), às 16h, no Estádio Municipal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Será mais uma possibilidade do melhor time da largada da quarta divisão nacional colocar seu poder de fogo à prova.

Polivalente e em fase artilheira, Wallace comemora bom momento do Gama

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Foto: Meia93 Design Sports @meia93oficial

Por Danilo Queiroz e João Marcelo

O Gama está voando em céu de brigadeiro. Atual bicampeão candango, o time alviverde começou a Série D do Campeonato Brasileiro como um foguete e conquistou quatro vitórias nos quatro primeiros jogos pela competição nacional. Em meio ao bom desempenho coletivo, o elenco gamense vem acumulando ainda vários destaques individuais. Um deles é Wallace, que vem se aventurando em uma posição diferente da sua de origem e colhendo resultados positivos.

Zagueiro de origem, o jogador precisou usar a polivalência quando o Gama se viu com um déficit de volantes. A solução encontrada pelo técnico Vilson Tadei foi entregar a camisa 5 do alviverde para Wallace, que passou a atuar como cabeça de área no esquema gamense. Caindo como uma luva na posição, o atleta rapidamente se adaptou à função e alcançou o status de titular incontestável no time após a retomada das competições em agosto, virando uma espécie de coringa alviverde.

A posição, entretanto, não é novidade para Wallace, que já tinha tido uma experiência como volante há cinco anos. No Gama, o bom desempenho na função fez com que ele engatasse uma sequência de 11 jogos entre os onze iniciais. “A sensação é de gratidão por tudo que estou vivendo. Estou muito feliz pela boa fase que estou atravessando e sou grato por tudo isso. O time está em uma crescente muito boa todos estão focados rumo à Série C”, destacou o camisa 5 gamense.

Com o bom desempenho e conseguindo cumprir os pedidos de Tadei, Wallace vê com bons olhos a ideia de permanecer atuando um pouco mais avançado do que de costume. “Pretendo continuar nessa posição, porque está sendo muito bom e muito bem aproveitado. Estou me adaptando nessa outra função, que não tinha jogador há muito tempo”, ressaltou o jogador. Recentemente, vale lembrar, o Gama perdeu o volante Wagner Balotelli para o rival Brasiliense.

Wallace vem se destacando nas bolas aéreas. Foram quatro gols em 2020 | Foto: Meia93 Design Sports @meia93oficial

Em meio ao bom momento, Wallace também passou a se destacar na bola área do Gama, se tornando uma das principais armas na jogada. Aproveitando seus 1,82m de altura, o camisa 5 vem atravessando ainda uma “fase artilheira” poucas vezes vivida na carreira. Desde que virou volante, o jogador já marcou três gols, um no Campeonato Candango e outros dois na Série D. Em fevereiro, quando ainda era escalado como zagueiro, o jogador também já havia marcado um gol no torneio local.

Paciência por resolução de salários atrasados

Apesar de estar atravessando um desempenho praticamente perfeito nos gramados, o elenco do Gama convive com um drama nos bastidores: o atraso de salários. Os jogadores estão sem receber os vencimentos de maneira correta há cerca de dez meses. Durante esse período, várias reuniões aconteceram para resolver o assunto. Em julho, antes do retorno do Candangão, o time alviverde chegou a paralisar os trabalhos e iniciar uma greve, que foi contornada com o pagamento de uma folha.

Nos últimos dias, o Gama sinalizou com uma nova possibilidade para quitar os valores: uma parceria oriunda da Espanha. Pregando paciência, Wallace dá crédito aos dirigentes alviverdes por uma resolução do caso. “Temos problemas salariais, mas creio que tudo se resolverá. Todos nós que estamos envolvidos acreditamos. Espero que a diretoria honre com o compromisso. Eles estão correndo atrás para que tudo se resolva, porque todos nós temos família e precisamos honrar com nossas dívidas”, salientou.

De volta ao Serejão, Brasiliense tropeça contra o Atlético de Alagoinhas

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Foto: Myke Sena/Metrópoles

Depois de mais de seis meses longe, o Brasiliense voltou a atuar como mandante no estádio Serejão na tarde deste domingo (4/10) contra o Atlético de Alagoinhas-BA em jogo válido pela quarta rodada da fase de grupos da Série D do Campeonato Brasileiro. O retorno, porém, não foi como esperado. Novamente desperdiçando chances, o Jacaré acabou tropeçando ao ficar no empate por 1 a 1.

No primeiro tempo, o Brasiliense criou as melhores oportunidades, mas acabou não conseguindo empurrar a bola para às redes. Nos 45 minutos finais, os visitantes saíram na frente de pênalti e o Jacaré buscou o empate, mas não teve forças para virar. Com o ponto somado, o time amarelo chegou a cinco e caiu para a quinta posição no grupo A6, fora da zona de classificação para a segunda fase da Série D.

Jacaré cria, mas não coloca a bola na rede

Bem movimentado, o primeiro tempo reservou chance para os dois lados. Já no primeiro minuto de jogo, Jean recebeu cruzamento, mas cabeceou para fora. O Jacaré respondeu já no lance seguinte, quando Luquinhas tabelou com Marcos Aurélio e passou para Jefferson Maranhão chutar por cima do gol. Aos 9′, foi a vez do lateral Diogo finalizar firme, mas parar na defesa do goleiro Fábio Lima.

Mais consistente, o Brasiliense promoveu uma blitz. Aos 15′, Luquinhas recebeu na área, mas chutou em cima de Fábio Lima. Dois minutos depois, Diogo aproveitou vacilo do goleiro do Carcará na saída de bola e mandou por cobertura para Mailson tirar em cima da linha. Aos 18′, o goleiro errou de novo e a redonda caiu nos pés de Badhuga. De novo a defesa do Atlético salvou na hora h.

Com 19′, os visitantes tentaram com Jean, mas sem perigo. Com o jogo mais cadenciado, o Jacaré chegou novamente aos 35′ com Marcos Aurélio arriscando de longe. No lance seguinte, Esquerdinha cruzou, Fábio Lima espalmou para o meio da área e Keynan bateu travado com a defesa. Aos 47′, o Brasiliense pediu um pênalti em jogada que Marcos Aurélio invadiu a área e recebeu leve toque da marcação, mas a arbitragem mandou seguir.

Atlético sai na frente e Brasiliense empata

Na segunda etapa, o Atlético-BA voltou um pouco mais solto. Aos 6′, Felipinho bateu falta no meio do gol e Fernando Henrique pegou. No minuto seguinte, Vitinho cruzou e a bola pegou na mão de Bruno Lima. Pênalti bem cobrado por Robert, que abriu o placar para os visitantes. Em desvantagem, o Jacaré voltou a se lançar ao ataque. Aos 15′, Romário chutou de longe, mas para fora do gol.

Minutos depois, o empate. Fernando Henrique lançou para Romarinho partir em velocidade, invadir a área e bater firme para deixar tudo igual: 1 a 1. Aos 27′, Vitinho foi ao ataque pelos visitantes, mas bateu por cima. No minuto seguinte, Romarinho passou pela marcação e chutou rasteiro para Fábio Lima pegar. Aos 30′, o Atlético-BA voltou a finalizar com Russo e Fernando Henrique pegou sem dificuldades.

Aos 39′, em falta de longe, Neto Baiano soltou a bomba e novamente o goleiro do Carcará estava lá para defender. Aos 42′, Romarinho recebeu na área, girou bem, mas finalizou para fora. Já nos acréscimos, o Jacaré perdeu outras boas chances. Primeiro, Neto Baiano tentou novamente em falta. Depois, Badhuga cabeceou, mas com desvio da defesa. Não teve jeito, era mais um tropeço: Brasiliense 1 a 1 Atlético de Alagoinhas.

Brasiliense 1
Fernando Henrique; Diogo, Badhuga, Keynan (Renatinho) e Esquerdinha (Fernandinho); Bruno Lima, W. Balotelli e Marcos Aurélio (Romário); Luquinhas (Neto Baiano), Mariano (Romarinho) e Jefferson Maranhão. Técnico: Edson Souza

Atlético de Alagoinhas-BA 1
Fábio Lima; Edson (Iran), Mailson, Emerson e Felipinho; Leandro Sobral (Dionisio), Dedeco e Vitinho (Miller); Russo Reninha), Jean e Robert (Naian). Técnico: Agnaldo Liz

Luigi Vendramini precisa de pouco mais de um minuto para derrotar Jessin Ayari

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Foto: Getty Images

Por João Marcelo

Foram dois anos e 11 dias longe do octógono do Ultimate Fighting Championship (UFC). Desde 22 de setembro de 2018 – dia também de sua estreia na organização – que Luigi Vendramini estava inapto para os combates. O atleta brasiliense de 24 anos sofrera duas graves lesões no joelho, a segunda uma semana após se recuperar da primeira. Mesmo contundido, a confiança da recuperação e a vontade de lutar falaram mais alto. E um sábado, 3 de outubro, marcou seu retorno.

Também em longo período inativo, desde outubro de 2018, seu adversário, o alemão Jessin Ayari, subiu com o mesmo sentimento de Luigi Vendramini. Porém, logo no início do combate, Luigi Vendramini mostrou a que veio no UFC. Com chutes e socos precisos, o atleta do Distrito Federal marcou território. Foram precisos apenas 72 segundos para decretar sua primeira vitória na organização, nona (cinco por nocaute e quatro por finalização) em dez confrontos em seu cartel no MMA.

Controle do combate do início ao fim de “The Italian Stallion”

Ao iniciar do confronto, Luigi Vendramini não perdeu tempo e com menos de dez segundos aplicou um chute forte na perna de Ayari. O adversário tentou revidar, mas sem sucesso no golpe. Poucos segundos depois, Jessin tentou aplicar um chute no alto, mas Vendramini, atento, defendeu. Ainda no primeiro minuto, os atletas estudavam uma maneira de atacar o outro de forma eficaz e finalizar o combate com a mão levantada para o alto. O brasileiro percebeu brechas e atacou.

E quando o cronômetro marcava três minutos e 59 segundos para o fim do primeiro round, Luigi Vendramini começou o seu massacre contra Jessin Ayari. Foram diversos socos e chutes no meio do octógono e Ayari, tentando fugir dos golpes, correu para a grade. Porém, Vendramini o acompanhou com mais ataques, que duraram cerca de oito segundos até Jessin cair no solo. No chão, Luigi ainda aplicou mais cinco socos até o árbitro finalizar o combate e decretar Vendramini vencedor com apenas um minuto e 12 segundos de luta.

Sábado de passeio! Gama joga bem e goleia a Caldense na Série D

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Foto: Divulgação/Caldense

Por Danilo Queiroz

O Gama segue imparável na Série D do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado (3/10), o alviverde voltou a campo no estádio Bezerrão para receber a Caldense, em jogo válido pela quarta rodada do grupo A6. Soberano em campo, o time gamense atraiu os mineiros para sua armadilha, aproveitou as oportunidades e goleou por 5 a 0, chegando aos 12 pontos e garantindo por mais uma rodada a liderança da chave.

Bastante disputado, o primeiro tempo trouxe movimentação e boas chances para as duas equipes. Mais consistente, o Gama aproveitou uma delas com Vitor Xavier para sair em vantagem. No segundo tempo, o alviverde não tomou conhecimento dos mineiros descarregou um caminhão de gols. Com domínio absoluto, os candangos ampliaram com Nunes, Gustavo Rambo, Wallace e Emerson.

Caldense oferece resistência, mas Gama sai na frente

Com o forte calor de Brasília, as duas equipes começaram o jogo com passes mais cadenciados. Aos 4′, os mineiros tentaram em cobrança de falta que parou em Calaça. O Gama tentou uma blitz nos minutos seguintes, mas parou na barreira defensiva da Caldense. Aos 12′, Esquerdinha recebeu na entrada da área, mas, desequilibrado, mandou para fora. Dois minutos da tarde, foi a vez de Filipi Sousa mandar por cima da meta.

Aos 17′, Henrique Caivano aproveitou vacilo de Esquerdinha, roubou a bola e mandou para fora. Apostando na fuga nas pontas do campo, o alviverde criou sua melhor chance. Nunes cruzou na área e Esquerdinha bateu para João Paulo fazer uma grande defesa. Aos 27′, o alviverde foi efetivo. Nunes dividiu com o camisa 1 da Caldense e a bola sobrou limpar para Everton. Sem ser fominha, ele mandou no meio da área para Vitor Xavier abrir o placar.

Animado, o Gama quase ampliou. Após bate e rebate na área, Rambo chutou e, mesmo com desvio, a bola passou perto. Aos 34′, Nunes arriscou rasteiro e João Paulo encaixou. Com 38’m Lucas Silva cruzou e a bola foi em direção ao gol. Calaça salvou. Na sequência, os times pecavam nas definições, com as defesas se destacando. Assim, o relógio marcou 48′ e a primeira etapa terminou com vantagem do alviverde candango.

Foto: Divulgação/Caldense

Gama amplia e garante resultado

Em desvantagem, a Caldense começou com outra postura, porém, quem ameaçou foi o Gama. Everton aproveitou cochilada da zaga mineira e passou para Vitor Xavier finalizar prensado na zaga. Com 4′, o camisa 20 teve nova chance e novamente não conseguiu chutar ao gol. Aos 7′, ela entrou. Vitor Xavier cruzou na medida para Nunes cabecear e estufar a rede mineira: 2 a 0. Solto em campo, o time candango quase fez outro.

Após cruzamento, a bola se ofereceu para Alba chutar forte, mas para fora. Aos 13′, mais uma bola na rede. Rambo subiu alto para aproveitar escanteio e ampliar: 3 a 0. Na sua primeira boa chegada, a Caldense desperdiçou quando Filipi Sousa bateu cruzado para fora. Com 23′, os mineiros arriscaram de longe para fácil defesa de Calaça. No minuto seguinte, Emerson cabeceou para João Paulo buscar no cantinho.

Mas o quarto veio logo. Alba cruzou falta na área e Wallace subiu com perfeição: 4 a 0. Tentando se manter viva, a Caldense ainda parou duas vezes em Calaça. Aos 35′, Nunes girou e bateu de canhota para João Paulo salvar. Ainda teve tempo do quinto: Alba cruzou nova bola na cabeça do capitão Emerson. Com o resultado garantido, o alviverde fez o tempo passar com a bola no pé para garantir o triunfo e mais três pontos na Série D.

Gama 5
Rodrigo Calaça; Everaldo, Gustavo Rambo, Emerson e Júlio Lima (Paulo Henrique); Wallace (Romário), Andrei Alba e Esquerdinha (Michel); Everton (David Souza), Vitor Xavier (Ueslei) e Nunes. Técnico: Mayco Tadei

Caldense 0
João Paulo; Filipi Sousa, Morais, Lucas Múfalo e Verrone; Guilherme Martins, Lucas Silva (Barbosa), Nathan e Henrique Caivano (Thiago Batista); Marco Damasceno e Igor Gomes. Técnico: Marcus Paulo Grippi

Gols: Vitor Xavier (1ºT – 27′), Nunes (2ºT – 7′), Gustavo Rambo (2ºT – 13′), Wallace (2ºT – 28′) e Emerson (2ºT – 44′)

Por gramado, Mané Garrincha perde jogo da Seleção para o Morumbi

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Ingressos de Bangu e Fluminense
Foto: Mateus Teófilo/Esp. Distrito do Esporte

Por Danilo Queiroz

O jogo entre Brasil e Venezuela, válida pela terceira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo Catar 2022, não será mais no Estádio Nacional Mané Garrincha. Na quinta-feira (2/10), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que decidiu transferir a partida de 13 de novembro para o Morumbi, em São Paulo. O motivo da mudança foi a entidade não ter considerado o gramado do palco candango apto para o jogo.

Segundo a CBF, a avaliação feita pela Comissão Nacional de Inspeção de Estádios (CNIE) deu nota 6,1 para o piso do Mané Garrincha. Na visão da entidade, as vistorias realizadas pela equipe técnica ao principal estádio do futebol candango indicaram ainda que, dentro dos cerca de 45 dias faltantes para o jogo, não haveria mudança significativa no cenário. Já o gramado do Morumbi alcançou 9,5.

A CBF justificou ainda que a modificação também foi motivada por “facilidade logística”. “A alteração da sede da partida obedeceu aos critérios de qualidade de gramado, prioridade da CBF na escolha dos estádios onde joga a Seleção Brasileira, e de melhores opções de logística, uma vez que a malha aérea encontra-se reduzida devido à pandemia e a capital de São Paulo recebe um maior número de voos nacionais e internacionais”, explicou.

Gramado do Mané Garrincha na final do Candangão 2020 | Foto: Mateus Teófilo/Esp. Distrito do Esporte

Curiosamente, durante a paralisação das competições de futebol provocada pela pandemia do novo coronavírus, o gramado do Estádio Nacional Mané Garrincha recebeu alguns cuidados. Em junho, a Arena BSB, empresa concessionária do palco esportivo, postou um vídeo dos trabalhos e foto do gramado, que recebeu seis jogos (quatro do Campeonato Candango e dois da Série D) após a retomada dos torneios esportivos.

Onze semanas antes da reprovação, a empresa explicou os trabalhos que foram feitos e afirmou que o estádio estava apto para jogos. “O Mané Garrincha está pronto para receber a retomada do futebol, seguindo os protocolos de segurança. Neste período de pandemia, fizemos o replantio do gramado, além de reformas e melhorias nas áreas de atendimento aos atletas e publico”, afirmou em nota.

Nesta semana, o Brasiliense também abriu mão de atuar no Mané Garrincha. Depois de atuar em cinco partidas seguidas como mandante no local, o Jacaré solicitou que a CBF alterasse o palco da partida contra o Atlético de Alagoinhas-BA, válida pela Série D do Brasileirão, para o estádio Serejão. Na ocasião, porém, o clube não justificou se o pedido tinha alguma ligação com o gramado do estádio.

TV Brasil transmitirá Série D; Em novo horário, Gama vai ao ar no sábado

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Arte: Divulgação/TV Brasil

Por Danilo Queiroz

Os torcedores de Gama e Brasiliense ganharam uma nova opção para acompanhar os jogos de seus clubes na Série D do Campeonato Brasileiro. Mais nova opção de transmissão da quarta divisão do futebol nacional, a TV Brasil entrou em acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e começou às transmissões do torneio na última quarta-feira (30/9). Ao todo, 42 jogos serão veiculados.

A estreia dos times candangos na emissora gerida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) será já neste sábado (3/10), quando o canal leva ao ar o confronto entre Gama e Caldense, válido pela quarta rodada da fase de grupos da Série D, no estádio Bezerrão. A CBF, inclusive, antecipou a partida para às 16h. Antes, o confronto estava programado para ter bola rolando uma hora mais tarde.

A tendência é que outros jogos envolvendo Brasiliense e Gama sejam transmitidos ao longo da competição, já que a cada rodada da Série D de 2020 duas partidas irão ao ar em cada uma das rodadas previstas no torneio. Além do canal vinculado ao Governo Federal, os torcedores candangos também tem a opção de acompanhar as partidas através da plataforma de streaming MyCujoo.

Além da televisão aberta, as partidas também serão transmitidas por streaming no site da TV Brasil, pelas afiliadas que integram a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNPC) e pela TV Brasil no sinal fechado por assinatura. Também é possível assistir ao canal via internet, pelo site. Nas redes sociais, a emissora tem perfil no Facebook, no Twitter e no Instagram.

Dois anos depois de sua estreia, Luigi Vendramini voltará ao octógono do UFC

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Foto: Reprodução/UFC Collections.

Por João Marcelo

O próximo sábado, 3 de outubro, será o recomeço de um atleta do Distrito Federal. Já se passaram dois anos desde a última luta – e estreia no Ultimate Fighting Championship (UFC) – de Luigi Vendramini. O tempo de inatividade deu-se depois de duas graves lesões, que o impossibilitaram de treinar e consequentemente, subir ao octógono mais conhecido do mundo. E para este fim de semana, o alemão Jessin Ayari será o adversário do “The Italian Stallion”.

Em 22 de setembro de 2018, Luigi “The Italian Stallion” Vendramini subia ao octógono do UFC para enfrentar o compatriota Elizeu “Capoeira” Zaleski. A estreia no evento era na categoria de cima de Luigi, o peso-meio-médio (até 77kg), devido à lesão de Belal Muhammad, que seria o adversário de Capoeira. O convite da organização veio pouco menos de dez dias antes da luta e mesmo com curto tempo de preparação, Vendramini aceitou o desafio.

No combate, o primeiro round teve algumas reviravoltas e Luigi não venceu Capoeira por pouco. Ainda nos cinco minutos iniciais, Vendramini sentiu uma lesão em seu joelho, mas continuou o combate. Porém, no segundo round, veio a derrota após Capoeira aplicar voadora, socos e chutes, vencendo por nocaute. Foi o primeiro revés na carreira de Luigi, que tinha oito lutas em outras organizações e sendo todas antes do tempo estabelecido nos confrontos (quatro por nocaute e quatro por finalização).

A lesão – rompimento do ligamento do joelho – que sentiu ainda no primeiro round deixou “The Italian Stallion” cerca de sete meses afastados dos treinos. Após o período inativo, o atleta voltou aos treinamentos e pouco tempo depois, um novo rompimento no mesmo joelho. Após nova cirurgia, foram mais oito meses em inatividade. Somente em março deste ano que o atleta voltou aos treinamentos, visando o retorno ao UFC.

Adversário também não luta desde 2018

O retorno de Luigi Vendramini ao UFC ocorrerá neste sábado (03/10). O atleta brasiliense, que também tem cidadania italiana, abrirá o card preliminar do UFC na Ilha da Luta, em Abu Dhabi, contra Jessin Ayari. O “Abacus”, como é conhecido o alemão, também vem de um longo período de inatividade. Seu último confronto foi há quase dois anos, mais precisamente em 27 de outubro de 2018 contra o escocês Steven Ray. No confronto, Jessin saiu derrotado por decisão unânime.

Esse era o terceiro combate de Jessin Ayari no UFC. Antes da derrota para Steven Tay, o alemão havia sido derrotado por Darren Till, também por decisão unânime, em 28 de maio de 2017. A única vitória na organização foi frente ao inglês Jim Wallhead por decisão dividida em setembro de 2016. Levando em consideração o card do atleta em outras organizações, Jessin acumula 21 lutas, sendo 16 vitórias e cinco derrotas.

Card do UFC Ilha da Luta, em Abu Dhabi (EAU)

CARD PRINCIPAL 
Holly Holm x Irene Aldana (peso-galo)
Yorgan de Castro x Carlos Boi (peso-pesado)
Germaine de Randamie x Julianna Peña (peso-galo)
KB Bhullar x Tom Breese (peso-médio)
Dusko Todorovic x Dequan Townsend (peso-médio)

CARD PRELIMINAR 
Carlos Condit x Court McGee (peso-meio-médio)
Charles Jourdain x Joshua Culibao (peso-pena)
Kyler Phillips x Cameron Else (peso-galo)
Jordan Williams x Nassourdine Imavov (peso-médio)
Loma Lookboonmee x Jinh Yu Frey (peso-palha)
Casey Kenney x Heili Alateng (peso-galo)
Luigi Vendramini x Jessin Ayari (peso-leve)

Com um a mais, Brasiliense domina Bahia de Feira, mas só empata na Série D

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Marcelo Oliveira/Esp. Metrópoles

Por Lucas Espíndola

Na noite desta quinta-feira (1/10), o Brasiliense voltou a pontuar no Brasileirão Série D. Com um jogador a mais em boa parte do jogo, o time amarelo conquistou um ponto no empate contra o Bahia de Feira, que terminou 1 a 1. Com esse resultado, o Jacaré permanece na quarta colocação com quatro pontos. O time do Distrito Federal poderia até ter conquistado a terceira posição, porém a equipe do Atlético Alagoinhas venceu seu confronto diante do Palmas, em partida que aconteceu simultaneamente ao jogo do Brasiliense.

O primeiro tempo teve de tudo: confusão, expulsão, pênalti e gols. Logo na primeira metade dos 45 iniciais, Jefferson Bruno abriu o placar para o Bahia de Feira. Marcos Aurélio, após muita confusão, cobrou um pênalti a favor do Jacaré, e converteu. Já o segundo tempo não teve muitas emoções. Com algumas chegadas perigosas para os dois lados, Bahia de Feira e Brasiliense não marcaram na segunda etapa, terminando o jogo empatado.

Primeiro tempo muito movimentado na Bahia

Os minutos iniciais foram bem disputados, com as duas equipes trocando passes buscando o ataque, mas sem levar perigo à meta adversária. Aos 7′, aconteceu a primeira finalização da partida. Wagner Balotelli arriscou da intermediária, mas a bola acabou passando por cima do gol de Alan. Dois minutos depois, quem chegou com perigo foi o Bahia de Feira. Jarbas cobrou falta pelo lado esquerdo do campo, a pelota foi em direção ao gol de Fernando Henrique, que deu um tapinha para a linha de fundo.

Depois da primeira chance de perigo, o Bahia de Feira abriu o placar. Aos 15′, depois de rebote do goleiro Fernando Henrique, Jerfferson Bruno chegou batendo na bola dentro da área, o arqueiro do Jacaré não conseguiu fazer a defesa, 1 a 0 para o Tremendão. Aos 18′, quase o empate do Brasiliense. Após falha da defesa do time da casa, Luquinhas chutou para o gol, Alan acabou espalmando para o meio da área, na sobra, Mariano bateu fraco, e o goleiro do time baiano encaixou com tranquilidade.

Ulteriormente ao primeiro gol do time da casa, o Brasiliense partiu pra cima em busca do empate. Em um intervalo de cinco minutos, o Jacaré teve quatro chances de jogar a bola na área, duas através de escanteios e outras duas oportunidades após cobranças de falta na intermediária, causando um alvoroço na defesa baiana. Aos 30′, quase uma pintura em Feira de Santana. Marcos Aurélio bateu falta com classe, o goleiro Alan voou no ângulo, e espalmou a redonda para fora.

Aos 33′, uma grande confusão se instaurou no gramado da Arena Cajueiro. Depois de falta cobrada à favor do Brasiliense, Jefferson Bruno, que estava na barreira, tirou a bola com a mão. O árbitro, primeiramente, marcou falta fora da área. Após a marcação, o juiz Diego Fernandes consultou os dois bandeirinhas, além de conversar com o quarto árbitro. Posteriormente à consulta, o juiz expulsou o camisa número 10 do Bahia de Feira, e assinalou pênalti a favor do Brasiliense. A cobrança do pênalti aconteceu apenas cinco minutos depois e, Marcos Aurélio, que não tinha nada a ver com a confusão, bateu muito bem no meio do gol, 1 a 1.

Segunda etapa com algumas chegadas perigosas, mas sem gols

A primeira chance do segundo tempo foi do Bahia de Feira. Aos 2 minutos, Capone chutou de fora da área, a bola passou tirando tinta do travessão do gol de Fernando Henrique. O Brasiliense respondeu logo em seguida. Luquinhas invadiu a área e finalizou, a pelota bateu no marcador e sobrou para Jeferson Maranhão, o meia ofensivo chutou cruzado e foi novamente para o atacante Luquinhas, na hora da batida para o gol, Alan saiu da meta e evitou a virada da equipe amarela.

A fim de dar mais mobilidade para o ataque e pressionar mais ainda o time da casa, o técnico Edson Souza colocou Romário e Neto Baiano no início da segunda etapa, buscando a virada para o time do Distrito Federal. Aos 18′, o Brasiliense chegou outra vez com perigo ao gol adversário. Após cobrança de escanteio pelo lado direito, Badhuga subiu no segundo andar e cabeceou para o gol, o goleiro Alan fez a defesa tranquilamente.

Aos 22′, outra oportunidade para o time amarelo. Sandy, que entrou no segundo tempo, chutou de fora da área, a bola tinha endereço certo, porém, o arqueiro do Tremendão fez bela ponte e espalmou para linha de fundo, mais uma boa chance para o Brasiliense. Três minutos mais tarde, o Bahia de Feira mandou uma bola na trave, com Jaildo. Quase o time baiano marcou o segundo gol na partida. Mesmo com a sede de vitória das duas equipes, os 45 minutos finais foram menos movimentados do que a primeira etapa.

Aos 34′, Luquinhas recebeu dentro da área, o atacante ajeitou o corpo e bateu cruzado de pé direito para o gol, a bola saiu de mansinho rente a trave direita da meta do Bahia de Feira. Aos 40 minutos, Menezes cobrou falta da intermediária, o goleiro Fernando Henrique deu um tapa para linha de fundo. Quando o relógio marcou 50 minutos, o árbitro Diego Fernandes encerrou a partida em Feira de Santana.

O que vem por aí

Na próxima rodada, que será a quarta da competição nacional, o Brasiliense irá receber outro time da Bahia, dessa vez é o Atlético Alagoinhas. A partida acontecerá no domingo (4/10), às 15 horas, no estádio Serejão. O confronto marcará o retorno do Jacaré ao estádio localizado em Taguatinga, após longos sete meses longe de sua cancha.

Bahia de Feira 1
Escalação: Alan; Menezes, Paulo Paraíba, Jaildo; Jarbas, Jefferson, Cazumba, Capone, Ebinho (Léo Porto), Jeovane, Danilo (Judicael) e Jair.
Técnico: Arnaldo Lira

Brasiliense 1
Escalação: Fernando Henrique; Diogo (Esquerdinha), Badhuga, Keynan, Fernandinho; Bruno Lima, Balotelli (Sandy), Marcos Aurélio (Romário); Jeferson Maranhão (Renatinho), Luquinhas e Mariano (Neto Baiano).
Técnico: Edson Souza