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terça-feira, 17 de junho de 2025
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“General” comandará zaga amarela do Brasiliense

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Foto: Douglas Oliveira

Por João Marcelo

A temporada 2020 ainda não acabou para o Brasiliense, mas a equipe já planeja o plantel para o ano que vem. Com duas competições nos dois primeiros meses do ano, Copa Verde 2020 – o torneio regional apesar de começar e terminar em 2021 contará como certame da temporada atual – e o Candangão 2021, a direção do Jacaré se lançou ao mercado e terá o zagueiro Gustavo, ex-Gama, como reforço para seu sistema defensivo.

O atleta de 29 anos teve sua rescisão com a Sociedade Esportiva do Gama confirmada no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na última terça-feira, 15 de dezembro. E nesta quinta-feira (17/12), às 16:07 (horário de Brasília), seu nome foi novamente publicado, agora como jogador do Brasiliense Futebol Clube. Com a não possibilidade de inscrição na Série D devido ao fim do prazo, o zagueiro deverá fazer a estreia pelo Jacaré somente na Copa Verde, com início programado para janeiro de 2021.

O jogador vem de duas boas temporadas pelo Gama, conquistando dois títulos do Candangão, 2019 e 2020, em cima do seu novo clube. Foram 43 partidas e apenas quatro derrotas, todas na atual temporada. Além do alviverde candango, Gustavo atuou pelo Imperatriz, equipe do Maranhão, e disputou a Série C do Brasileirão. Pelo clube maranhense foram apenas sete jogos, mas o aproveitamento foi baixo, com duas vitórias, dois empates e três derrotas.

Imponente dentro de campo, o zagueiro é conhecido como “general” e terá uma difícil missão na próxima temporada. Aclamado pela torcida gamense, com direito até a um bandeirão em sua homenagem, terá que comandar o exército amarelo dentro de campo. Fora de campo contará com seu superior hierárquico, com quem estava atuando, Vilson Tadei. Além da Copa Verde e do Candangão, o defensor ainda poderá disputar a Série C de 2021, caso o Brasiliense suba.

Capital anuncia Léo Rodrigues e promete elenco completo até janeiro

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Foto: Reprodução/Real Brasília

Por João Marcelo

Faltando pouco mais de dois meses para o início do Candangão 2021, o Capital já começou a montar seu plantel. Buscando o primeiro título na elite do Campeonato Candango, a Coruja abriu suas contratações pelo gol. O nome escolhido foi do expediente goleiro Léo Rodrigues, de 33 anos. O arqueiro acumula passagens por equipes do Distrito Federal e estava jogando no futebol baiano.

Profissional desde 2008, Léo Rodrigues começou sua carreira no Guarani, equipe de São Paulo. Após poucas participações no Bugre, o arqueiro procurou novos ares e vestiu as camisas de América-SP, Remo-PA, Veranópolis-RS e Treze-PB antes de migrar para a capital federal. O primeiro clube foi o Dom Pedro, hoje Real Brasília, em 2016.

Frequentemente como suplente do Real Brasília, Léo foi emprestado por duas vezes, Luziânia e Famalicão-POR. Posteriormente, assumiu o posto de titular do Leão do Planalto e jogou os dois últimos estaduais da equipe, 2019 e 2020. Nesse meio tempo ainda foi emprestado para o Sobradinho, em 2019, para jogar a Série D. Sua última equipe foi o Jequié, onde disputou a Segunda Divisão do Campeonato Baiano e fez apenas dois jogos.

Foto: Reprodução/Real Brasília

Capital busca título inédito do Candangão

Indo para sua sétima participação na elite do Candangão, o Capital irá em busca do primeiro título na competição de sua história. Para isso, o presidente do clube, Godofredo Gonçalves, disse ao Distrito do Esporte que terá um plantel competente. “O elenco será bem qualificado com passagens pelos clubes de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e o próprio Distrito Federal, como é o caso do Léo Rodrigues”, disse o mandatário.

Godofredo ainda falou sobre como o clube tentará o feito inédito. “Mais uma vez a gente vem buscando as primeiras colocações, respeitando todos os adversários. Sabemos que terão vários postulantes ao título, mas o Capital quer estar no meio deles, ser um dos postulantes. Buscando equilíbrio e dar um plantel qualificado para o professor (Rogério) Mancini pode fazer o seu trabalho da melhor forma possível e alcançar nosso objetivo que é o título”, frisou.

Apresentação do elenco e protocolos de segurança contra a COVID-19

Além de Léo Rodrigues, outros nomes serão divulgados em breve pela direção do Capital. Todos eles ocorrerão antes da apresentação oficial, que será no primeiro mês do próximo ano, segundo o próprio presidente do Capital. “Nossa apresentação vai acontecer em janeiro e até lá nós vamos anunciar todo o elenco”, informou Godofredo.

Em alta no Distrito Federal, a preocupação contra a Covid-19 também foi citada. “Em 2021 será uma temporada atípica devido ao momento da pandemia, mas o Capital está se preparando e seguindo todos os protocolos de segurança. O planejamento é bem rigoroso para ter uma equipe competitiva.”, finalizou Godofredo Gonçalves.

Candangão Feminino: Real Brasília vence Cresspom e garante vaga na final

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Foto: Luã Tomasson/Real Brasília

Por Lucas Espíndola

Depois da classificação para a Série A1 do Brasileirão Feminino no último final de semana, o Real Brasília entrou em campo nesta quarta-feira (16) para enfrentar o Cresspom, em jogo válido pela semifinal do Candangão da categoria. O primeiro confronto ficou empatado em 2 a 2, em partida realizada no estádio Abadião. Agora no Defelê, o time da casa se classificou após vencer por 3 a 2, garantindo a vaga na finalíssima do certame.

O primeiro tempo foi muito corrido, o Real Brasília abriu o placar logo no início da partida, com um golaço de Camila Pini. o Cresspom tentava chegar com perigo, mas esbarrava na forte marcação do adversário. As Leoas do Planalto ainda ampliaram nos acréscimos, tento marcado por Rafa Soares. A segunda etapa também foi bastante movimentada. O Cresspom diminuiu o placar com Moara. Mas o time auri-anil freou o ímpeto do adversário, e marcou o terceiro com Rhaízza. Ainda teve tempo da equipe visitante marcar mais um, com Dany.

Dois gols nos 45 minutos iniciais

Precisando do resultado positivo, o Cresspom procurou ficar mais com a bola nos minutos iniciais, além de tentar pressionar a saída de bola do Real Brasília. Porém tudo foi em vão, já que aos cinco minutos de partida o time da casa abriu o placar. Em jogada ensaiada após cobrança de falta, Camila Pini chutou de longe, a bola entrou no ângulo direito da goleira Alessandra, 1 a 0. Depois do tento adversário, a equipe amarela e preta se jogou para o ataque, tentando infiltrar na defesa das Leoas.

Aos 23′, o Cresspom finalizou pela primeira vez na partida. Após cobrança de escanteio, a zagueira Camila cabeceou para o chão, a bola desviou na marcação e encobriu a goleira Flávia, mas a bola acabou passando por cima da meta do Real Brasília. Aos 30′, Camila Pini arriscou de longe, a bola tinha endereço certo no canto direito do gol, mas a arqueira do Cresspom pulou e fez bela defesa, impedindo o segundo tento realense.

Com um time cheio de jogadoras altas, o Cresspom via nos escanteios a chance de empatar a partida ainda no primeiro tempo, mas esbarrava na forte marcação do Real Brasília. Aos 46′, as Leoas ampliaram. Após cruzamento na área, um bate rebate aconteceu na área do time amarelo e preto, a bola bateu ainda na trave e na goleira Alessandra, no rebote, Isabela emendou para o gol, a pelota sobrou para Rafa Soares que meteu para o fundo do gol, 2 a 0.

Aos 48′, quase o Cresspom diminuiu o placar. Bárbara cobrou falta com maestria, a arqueira Flavia voou no ângulo direito de sua meta, fazendo a defesa e espalmando a bola para a linha de fundo. Aos 49′, o árbitro Adriano Luiz encerrou o primeiro tempo da partida.

Segundo tempo movimentado

O jogo voltou corrido no segundo tempo, com o Cresspom buscando diminuir o prejuízo e o Real tentando ampliar e carimbar de vez a vaga na final. Aos 10′, o time visitante marcou o primeiro na partida. Isabela cobrou falta diretamente para a área, Moara desviou de cabeça para o gol, sem chances para Flavia, 2 a 1. Aos 21′, Marcela recebeu do lado esquerdo da grande área, a atacante limpou a marcação e finalizou, mas Alessandra encaixou com tranquilidade.

Aos 23′, Lauana deu um belo passe para Kathleen, a goleira Flávia saiu bem do gol e chegou primeiro que a atacante do Cresspom. Aos 28′, Evilásio de Almeida fez duas alterações no time. Um minuto depois, Rhaízza, que havia acabado de entrar, recebeu bela enfiada de Camila Pini, a camisa número 17 bateu bem na bola tirando da arqueira Alessandra, 3 a 1 para o Real Brasília. Logo em seguida, o time da casa teve chance de marcar o quarto, mas esbarrou na goleira adversária.

Aos 38′, o Real Brasília teve um ataque fulminante a seu favor, com três jogadoras do time auri-anil e apenas uma marcadora do Cresspom. Mesmo com a vantagem numérica, as Leoas não aproveitaram a chance e acabaram finalizando para fora. Aos 45′, o time amarelo e preto fez mais um. Após cobrança de falta, a bola ficou pipocando na grande área, a redonda sobrou para Dany, que bateu rasteiro para o gol, 3 a 2. Aos 49′, o juiz deu números finais a partida.

O que vem por aí

Agora, o Real Brasília enfrentará o Minas Brasília na finalíssima do Candangão Feminino. O confronto entre as duas equipes também ocorreu na final da competição no ano passado, com as Leoas do Planalto sendo campeãs do certame. A partida está marcada para o próximo sábado (19), às 14:30 no estádio Bezerrão. O jogo terá transmissão da TV Brasília. Enquanto isso, Cresspom e Ceilândia decidirão a vaga para a Série A2 do Brasileirão da categoria.

Real Brasília 3
Escalação: Flávia; Eliane (Pitty), Rafa Soares, Isabela e Lana (Nathalia); Luciana, Maiara (Ronaldinha) e Camila Pini; Marcela Guedes (Sassá), Amanda (Rhaízza) e Dani Silva.
Técnico: Evilásio de Almeida

Cresspom 2
Escalação: Alessandra; Thamires, Camila e Alessandra; Isabela, Lauana (Denise), Silvania e Bárbara; Moara (Daniela), Dany e Kathleen
Técnico: Marinho

Oi, semifinal! Minas Brasília vence Esmac e avança no Brasileirão Sub-16

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Foto: Adriano Fontes/CBF

Por Lucas Espíndola

Atualizado às 17:28

Na manhã desta quarta-feira (16), o Minas Brasília foi a campo em jogo válido pela última rodada do Brasileirão Sub-16. O time do DF mostrou superioridade principalmente no segundo tempo. A maestrina Giulia e a artilheira Nathalia comandaram a goleada sobre o Esmac, placar que terminou em 5 a 0. Com essa vitória em cima das paraenses, a equipe da capital federal se classificou de forma direta na primeira colocação do grupo A, com sete pontos conquistados em três confrontos realizados. Agora, as “mini Minas” esperam o adversário da semifinal da competição.

O jogo

O primeiro tempo foi bem parelho durante o tempo regulamentar mais os acréscimos. Querendo surpreender o time da capital do país, o Esmac tomou a iniciativa do jogo, e as primeiras chances de gol foram do time paraense. A goleira Janny teve trabalho e impediu o tento das adversárias. Aos 30′, Giulia cobrou falta em direção à área, a bola encontrou a atacante Nathalia, que dominou a redonda com o peito e finalizou logo em seguida para o gol, 1 a 0 para o Minas Brasília.

A segunda etapa começou com o Esmac em cima do Minas Brasília. Com menos de um minuto, o time do Pará acertou o travessão da arqueira Janny. Logo em seguida a equipe azul e verde cresceu novamente na partida, e ampliou o placar. Aos 8′, após cobrança de escanteio pelo lado esquerdo, a zaga da equipe amarela tentou afastar, a bola bateu em Ana Clara e entrou na meta adversária. Aos 14′, Giulia fez um cruzamento perfeito para dentro da área, Nathalia chegou cabeceando para o fundo das redes, sem chances para a goleira do Esmac, 3 a 0.

O Minas Brasília continuou em cima, e aos 25 minutos saiu o quarto gol. Após bola rebatida, a redonda sobrou nos pés de Nathalia que, mesmo de fora da área, mandou um torpedaço para o gol, um golaço. Quatro minutos depois, a atacante marcou mais um na partida. Após assistência da maestrina Giulia, a camisa 17 empurrou para o gol, livre, sem marcação, 5 a 0. Aos 38 da segunda etapa, a árbitra Adeli Mara finalizou a partida.

No outro jogo do grupo A…

Na outra partida que acontecia de forma simultânea, o Avaí/Kindermann, que estava na terceira colocação, enfrentou a Ferroviária, até então líder do grupo. O time de Araraquara precisava de uma vitória simples para se classificar, enquanto o time catarinense torcia contra o Minas Brasília, para avançar de forma direta. Quem se deu melhor no confronto foi o Azulão, vencendo a Ferrinha por 3 a 2. Esse resultado ajudou bastante as “mini Minas”, que se classificaram na primeira posição.

O que vem por aí

Com a classificação de forma direta, o Minas Brasília agora enfrentará a equipe do São Paulo. O tricolor paulista ficou em primeiro do grupo C, com sete pontos conquistados. O time do DF foi o segundo melhor time da primeira fase, só ficando atrás do Internacional, que terminou a primeira fase de forma invicta. A partida irá acontecer na próxima sexta-feira (18), às 15 horas no CT do Sorocaba.

“É uma máfia”, diz torcedor do Imperatriz-MA sobre nova gestão do Formosa

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Marcelo Ribeiro em entrevista a uma rádio de Imperatriz/MA

Por Olavo David Neto

Você viu primeiro aqui no Distrito do Esporte que a eleição para a Presidência do Formosa Esporte acontece hoje, às 19h, e se dará apenas para registrar oficialmente a vitória da chapa única formada para este pleito. Na cabeça da candidatura, Marcelo Lucas Ribeiro se apresenta como empresário ligado ao futebol, com experiências em Santa Catarina, São Paulo e Maranhão. A passagem de Ribeiro e sua empresa, a JB Sports, pelo Nordeste, porém, é um tanto menos gloriosa como dá a entender o novo mandatário do Tsunami do Cerrado. O DDE foi atrás de acontecimentos que marcaram a passagem de Marcelo Lucas Ribeiro pelo Imperatriz (MA).

Na cidade, a segunda maior do Maranhão – e que batiza também o time local -, Ribeiro não deixou saudades. A reportagem conversou com jornalistas, torcedores e até dirigentes locais a respeito da parceria firmada em no final de julho com a JB Sports, do atual presidente do Formosa. Pelo acordo, a instituição assumiu o departamento de futebol do clube com promessas de elevar a competitividade do único representante maranhense na Série C do futebol brasileiro. Pouco tempo depois, porém, o que se viu foi um cenário de terra arrasada.

Em agosto, Marcelo e sua empresa, a JB Sports, chegaram à cidade pedindo calma e apoio da torcida. “Ano passado o time quase subiu. Estamos iniciando agora, implementando nossa proposta de trabalho”, afirmou o gestor no início da parceria. De fato, o Imperatriz quase deixou a terceira divisão em 2019. Classificado em terceiro lugar no Grupo “A” – que reunia equipes do Norte e do Nordeste – com 28 pontos, o colorado da Região Tocantina caiu nas oitavas de final frente ao Juventude (RS), que garantiu o acesso após um empate sem gols no Maranhão e um sonoro 4×0 em Caxias do Sul.

Um dos poucos remanescentes do pós-JB Sports é Fernando*. Em conversa com o DDE – à qual condicionou à preservação do anonimato -, ele contou que, logo após o anúncio, os pés de todo o staff já voaram para trás. “Houve uma desconfiança. Em nenhuma empresa do mundo chega um grupo de investidores para não ter retorno”, revela Fernando. “Eles foram tirando um a um e colocando gente deles. Ficaram poucos dos que aqui já estavam; eu fui um deles”, aponta o funcionário. Ele também atribuiu o desastroso 2020 do Imperatriz à JB Sports. “É 100% culpa deles o que aconteceu aqui. Eles montaram um elenco com jogadores de nível horrível”, desabafa.

Vexame nacional

Pela lógica, era de se esperar que a campanha em 2020 fosse ainda mais promissora. Com isso em mente, Ribeiro montou a equipe do Imperatriz para a nova temporada que era retomada, já que o futebol nacional foi paralisado em função da pandemia do novo coronavírus. Antes mesmo da equipe entrar em campo, o então treinador, o ex-jogador Paulinho Kobayashi, largou o comando técnico da equipe, anunciando a decisão no Instagram.

Pouco depois, Kobayashi concedeu entrevista ao globoesporte.com na qual afirmou que sua saída se deu em função da “mudança radical na gestão de futebol”. “Contratações foram feitas, e em nenhum momento foi consultada alguma opinião”, declarou o treinador, que hoje comanda o América (RN) – onde fez história nos anos 2000 – na terceira fase da Série D. Procurado pelo DDE, o técnico não quis gravar entrevistas por já estar em outro clube e não ter relação direta com o período de Marcelo Ribeiro à frente do Imperatriz. Sem o treinador, o Estadual virou cinzas antes mesmo de esquentar.

As quatro vitórias e três derrotas na primeira fase foram suficientes para levar o clube à etapa seguinte, mas a decepção deu as caras com o 4×1 sofrido no Castelão, em São Luiz, frente ao modesto São José, e nem mesmo os 5×2 devolvidos no jogo final foram suficientes para garantir o Cavalo de Aço entre os quatro melhores clubes do campeonato – que contou, em 2020, com oito agremiações. Restava, então, o Campeonato Brasileiro. Ainda que num ano turbulento como o de 2020, o nacional representa aumento nas receitas para os clubes, e mais tempo de exposição da marca do próprio clube e de seus anunciantes. O que veio, porém, marcou negativamente a história do certame.

Logo na estreia, o gigante Remo (PA) não conseguiu estufar as redes do Frei Epifânio, cancha do Cavalo de Aço. O empate sem gols até foi comemorado na imprensa local, pela envergadura do adversário. O problema, porém, é que foi a única vez que o Imperatriz pontuou. O colorado maranhense tombou 17 vezes nos 17 jogos seguintes – em algumas vezes, de forma vexatória. “A gente começou a desconfiar que tinha algo de errado depois da derrota para o Paysandu”, comenta um profissional da crônica esportiva de Imperatriz. A partida, válida pela sexta rodada, teve sete gols, mas apenas um dos maranhenses.

Já em outubro, o jogo contra o Treze, em Campina Grande, na Paraíba, representou a segunda goleada sofrida pela equipe, que naquele momento já somava seis derrotas. Após o 4×1, o itinerário da volta levou jogadores, diretoria e comissão técnica do Cavalo de Aço ao Aeroporto Internacional do Recife. De acordo com jornalistas maranhenses, foi a despedida da JB Sports. Sem acompanhar a delegação, Marcelo Lucas e um sócio anunciaram aos atletas que não voltariam mais a Imperatriz, mas embarcariam num vôo para São Paulo, onde moravam. “Sem mais nem menos”, diz um funcionário do clube, que solicitou sigilo. “Nem pisaram mais na cidade, rescindiram tudo por assinatura digital”, completa.

“Meia dúzia de filho da puta”

Torcedor do Cavalo de Aço, o repórter fotográfico Johann Breno, 28, tentou tirar satisfações com a diretoria terceirizada do clube do coração logo após a partida do Imperatriz frente ao Vila Nova, em Goiânia. Era a quinta partida da equipe no Brasileirão, e o roupeiro da agremiação, “que também veio de fora”, segundo Breno, não levou os calções de jogo dos atletas. A solução foi pegar emprestado com o anfitrião e jogar com as bermudas viradas do avesso. Na conversa com Marcelo, que não foi gravada, o fotógrafo afirma que “muita coisa feia” foi dita.

Logo depois, uma nova ligação de Marcelo o atentou para registrar o contato. Com o gravador ligado, Johann atendeu e um homem identificado como Fabrício começou a metralhar disparates. “Sabe o que eu vou fazer? Vou mandar o Marcelo embora e pegar essa meia dúzia de torcedor filho da puta que tem aí e vocês assumem o time”, disse o sócio da JB Sports, tido por braço direito de Ribeiro. Ele repete o xingamento quando instado por Johann. Em outro momento, ele sugere uma saída. “Você acha que o cara vai cuidar de calção, perdendo o jogo? Marca uma entrevista com o roupeiro e ele te dá satisfação”, mofou.

O diretor foi ainda mais longe. “Faz uma vaquinha aí, não tem tanto torcedor apaixonado pelo Imperatriz?”, caçoou Fabrício. Para Johann, o tratamento ajudou a intensificar o sentimento que domina a cidade maranhense nos dias de hoje. “A torcida ficou muito triste. Os resultados ruins são todos na conta deles”, ataca o colorado, que também faz um alerta para o Entorno do DF. “A turma que está chegando em Formosa é justamente quem deveria sair do futebol. É uma máfia, só fazem coisa errada”, acusa Breno. Na ida a Goiânia, Marcelo fora expulso de um voo por ataques homofóbicos a um dos comissários de bordo.

No episódio, ficou claro que havia uma ruptura – ou, ao menos, um descompasso – entre jogadores e direção. Após funcionários da companhia aérea solicitarem que Marcelo e o presidente do Conselho Deliberativo, Antônio Torres, deixassem a aeronave, os dois convocaram a delegação a boicotar o voo. Nenhum jogador, treinador ou qualquer outro profissional se mexeu. A Gol embarcou a dupla em um voo seguinte, mas emitiu nota de repúdio às manifestações dos dirigentes.

Outro lado

O Distrito do Esporte apresentou as queixas e denúncias a Marcelo Lucas Ribeiro horas antes da eleição que o consagrará presidente do Tsunami do Cerrado. De acordo com o empresário, a JB Sports não entra na empreitada no Entorno do DF. “Aqui é o Marcelo com um grupo de investidores. Algumas pessoas da JB vão auxiliar na parte financeira, mas como aporte mesmo”, explica o gestor. Sobre os episódios narrados acima, ele atribui os resultados vexaminosos às sanções da Fifa.

O Cavalo de Aço foi acionado na entidade máxima do esporte por causa de uma dívida de US$40 mil com o Atlético Fênix, do Uruguai, pela contratação de Breno Caetano, atacante que deixou o clube antes mesmo do final da Série C. “O problema não foi com o torcedor, foi que o clube, infelizmente, é alvo de ação na Fifa que impediu tanto a empresa, quanto a diretoria de contratar jogadores”, defende-se Ribeiro.

A respeito da rescisão, Ribeiro também apresenta argumentos para apagar do currículo a pífia campanha do colorado no Brasileirão. Segundo ele, já havia acordo para desfazer o acordo, e ninguém foi passado para trás. “Se quiser ligar para o presidente, fique à vontade”, disse. O Distrito do Esporte tentou contato por diversas vezes com Adauto Carvalho, presidente da agremiação – que desde a rescisão com a JB Sports não concede entrevistas – e com Wagner Ayres, vice-presidente do Imperatriz, mas não obteve retorno dos cartolas. “Nós tratamos o destrato a pedido do clube antes do jogo contra o Manaus [uma rodada antes da partida frente ao Treze]”, afirma o empresário. “Acertamos verbalmente e os advogados colocaram em andamento esse destrato”, lembra.

Também não houve fuga, conforme diz, para evitar honrar compromissos. “O jogo foi na quinta e na sexta nós fizemos o pagamento. Foi tudo combinado. A gente não voltou por causa da logística. Minha noiva é de Imperatriz, já voltei duas vezes lá”, aponta Marcelo. O futuro presidente do clube goiano também rebateu as declarações de Kobayashi acerca da gestão no Cavalo de Aço. “Ele pediu desligamento porque tinha duas ou três propostas”, ataca o presidente do Tsunami. “O treinador é consultado, a gente tem um departamento de monitoramento que conversa, sim. Mas quem assina é quem tem o dinheiro no bolso. Se ele não quer trabalhar assim, que não trabalhe”, finaliza o gestor.

*Nome e função fictícios para proteger a identidade da fonte. 

Reforços caseiros: Ceilândia confirma primeiras contratações para 2021

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Arte: Danilo Queiroz/Distrito do Esporte

Por Bruno H. de Moura

Conforme o Campeonato Candango de 2021 se aproxima (o início está marcado para 20 de fevereiro), os times envolvidos na competição local se movimentam no mercado da bola para formar os elencos para a disputa. Nesta terça-feira (15/12), o Ceilândia acertou a contratação de dois nomes que já tiveram passagens na equipe: o zagueiro Danilo Cocada e o volante Liel estão fechados com o alvinegro.

Os dois acertos foram confirmados pela reportagem do Distrito do Esporte com Ari de Almeida, presidente do Gato Preto. Nas contratações, o Ceilândia seguiu a linha de nomes que já tem identificação com o clube, assim como foi feito nos acertos com o técnico Ari de Almeida e do auxiliar técnico Léo Roquette. Tanto Cocada quando Liel já tiveram passagens pelo alvinegro em outras temporadas

Liel é quem tem a maior história com o clube. Ele vestiu alvinegro nas temporadas 2010 e 2012, quando o Ceilândia conquistou seus dois títulos do Candangão. Além disso, o volante também atuou no Gato Preto em 2016 e 2017, data da última passagem. No Distrito Federal, ele também atuou pelo Brasiliense, Samambaia e Santa Maria. Em 2020, o jogador defendeu o Vila Nova.

Foto: Ceilândia E.C.

Cocada fará sua terceira passagem com a camisa do Ceilândia. Em 2018 e 2019, o zagueiro atuou em 33 partidas. No futebol local, o jogador também jogou pelo Formosa. Em outros estados, o jogador atuou por clubes como Valadares, URT, Portuguesa Santista, São Vicente, Atlético Diadema, Cap de Uberlândia e ASEEV. No ínicio da temporada 2020, ele passou pelo Vilhenense.

Foto: Ceilândia E.C.

No Campeonato Candango de 2021, o Ceilândia jogará a primeira fase no Grupo B, onde disputará uma das duas vagas no quadrangular com Brasiliense, Formosa, Sobradinho, Capital e Santa Maria. Na etapa inicial do torneio, os times da mesma chave não se enfrentam diretamente. Com isso, a estreia do Gato Preto na competição local está marcada para 20 de fevereiro contra o Real Brasília.

CBF divulga datas e horários das partidas entre Brasiliense e Mirassol-SP

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estreante Série D
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Por Victor Parrini

Após vencer a equipe do Real Noroeste-ES, por 3×0, no último sábado (12/12), o Brasiliense assegurou sua vaga nas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. Dessa forma, no domingo (13/12), a equipe amarela apenas aguardava o vencedor do duelo entre Mirassol-SP e Caxias-RS, para conhecer o seu adversário na fase seguinte da competição nacional. Assim, ao vencer por 3×0, nos pênaltis, a equipe paulista eliminou o time do Rio Grande do Sul, carimbando a vaga para enfrentar a equipe do Distrito Federal.

Com o adversário definido, o Brasiliense também já conhece as datas e horários dos confrontos diante do Mirassol-SP. Na noite da última segunda-feira (14/12), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) detalhou quando ocorrerão os duelos entre as duas equipes. Portanto, a primeira partida acontece já no próximo domingo (20/12), no estádio José Campos Maia, às 15h30. O segundo e decisivo confronto está marcado para o dia 27/12, às 15h, no estádio Serejão, em Taguatinga.

Dono da melhor campanha de toda a Série D do Campeonato Brasileiro, o Brasiliense soma 11 vitórias em 15 jogos pela competição. Com isso, diante da eliminação do rival Gama para o Goianésia, o Jacaré é a única equipe do Distrito Federal lutando pelo acesso à Série C do Brasileiro. Enquanto isso, o adversário Mirassol, que disputa a elite do Campeonato Paulista, terminou a primeira fase na 2ª colocação do Grupo A7, com 26 pontos. Até aqui, a equipe do interior de São Paulo soma oito vitórias, cinco empates e duas derrotas.

Foto: Reprodução/Igo Estrela/Metrópoles

Caso supere o Mirassol e avance às quartas de final da competição nacional, o Brasiliense aguardará a definição dos demais confrontos para conhecer o seu adversário. Isso porque, como vem fazendo a melhor campanha de toda a quarta divisão, o Jacaré enfrentaria o dono da 8ª melhor campanha do campeonato, que chegasse às quartas de final. Portanto, as duas equipes entrarão em campo focadas, em busca da classificação, mantendo-se próximas ao tão sonhado acesso à Série C do Brasileiro.

Brasileirão Sub-16: Minas Brasília vence e encaminha vaga na semifinal

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Foto: Adriano Fontes/CBF

Por Lucas Espíndola

Na tarde desta segunda-feira (14), o Minas Brasília entrou em campo para a segunda rodada do Campeonato Brasileiro Sub-16. O adversário do time do Distrito Federal foi o Avaí/Kindermann, que estava na primeira colocação do grupo A. “As Minas” foram para cima do adversário e saíram vitoriosas da partida, após derrotarem o time catarinense por 2 a 1. Agora, depois de conquistar os três pontos, a equipe da capital federal está na segunda colocação com quatro pontos, e briga por uma vaga na semifinal na última rodada.

O jogo começou quente e logo aos 2 minutos de partida o Minas Brasília teve um pênalti marcado a seu favor.  Vitorinha bateu no canto esquerdo da goleira e converteu, 1 a 0. O time verde e azul ficou com o controle do jogo e aos 28 marcou o segundo. Drikinha recebeu perto do grande círculo central, a camisa número cinco carregou a bola até a intermediária e soltou uma bomba de longe, a pelota encobriu a arqueira do Avaí/Kindermann, um golaço.

Na segunda etapa a equipe catarinense voltou mais ofensiva, e no começo dos 35 minutos finais conseguiu diminuir. Após escanteio cruzado pelo lado esquerdo, Janny saiu do gol e falhou, a bola sobrou para Gabrielly que empurrou para o fundo das redes, 2 a 1. A partir desse momento, o Avaí/Kindermann se lançou ao ataque em busca do empate, mas a defesa do Minas Brasília cresceu no jogo e bloqueou as tentativas do adversário.

Primeira rodada

No jogo de estreia no Brasileirão Sub-16, o Minas Brasília empatou com a Ferroviária. A partida aconteceu no último sábado (12), no CT do Clube Atlético Sorocaba, pela manhã. Os dois gols saíram logo no primeiro tempo. Laura fez para a Ferrinha aos 9 minutos. Cinco minutos mais tarde, Nathália fez o tento de empate para o time do Distrito Federal.

Uma vitória separa o Minas Brasília da semifinal

Na última rodada do Brasileirão Sub-16, que acontece na próxima quarta-feira, o Minas Brasília lutará por uma vaga na semifinal do torneio da categoria. Para carimbar a vaga de forma direta, sem precisar de outros resultados, a equipe do DF precisa vencer por um placar mínimo. Se a vitória vier, o time da capital poderá se classificar em primeiro, caso a Ferroviária não vença. Mesmo se a Ferrinha não perder pontos na última rodada, o Minas classifica como melhor segundo colocado.

Na condição de um empate ou uma derrota, “As Minas” devem torcer por um tropeço do Avaí/Kindermann e, além disso, ficar de olho no resultado dos outros grupos, para se classificar como melhor segundo colocado da competição. Na próxima rodada, o Minas Brasília enfrenta o Esmac, que ainda não somou nenhum ponto na competição. Já o Azulão catarinense enfrenta a Ferroviária.

3ª Rodada

Minas Brasília x Esmac
CT do Sorocaba 2
16/12 – 10:30

Ferroviária x Avaí/Kindermann
CT do Sorocaba 1
16/12 – 10:30

Classificação Grupo A

1- Ferroviária           4 PTS
2- Minas Brasília       4 PTS
3- Avaí/Kindermann  3 PTS
4- Esmac                 0 PTS

Gama para na defesa do Goianésia e cai na Série D do Brasileirão

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Foto: Ascom/Gama

Por Danilo Queiroz

O Gama lutou, mas não conseguiu manter vivo o sonho de acesso para a terceira divisão do futebol nacional. Na tarde deste domingo (13/12), o alviverde recebeu o Goianésia, no estádio Bezerrão, na partida de volta da segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro. Após empatar com os goianos por 2 a 2 fora de casa, o time candango precisava de uma vitória, mas saiu atrás, não furou a retranca armada pelos visitantes e acabou surpreendido, sendo derrotado por 2 a 1.

Na etapa inicial, o Gama acabou sofrendo dois gols. O primeiro, surgiu em um erro de saída de bola, enquanto o segundo nasceu em rápido contra-ataque puxado pelo Goianésia. De pênalti, Michel Platini deu sobrevida ao alviverde. Na segunda etapa, o time goiano demonstrou estar satisfeito com a vantagem e limitou-se a defender. Mais tempo com a bola no pé, o time candango encontrou dificuldade de encontrar espaços no setor ofensivo e não conseguiu reverter a vantagem.

Gama sai atrás e esbarra em Artur

Com as linhas de defesa adversárias adiantadas, o Gama precisou trabalhar com mais tranquilidade em busca de espaços, enquanto os goianos aguardavam erros que gerassem boas chances. Aos 10, ele aconteceu. Após passe errado na defesa, Franklin roubou a bola e passou para Vanilson, que finalizou para abrir o placar. Na frente, o Goianésia tentou crescer, mas o alviverde não se abateu. Aos 14, os visitantes perderam uma chance inacreditável de ampliar.

Vanilson puxou contra-ataque livre, mas teve o ângulo fechado pelo goleiro Roger Kath. O atacante passou para Dudu Itapajé que, sem goleiro, mandou por cima do travessão. Aos 18, Wallace respondeu para o Gama arriscando de longe, mas a bola foi para fora. Na frente, o Goianésia se fechou de vez, mas o Gama achou espaço. Aos 23, Platini deixou David Souza de frente para o gol, mas Artur salvou. Aos 26, Leite arriscou de longe, mas não assustou Roger Kath.

Com 28, mais Gama. Platini recebeu da direita e bateu bem. Novamente Artur caiu e salvou. Mais consistente, o alviverde dava mais trabalho. Aos 32, em cobrança de falta de Júlio Lima, a bola parou na barreira. Quando o time candango estava melhor, o Goianésia aumentou. Aos 39, Itapajé se redimiu. O camisa 11 recebeu cruzamento de Franklin livre na área e ampliou a vantagem goiana. Aos 44, o Periquito começou a reagir. Michel Platini deslocou Artur e deu novas esperanças aos donos da casa.

Goianésia se fecha e segura o alviverde

No segundo tempo, o Gama voltou ofensivo. Já no primeiro minuto, Esquerdinha invadiu a área, mas não finalizou bem. De falta, Anderson Sobral beliscou a trave aos quatro. Passando mais tempo com a bola, o alviverde tinha dificuldades de infiltrar a defesa goiana. Por outro lado, o Goianésia também não conseguia dar sequência em jogadas ofensivas. Aos 14, Buiu viu espaço e mandou de longe, mas para fora. Com a vantagem, os goianos mexeram no time para compactar ainda mais a defesa.

Atrás do gol, o técnico Vitor Santana deixou o alviverde mais propositivo nas mexidas. O panorama do jogo, porém, seguiu o mesmo. Segurando o placar a todo custo, o Goianésia impedia ações mais agudas do Gama, que pecava nos passes mais importantes. No início da segunda metade da etapa final, o time goiano conseguiu prender o jogo no campo de ataque. Quando podiam, os visitantes também gastavam o tempo valorizando as posses de bola e parando o jogo para substituições.

Aos 35, em cruzamento, o Gama ameaçou, mas Artur pegou. Indo para o tudo ou nada, o alviverde se lançou ao ataque. Com 39, o time candango tentou da entrada da área, mas errou. Aos 40, os mandantes chegaram bem com David Souza, mas Sobral fez corte providencial e impediu o avanço. Aos 46, Esquerdinha colocu bola na área, mas ninguém aproveitou. Sem maiores emoções, o Goianésia manteve o jogo controlado e garantiu, pela primeira vez, um lugar nas oitavas de final da Série D.

GAMA 1
Roger Kath; Gabriel (Da Silva), Gustavo, Gustavo Rambo e Júlio Lima (Paulo Henrique); Wallace (Felipe), Romário (Norton) e Esquerdinha; David Souza, Ueslei (Robinho) e Michel Platini. Técnico: Vitor Santana

GOIANÉSIA 2
Artur; Bruno Leite, Caio Acarau, Márcio e Luciano Buiu; Anderson Sobral, Mateusinho (Lucas Alexandre) e Léo; Franklin (Bosco), Dudu Itapajé (Ayrton) e Vanilson (Lucão). Técnico: Luan Carlos

Mirassol elimina o Caxias e pega o Brasiliense nas oitavas da Série D

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Foto: Marcelle Pires/Decom Bragantino-PA

Redação do Distrito do Esporte

Após eliminar o Real Noroeste-ES na segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro, o Brasiliense esperou 24 horas para conhecer o adversário que terá pela frente nas oitavas de competição nacional. As possibilidades eram Caxias-RS ou Mirassol-SP. No confronto em São Paulo, melhor para o time paulistas, que venceu por 1 x 0, devolvendo o placar da partida de ida, e levou a vaga ao ganhar nos pênaltis por 3 x 0.

Por ter feito a melhor campanha da primeira fase da Série D do Brasileirão – posto que ainda é dono com os quatro pontos conquistados na segunda fase da competição nacional -, o Brasiliense terá o direito de definir a vaga como mandante no estádio Serejão, em Taguatinga. Com isso, a primeira partida das oitavas de final será realizada no Municipal de Mirassol.

De acordo com o calendário pré-estabelecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a primeira partida entre Mirassol e Brasiliense irá acontecer já no fim de semana, apenas faltando confirmação de dia e local. O mesmo irá acontecer com o duelo decisivo da volta em Taguatinga. A entidade máxima do futebol nacional deve trazer os detalhes já no início da próxima semana.

Assim como na segunda fase da Série D, não há vantagem para nenhum dos lados. Em caso de igualdade ao fim dos 180 minutos de bola rolando, a vaga nas quartas de final, fase de onde sairão os quatro classificados à Série C de 2021, será definida nos pênaltis. Não há chaveamento prévio para quem avançar já que, na etapa seguinte, o cruzamento entre os oito times vivos será feito conforme a campanha geral.