A última rodada do quadrangular semifinal foi realizado na tarde desta quarta-feira (12/05). O Ceilândia entrou em campo diante do Luziânia no estádio Serra do Lago, em busca da classificação para finalíssima do Campeonato Candango. O Gato Preto, com bastante sede, foi melhor mesmo jogando fora de casa e venceu por 4 a 2. Com este resultado, o Ceilândia avança para a grande final do Candangão, onde enfrentará o Brasiliense.
O jogo começou bastante movimentado e com menos de 10 minutos, dois gols foram marcados no Serra do Lago, ambos do Ceilândia. Felipe Goiano abriu o placar para o Alvinegro e, logo em seguida, Willian ampliou. O Luziânia chegou a diminuir com um golaço do Goduxo, mas o Gato Preto chegou ao terceiro tento ainda no primeiro tempo, com Gabriel Pedra. O segundo tempo foi protocolar, com o Ceilândia marcando o quarto novamente com Gabriel Pedra. O Luziânia ainda teve um pênalti a seu favor, desperdiçado por Goduxo, mas Índio acabou marcando no rebote.
45 minutos recheado de gols
O começo de jogo foi fulminante para o Ceilândia. Logo na sua primeira chegada, o Alvinegro já abriu o placar. Aos 3′, depois de uma dividida, a bola sobrou nos pés de Felipe Goiano, o jogador limpou a marcação e bateu para o gol, a redonda morreu no fundo das redes. Igual a um furacão, dois minutos depois o Gato Preto chegou ao segundo tento. Depois de uma bela troca de passes, Mirandinha tocou para Willian, o camisa número 10 bateu cara a cara com Matheus Lorenzo, não dando chances ao arqueiro azulino, 2 a 0.
O Ceilândia continuou em cima, parecia que estava jogando a partida da vida e quase fez o terceiro com menos de 10 minutos, mas a bola acabou passando perigosamente pelo lado esquerdo da meta adversária. O confronto estava bastante movimentado e aos 14 minutos o Luziânia diminuiu o placar. Em cobrança de falta, Goduxo, de pé esquerdo, mandou no ângulo direito de Diego, uma pintura no Serra do Lago, 2 a 1. Um minuto depois, quase o Alvinegro marcou mais um. Felipe Goiano recebeu dentro da área, ajeitou o corpo e bateu para o gol, mas a pelota saiu pela linha de fundo.
Aos 28′, depois de uma sequência de bolas cruzadas na área, o zagueiro Liel subiu muito alto e cabeceou para o gol, a redonda acabou passando por cima da meta de Matheus Lorenzo. Aos 33′, Willian recebeu dentro da área e finalizou na saída do arqueiro azulino, mas Gabriel Pedra chegou na velocidade e completou para o gol, 3 a 1. Com este tento, toda a trinca ofensiva do Alvinegro marcou na partida. Aos 47′, Rodrigo Raposo encerrou o primeiro tempo de jogo.
Ceilândia amplia e avança para a final
Os primeiros 10 minutos da segunda etapa não tiveram a mesma intensidade do que vimos no inicio de jogo, a primeira grande chegada foi aos 11′, quando Titico finalizou de dentro da área, mas Diego fez a defesa. No lance seguinte, após bola cruzada dentro da área, Gabriel Pedra chegou e mandou de peito para a meta adversária, a redonda morreu no fundo do gol, 4 a 1. Na sequência quase o quinto dos visitantes. Mirandinha arrancou pelo lado esquerdo, invadiu a área e bateu bonito, a pelota explodiu na trave de Matheus Lorenzo.
Depois do último lance de perigo, o jogo deu uma cadenciada, com poucos lances de ataque. A partida ficou mais concentrada no meio de campo e nas intermediárias das duas equipes. Aos 26′, João Pedro arriscou de fora da área, mas a redonda acabou passando por cima da meta de Diego. Aos 30′, Rodrigo Raposo marcou pênalti em cima de Goduxo, após o camisa número seis ser tocado dentro da área. Na cobrança, o lateral bateu de cavadinha, a pelota explodiu no travessão e, na sobra, Índio chegou fuzilando para o gol, 4 a 2.
Perto do final da partida, Igor Pato avançou pela esquerda e bateu forte para o gol, Matheus Lorenzo fez bela defesa e impediu o quinto do Ceilândia. Aos 47′, Rodrigo Raposo encerrou a partida. Com isto, o Ceilândia está na final.
O que vem por aí?
Agora o Ceilândia terá a grande final do Campeonato Candango pela frente. A primeira finalíssima da década acontecerá no próximo sábado (15/05), às 15 horas. Vale lembrar que a decisão será decidida em jogo único, no estádio Nacional Mané Garrincha. Caso haja empate no tempo normal, o confronto será decidido nos pênaltis. O Gato Preto vai em busca da conquista do tricampeonato na história.
Luziânia 2
Escalação: Matheus Lorenzo; João Pedro, Otávio (Vitinho), Gustavo e Goduxo ⚽; Paulista (Wesley), Dadinho, Elifran (Gabriel) e Samuel (Ismar); Romário (índio ⚽) e Titico 🟨.
Técnico: Ricardo Antônio
Ceilândia 4
Escalação: Diego; Dennys, Lucas Frank, Liel (Rodrigo) e Fernandinho; Giovane (Matheus Bochecha), Mirandinha e Werick (Dogão); Gabriel Pedra ⚽⚽, Willian ⚽ (Igor Pato) e Felipe Goiano ⚽🟨 (Carlos Eduardo).
Técnico: Adelson de Almeida
No último domingo (09/05) aconteceu a quinta rodada do Campeonato Candango. Bastava uma vitória do Ceilândia para que o time Alvinegro chegasse na final, mas o empate e a vitória do Gama acabou adiando o sonho do Gato Preto, e acendendo uma chama de esperança no Alviverde. Na próxima quarta-feira (12/05), acontecerá a sexta e última rodada do quadrangular semifinal do Candangão, com as duas equipes brigando durante os 90 minutos pela vaga na finalíssima.
O Ceilândia irá até o estádio Serra do Lago para enfrentar o Luziânia e, no papel, terá um confronto mais tranquilo do que o Periquito. A equipe do entorno do DF está na última posição, com apenas um ponto e já está eliminada do certame. Há 61 quilômetros de distância, Brasiliense e Gama se enfrentarão no estádio Mané Garrincha. Este será o terceiro clássico no campeonato deste ano, com o Jacaré levando a melhor nos dois confrontos anteriores.
Para o Ceilândia se classificar
Para o Alvinegro chegar à final do Candangão, até uma derrota pode bastar. Porém, caso o Ceilândia saia derrotado do confronto ou ocorra um empate contra o Luziânia, o Gato Preto tem que torcer para o Gama não vencer o clássico diante do Brasiliense. Se o time preto e branco vencer por qualquer placar, estará automaticamente classificado para a final contra o Jacaré. As duas equipes podem repetir a finalíssima que ocorreu pela última vez em 2017.
Para o Gama se classificar
O Alviverde terá uma tarefa difícil em busca da classificação para a final. Só a vitória interessa para o Gama, caso contrário, a equipe estará eliminada e não alcançará a terceira finalíssima consecutiva do certame. Além de vencer o seu maior rival, que ainda não ocorreu neste ano, o Periquito terá que torcer para que o Ceilândia não vença. Caso o Gama avance, será o terceiro ano que o clássico acontecerá na final (2019, 2020 e 2021). O Periquito é o atual detentor da taça e luta pelo tricampeonato em sequência.
Quarta-feira – (12/05) 6ª rodada
Estádio Mané Garrincha – 15h (1º) Brasiliense x Gama (3º)
Estádio Serra do Lago – 15h (4º) Luziânia x Ceilândia (2º)
Na tarde desta segunda-feira (10/05), o Real Brasília entrou em campo em busca da quarta vitória no Campeonato Brasileiro Feminino Série A1. O jogo foi realizado no estádio Ciro Machado, o Defelê, diante do Bahia, que briga na parte debaixo da tabela. O confronto foi duro e, mesmo com o adversário não tão bem no campeonato, as Leoas do Planalto apenas empataram em casa, por 1 a 1. Com este resultado, o clube do Distrito Federal sobe uma posição e agora está na 5ª colocação, com 11 pontos.
Os 45 minutos iniciais foram marcados pelo equilíbrio. O Real Brasília, jogando em casa, começou pressionando o Bahia, com as primeiras chances sendo da equipe do Distrito Federal. O Tricolor de Aço cresceu ainda na primeira etapa, e também ameaçaram as Leoas do Planalto por algumas vezes. Porém, ambos os times estavam com a pontaria descalibrada, não havendo nenhum gol na etapa inicial.
Já na segunda etapa a rede balançou duas vezes, em duas oportunidades de bola parada para os times. Aos 31′ o Real Brasília abriu o placar. Após escanteio cobrado pela direita, a bola passou por todo mundo e sobrou nos pés de Marcela, a atacante tocou para a zagueira Isabela, que chegou batendo de primeira para o gol, 1 a 0. Aos 37′, a equipe visitante chegou ao empate. Priscilla bateu pênalti para o Bahia e empatou para as Tricolores, 1 a 1.
O que vem por aí
Na próxima rodada o Real Brasília jogará fora de casa. A partida pode ser considerada um confronto direto, já que o Palmeiras está apenas três pontos da equipe do DF. O confronto na próxima quinta-feira (13/05), na Academia de Futebol às 15 horas. Já o irá até Porto Alegre enfrentar outro Tricolor, o Grêmio. O duelo acontecerá no mesmo dia e horário do jogo das Leoas do Planalto.
O Gama atravessa um período tenso administrativamente. Além da crise financeira que gerou um déficit de R$ 586 mil em 2020 (de acordo com o balanço publicado pelo clube) e uma dívida acumulada superior aos R$ 10 milhões, o alviverde vive um clima de instabilidade interna, que tem gerado repercussão negativa e divisão de conselheiros do sistema de poder do alviverde.
No último sábado (8/5), Luiz Henrique anunciou que irá abdicar de seu título de sócio benemérito e, consequentemente, deixar o Conselho Deliberativo. Conflitos iniciados em 2020 após o rompimento do CEO da Goal Manage, com o presidente alviverde, Weber Magalhães, se acaloraram nas últimas semanas e ganharam um novo personagem, o vice-presidente e diretor jurídico, Wendel Lopes, alcançando o pico de tensão na assembleia de prestação de contas.
A assembleia, que acabou por aprovar os gastos do Gama em 2020, foi extremamente acalorada, com duração de dois dias em mais de 12 horas acumuladas. A votação chegou a estar empatada por 12 a 12, mas foi contornada para chegar a aprovação dos gastos. Luiz Henrique, Wendel Lopes e Dr. Miguel Perez foram três dos que votaram contra e desencadearam os maiores embates contra Weber Magalhães e Arilson Machado.
Desde então, o clima só esquentou nos bastidores do Gama. A reprovação das contas de 2020 poderia desencadear um processo impeachment de Weber Magalhães. Magoado com o clube, Luiz Henrique afirmou. “Não há razão para desgaste algum”. O CEO da Goal Manage era frequentemente acusado de agir por interesse próprio e afirmou que isso o levou a renunciar.
“Não tenho mais como contribuir. Eu sou empresário e construí uma imagem no futebol em mais de 20 anos de trabalho. Vou recuperar esta independência. Ganhei um título de sócio benemérito por reconhecimento unânime à época. Hoje já não existe esta unanimidade, tanto que insinuações, por parte de alguns poucos, de ter interesses ou até desonestidade aconteceram”, disse Luiz Henrique, em mensagem no grupo de WhatsApp dos conselheiros do clube.
Troca de acusações por patrocínio
Segundo uma fonte, o Banco de Brasília (BRB) teria intenção de patrocinar o alviverde. Esse acordo não faria parte do programa de intenção de patrocínio lançado pelo banco em 2020, que destina R$ 2,8 milhões aos clubes filiados na Federação, mas sim uma proposta direta de Paulo Henrique Costa, presidente do BRB. O patrocínio acabou por não ser concretizado devido à falta de emissão das certidões. Foi aí que as coisas começaram a se implodir de vez no alviverde. Grupo de conselheiros estaria acusando o jurídico de ter agido contra o acordo e, consequentemente, contra a aprovação do patrocínio.
A acusação é que só faltava ser protocolado um acordo trabalhista de R$ 60 mil com quatro atletas para o Gama poder emitir a certidão negativa de débitos trabalhistas, que seria a única em falta para liberar o dinheiro. “Wendel deveria ter dado entrada no processo em 15 de março, porém, não fez por dois meses, prometeu várias vezes que faria em dois ou três dias, não fez e perdemos o patrocínio. O dinheiro entraria quatro dias depois do acordo judicial”, alegou a fonte ao Candangueiros, sem querer se identificar.
Wendel Lopes, diretor jurídico do Gama, se defendeu afirmando que “não existe acordo sem pagamento” e que o clube não pode emitir a certidão trabalhista “porque não tem dinheiro para pagar”, além de enfatizar outras pendências que impediriam o alviverde de tirar a certidão. “O Gama tem outras condenações por processos trabalhistas”. Questionado quantas são, o diretor jurídico não quis informar, mas o Candangueiros apurou que o alviverde soma R$ 600 mil de dívidas trabalhistas com condenação proferida e cerca de outros 50 que correm em juízo.
Sobre a demora questionada no tal acordo, Wendel Lopes afirmou que “não existe isso de acordo” e que o documento se trata de uma “Reunião de Execuções Trabalhistas” e esclareceu a demora. “O Gama tem processos trabalhistas por todo o Brasil, eu tive que consultar os tribunais de todo o país, anexar quase 100 documentos, isso não é simples e nem é de um dia para o outro”, explicou.
Questionado sobre o fato do Gama poder receber depois de quatro dias do acordo, Wendel foi enfático. “Isso não existe. O julgamento de qualquer processo leva tempo, e desse que enviei pode demorar meses ou até anos, além do fato de que o Gama pode ter uma condenação proferida na justiça do trabalho a qualquer momento”. Procurado sobre o acordo de patrocínio com o BRB e a tal dívida trabalhista, o presidente do Conselho Fiscal, Wesclei Quirino, apenas afirmou a nossa reportagem. “Não é assim como vocês pensam”.
Disputa por poder
Conforme publicado pelo DDE, a informação de corredores do Ninho do Periquito é que Luiz Henrique teria intenção de disputar a presidência do Gama nas eleições de 2020. Porém, em acordo firmado com Weber Magalhães, ele recebeu o inédito cargo de CEO. Wendel Lopes, que integraria a chapa de Luiz Henrique na disputa contra Weber Magalhães, também teria participado desse acordo e as eleições de 2020 acabaram por ter chapa única, elegendo novamente Weber Magalhães presidente, com Arilson Machado e Wendel Lopes como 1º e 2º vice-presidentes
Apesar das divergências, as coisas seguiam “suaves” entre Weber e Luiz Henrique, mas um episódio mudou essa situação. Segundo divulgado pelo DDE, na véspera do clássico entre Gama e Brasiliense, pela Série D do Campeonato Brasileiro de 2020, Luiz Henrique foi designado em consenso pela diretoria do clube para avisar aos jogadores em plena concentração para a partida que não teria como pagar os salários e entenderia se algum jogador quisesse sair. O clima tenso refletiu dentro e fora de campo, com vitória do Jacaré por 3 a 0 e posterior debandada de jogadores, além da eliminação precoce para o Goianésia, na segunda fase.
As coisas pioraram quando um jogador de influência no elenco, que não está mais no clube, decidiu questionar a conversa tida na concentração e gerou um embate com Luiz Henrique. Depois disso, Weber Magalhães e os outros diretores que fizeram parte do acordo para ter a conversa com os jogadores eximiram-se de culpa, deixando o CEO da Goal Manage irado.
Luiz Henrique decidiu quebrar a aliança de três anos que tinha com Weber Magalhães e na época, em entrevista ao Distrito do Esporte, explicou os motivos. “Este episódio foi a gota d’água para que eu decidisse sair. Respaldo e assumir responsabilidades é fundamental”, disse. Porém, Luiz Henrique ainda manteve o seu título de sócio benemérito do clube, participando ativamente contra Weber Magalhães nas assembleias. Tendo outros aliados nas críticas ao atual presidente do clube.
Foto: Luiz Henrique Nuñes/Reprodução Facebook
Embates por conta de parceria
Em 2021, o Gama recebeu contato de um forte empresário para uma possível parceria. Os detalhes correm em sigilo, porém, o Candangueiros apurou que o acordo foi aprovado preliminarmente em assembleia em 5 de abril. É nesse ponto que tem sido o maior embate entre conselheiros e diretores executivos. Luiz Henrique foi a única abstenção na assembleia de discussão da nova parceria, afirmando que seu voto não teria diferença. “Se eu voto a favor, vão falar que eu só quero saber de receber o meu dinheiro, se eu voto contra, vão afirmar a mesma coisa, então me abstenho”, disse.
Wendel Lopes, outro crítico ferrenho da gestão de Weber, tem sido veemente acusado de atuar contra o acordo, pedindo até para que Ícaro Peres, o outro advogado do clube, assumisse o processo jurídico. Pelo estatuto do clube, Wendel, como 2º vice-presidente, tem a obrigação de ao menos avaliar administrativamente o acordo. “Sou advogado do Gama, luto pelos interesses do clube, nada além disso”.
Wendel tratou de relembrar outras parcerias que acabaram por não dar certo para enfatizar seu zelo. “Já vimos no passado com GP Soccer, Granada, Fourteen, entre outras como uma parceria pode ser prejudicial ao clube se feita de qualquer jeito. Quero apenas garantir o melhor para o Gama, independente do que digam. É apenas isso”, disse.
Wendel fez questão ainda de afirmar. “Sou totalmente contra a gestão do Weber e vou continuar sendo, não importa o que falem”, enfatizou o vice-presidente, que deixou claro também não ter nenhuma intenção de assumir a presidência do clube. Luiz Henrique, também negou qualquer intenção de assumir o Gama. “Eu sou empresário, tenho uma empresa e quero continuar focado nela, apenas isso”.
O CEO da Goal Manage ainda tratou de enfatizar o seu trabalho enquanto foi parceiro do alviverde. “Por dois anos o Gama teve recursos, por dois anos o Gama teve planejamento, eu me entreguei completamente ao clube e agora me desliguei totalmente”. Enfatizou ainda o motivo dos boatos sobre sua relação com o Gama, cutucando o ex-aliado. “Não sou favorável a atual gestão presidida pelo Weber, sou totalmente contra as atitudes dele e talvez por isso surjam esses papinhos de que eu tenho interesse no Gama, eu não tenho interesse nenhum, essa é a mais pura verdade. Saindo agora, deixo isso muito bem esclarecido”.
Perguntado também sobre a dívida que o Gama tem com ele, Luiz Henrique apenas enfatizou. “É um valor bem significativo”. Segundo apuração do Candangueiros, o valor da dívida é de aproximadamente R$ 3 milhões. Outro ponto que o ex-CEO e agora ex-conselheiro do Gama tratou de ressaltar foi que não fechará as portas ao clube. “Minha empresa não fecha as portas para ninguém, e se o Gama lá na frente tiver uma gestão competente, que tenha responsabilidade e apresente um projeto de parceria, iremos conversar”, mas questionando que isso não acontecerá em curto prazo, disse. “Não faz sentido pensar em nenhuma parceria com o Gama por um bom tempo, até que as mudanças apareçam”, disse.
Situação recorrente
Atualmente, o Gama conta com cerca de 60 processos trabalhistas. Na gestão de Weber Magalhães, o clube praticamente quadruplicou a sua dívida, que em 2016, ao final da gestão de Tonhão, girava em torno de R$ 4 milhões e hoje já beira a casa dos R$ 20 milhões. Entramos em contato com os dirigentes Weber Magalhães e Arilson Machado, mas não obtivemos retorno. Já a assessoria do BRB informou que o banco não irá se pronunciar sobre o assunto.
O amor vai imperar por mais algum tempo no Brasiliense. Na tarde desta segunda-feira (10/5), o Jacaré anunciou a assinatura da renovação contratual do atacante Zé Love. Contratado pelo clube amarelo em outubro de 2019, o jogador acertou a extensão do vínculo para seguir vestindo a camisa nove do time de Taguatinga até novembro da temporada de 2022.
Em entrevista ao Distrito do Esporte em 27 de abril, o atacante havia revelado estar com conversas em andamento para seguir no time amarelo. “Estou muito feliz, estou com um ano e meio de Brasiliense, bastante alegre e com conversas para uma futura renovação de contrato. Espero que tudo corra bem, pois eu e minha família estamos muito felizes”, afirmou o camisa nove do Jacaré.
Após a assinatura do contrato, Zé Love voltou a demonstrar alegria, desta vez em entrevista para o site oficial do Jacaré. “Agradeço demais ao Brasiliense pela oportunidade e por tudo que o clube vem fazendo por mim. Busco desempenhar bem o meu papel dentro e fora de campo sempre fui bem tratado por todos. Agora com esse contrato renovado, espero dar mais alegrias ao clube, com gols, títulos e conquistas”, ressaltou.
Em pouco mais de um ano e seis meses no Brasiliense, Zé Love disputou 47 jogos oficiais com a camisa amarela e marcou 35 gols. No período, foi campeão da Copa Verde e vice do Campeonato Candango. As bolas na rede fizeram o jogador ser um dos artilheiros da Série D do Campeonato Brasileiro, com 12 gols. Neste ano, está na ponta da artilharia do torneio local, com 11 tentos anotados.
Neste domingo (09/05), o Minas Brasília entrou em campo em busca da primeira vitória no Campeonato Brasileiro Feminino Série A1. A equipe do Distrito Federal foi até Caçador-SC para enfrentar o time da casa, que também não anda bem no certame. “As Minas” tiveram boas oportunidades no confronto, inclusive um pênalti logo aos 10 minutos de jogo, mas que foi defendido pela arqueira adversária. Com o placar de 0 a 0, o Minas Brasília permanece na zona de rebaixamento na 14ª colocação, com três pontos conquistados.
Na primeira etapa, o time do Distrito Federal teve duas chances de abrir o placar, mas acabou desperdiçando as oportunidades. Logo aos 10 minutos do primeiro tempo, o Minas Brasília teve um pênalti a seu favor, depois de Pelé ser derrubada dentro da área. Na cobrança, Robinha bateu no canto esquerdo, mas Nicole defendeu. Aos 36′, Lia testou de cabeça após cobrança de escanteio, mas a arqueira do Napoli fez a defesa.
Nos 45 minutos finais o Minas Brasília continuou em cima do adversário, tentando furar a defesa adversária. A primeira finalização perigosa foi aos 31′, quando Pelé, sozinha, chutou com a perna direita dentro da área, a bola bateu na marcação e saiu pela linha de fundo. Aos 39′, Karla cobrou falta de forma perfeita, mas a goleira do Napoli espalmou para fora. A última oportunidade da equipe do DF foi aos 42′, quando Kati acertou o travessão do time catarinense.
O que vem por aí
Na próxima rodada o Minas Brasília lutará pela sua primeira vitória no Brasileirão Feminino, porém terá uma pedreira pela frente. Com o jogo marcado para o estádio Ciro Machado, o Defelê, a equipe receberá as atuais campeãs da Libertadores, a Ferroviária. O confronto está marcado para a próxima quarta-feira (12/05), às 15:30. Já o Napoli receberá em Caçador-SC o Internacional, na quinta-feira (13/05), às 15 horas.
A rodada cinco do quadrangular semifinal do Campeonato Candango transformou a definição da segunda vaga na final do torneio local – o Brasiliense foi o primeiro garantir um lugar na decisão – em uma briga particular de dois gigantes do futebol candango. Com os resultados deste domingo (10/5), Ceilândia e Gama ficaram como os únicos times com possibilidade de rivalizar com o Jacaré pela taça.
Atual segundo colocado, o Gato Preto chegou aos oito pontos na disputa. Logo atrás, o Gama tem cinco. Na rodada derradeira do quadrangular semifinal, os times precisam, basicamente, ganhar os seus jogos. No caso do alviverde, a classificação para terceira final em sequência contra o Brasiliense viria apenas com um tropeço do alvinegro. Com somente um ponto ganho, o Luziânia está eliminado.
Ceilândia 1 x 1 Brasiliense
O Ceilândia conseguiu um feito que nenhum outro time alcançou na atual edição do Candangão: tirou pontos do Brasiliense. No estádio Abadião, o alvinegro entrou em campo dependendo apenas de suas forças para ir à final. O empate por 1 x 1, porém, dizimou qualquer chance de classificação antecipada do alvinegro. O Gato Preto, entretanto, ainda depende de suas próximas forças na rodada final.
Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte
Os gols ficaram reservados para a segunda etapa. Aos cinco minutos, Zé Love escorou cruzamento de Didira e abriu o placar para o Brasiliense. O Ceilândia chegou ao empate aos 27 minutos, também em jogada pelas pontas do gramado. Em cobrança de falta, Andrezinho colocou a bola na cabeça de Liel. O zagueiro subiu mais alto do que a marcação e concretizou um ponto para cada lado na classificação.
Gama 3 x 1 Luziânia
A primeira combinação de resultados que o Gama precisava para manter vivas as chances de classificação para a final foi concluída com sucesso. No estádio Defelê, o alviverde não deu sopa para o azar e venceu por 3 x 1. Depois de um primeiro tempo equilibrado e sem gols, o Periquito descarregou o caminhão na etapa final. Aos 11 minutos, Mirray recebeu na entrada da área e bateu com categoria para inaugurar o marcador.
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
De pênalti, Caíque ampliou para o Gama aos 16 minutos. Oito minutos depois, o camisa nove alviverde teve uma nova oportunidade na marca da cal, mudou o canto da cobrança e colocou o alviverde em situação bastante confortável. Aos 31, o Luziânia encontrou o caminho da rede. Jhonatan passou para Dadinho chutar firme para diminuir. O gol, porém, não fez diferença no resultado e o Periquito garantiu três pontos.
O que vem por aí?
As duas partidas da última rodada do quadrangular semifinal serão disputadas na próxima quarta-feira (12/5), às 15h30. O Gama vai até o estádio Serejão para disputar o clássico contra o Brasiliense. No Serra do Lago, o Ceilândia visita o Luziânia. As contas para cada um são simples: o alviverde avança se vencer, aliada a uma derrota do alvinegro. Dependendo apenas de si, o Gato Preto passa com vitória.
Neste próximo domingo (09/05), acontecerá a quinta e penúltima rodada da segunda fase do Campeonato Candango. Todos que acompanham o torneio local já conheceram o primeiro finalista da competição, o invicto Brasiliense. Dependendo da combinação de resultados da rodada, o Jacaré conhecerá o seu adversário na grande final do Candangão. Lembrando que a finalíssima será disputada em apenas um jogo, terminando empatado, a decisão será nos pênaltis.
Os dois confrontos da rodada começarão em um intervalo de 30 minutos. Iniciando às 15 horas, Ceilândia e Brasiliense se enfrentarão no estádio Abadião, na casa do Gato Preto. Meia hora depois, no estádio Ciro Machado, o Defelê, Gama e Luziânia entrarão em campo para duelarem pelos três pontos. Dependendo do resultado que acontecer na cidade satélite mais populosa do Distrito Federal, Alviverdes e Azulinos poderão sair eliminados após a partida.
O Ceilândia é o único time que pode alcançar a grande final nesta rodada, já que não poderá ser ultrapassado pelo Gama e nem pelo Luziânia. Se o time Alvinegro vencer e acabar com a invencibilidade do Brasiliense, a equipe estará classificada para a finalíssima. Se o Gato Preto e Jacaré empatarem, e se não houver um vencedor no confronto entre Alviverdes e Azulinos, a equipe preta e branca também passará de fase.
Caso o Gato Preto perca a sua partida tudo será definido na sexta e última rodada, mesmo que não haja vencedor no outro confronto, pois o Gama ainda poderá alcançar o Ceilândia. A última rodada será disputada no meio de semana, na quarta-feira (12/05), com as duas partidas acontecendo no mesmo horário, às 15:30.
Duas semanas após o sorteio que definiu os confrontos da terceira fase da Copa do Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), confirmou, na noite desta sexta-feira (7/5), as datas dos embates que valerão vagas às oitavas de final do torneio. Como já se sabe, o Brasiliense, atual campeão da Copa Verde, irá medir forças diante do Grêmio, em jogos de ida e volta. A primeira partida acontecerá no dia 2 de junho, às 16h30, Arena do Grêmio, em Porto Alegre.
Para o segundo e decisivo confronto, o Brasiliense terá o direito de jogar em casa. A princípio, o jogo da volta, que acontecerá uma no dia 9 de junho, às 19h, está marcado para o estádio Mané Garrincha. No entanto, conforme noticiado pelo Distrito do Esporte, o Jacaré iniciou um processo de revitalização do gramado e se movimenta para voltar a mandar seus jogos no estádio Serejão, em Taguatinga.
A partida do dia 2 de junho, em solo gaúcho, marcará o primeiro encontro entre Brasiliense e Grêmio. Se tratando de um confronto mata-mata, além da classificação às oitavas de final, a equipe que se sobressair irá embolsar uma quantia de cerca de R $2,7 milhões em premiação. Nesta fase, não há o critério de gol qualificado. Portanto, em caso de empate na soma dos placares, a vaga será decidida nos pênaltis.
No momento, o Brasiliense é líder do Campeonato Candango, tendo garantido, de forma antecipada, a vaga à grande final do torneio. O Jacaré vem de uma sequência incrível e quebrando recordes: são 13 vitórias em 13 jogos. O próximo compromisso da equipe amarela será no sábado (8/5), às 15h30, no estádio Abadião, diante do Ceilândia, pela 5ª rodada do quadrangular semifinal do Candangão 2021.
O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha nos bastidores para reativar o Autódromo Internacional Nelson Piquet ainda em 2021. Nesta quinta-feira (6/5), em visita ao local, o governador Ibaneis Rocha anunciou a intenção de trazer a última corrida da Stock Car – principal categoria do automobilismo brasileiro – para Brasília. Para isso, a pista receberia uma reforma para voltar a ter condições de receber o evento.
Uma comitiva do GDF foi até o autódromo da capital federal para avaliar as necessidades estruturais do local visando a retomada das atividades e a reabertura à população. Os planos governamentais incluem a reforma dos 5,4 quilômetros de pistas. A recuperação da instalação de toda a infraestrutura de segurança necessária para voltar a receber competições automobilísticas também é avaliada.
Recentemente, o Banco de Brasília (BRB) e a Terracap assinaram um memorando de entendimentos para promover as obras. A visita ao autódromo foi acompanhada por uma equipe técnica da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). O auxílio da entidade organizadora da Stock Car foi para ajudar na identificação dos padrões exigidos para provas da competição de automobilismo.
Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
“A parceria entre o BRB e a Stock Car prevê a reforma do autódromo e provas neste ano, sendo que a última do ano da categoria aqui, em 12 de dezembro”, destacou o governador Ibaneis Rocha. “O projeto está sendo elaborado e agora vai para a licitação da obra. Esperamos que num prazo de cinco meses tudo esteja reformado e em pleno funcionamento”, completou o chefe do Executivo local.
A ideia do Governo do Distrito Federal (GDF) é transformar o Autódromo Internacional Nelson Piquet em um equipamento público completo para receber eventos de outros esportes, como ciclismo. A preparação do espaço para abrigar eventos multiculturais, como shows e, inclusive, montar um centro esportivo de medicina também está sendo avaliada pelos órgãos envolvidos.
Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
Diagnóstico em 90 dias
Responsável pela Rígido Engenharia, empresa especializada em consultoria para autódromos e pistas de alto desempenho, Luis Ernesto Morales disse que será feito o diagnóstico atual do autódromo da capital federal. O estudo de viabilidade do espaço para corridas, que deve ser concluído em até 90 dias, vai apontar o que é necessário para a recuperação do asfalto do local.
Nele também serão apontados as modificações de segurança que precisam ser feitas para o autódromo estar apto a receber competições novamente ainda em 2021. “Estamos falando em homologação nacional, que é feita pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e com características de FIA 3, que atendem às características do automobilismo nacional”, explica.
