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domingo, 27 de abril de 2025
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Atuações: Keynan vai bem na zaga e no ataque e garante taça do Brasiliense

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Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Por Redação do Distrito do Esporte

Brasiliense e Ceilândia decidiram o dono do título candango na tarde deste sábado (15/5). Com uma vitória por 1 a 0, o time amarelo sagrou-se vencedor e levantou a décima taça local de sua história – a primeira de forma invicta – no gramado do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Os gol do Jacaré na partida foi marcado pelo zagueiro Keynan, ainda no primeiro tempo.

Com base na atuação dos atletas em campo, a reportagem do Distrito do Esporte avaliou, através de notas de 1 a 10, o desempenho de cada jogador. A análise considerou apenas o desempenho durante os 90 minutos na final do Candangão 2021. Letal no ataque e seguro defensivamente, Keynan anotou o primeiro gol da partida e foi escolhido como o melhor jogador da decisão.

Brasiliense
Edmar Sucuri – Nota: 6,5
Sem ser exigido, foi meio expectador no primeiro tempo. Quando o Ceilândia melhorou, foi seguro nas boas aéreas, mas não precisou fazer defesas difíceis na partida.

Diogo – Nota: 7,0
Boa opção pela direita, estava sempre bem posicionado para cruzamentos. Foi exigido defensivamente no segundo tempo e ganhou boa parte dos combates.

Badhuga – Nota: 7,5
Boas coberturas nos ataques do Gato Preto. Não se privou de isolar a bola quando preciso. Mostrou a efetividade de toda a competição na marcação.

Keynan – Nota: 9,0
Com a baixa produção ofensiva do Ceilândia no primeiro tempo, se destacou mais com o gol do título. Na defesa, foi seguro sempre que exigido e saiu como o melhor em campo.

Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Lídio – Nota: 6,0
Sempre disponível na saída da três, distribuiu bem o jogo. Passou a ter trabalho com a evolução do Ceilândia e sofreu com Liel pelo alto. Cansado e lesionado, saiu aos 27.

Mário Henrique – Nota: 6,5
Bem no apoio, criou bons momentos pela esquerda na partida e deu trabalho para Andrezinho. Amarelado e com o Ceilândia evoluindo, foi sacado no segundo tempo.

Luquinhas – Nota: 5,0
Dos nomes ofensivos do Brasiliense, foi quem menos apareceu na partida e acabou não conseguindo utilizar a velocidade.

Zotti – Nota: 6,5
Importante na saída de bola, se apresentou sempre que o jogo iniciava pela esquerda. No segundo tempo, foi exigido defensivamente e fez algumas faltas para parar o Ceilândia.

Zé Love – Nota: 6,0
Teve ótimas chances, mas parou em Diego. Sempre ativo, deu trabalho para a zaga. Bem marcado, caiu de ritmo no segundo tempo e foi amarelado por reclamação

Peninha – Nota: 6,0
Pouco fez, mas foi efetivo quando apareceu. Colocou bola no travessão e deu boa assistência. Abaixo no segundo tempo, deu lugar a Maicon Assis.

Didira – Nota: 5,5
Uma das válvulas pela direita, voltava para criar o jogo e fazer o time evoluir. Na etapa final, teve papel defensivo e deixou o campo para a entrada de mais um zagueiro.

Vilson Tadei – Nota: 7,0
O maior mérito do primeiro técnico tricampeão candango foi montar um esquema efetivo com as peças que têm à disposição. Mexeu para compactar o time e teve sucesso no objetivo.

Substitutos
Gustavo Henrique – Nota: 5,5
Apesar das tentativas do Ceilândia, não teve muitos combates defensivos. Em determinado momento, quase saiu jogando errado, mas cumpriu o objetivo de reforçar a marcação.

Carlos Eduardo – Nota: 6,0
Entrou e conseguiu prender a bola em momentos importantes no ataque. Defensivamente, cobriu bem os espaços na direita.

Maicon Assis – Sem nota
Ficou pouco tempo em campo. Lesionado, foi substituído 15 minutos após entrar.

Wagner Balotelli – Nota: 5,5
Polivalente, deu novo ritmo à lateral esquerda do Jacaré. Não teve tempo de ser decisivo no ataque, mas fez o que se esperava dele.

Aldo – Nota: 5,5
Entrou para dar novo gás na marcação no meio-campo. Teve boa chance de matar o jogo aos 45 minutos, mas não alcançou a bola.

Ceilândia

Foto: Alan Rones/Ceilândia E.C.

Diego – Nota: 7,5
Fez três boas defesas no primeiro tempo, mas não conseguiu evitar o gol de Keynan. No segundo tempo fez mais duas boas defesas.

Andrezinho – Nota: 5,0
Sofreu com o poder ofensivo de Mário Henrique e deixou a desejar na marcação. No ataque, pouco efetivo.

Lucas Frank – Sem nota
O zagueiro atuou pouco mais de seis minutos devido a uma contusão sofrida e, por isso, não recebeu nota.

Liel – Nota: 6,0
Com muito trabalho, conseguiu parar alguns ataques do adversário, mas teve vida difícil ao marcar Zé Love.

Fernandinho – Nota: 4,0
Inseguro na marcação, não conseguiu evitar os ataques pelo lado direito. No setor ofensivo, pouco fez.

Werick – Nota: 5,5
Atuou de forma discreta na marcação, mas não comprometeu.

Mirandinha – Nota: 5,5
Atuando pela ponta direita, tentou jogadas de ataque, mas parou na boa defesa do Brasiliense. Saiu no segundo terço da etapa final.

Geovane – Nota: 6,0
Conseguiu parar alguns ataques do Brasiliense. Saiu aos 28 minutos da etapa final.

Wisman – Nota: 6,0
Do lado inverso de Mirandinha, buscou jogadas de perigo e deu trabalho para a defesa do Jacaré. Saiu no primeiro terço do segundo tempo.

Willian – Nota: 5,5
O meia fez boas jogadas individuais, mas pecou nas armações de jogadas.

Matheus Silva – Nota: 5,0
Sem receber muitas bolas, deu pouco trabalho na defesa adversária.

Adelson de Almeida – Nota: 7,5
Viu sua equipe sofrer com o ataque do Brasiliense no primeiro tempo, mas suas mexidas mostraram evolução. Faltou técnica de seus atletas para empatar a partida.

Substitutos
Rodrigo – Nota: 5,5
Entrou no lugar de Lucas Frank nos primeiros minutos da etapa inicial e sofreu com as investidas do Brasiliense. Marcou um gol, mas foi anulado por impedimento.

China – Nota: 5,5
Deu segurança no lado direito da defesa e tentou algumas jogadas de ataque. Ainda arriscou um chute a gol.

Igor Pato – Nota: 4,5
Com pouco tempo em campo, não mostrou efetividade no ataque

Gabriel Pedra – Nota: 5,5
Entrou na parte final do jogo e tentou jogadas para empatar a partida, mas não foi efetivo.

Felipe Goiano – Nota: 4,5
Fez escolhas erradas na tentativa de empatar e não levou perigo ao gol de Edmar Sucuri.

Com título pelo Brasiliense, Vilson Tadei se torna o primeiro tricampeão

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Foto: Jessika Lineker/Distrito do Esporte

O título do Campeonato Candango conquistado pelo Brasiliense fez o técnico Vilson Tadei entrar, ainda mais, na história do torneio local. Além de levar o Jacaré à 10ª taça em 20 anos de história, o treinador de 66 anos se tornou o primeiro a conquistar o principal torneio de clubes do Distrito Federal em três oportunidades – duas pelo Gama e uma pelo tíme amarelo – em 46 anos de história profissional da competição.

Curiosamente, a briga para se tornar o treinador com mais conquistas no Candangão estava restrita ao jogo de hoje. Técnico do Ceilândia, Adelson de Almeida também tem um bicampeonato local – levou o Gato Preto aos títulos das temporadas de 2010 e 2012. Para alcançar o feito, Tadei desgarrou ainda de outros sete profissionais que também tinha dois títulos acumulados ao longo da história.

Ricardo Antônio (2014 e 2016), Sérgio Alexandre (1999 e 2001), Orlando Lelé Pereira (1990 e 1998), Joel Martins da Fonseca (1994 e 1995), Antônio Humberto Nobre (1981 e 1989), José Antônio Furtado Leal (1985 e 1986) e Ademar Carvalho Cabral (Déo) (1991 e 1996) são os outros nomes que alcançaram a marca de dois títulos conquistados ao longo da história profissional do Candangão.

Déo de Carvalho, inclusive, é outra figura com relevância no torneio local desta temporada. Ex-goleiro ídolo do Brasília, o treinador deu nome ao troféu do Candangão 2021 em homenagem póstuma – a icônica figura faleceu em fevereiro. Ele ganhou os títulos de 1991, no comando do Taguatinga, e de 1996, à beira da área técnica do Guará. Curiosamente, ele perdeu a chance do tri em 1998, quando o Lobo perdeu a final para o Gama.

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– Ricardo Antônio (2014 e 2016)
– Adelson de Almeida (2010 e 2012)
– Sérgio Alexandre (1999 e 2001)
– Orlando Lelé Pereira (1990 e 1998)
– Ademar Carvalho Cabral (Déo) (1991 e 1996)
– Joel Martins da Fonseca (1994 e 1995)
– Antônio Humberto Nobre (1981 e 1989)
– José Antônio Furtado Leal (1985 e 1986)

Brasiliense e Ceilândia se reencontram em etapa decisiva do Candangão

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Fotos: Reprodução da Internet

Por João Marcelo

O campeão do Campeonato Candango de 2021 será conhecido neste sábado (15/05), mas as equipes finalistas da atual edição, Brasiliense e Ceilândia, já disputaram o troféu do distrital outras vezes, seja em finais diretas ou em etapas decisivas. O Jacaré levou a melhor em duas delas, em 2005 e 2017, enquanto o Gato Preto levantou a taça uma única vez, em 2010, contra seu rival.

Outro detalhe da finalíssima é quanto ao regulamento. Em todos os anos em que os times se encontraram, a modalidade de disputa foi diferente. Teve quadrangular com maior pontuador levando a taça, final com dois jogos após fase eliminatória e outro quadrangular, mas, desta vez, com dois jogos para decidir o título candango.

2005: Brasiliense defende título e impede Ceilândia da primeira glória

A primeira vez que as equipes ocuparam as primeiras e segundas colocações foi em 2005. O ainda novato Brasiliense, com apenas quatro anos de existência (competição terminou em abril, Jacaré completaria cinco em agosto), terminou o quadrangular final na primeira posição e o Gato Preto na segunda, com Paranoá e Gama completando o quarteto final.

O Brasiliense conquistou seu segundo título consecutivo do Candangão. No ano anterior havia sido campeão contra o Gama, e já acumulava dois vices, o primeiro em 2001, frente ao Gama, e o segundo em 2003, também para o Gama. Para o Ceilândia, era a primeira vez que terminara o campeonato na segunda colocação e, até então, a melhor campanha no distrital.

2010: Ceilândia levanta a primeira taça e freia hepta do Jacaré

O segundo encontro dos clubes aconteceu cinco anos depois e o cenário era parecido, com Brasiliense defendendo o título. Desde 2004, o Jacaré colecionava taça atrás de taça e buscava o hepta de forma consecutiva do Candangão. Após fase classificatória e um novo quadrangular, Brasiliense e Ceilândia disputaram em dois jogos as finais. Na primeira partida, 3 a 1 para o Gato Preto e no jogo final, um empate em 2 a 2.

Com isso, o Ceilândia conquistou o primeiro título do Candangão após 31 anos de existência (contando a partir da mudança de nome para Ceilândia, antes era Dom Bosco). O Jacaré perdeu a chance de conseguir o hepta, mas deixou o nome fixado na história como o único clube do Distrito Federal a ter um hexacampeonato consecutivo.

2017: trilogia é vencida pelo Brasiliense

O último encontro das equipes ocorreu em 2017. A decisão aconteceu em duas partidas após fase classificatória com 12 equipes e mata-mata com quartas, semis e as finais. No primeiro confronto, empate por 2 a 2. O decisivo embate terminou com o Brasiliense vencendo o Ceilândia por 3 a 2, conquistando assim seu nono título do Candangão.

A trilogia entre as equipes chegou ao fim com o Brasiliense acumulando nove títulos (2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2011, 2013 e 2017) e três vices (2001, 2003 e 2010). Já o Ceilândia levantou duas taças, em 2010 e 2012, e perdeu a chance de ser campeão em três oportunidades, 2005, 2016 e 2017.

Quatro disputas de título, quatro regulamentos diferentes

Nas três edições que Brasiliense e Ceilândia ocuparam as primeiras posições, os regulamentos não se repetiram e neste ano acontecerá mais uma vez. Em 2005, no primeiro confronto entre as equipes, foram dois grupos com seis times cada. Os clubes jogaram em turno e returno. Os dois melhores de cada chave avançaram para o quadrangular final. Os quatro classificados jogaram em turno e returno, o maior pontuador foi declarado campeão.

Em 2010, oito equipes jogaram uma contra a outra em turno e returno. As quatro melhores classificadas participaram de um quadrangular onde também disputaram partidas em turno e returno. Os dois melhores avançaram para a última fase, que eram dois confrontos para decidir o campeão do Candangão daquele ano.

Já em 2017, última decisão entre Brasiliense e Ceilândia, doze equipes jogaram uma contra a outra em turno único, totalizando 11 jogos. Desses times, oito classificavam-se para a fase mata-mata composta por quartas de finais, semifinais e finais. Toda a parte eliminatória foi realizada com dois jogos cada fase.

Este ano, doze equipes foram divididas em dois grupos com seis clubes cada. Os quatro melhores de cada grupo avançaram para a próxima fase. Novamente dois grupos foram formados, mas desta vez com quatro em cada. Os dois melhores de cada chave formaram um quadrangular. As duas equipes que tiveram melhor classificação faziam um confronto em partida única para decidir o campeão.

Serviço – Final – Candangão 2021
Brasiliense x Ceilândia
Hora: 15h
Local: Estádio Nacional Mané Garrincha (Brasília)
Transmissão: FFDFTV (YouTube)
Sem presença de público

Memória DDE: relembre as duas edições do Candangão com final única

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Foto: Lucas Bolzan/Distrito do Esporte

O Campeonato Candango voltará a ter uma final disputada em jogo único após 33 anos. Neste sábado (15/5), Brasiliense e Ceilândia se enfrentam no Estádio Nacional Mané Garrincha, às 15h. O campeão local da temporada será conhecido ao fim dos 90 minutos. Durante toda a história profissional do torneio local – iniciada em 1976 -, a fórmula famosa em grandes torneios do mundo foi adotada no Distrito Federal em apenas duas oportunidades: em 1979 e em 1988.

Em 46 edições profissionais do torneio local, esta será apenas a terceira oportunidade que a prática de definir o dono da taça com uma final realizada em apenas 90 minutos será adotada no Candangão. Nas 12 temporadas anteriores da competição, por exemplo, as fórmulas de disputa adotadas culminaram em decisões de 180 minutos, ou seja, com partidas de ida e volta. Neste ano, o torneio contou com três fases anteriores e os dois melhores do quadrangular semifinal se credenciaram ao título.

Para realizar o levantamento das edições com final única, o Distrito do Esporte considerou apenas as temporadas onde o regulamento previa apenas uma partida para decidir o campeão. Em 2004, por exemplo, o Brasiliense ficou com a taça após vencer o Gama em 90 minutos. Na ocasião, porém, o Jacaré chegou ao feito por ter conquistado o título dos dois turnos da competição. Se houvesse campeões diferentes, eles se enfrentariam em ida e volta para definir o detentor da taça.

1979 – Gama campeão

O quarto Candangão da era profissional foi o primeiro a contar com uma final única para decidir o título. Em 1979, a fórmula do torneio consistia na disputa de três turnos com todos se enfrentando. No primeiro, o Brasília ficou na liderança. O Gama arrematou a taça nos dois seguintes. Na decisão, o alviverde chegou com dois pontos contra um do colorado, que precisava vencer para forçar uma nova partida. O Periquito, porém, ganhou de virada por 2 a 1 e conquistou o primeiro título local.

1988 – Tiradentes campeão

A segunda vez da final única no Distrito Federal aconteceu somente nove anos depois. Em 1988, o Candangão teve dois turnos, cada um com duas fase. Os quatro melhores times garantiram vaga nas semifinais do torneio local: Gama, Taguatinga, Guará e Tiradentes. Os dois últimos avançaram com vitórias. Com melhor campanha ao longo da competição, o rubro-negro de Ceilândia jogava pelo empate no tempo normal e na prorrogação. E foi o que aconteceu: 2 a 2 no regulamentar e 1 a 1 no complementar.

2021 – Quem leva a taça?

Depois de 33 anos, o futebol do Distrito Federal voltará a sentir a emoção da definição do dono do título em apenas 90 minutos. Neste ano, Brasiliense e Ceilândia se classificaram para o jogo decisivo. O Jacaré tem a melhor campanha geral e esta invicto – 14 vitórias em 15 partidas. Na soma das três fases anteriores, o Gato Preto acumulou a segunda maior pontuação geral. Na final, porém, não há vantagem para nenhum dos lados. Em caso de empate no tempo normal, o campeão será conhecido nos pênaltis.

Real Brasília é goleado pelo Palmeiras no Brasileirão, mas segue no G8

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Foto: Fábio Menotti/Palmeiras

O Real Brasília não conseguiu fazer frente para o líder Palmeiras na Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino. Na tarde desta quinta-feira (13/5), as Leoas do Planalto foram até São Paulo, mas acabaram goleadas pelo time alviverde, por 4 a 0, no Allianz Parque. Apesar da queda brusca fora de casa, o aurianil segue entre os oito melhores times do torneio nacional.

Logo nos primeiros minutos do jogo, o líder Palmeiras pulou na frente da marcação. O Real Brasília tentou ir para o ataque, mas não teve nenhuma efetividade e as alviverdes ainda ampliaram na primeira etapa. No segundo tempo, o time paulista voltou a aproveitar uma oportunidade nos primeiros minutos para colocar mais margem no marcador. O gol derradeiro saiu no fim da partida.

Palmeiras abre no início

O primeiro tempo foi bem administrado pela equipe palestrina, que abriu o placar logo no primeiro minuto da etapa inicial. A atacante Bia Zaneratto recebeu a bola e arriscou o chute da entrada da área para balançar a rede adversária e marcar o primeiro das paulistas. A desvantagem, a princípio, não intimidou o Real Brasília, que passou a ter oportunidades de marcar.

Aos 17 minutos, Isabela Melo tentou igualar o marcador em cobrança de falta, mas parou em Taty Amaro. Com 20 jogados, Daniele Silva recebeu sem marcação e foi derrubada fora da área pela goleira alviverde. As jogadores do Real Brasília pediram expulsão direta, mas a arqueira foi advertida apenas com o cartão amarelo. Aos 26 minutos, Bruna Calderan avançou pela direita e cruzou rasteiro, mas a goleira Flávia Guedes ficou com a bola.

Na sequência, a partida caiu de ritmo, mas o Palmeiras ainda teve tempo para marcar mais um. Aos 42, Bia Zaneratto passou por duas defensoras do Real Brasília e tocou para Ottillia. Na sequência, a bola chegou até Julia Bianchi e a camisa 10 deu uma assistência perfeita para Ary finalizar para as redes e ampliar a vantagem do time alviverde na partida ainda na primeira etapa.

Foto: Fábio Menotti/Palmeiras

Dois vira, quatro acaba

Na etapa final, o Real Brasília voltou a sofrer um gol nas primeiras voltas do relógio. Aos quatro minutos, Katrine avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Ottilia empurrar para o gol: 3 x 0. Aos 10 minutos, em cobrança de escanteio, a zagueira Rafaelle desviou de cabeça, mas mandou para fora. No minuto seguinte, Rafa Andrade tentou de fora da área, mas o chute saiu sem forças e Flávia pegou com tranquilidade.

O Real Brasília criou relativo perigo somente aos 20 minutos. Camila Pini viu espaço e chutou de longe, mas mandou por cima do alvo. Dez minutos depois, as Leoas do Planalto voltaram a chegar ao ataque. Raquel fez boa jogada pela ponta do campo e encontrou Janety no segundo tempo. A atacante aurianil, porém, não conseguiu dar sequência ao ataque e perdeu a chance de diminuir.

O Palmeiras deu números finais ao jogo aos 39 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola encontrou Karol Arcanjo. Ela bateu com firmeza para fazer o quarto gol alviverde no Allianz Parque. Com a vitória, o time alviverde segue na liderança isolada do Brasileirão Feminino com 17 pontos somados. Com 11, o Real Brasília caiu para a sétima posição, mas segue na zona de classificação para as quartas.

Palmeiras 4
Taty Amaro 🟨; Bruna Calderan (Camilinha), Rafaelle 🟨 (Karol Arcanjo ⚽), Taynara e Katrine; Júlia Bianchi (Manuela), Duda, Ary Borges ⚽ e Rafa Andrade; Bia Zaneratto ⚽ (Thainá) e Ottilia ⚽ (Dandara). Técnico: Ricardo Belli

Real Brasília 0
Flávia; Raquel (Eliane), Isabela Melo, Petra (Pitty) e Bruna Natiele; Rafa Soares 🟨, Margareth e Camila Pini; Marcela, Daniele Silva (Janety) e Gadu (Amanda). Técnico: Adilson Galdino

Confirmado! Brasília será sede da final da Copa Sul-americana em 2022

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Foto: Reprodução/Internet

Por Lucas Espíndola

Nesta quinta-feira (13/05), durante a reunião do Conselho da Conmebol, que foi realizada de forma virtual, foram decididos e confirmadas de maneira oficial, os palcos das finais da Copa Libertadores da América 2021 e 2022 e também da Copa Sul-Americana das mesmas temporadas. O Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, que abrigou jogos importantes neste ano, ficou com a finalíssima da Copa Sul-Americana 2022.

A capital federal brigava com 13 estádios para alocar a final continental. Entre eles, estádios que também foram reformados para a Copa do Mundo de 2014, como Beira-Rio, Castelão, Arena Pernambuco e Arena Fonte Nova. Além de canchas muito conhecidas, como o estádio Libertadores de América, do Independiente da Argentina, e a famosíssima e mística La Bombonera, do Boca Juniors.

O bom desempenho de Brasília na logística de organização de partidas da Libertadores (Santos x San Lorenzo) e da Recopa Sul-Americana (Palmeiras x Defensa y Justicia) em espaço de 24h agradou os dirigentes da entidade máxima do futebol sul-americano e acrescentou bons pontos à cidade na corrida pela final da Sul-Americana. Além disso, a estrutura de hotéis e demais estruturas da capital federal também foi um ponto positivo.

O Conselho da Conmebol fez a escolha da sede com base nos relatórios de inspeção e na avaliação técnica da Direção de Competições de Clubes. “O estádio Mané Garrincha, em Brasília, tem as melhores condições para receber a definição da Sul-Americana no ano que vem. A designação dessas sedes com um ano de antecedência permitirá uma melhor preparação e logística”, explicou a entidade.

Ainda dois estádios do Peru brigavam para receber o evento em 2022. Na reunião do Conselho, ainda foi definido que o Monumental de Guayaquil, no Equador, receberá a final da Copa Libertadores do ano que vem. Assim como já era especulado, a Conmebol confirmou o Centenario, localizado na capital do Uruguai, as duas finalíssimas das competições de 2021 em solo uruguaio. Na decisão da entidade, pesou bastante o ritmo de vacinação da população.

Mané Garrincha em 2021

Além de ter recebido partidas do Campeonato Candango, com mandos do Brasiliense e do Capital, o Estádio Mané Garrincha também recebeu partidas de fora do quadradinho. No duelo da Supercopa, que foi realizado mais uma vez na capital federal, o Flamengo foi campeão em cima do Palmeiras. Brasília também recebeu um jogo da Copa Libertadores, entre Santos e San Lorenzo, além da Recopa Sul-americana, com o Defensa y Justicia sendo campeão em cima do Alviverde de São Paulo.

Final com benefícios: Brasiliense e Ceilândia garantem calendário para 2022

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Fotos: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte e Alan Rones/Ceilândia EC

A final do Campeonato Candango está formada. Com o fim das seis partidas do quadrangular semifinal do torneio local, na última quarta-feira (12/5), Brasiliense e Ceilândia ficaram nos dois primeiros lugares e garantiram o direito de brigar o título da temporada 2021 da competição. Porém, o passo a mais na disputa teve uma outra grande importância: a garantia de um calendário extenso em 2022.

Na temporada seguinte, o Jacaré e o Gato Preto terão as disputas de quatro certames: o Candangão, a Copa Verde, a Copa do Brasil e a Série D do Campeonato Brasileiro. No Distrito Federal, o direito de jogar os torneios é reservado somente aos dois mais bem colocados no torneio local. Nos atuais formatos, as competições garantem jogos durante praticamente boa parte do ano.

O Brasiliense, inclusive, está exercendo o benefício neste ano. Após o Candangão, o time amarelo iniciará a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. A Copa Verde ainda não tem data para começar – o Jacaré é o atual detentor do título do regional. Se alcançar o acesso para a terceira divisão nacional, a equipe de Taguatinga repassa a vaga para o terceiro colocado do torneio local, o Gama.

Neste ano, o time amarelo jogará a Série D do Brasileirão pela sexta vez. Se não conseguir o acesso para a terceira divisão ainda em 2021, tem a sétima participação garantida em 2022. Na Copa do Brasil, o clube entrará em campo pela 15ª vez, com a 16ª confirmada na próxima temporada. Na Copa Verde, o Jacaré irá jogar pela quinta vez. A sexta disputa também está oficializada pelo desempenho no Candangão.

De volta a final do Candangão após quatro anos, o Ceilândia quebrará o jejum de participações nas competições nacionais. As estatísticas do Gato Preto na Série D e na Copa do Brasil são idênticas: o Gato Preto jogou seis vezes cada um torneios, sendo que a última participação foi em 2018. Neste mesmo ano, o alvinegro jogou a Copa Verde. No total, foram duas aparições no regional.

Gama terá ano de tudo ou nada

Terceiro colocado no Campeonato Candango 2021, o Gama não alcançou o objetivo de disputar o terceiro título seguido do torneio local e, por consequência, acumular mais uma temporada com calendário lotado. Neste ano, o alviverde jogou a Copa do Brasil – foi eliminado pela Ponte Preta na terceira fase – e tem pela frente a fase de grupos da Série D do Campeonato Brasileiro e a Copa Verde.

O Periquito ainda conserva chances de conquistar um calendário maior para 2022. Para isso, precisará conquistar o acesso para a terceira divisão nacional. Porém, o Gama está oficialmente de fora da Copa Verde da próxima temporada. A vaga na Copa do Brasil seria possível apenas se o Brasiliense fosse bicampeão do regional, abrindo um novo lugar no torneio nacional, assim como aconteceu com o Real Brasília neste ano.

Heroico! Minas Brasília despacha Ferroviária e conquista primeira vitória

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Foto: Patricy Albuquerque/Minas Brasília

Por Lucas Espíndola

Na tarde desta quarta-feira (12/05), Minas Brasília e Ferroviária entraram em campo no estádio Ciro Machado, o Defelê, para a disputa da sétima rodada do Campeonato Brasileiro Feminino Série A1. As donas da casa ainda não haviam vencido na competição e tinha tudo para ser difícil, já que a Ferrinha é a atual campeã da Libertadores e está no G8 do Brasileirão. Porém, “As Minas” lutaram bastante e conseguiram a primeira vitória na competição por 1 a 0.

Com este resultado, o Minas Brasília saiu da zona de rebaixamento e agora soma seis pontos na competição nacional, com uma vitória, três empates e três derrotas. Porém, a equipe terá que torcer para que Bahia e Napoli-SC não vençam na rodada, pois poderá ser ultrapassada e voltar para a zona da degola. Ambas as equipes jogam nesta quinta-feira (13/05), contra Grêmio e Internacional, respectivamente.

Primeiro tempo com gol do Minas Brasília

A primeira etapa começou meio morna, sem grandes chances para ambas as equipes. Aos 16′, após bola cruzada na área, a zaga da Ferroviária afastou o perigo, a bola sobrou para Luana, que bateu para a meta adversária, mas a redonda acabou explodindo no braço da marcadora e o juiz assinalou pênalti. Na cobrança, Karla, destaque do Minas Brasília neste campeonato, tratou de mandar a pelota para o fundo das redes, 1 a 0. Aos 26′, Amanda recebeu de fora da área e soltou um canudo para o gol, Karen fez bela defesa, impedindo o empate da equipe visitante.

Aos 35′, a Ferroviária chegou novamente com perigo. Aline Milene limpou a marcação e invadiu a área pelo lado esquerdo do ataque, a atacante bateu de bico para o gol e a bola explodiu na trave direita de Karen. Dois minutos depois, após a redonda sobrar fora da área no pés de Duda, a camisa número oito finalizou de longe, a arqueira verde e azul espalmou pela linha de fundo. Aos 41′, “As Minas” tiveram a chance de ampliar o placar, com Robinha, mas Luciana fez a defesa em dois tempos.

Foto: Patricy Albuquerque/Minas Brasília

Time da casa segura as adversárias e leva a melhor

Logo no primeiro minuto do segundo tempo a Ferroviária chegou com perigo ao ataque. Depois de receber do lado esquerdo da área, Aline Milene finalizou para o gol, a redonda passou por cima da meta de Karen. Os 45 minutos finais foram mais cadenciados e outra chance perigosa foi só pintar após os 30 minutos. Kati arrancou pela esquerda, invadiu a área e bateu cruzado buscando Pelé, mas a atacante não conseguiu chegar na redonda e a pelota saiu pela linha de fundo.

Aos 36′, Aline Milene resolveu arriscar de fora da área, mas a bola acabou indo para fora, assustando o Minas Brasília. Já no final do jogo, o time do Distrito Federal voltou a finalizar. Em cobrança de falta pela esquerda, praticamente um mini escanteio, Karla cobrou bem fechado e a pelota foi em direção ao gol de Luciana, mas a arqueira da Ferroviária conseguiu praticar a defesa. Aos 51′, o árbitro deu números finais a partida.

O que vem por aí

Na próxima rodada o Minas Brasília viajará para o Rio de Janeiro. Na oitava rodada, “As Minas” enfrentarão a equipe do Botafogo, recém promovida do Brasileirão Série A2 e que não vive um bom momento no primeiro escalão nacional. O confronto será no estádio Nilton Santos no próximo sábado (15/05), às 15 horas. Já a Ferroviária recebe em casa o São Paulo no domingo (16/05), às 20 horas, em Araraquara.

Brasiliense joga bem, goleia e pega o Ceilândia na final do Candangão

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Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Por Michael Nunes

Classificado antecipadamente para a decisão do Campeonato Candango, o Brasiliense recebeu o Gama, na tarde desta quarta-feira (12/5), no Estádio Nacional Mané Garrincha, pela sexta rodada do quadrangular semifinal, para manter a invencibilidade no torneio local. O alviverde cultivava remotas chances de avançar para a terceira decisão seguida do torneio local. Porém, a edição nº 67 do clássico verde-amarelo terminou com vitória do Jacaré, por 4 a 0.

A partida começou com o Gama partindo para cima nos primeiros minutos, mas sem organização. Aos quatro minutos, porém, quem chegou com muito perigo foi o Jacaré. Em cobrança de falta, Peu soltou um foguete que tirou tinta do gol de Léo. O jogo era movimentado e o Brasilense tinha mais a posse de bola, buscando as jogadas pelos lados com Tobinha. O Periquito se fechava como podia, mas acabava ficando na roda de toque do Jacaré.

Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

Aos 19 minutos, Zotti arriscou de longe, a bola foi rasteira e passou perto da trave esquerda. Minutos depois, Luquinhas limpou dois e tocou para Maicon Assis, que bateu forte assuntando o goleiro Léo. O Jacaré adiantou as linhas de marcação e pressionava muito o Gama. Assim, o primeiro gol amarelo saiu ao 27 minutos com Didira. O meia recebeu um cruzamento de Diogo, a bola desviou na zaga e sobrou para ele chegar cabeceando para o fundo das redes.

No minuto seguinte, quase o Brasilense ampliou com Zotti que, em tabela com Bruno Nunes na meiuca, bateu no cantinho de Léo, que fez uma bela defesa. O Gama estava perdido em campo, não tinha força nem organização para crias as jogadas. Aos 39 minutos, Luquinhas perdeu um gol cara a cara na pequena área. Ele recebeu de Didira, mas tirou demais no contra pé de Léo. O Periquito teve a primeira chance aos 40 minutos com Mirray. Ele bateu forte no ângulo, obrigando Sucuri fazer uma boa defesa.

Aos 42 minutos, Luquinhas se redimiu da primeira chance perdida com um golaço oriundo de grande jogada. Após tabelinha com Bruno Nunes, o camisa sete tentou chapelar o goleiro Léo, viu a bola desviar morrer sem muita força no fundo das redes. O Gama quase diminui no fim do primeiro tempo com Caíque que entrou sozinho na pequena área, porém foi parado por Edmar Sucuri.

Foto: Jéssika Lineker/Distrito do Esporte

A etapa final começou com o Jacaré em cima. Aos dois minutos, Bruno Nunes recebeu de Maicon Assis na pequena área e chutou, mas a bola explodiu no pé da trave. Na sequência, Didira cruzou para o camisa nove testar testou firme, mas para fora. O Jacaré seguiu em cima. Aos seis minutos, após uma tabelinha envolvente entre Didira e Bruno Nunes, o atacante deu um passe de letra para Luquinhas chegar batendo e correr para o abraço.

A partir do terceiro gol, o Brasilense passou apenas a controlar a partida. O jogo ficou trucado, porém, o Jacaré seguia ameaçando. Bruno Nunes por pouco não ampliou com um foguete de fora da área. O time amarelo estava querendo mais gols. Aos 34 minutos, Carlos Eduardo, recebeu de Zotti na entrada da pequena área e soltou um canudo no canto esquerdo, 4 a 0.

Com a vitória construída, o Brasiliense apenas precisou esperar os 45 minutos do segundo tempo para comemorar a classificação para mais uma final de Campeonato Candango dos seus 20 anos de história. Na atual edição, o time amarelo segue invicto. O rival na decisão do torneio local será o Ceilândia, que garantiu a vaga após vencer o Luziânia, por 3 x 1. O jogo decisivo deve acontecer no sábado, às 15h, no Estádio Nacional Mané Garrincha.

Brasiliense 4
Edmar Sucuri; Diogo, Badhuga (Radamés), Gustavo Henrique e Peu; Lídio 🟨 (Aldo), Zotti, Luquinhas ⚽⚽ (Carlos Eduardo ⚽) e Didira ⚽ (Jorge Henrique); Tobinha (Maicon Assis) e Bruno Nunes. Técnico: Vilson Tadei.

Gama 0
Léo Rodrigues; Ronaldo, Igor 🟨, Marcão e João Gabriel; Kasado, Gustavo (Fernandinho) e Mirray (Filipe Werley 🟨); Ueslei (Daniel Alagoano), Lila (Igor Paim) e Caíque (Edu). Técnico: Victor Santana.

Ceilândia vence Luziânia fora de casa e avança para a final do Candangão

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Foto: Reprodução/ Ceilândia EC

Por Lucas Espíndola

A última rodada do quadrangular semifinal foi realizado na tarde desta quarta-feira (12/05). O Ceilândia entrou em campo diante do Luziânia no estádio Serra do Lago, em busca da classificação para finalíssima do Campeonato Candango. O Gato Preto, com bastante sede, foi melhor mesmo jogando fora de casa e venceu por 4 a 2. Com este resultado, o Ceilândia avança para a grande final do Candangão, onde enfrentará o Brasiliense.

O jogo começou bastante movimentado e com menos de 10 minutos, dois gols foram marcados no Serra do Lago, ambos do Ceilândia. Felipe Goiano abriu o placar para o Alvinegro e, logo em seguida, Willian ampliou. O Luziânia chegou a diminuir com um golaço do Goduxo, mas o Gato Preto chegou ao terceiro tento ainda no primeiro tempo, com Gabriel Pedra. O segundo tempo foi protocolar, com o Ceilândia marcando o quarto novamente com Gabriel Pedra. O Luziânia ainda teve um pênalti a seu favor, desperdiçado por Goduxo, mas Índio acabou marcando no rebote.

45 minutos recheado de gols

O começo de jogo foi fulminante para o Ceilândia. Logo na sua primeira chegada, o Alvinegro já abriu o placar. Aos 3′, depois de uma dividida, a bola sobrou nos pés de Felipe Goiano, o jogador limpou a marcação e bateu para o gol, a redonda morreu no fundo das redes. Igual a um furacão, dois minutos depois o Gato Preto chegou ao segundo tento. Depois de uma bela troca de passes, Mirandinha tocou para Willian, o camisa número 10 bateu cara a cara com Matheus Lorenzo, não dando chances ao arqueiro azulino, 2 a 0.

O Ceilândia continuou em cima, parecia que estava jogando a partida da vida e quase fez o terceiro com menos de 10 minutos, mas a bola acabou passando perigosamente pelo lado esquerdo da meta adversária. O confronto estava bastante movimentado e aos 14 minutos o Luziânia diminuiu o placar. Em cobrança de falta, Goduxo, de pé esquerdo, mandou no ângulo direito de Diego, uma pintura no Serra do Lago, 2 a 1. Um minuto depois, quase o Alvinegro marcou mais um. Felipe Goiano recebeu dentro da área, ajeitou o corpo e bateu para o gol, mas a pelota saiu pela linha de fundo.

Aos 28′, depois de uma sequência de bolas cruzadas na área, o zagueiro Liel subiu muito alto e cabeceou para o gol, a redonda acabou passando por cima da meta de Matheus Lorenzo. Aos 33′, Willian recebeu dentro da área e finalizou na saída do arqueiro azulino, mas Gabriel Pedra chegou na velocidade e completou para o gol, 3 a 1. Com este tento, toda a trinca ofensiva do Alvinegro marcou na partida. Aos 47′, Rodrigo Raposo encerrou o primeiro tempo de jogo.

Ceilândia amplia e avança para a final

Os primeiros 10 minutos da segunda etapa não tiveram a mesma intensidade do que vimos no inicio de jogo, a primeira grande chegada foi aos 11′, quando Titico finalizou de dentro da área, mas Diego fez a defesa. No lance seguinte, após bola cruzada dentro da área, Gabriel Pedra chegou e mandou de peito para a meta adversária, a redonda morreu no fundo do gol, 4 a 1. Na sequência quase o quinto dos visitantes. Mirandinha arrancou pelo lado esquerdo, invadiu a área e bateu bonito, a pelota explodiu na trave de Matheus Lorenzo.

Depois do último lance de perigo, o jogo deu uma cadenciada, com poucos lances de ataque. A partida ficou mais concentrada no meio de campo e nas intermediárias das duas equipes. Aos 26′, João Pedro arriscou de fora da área, mas a redonda acabou passando por cima da meta de Diego. Aos 30′, Rodrigo Raposo marcou pênalti em cima de Goduxo, após o camisa número seis ser tocado dentro da área. Na cobrança, o lateral bateu de cavadinha, a pelota explodiu no travessão e, na sobra, Índio chegou fuzilando para o gol, 4 a 2.

Perto do final da partida, Igor Pato avançou pela esquerda e bateu forte para o gol, Matheus Lorenzo fez bela defesa e impediu o quinto do Ceilândia. Aos 47′, Rodrigo Raposo encerrou a partida. Com isto, o Ceilândia está na final.

O que vem por aí?

Agora o Ceilândia terá a grande final do Campeonato Candango pela frente. A primeira finalíssima da década acontecerá no próximo sábado (15/05), às 15 horas. Vale lembrar que a decisão será decidida em jogo único, no estádio Nacional Mané Garrincha. Caso haja empate no tempo normal, o confronto será decidido nos pênaltis. O Gato Preto vai em busca da conquista do tricampeonato na história.

Luziânia 2
Escalação: Matheus Lorenzo; João Pedro, Otávio (Vitinho), Gustavo e Goduxo ⚽; Paulista (Wesley), Dadinho, Elifran (Gabriel) e Samuel (Ismar); Romário (índio ⚽) e Titico 🟨.
Técnico: Ricardo Antônio

Ceilândia 4
Escalação: Diego; Dennys, Lucas Frank, Liel (Rodrigo) e Fernandinho; Giovane (Matheus Bochecha), Mirandinha e Werick (Dogão); Gabriel Pedra ⚽⚽, Willian ⚽ (Igor Pato) e Felipe Goiano ⚽🟨 (Carlos Eduardo).
Técnico: Adelson de Almeida